Terça-feira, 24 de Março de 2015

TEMOS O DEVER DE NOS INDIGNARMOS COM A FALTA DE DIGNIDADE DE CERTOS DEPUTADOS DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA

 

Afinal, quem paga os salários dos deputados?

 

É o povo, obviamente.

 

E se há coisa que eu, como povo, não tolero num governante é a falta de dignidade para exercer um cargo que é pago também com o meu dinheiro.

 

De um aficionado vulgar, de um ganadeiro inculto, de um forcado cobarde ou de um torturador estou habituada a receber os comentários mais desprezíveis e obscenos que possam imaginar-se.

 

De um deputado da nação, não é comum, mas aconteceu.

 

E porque considero grave o comportamento deste deputado centrista, tornarei pública a nossa troca de “galhardetes”.

 

CDS PP.jpg

 

Tudo começou quando um deputado do CDS/PP veio a público dizer que se envergonhava de algumas coisas, das quais havia participado na Assembleia da República Portuguesa.

 

Ora, entre essas coisas, não li uma, que envergonha até as pedras da calçada, e que o referido deputado não mencionou.

 

Daí que lhe enviei e tornei pública a seguinte mensagem:

 

Exmo. Senhor deputado,

 

Li esta entrevista de V. Exa. e pasmei:

 

(…)  

Pensei que ia ler que se sente envergonhado TAMBÉM por ter votado em leis que permitem a selvajaria tauromáquica, algo que desqualifica, sem qualquer apelo, um deputado da nação...

 

Mas não.

 

Foi uma desilusão.

 

Deve envergonhar-se de muita, mas muita coisa, em que participou no Parlamento, mas a de ser aficionado da tortura de seres vivos é a mais vil de todas.

 

Tenho vergonha dos políticos que se vergam (sabe-se lá porquê! ou saberemos?) a um lobby inculto, macabro, obscuro, selvático, primitivo, grosseiro, uma minoria desclassificada, para manter uma prática bárbara, digna apenas de broncos.

 

Envergonhe-se disto, em primeiro lugar, senhor deputado. E depois, envergonhe-se de tudo o resto que levou à descredibilização da classe política e dos políticos portugueses.

E acho muito bem que não volte a candidatar-se à Assembleia da República, porque esse órgão do poder tem de ser dignificado, urgentemente.

 

Com a minha mais veemente indignação,

 

Isabel A. Ferreira

 

***

Ora o Exmo. Senhor Deputado, respondeu-me o seguinte:

 

Exma. Senhora,

 

Já me tinham, na verdade, prevenido para que o fanatismo chega a ser uma doença incurável.

 

Desejo as melhoras e que não seja nada de particularmente grave.

 

Cumprimentos,

 

Deputado (…)

 

***

Na verdade, não esperava esta resposta, vinda de um deputado da nação, a alguém que ajuda a pagar-lhe o salário. Até porque (a resposta) está ao nível do mais vulgar aficionado de selvajaria tauromáquica, e não ao de um deputado da nação.

 

Como não admito que alguém, a quem ajudo a pagar o salário, se dirija a mim, nestes termos, contestei:

 

Exmo. Senhor Deputado,

 

A resposta de V. Exa. não me surpreendeu, pois é o vulgar argumento dos que não têm argumentos racionais e lógicos, para defender o indefensável: a tortura de seres vivos para divertir os marialvas que não cortaram o cordão umbilical que os liga aos tempos salazaristas.

 

Estará V. Exa. a falar de si próprio? Saberá como se designa esse "fenómeno" em Psicologia? Transpor para os outros os próprios "defeitos"?

 

Chama-se projecção, ou seja um mecanismo de autodefesa, a acção de expulsar inconscientemente os sentimentos ou desejos individuais considerados totalmente inaceitáveis, ou muito vergonhosos, obscenos e perigosos, atribuindo-os a outra pessoa.

 

Relembro a V. Exa. que não sou eu que vou aplaudir a tortura de Touros para as arenas. Algo imoral, anti-ético, e que pertence ao rol do fanatismo ritualista de um passado muito primitivo.

 

Relembro a V. Exa. que "fanáticos" (que significa apaixonados) são os aficionados da selvajaria tauromáquica, são os terroristas islâmicos, são todos aqueles que fanaticamente pugnam pela barbárie, que os mantém tão cegos que não conseguem raciocinar.

 

Eu não sou fanática dessa barbárie, ao contrário de V. Exa., cujo fanatismo é tanto, que o cega, não deixando lugar para a racionalidade.

 

Disto é que devia envergonhar-se. O nome de V. Exa. ficará para a História como um deputado que pugnou pela tortura de seres vivos, na Assembleia da República. É desse modo que os seus descendentes o lembrarão, numa época em que a selvajaria tauromáquica será tida como uma vergonha da humanidade, tal como o é hoje o Circo Romano.

 

Eu sou apaixonada pela Cultura Culta e abomino a selvajaria, qualquer selvajaria, principalmente vinda de gente que tem cargos públicos e devia pugnar pela dignidade desses cargos e do bom nome do País que serve. Se a isto quiser chamar "fanatismo" esteja à vontade. Não me faz qualquer mossa.

 

Doença, têm os aficionados. Chama-se PSICOPATIA, que está estudada por especialistas, nessa matéria. Alteração de personalidade, porque não é normal, uma pessoa no seu juízo perfeito gostar de ver torturar um ser vivo, e aplaudir o atroz sofrimento dele. Isto não é uma doença incurável para aqueles que se se deixam tratar. Nos outros, nos mais fanáticos, como V. Exa., será um caso perdido.

 

Com esta postura, V. Exa. revela a inconsciência de um conhecimento mais profundo que lhe permita fazer uso do seu intelecto e discernir sobre questões morais, sobre o que é certo e errado em situações que envolvem tortura e sofrimento. Revela grande ausência de carácter na postura confortável que partilha com padrões arcaicos de comportamento institucionalizado na sociedade, demonstrando uma real falta de consciência ética e falta de conhecimentos elementares no que diz respeito ao conhecimento das espécies animais.

 

Espero que a Assembleia da República se livre urgentemente de deputados como V. Exa., que não lhe confere prestígio algum.

 

Nunca, como hoje, esse órgão do poder legislativo, esteve tão desqualificado, por muitos e variados motivos, e mais este.

 

Com os meus cumprimentos,

 

Isabel A. Ferreira  

 

***

 

Ora o senhor deputado, não gostou da minha contestação, e refutou deste modo:

 

Exm.a Senhora,

 

Constato, com profundo pesar, que os meus desejos de melhoras e de que não estivéssemos perante um caso particularmente grave não foram favoravelmente acolhidos pelo destino. Lamento-o.

 

Verifico também que V. Ex.ª usa frases e ideias (se lhes podemos chamar de "ideias") que são vulgares nos que padecem de similar fanatismo, mas, para mais, no seu caso, revestidas de singular vulgaridade.

 

V. Ex.ª não me conhece de parte nenhuma, nem conhece o que penso ou não penso sobre as matérias em que discorre. O seu discurso é de puro ódio e completamente desconexo, nos lugares-comuns que vai bolsando.

 

Verifico ainda que V. Ex.ª dispõe de tempo em excesso, privilégio que usa em modo particularmente anti-social. Esse não é o meu caso.

 

Volto a desejar melhoras. Passe bem.

 

Cumprimentos,

Deputado (…)

 

***

 

Não sou de me vergar, nem perante um Rei, muito menos a um deputado que perde a sua dignidade, ao não respeitar o lugar que ocupa: o de servidor de um País e de um Povo aos quais pertenço.

 

Respondi-lhe à letra, como não podia deixar de ser.

 

Exmo. Senhor Deputado,

 

Francamente! Esperava que eu me vergasse a um comentário tão descortês, como o que me enviou?

 

Saiba que estou habituada a que os aficionados de touradas, mesmo os que não tiveram a oportunidade de frequentar uma universidade, me mimoseiem precisamente com as mesmas palavras que me dirigiu.

 

Estudaram todos pela mesma cartilha na escola primária. Dizem todos o mesmo. Não admira. E continua a projectar em mim, o que V. Exa. é. Não me surpreende.

 

A resposta de V. Exa. corresponde exactamente à ideia que sempre fiz de alguém que vai para a política sem nada saber da Arte Política.

Pois está muito enganado, em tudo o que diz. Nem sequer tem a capacidade de destrinçar o que é a vulgaridade (por exemplo, a resposta descortês que V. Exa. me enviou), de superioridade moral, que é algo que verdadeiramente lhe falta.

 

 

Não conheço V. Exa.?

 

Pessoalmente não conheço, e espero nunca vir a conhecer, porque não é propriamente alguém que me interesse conhecer.

 

Mas não se esqueça que, desafortunadamente, é uma “figura pública” que todos os portugueses (e não só eu) conhecem através dos seus actos pouco elevados na Assembleia da República, pelo que diz nas televisões, e quando aparece nas arenas de tortura de bovinos, a aplaudir a tortura e o sofrimento deles.

 

E há algo mais: V. Exa., tal como o mais vulgar aficionado, não sabe distinguir “ódio” que é um sentimento menor que os aficionados de touradas consagram aos bovinos, para lhe aplaudirem o tormento, de INDIGNAÇÃO. Como é possível, se são dois sentimentos tão diferentes?

 

Quanto ao tempo que disponho em excesso, deve ser igual ao de V. Exa.. Só que o meu é fruto de uma política de desemprego que V. Exa. ajudou a criar. E o de V. Exa. será fruto de um dolce fare niente, inerente ao cargo político que ocupa.

 

Quanto ao termo anti-social, que utiliza, tem a certeza de que ele se aplica à minha pessoa?

 

Olhe que não! Olhe que não!

 

Olhe que não sou eu que vou aplaudir o sofrimento de touros numa arena. E esse é o caso de V. Exa.. Existem provas.

 

E por fim deixo-lhe aqui um desafio, para ver quem deseja a quem as melhoras:

 

Desafio-o a consultar um psiquiatra imparcial, que nos avalie aos dois, psicologicamente. Que avalie os nossos comportamentos. A nossa mente.

 

E terá uma colossal surpresa.

 

Com os meus cumprimentos,

 

Isabel A. Ferreira

 

***

 

Bem… a partir daqui fui bloqueada na “conta” deste deputado, no site da Assembleia da República.

 

O que não me admirou nada.

 

E eu só queria que alguém, que ocupa um cargo do Governo Português, me apresentasse um argumento racional, lógico, ético, culto, evoluído, civilizado, que justificasse a prática da selvajaria tauromáquica em Portugal.

 

Nem o Doutor Paulo Portas, a quem dirigi uma gentil Carta Aberta, ainda não conseguiu enviar-me um só argumento que fosse.

 

E eu já dei a minha palavra de honra que deponho as minhas armas pacíficas (as palavras) no dia em que um governante justifique racionalmente a existência da tortura de seres vivos, para divertir os aficionados desta prática selvagem, que têm assento na Assembleia da República Portuguesa.

 

Será pedir muito?

 

 ***

Pouco tempo depois de ter publicado este texto, recebi este e-mail do senhor deputado visado neste post:

 

Exm.ª Senhora,

 

Informo que não foi bloqueada na minha conta. É, contudo, uma sugestão.

 

A mensagem que recebeu era tão-só um sinal subtil de que se esgotou a minha paciência para a aturar.

 

Em complemento das preocupações que anteriormente já lhe transmiti, acrescento, agora, que dizem a fúria faz bem: estimula a corrente sanguínea. Tenha, todavia, muito cuidado com a tensão arterial.

 

Recomendo-lhe, ainda, que cuide bem da sua dignidade. E do seu tempo também.

 

Passe bem. E por favor deixe de me maçar com as suas obsessões.

 

Cumprimentos,

Deputado (…)

 

***

Bem, por aqui se vê a exiguidade moral e mental deste deputado centrista, a quem o povo português paga o salário, esperando dele uma atitude condizente com o cargo que ocupa.

 

Infelizmente não honra nem dignifica a Assembleia da República Portuguesa.

 

É lamentável. Muito lamentável.

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 14:39

link do post | Comentar | Ver comentários (2) | Adicionar aos favoritos
Domingo, 1 de Março de 2015

As "pegas" de Touros moribundos pelos cobardes forcados provocam um desmedido sofrimento aos animais

 

E há quem aplauda! 

E há quem chame a isto “coragem”… 

E há governantes cegos mentais que aprovam esta prática cobarde, violenta e cruel, e a considere um “trabalho”…

 

A PEGA.jpg

Fotografia: Planeta dos Touros (campo pequeno, 26 de Agosto de 2010)

(Veja-se a cobardia do forcado diante de um touro embolado, a sangrar, moribundo, que (esse sim) com valentia, reúne as derradeiras forças, seguindo o seu instinto de sobrevivência, para se defender do seu carrasco. Por vezes resulta. A maioria das vezes, não.)

 

«As etapas sofridas pelo touro em nome de uma conspurcada tradição…»

 

Momentos pré-pega para os bovinos:

  • Transporte ganadaria-praça, que lhes causa muito stress e os faz perder muito peso;

 

  • Embolação, que inclui o corte e limagem dos cornos sem anestesia, e os deixa ainda mais stressados e debilitados;

 

  • Lide por cavaleiro tauromáquico que dura cerca de 10 minutos e inclui o cravar de arpões de 6 a 8 ferros/bandarilhas, e que os deixa exaustos, devido à sua fraca resistência física e às fortes hemorragias que os ferimentos provocam.

 

Estado dos bovinos no momento imediatamente antes da pega:

  • Assustados, feridos, febris, com dificuldades respiratórias, esgotados e à beira de um colapso.

 

Pega de caras:

 

Os peões de brega – aqueles indivíduos que ao longo da lide vão saltando para a arena com uns panos cor-de-rosa e que cansam ainda mais os touros - preparam o bovino para a pega, colocando-o no sítio em que o cabo (chefe) dos forcados manda, para então se dar início ao cobarde acto, no qual os intervenientes são oito homens, ou oito mulheres, que desconhecem o significado da palavra compaixão.

 

Um desses oito forcados provoca o touro, vociferando e batendo palmas. Os restantes, estão colocados em fila indiana, escondidos atrás daquele, para que o touro não os veja.

 

Enquanto o touro é instigado a investir, evidencia sinais de exaustão, medo e tristeza, como sejam: língua caída, respiração ofegante, emissão de berros, e, muitas vezes, choro. Nas touradas televisionadas, os berros são propositadamente abafados por palavras proferidas pelos comentadores de serviço, e as lágrimas não são mostradas, optando-se nesses momentos pela transmissão de imagens de sorrisos de crianças inocentes ou de poses de figuras públicas que se encontram nas bancadas.

 

Muitos dos bovinos demonstram uma grande falta de vontade de investir. Alguns chegam a escavar a terra com uma das patas dianteiras, olhando na direcção do forcado que os provoca, talvez na esperança de que isso funcione como um aviso de investida que faça, por si só, o homem-ameaça ir-se embora dali.

 

Quando, finalmente, o animal corre em direção ao homem-ameaça, este salta-lhe para a cara, conseguindo, muitas das vezes, agarrar-se ao seu pescoço ou aos seus cornos. O bovino sacode a cabeça na esperança de se ver livre daquilo, mas aparecem, de imediato, mais sete indivíduos para o imobilizar. São os chamados “ajudas”, um dos quais é “rabejador”. Este último, começa por dar vários puxões fortes ao rabo da vítima, para a destabilizar e travar, e após a imobilização, quando já não está nenhum dos seus colegas em cima dela, remata esta cena triste fazendo com que o touro se mova em círculos, para que os colegas possam abandonar o local sem correr qualquer risco de investida.

 

Uma das variantes da pega de caras: agarrar

 

Por diversos motivos, como o touro ser mais manso do que o desejável, ou a falta de habilidade dos forcados, quando se está a tornar difícil concretizar a pega, uma das opções de recurso, algumas vezes tomada, é o grupo, todo em “molho”, atirar-se para cima do animal. Em linguagem tauromáquica, chama-se a esta cruel variante agarrar. Imagine-se o estado em que o bovino fica, com vários homens a caírem sobre os ferros terminados em arpões que tem cravados no corpo!

 

Vivo para os currais:

 

Existem outras variantes da pega de caras e outros tipos de pegas, como a de cernelha, mas, por vezes, após várias tentativas falhadas, nenhuma chega a ser consumada. Quando assim é, diz-se que o touro volta vivo aos currais. Esta expressão diz tudo!

 

***

Via Marinhenses Anti-Touradas (Blogue e Facebook).

Veja os artigos restantes no álbum original ou no álbum do Blogue.

 

Fonte:

http://grito-silenciado.blogspot.pt/2015/02/nos-bastidores-da-violencia-pega-parte.html

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 11:35

link do post | Comentar | Adicionar aos favoritos
Domingo, 21 de Dezembro de 2014

Selvajaria tauromáquica ou quando a ignorância dos “famosos” se sobrepõe à racionalidade

Mais achas para a fogueira de “famosos” que sentem orgulho na sua afición, perdendo a noção da racionalidade, ao proferirem disparates de alto quilate, mostrando uma ignorância crassa sobre a selvajaria tauromáquica e sobre os anti-touradas 
Esta “gente” esquece-se de algo crucial: os Touros e os Cavalos são seres sencientes que sofrem atrozmente nas arenas para que ela (essa gente) se divirta.
Pensem antes de falarem sobre o que desconhecem… Porque a selvajaria tauromáquica é isto:

 

Toureiro vs touro.jpeg

Veja-se a expressão de dor do bovino cravado de ferros, a sangrar, e a cobardia do carrasco… pois a “valentia”, diante de um Touro moribundo e trespassado de dor, não tem outro nome…

 
(Um texto retirado do Facebook. Os excertos a negrito são sa responsabilidade da autora do Blogue).
 
Rui M. Palmela

4 h · Editado no Facebook

 

Figuras públicas de grande responsabilidade que cultivam estes espectáculos sangrentos e violentos (as touradas).

 

Eis alguns nomes:

 

Nuno da Câmara Pereira (fadista): "Eu estou aqui em Barrancos com os cornos para o ar a apoiar a causa barranquenha, dos touros de morte, tradição [leia-se costume bárbaro] que dura há séculos[leia-se desde o tempo em que a barbárie foi introduzida pelos Reis Filipes de Espanha, em Portugal, e se o Nuno está com os cornos para o ar está muito bem... ataviado].

 

Cónego Eduardo de Melo Peixoto: " O espectáculo das corridas à antiga portuguesa, o toureio a cavalo e a pés e os "forcados" como prova de valentia, de coragem e mesmo de arte e sem a morte do touro na arena, aceito-o como aceito a caça e o tiro aos pombos". Público 18/8/98. [Isto é que é ser CRISTÃO!]

 

Mata Cáceres, ex-presidente da Câmara Municipal de Setúbal: "Os que são contra as corridas têm o direito de se manifestar, mas comem carne e lagosta, que é cozida e o animal é morto ao lume. Também o bailado é uma arte violenta que obriga os bailarinos a dançar em pontas, o que dá imensa dor. Enfim, tudo tem que ser respeitado". Jornal de Notícias 23/8/99. [Uma comparação de mestre… da ignorância crassa].

 

Moita Flores: "O juiz que decretou a providência não sabe o que escreve, não sabe o que diz, pela simples razão que não conhece o que se passa em Barrancos, possivelmente nem sabe onde fica". Diário de Notícias 23/8/99. [Pois! e o Moita Flores como é um expert em tortura…].

 

Mafalda Ganhão: " Na corrida de morte por exemplo, o touro não é picado para ser destroçado ou humilhado. É sangrado para que descongestione e possa vir ao de cima a sua bravura, corrigindo-lhe alguns defeitos, como a sua forma de investida". Expresso 28/8/99 [Pois a Mafalda Ganhão devia ser sangrada também, uma vez que é um animal, para corrigir o defeito de se divertir com o sofrimento de um Touro].

 

Carlos Cruz, dirigente da Delegação do Alentejo da Liga para a Protecção da Natureza: "Os animais têm funções e não direitos ou deveres, como os protectores dos animais preconizam". Diário de Noticias 31/8/99. [Ora como Carlos Cruz é um animal, não tem direitos, mas terá o DEVER de se instruir para que possa vir a público dizer coisa com coisa, certo?].

 

Miguel Sousa Tavares: "O que eu defendo em Barrancos é a sobrevivência de uma cultura própria e enraizada localmente e que tenta resistir em face de investidas do pensamento "moderno", "jovem" e "civilizado", de uma elite urbana e arrogantemente convencida da sua suposta superioridade civilizacional". Público 3/9/99. [Pois, o que saberá Miguel Sousa Tavares de civilização, de cultura, de juventude, de modernismo, de evolução… para achar que em Barrancos existe uma “cultura” própria? Sim, talvez tenha razão: é a cultura própria dos broncos…].

 

E muitos outros como o Padre Vítor Melícias, pseudo-franciscano que nada tem a ver a este respeito com a doutrina de S. Francisco de Assis.

UMA VERGONHA!

***

Saibam mais aqui:

http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/nomes-de-figuras-publicas-portuguesas-498419

Figuras públicas a Favor das Touradas ou a Vergonha Nacional

 

***

O que dizer sobre a apetência desta “gente” para se divertir à custa do sofrimento atroz de um ser vivo indefeso?

 

Isabel A. Ferreira

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:44

link do post | Comentar | Adicionar aos favoritos
Terça-feira, 16 de Dezembro de 2014

«A prática de crueldade contra animais é um dos sintomas da psicopatia»

 

Análise de Raquel Monaco, uma psicóloga brasileira perita em avaliação de potencial delitivo(que significa culposo, delituoso) e também protectora dos animais.

 

No texto que se segue, o que está em itálico é da autoria desta psicóloga. O que está entre parêntesis e a negrito é um a-propósito da minha lavra.

 

6114_553769751323259_1119255324_n[2].jpg

Quem deste modo cruel, ataca e tortura um bovino bebé e maltrata um cavalo, montando-o e arreando-o para melhor o dominar, não merece o respeito do mundo civilizado…

 

Por Raquel Monaco

 

«Pessoas que apresentam desejo de maltratar, torturar, ou mesmo sentem prazer ao ver o sofrimento de um animal, têm sem dúvida, um potencial psicopata.

 

Na maioria das vezes o psicopata inicia os seus actos de crueldade na infância.

 

Crianças que tenham estes traços devem receber atendimento psicológico e psiquiátrico imediatamente, antes de dar um passo maior.

 

Não, não estou exagerando.

 

Lembrem-se que assassinos em série já foram crianças...

 

Alguns assassinos começaram torturando e matando animais.

 

O FBI americano já estabelece uma conexão entre estes crimes!

 

Segundo pesquisas americanas, pessoas que cometem crimes contra outras pessoas, têm histórico de violência contra animais. E nos EUA a polícia trata os torturadores de animais como psicopatas que realmente o são.

 

Diante deste dado, poderíamos também, identificar e punir mais severamente potenciais assassinos, atentando aos crimes contra os animais, ditos de menor potencial delitivo (culposo, delituoso) aqui no Brasil (e também em Portugal).

 

De acordo com a Lei 9.605/98, dos Crimes Ambientais, maus-tratos contra animais domésticos, nativos ou exóticos caracterizam crime e podem render pena de detenção de três meses a um ano e multa, o que é considerado por especialistas uma pena branda. Ainda assim, é comum ver indivíduos que não chegam a cumprir a sua detenção.

 

Fico indignada ao ver que o que ocorre na maioria dos casos é o que se chama de transação penal:

 

Estes psicopatas, apoiados em nossa lei, substituem uma pena de detenção por uma pena restritiva de direito ou pagamento de multa, que pode também ser convertida em pagamentos de cesta básica.

 

Não é uma pechincha????

 

Como psicóloga perita em avaliação de potencial delitivo (culposo, delituoso) e protetora dos animais, para mim é uma vergonha!

 

A nossa lei (e também a lei portuguesa) dá uma forcinha a estes monstros e ao invés de punir severamente estes marginais, antes que a tortura se amplie a crianças, idosos e etc., tratam o crime como brando e os animais como algo de menor valor... (tal e qual como em Portugal).

 

Não estou pedindo que toda população ame os animais como eu os amo...

 

Mas estou sugerindo apenas que autoridades abram os olhos e percebam que estes crimes estão ligados.

 

Quem tortura um cão (ou um bovino bebé, um touro, um cavalo) hoje, provavelmente passará a torturar um outro ser, amanhã...e este ser, pode ser uma criança próxima...esta é a realidade.

 

(Não é por acaso que eu (Isabel A. Ferreira) tenho uma colecção de ameaças contra a minha pessoa, por denunciar crimes contra Touros e Cavalos, devido à existência de uma lei que permite esses crimes. E também não é por acaso o número elevado de violência doméstica contra mulheres e crianças, praticada por psicopatas, a quem as autoridades não dão a mínima importância).

 

Psicopatas não atacam necessariamente pessoas que não gostam, podem escolher vítimas a esmo, pode ser um cão, (um gato, um bovino bebé, um touro, um cavalo) uma criança, um idoso, uma mulher...

 

Será que é tão difícil ver que o animal é apenas uma das vítimas destes monstros?

 

A essência desse desvio de carácter dá-se por conta da não assimilação afectiva das normas morais de convivência social.

 

O psicopata apresenta incapacidade de sentir-se culpado pela sua conduta anti-social.

 

O que o atrai é a realização obsessiva das suas fantasias macabras, mas o que o mantém em acção é a impunidade e a sensação de poder que lhe confere a convicção de estar acima dos outros homens, da lei e da moral.

 

Continuemos a trocar os nossos cães mutilados (bovinos bebés, touros e cavalos) por cestas básicas e pagaremos com as nossas cabeças em bandejas de prata...

 

(Fonte)

https://www.facebook.com/notes/raquel-aux%C3%ADlio-ado%C3%A7%C3%A3o/a-pr%C3%A1tica-de-crueldade-contra-animais-%C3%A9-um-dos-sintomas-da-psicopatia/110792155681496

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:26

link do post | Comentar | Ver comentários (2) | Adicionar aos favoritos
Sábado, 6 de Dezembro de 2014

DIVERTIRES-TE COM O SOFRIMENTO DE UM SER VIVO NÃO TE FAZ MAIS CULTO, NEM MAIS HUMANO, FAZ-TE UM MISERÁVEL!

 

SOFRIMENTO DE UM SER VIVO.jpg

 Origem da imagem

https://www.facebook.com/PazParaLosTorosYCaballos/photos/a.347953071962197.78978.347913235299514/761245480632952/?type=1&theater

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:00

link do post | Comentar | Adicionar aos favoritos
Quinta-feira, 4 de Dezembro de 2014

SEGUNDO O RELATÓRIO «PORTUGAL – SAÚDE MENTAL EM NÚMEROS 2014» UM QUINTO DOS PORTUGUESES SOFRE DE PERTURBAÇÕES MENTAIS

 

ESTARÃO AQUI CONTABILIZADOS OS PSICOPATAS ENVOLVIDOS NA SELVAJARIA TAUROMÁQUICA?

 

Ou seja: os que praticam, os que aplaudem, os que promovem, os que apoiam e os que patrocinam o sofrimento atroz de bovinos, por mera malvadez?

E também aqueles que são contra esta barbárie, mas calam-se cobardemente para não se comprometerem? …

 

Ou ainda aqueles que não gostam mas não são contra, isto é, os NIMs, que em nada contribuem para a evolução das mentalidades?

 

Se todos estes fossem contabilizados neste relatório, os números subiriam 10%, que é a percentagem da população tauricida, em Portugal

PATRIMÓNIO CULTURAL.jpg

Sim, porque quem deixa um bovino no estado em que a imagem nos mostra, ou quem aplaude, promove, apoia, patrocina, se cala, ou não gosta mas não é contra esta  crueldade extrema, sofre forçosamente de alguma perturbação mental.

 

(Fonte)

http://lifestyle.sapo.pt/saude/noticias-saude/artigos/um-quinto-dos-portugueses-sofre-de-perturbacoes-

mentais

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:03

link do post | Comentar | Adicionar aos favoritos
Sábado, 8 de Novembro de 2014

«ÉTICA E TOURADAS – A TORTURA DOS TOUROS»

 

Toda a verdade perversa sobre a crueldade das touradas, num excelente artigo

 

«Tal como os autos de fé, os suplícios e as execuções públicas e outros barbarismos próprios de séculos de obscurantismo – também, a médio prazo, as touradas estão condenadas a desaparecer dos raros países onde ainda são toleradas»

 

216827_208935292469112_161142187248423_717133_3227

Esta expressão diabólica diz tudo sobre a índole perversa dos toureiros

 

Por António Maria Pereira

(Advogado)

 

«O Boletim da Ordem dos Advogados, dando largas a uma surpreendente "afición", publicou no seu último número quatro artigos sobre tauromaquia em que, com excepção do primeiro, da autoria do Prof. Silvério Rocha Cunha, que é imparcial, os três restantes, escritos por óbvios aficcionados, procuram esforçadamente justificar a festa brava. Mas o entusiasmo da Revista pelo espectáculo de touros é tal que foi ao ponto de acolher nas suas páginas um panegírico da tourada da autoria de um conhecido aficcionado cuja profissão é de médico veterinário (!).

 

O elogio da festa brava num boletim da Ordem dos Advogados parece- me totalmente deslocado e desqualifica a revista. O Boletim fez-se para debater assuntos que possam interessar os advogados mas nunca para apoiar o lobby dos touros num debate que divide a sociedade portuguesa mas que não interessa particularmente aos advogados (com excepção de alguns aspectos jurídicos que praticamente não foram abordados).

 

De qualquer modo, para que não fiquem sem resposta os principais argumentos dos aficcionados, vou tentar comentá-los nas linhas que se seguem.

 

O movimento universal de protecção dos animais corresponde *a uma exigência ética e cultural universal, *consagrada na Declaração Universal dos Direitos do Animal (1978), em numerosas convenções internacionais e em centenas de leis, incluindo leis constitucionais, dos países mais adiantados do universo.

 

Nas suas diversas formulações todos esses diplomas têm um denominador comum: o da preocupação com o *bem-estar* dos animais envolvendo antes de mais, a *condenação de todos os actos de crueldade*; mas para alem dessa preocupação, um número cada vez maior de correntes zoófilas defende o reconhecimento aos animais de autênticos *direitos subjectivos.*

 

O debate sobre esses temas, iniciado aquando do arranque da era industrial, na segunda metade do Século XIX, ampliou-se a partir da criação, após a última grande guerra, das grandes instituições europeias e mundiais (Conselho da Europa, União Europeia e UNESCO) e actualmente trava-se em várias universidades onde se ministram cursos sobre os direitos dos animais (é o caso das Universidade de Harvard, Duke e Georgetown nos Estados Unidos e Cambridge na Inglaterra). Numerosos e qualificados autores têm intervindo nesse debate, iniciado com as obras pioneiras dos já clássicos Tom Reagan e Peter Singer. Em Portugal a discussão tem decorrido sobretudo na Faculdade de Direito de Lisboa graças designadamente aos contributos dos Profs. António Menezes Cordeiro e Fernando Araújo e ainda nas Faculdades de Direito da Universidade Nova de Lisboa e da Universidade de Coimbra. Como nota o Prof. Fernando Araújo em "A Hora dos Direitos dos Animais" a bibliografia sobre este tema compreende actualmente cerca de 600 títulos (!)

 

Não se trata, portanto, de um assunto esotérico cultivado por uns tantos iluminados vegetarianos mas sim – tal como os direitos do homem – de uma componente muito importante da cultura ocidental; a tal ponto que a obrigação para os Estados da União Europeia, de garantirem o bem-estar animal está hoje formalmente consagrado em protocolo vinculativo anexo ao Tratado de Amesterdão.

 

Não há tempo, neste artigo, que tem como tema as touradas, para entrar no debate sobre os direitos dos animais. Partamos, por isso, de uma conclusão em que todos esses autores – mesmo os que não aceitam a atribuição de direitos aos animais – convergem: a de que *são absolutamente contrários à ética os actos de crueldade gratuita para com os animais.*

 

Esta é sem dúvida uma conclusão pacífica não só para os zoófilos mas também para o homem comum em geral e até para os próprios aficcionados. Com efeito, se se perguntar a qualquer pessoa (incluindo aficcionados de touros, organizadores de combates de cães e de tiro aos pombos, etc.) se concordam que se torturem animais, é praticamente certo que responderão pela negativa. E no entanto, contraditoriamente, eles torturam ou organizam a tortura de touros, de cães e de pombos.

 

*O óbvio sofrimento dos touros*

 

É óbvio que os touros sofrem quer antes, quer durante, quer após as touradas. A deslocação do animal do seu habitat, a sua introdução num caixote minúsculo em que ele se não pode mover e onde fica 24 horas ou mais, o corte dos chifres e as agressões de que é vitima para o enfurecer; ao que se segue a perfuração do seu corpo pelas bandarilhas que são arpões que lhe dilaceram as entranhas e lhe provocam profundas e dolorosas hemorragias; e finalmente, na tourada à portuguesa, o arranque brutal dos ferros; e tudo isto já sem se referir a tortura das varas e do estoque na tourada à espanhola – representam sem quaisquer dúvidas sofrimento intenso e insuportável para um animal tão sensível que não tolera as picadas das moscas e as enxota constantemente com a cauda quando pasta em liberdade.

 

A SIC exibiu há tempos um documentário sobre o que se passa na retaguarda das touradas. Quando chegou à fase final do arranque das farpas o funcionário da praça não permitiu a filmagem por a considerar demasiado impressionante. Mas pudemos ouvir os horrendos uivos de dor que o animal emitia dos seu caixote exíguo e que eram de fazer gelar o sangue dos telespectadores.

 

Na tourada à espanhola com picadores o quadro ainda é mais cruel: o touro é perfurado ainda mais profundamente pela comprida e afiada ponta da "puya" que lhe rasga a pele, os músculos e os vasos sanguíneos, provocando-lhe intencionalmente uma dor intolerável e uma abundante hemorragia, enquanto um cavalo, de olhos vendados, é corneado pelo touro enraivecido e com frequência derrubado e ferido – e tudo isto para gáudio de uma multidão que a cada novo ferro cravado e a cada nova e mais profunda perfuração da vara, vibra com um gozo em que a componente sádica é óbvia.

 

Perante a evidência de que o touro sofre - e sofre intensamente - ao ser toureado, os aficcionados desdobram- se em atabalhoadas tentativas de justificação que não obedecem a um mínimo de razoabilidade, atingindo algumas vezes as raias do surrealismo.

 

É o que faz o Dr. Joaquim Grave no artigo publicado no Boletim ao afirmar que "só se pode pronunciar sobre os aspectos éticos da tourada quem conhece o espectáculo". Conclusão esta que, salvo o devido respeito, é completamente absurda, certo como é que *os aspectos cruéis acima referidos são óbvios para quem quer que os presencie *não sendo necessário estudar tauromaquia para chegar à conclusão de que o touro é objecto de grande sofrimento ao ser farpeado e estoqueado.

 

*Ética e tortura dos touros*

 

Afirma ainda o Dr. Joaquim Grave que "na corrida existe uma certa ética na relação homem/animal, ou, por outras palavras, e contrariamente ao que afirmam os que a não conhecem, na corrida o touro não é tratado como uma coisa, já que não se lhe pode fazer qualquer coisa indiscriminadamente".

 

Falar em ética para justificar a cruel agressão, com perfuração por ferros, a um animal abruptamente arrancado ao seu habitat é um absurdo, um "non sense". Absurdo esse que atinge os limites do surrealismo ao sustentar-se que, no domínio do tratamento cruel, haveria crueldades que a ética permite (as farpas, a puya, o estoque) e outras que a tal ética não autorizaria. Como não se exemplifica de que crueldades se trata suponho que o autor se queria referir, por exemplo, às bandarilhas de fogo ou a cravar farpas nos olhos do touro.

 

Tudo isto é absurdo. *ética exige que não se inflija qualquer sofrimento cruel ao touro, ponto final. Se esse sofrimento resulta dos ferros cravados ou de qualquer outra coisa "que não é costume executar nas touradas", é aspecto completamente irrelevante à luz da ética e insustentável em face da razão e do bom senso.*

 

Tentando de novo invocar a ética para justificar a barbárie da tourada, o Dr. Joaquim Grave mais adiante afirma que "a ética tauromáquica é pois a seguinte: respeita-se a natureza do touro, combatendo-o, pois é um animal de combate".

 

Uma vez mais estamos perante um falso argumento em que a má-fé é evidente: o touro é um animal inofensivo quando no seu habitat; mas é evidente que tem, como todos os animais, o instinto de defesa que o leva a atacar quando agredido. Ele é vítima de uma maquinação cruel de quem o retira do seu habitat, o encerra numa praça e depois o agride cravando-lhe ferros.

 

A conclusão do artigo está à altura da argumentação: "sendo o touro um ser por natureza bravo, ele realiza o seu grande bem lutando, ele realiza a sua natureza de lutador na luta e ele realiza-se plenamente a ele próprio na corrida e pela corrida".

 

Lê-se e não se acredita: o infeliz touro, que é levado à força de seu habitat e depois perfurado com farpas, com a "puya", ou estoqueado, que quando não é morto acaba a tourada com feridas profundas e pastas de sangue a escorrer pelo lombo, esse sacrificado animal seria afinal uma espécie de bombista suicida, que se realizaria plenamente pelo seu próprio sofrimento e morte em combate...

 

Estamos aqui uma vez mais no reino do absurdo. Como é óbvio, ao contrário do bombista suicida que procura alegremente a morte o pobre touro, se pudesse falar, diria com certeza que o seu único desejo era nunca sair da lezíria e continuar a pastar pacificamente.

 

*O toureiro - grande defensor dos touros??*

 

Também o Dr. João Vaz Rodrigues, num artigo com pérolas de poesia surrealista como aquela, em que "repudia a hipocrisia de quem sacrifica de bom grado a vida de uma singela flor para preencher emocionalmente um desígnio de vaidade e verbera veementemente o sangue de um animal cujo destino é exactamente o de morrer na arena, por que não? acrescentando "que bem sei que a flor não se manifesta da mesma maneira mas morre igualmente sacrificada à emoção, " remata com esta frase lapidar: quem defende o touro é o próprio toureiro e os demais que respeitam a festa. Sem este aquele sofre sérios riscos de extinção".

 

Ao longo de todo este artigo, para além da nostalgia do autor "por já não conseguir assistir à caça à baleia ou aos banhos de espuma sanguinolenta da "copejada" do atum de Tavira" (Freud poderia dar aqui um contributo importante para a explicação de tal "nostalgia") o único argumento que sobressai é o do receio da extinção da espécie taurina caso as touradas acabassem.

 

Tal como os outros, este argumento não procede, certo como é que, se necessário, se poderia facilmente criar reservas de touros, tal como existem reservas de búfalos.

 

Resta a pasmosa afirmação de que " quem defende o touro é o próprio toureiro (!!!)". Na mesma linha de argumentação pode afirmar-se que quem defende a vítima da tortura é o torcionário. Ora aqui está um bom argumento para uso dos advogados defensores dos réus que no Tribunal Internacional de Haia e noutros tribunais são acusados de crimes contra a humanidade: ao torturarem e executarem barbaramente milhares de muçulmanos na Bósnia os torcionários estavam afinal a defender as suas vítimas! Credo que absurdo!... É claro que não vale a pena discutir nestes termos de irracionalidade.

 

*Em conclusão, o certo é que nenhum dos aficcionados autores dos textos publicados no Boletim da Ordem dos Advogados - como nenhum aficcionado em qualquer parte do mundo - conseguiu ou conseguirá jamais demonstrar, de boa-fé, que os touros não sofrem ao serem lidados.* Sofrimento esse que não tem qualquer justificação a não ser o prazer sádico e emotivo de quem a ele assiste.

 

E a confirmação desse sadismo está nesta atitude: quando se propõe a um aficcionado que as farpas em vez de terem arpões de ferro tivessem ventosas, - como já aconteceu nos Estados Unidos – a sugestão é logo afastada com indignação. O que o aficcionado sobretudo quer é ver o sangue, é deliciar-se com o sofrimento do touro.

 

*As touradas ofendem por isso um princípio fundamental da ética que impende sobre qualquer pessoa que se preocupe em pautar os seus actos pelos ditames da moral e da ética.*

 

As touradas foram proibidas em Portugal por Decreto de 1836, da iniciativa do então l.º Ministro Passos Manuel, por já então, conforme se lê no Decreto, "serem consideradas um divertimento bárbaro e impróprio das nações civilizadas, que serve unicamente para habituar os homens ao crime e à ferocidade".

 

De então para cá, e apesar do retorno das touradas, o certo é que cada vez mais se acentua a repulsa dos países civilizados por esse barbarismo medieval. Em Portugal, segundo sondagem recente, a percentagem de portugueses que não gosta de touradas é de 74,5 % contra 24,7 que ainda gosta (Vd. "Público" de 26.08.02).

 

Tal como os autos de fé, os suplícios e as execuções públicas e outros barbarismos próprios de séculos de obscurantismo – também, a médio prazo, as touradas estão condenadas a desaparecer dos raros países onde ainda são toleradas.

 

Fonte:

http://www.eco-gaia.net/forum-pt/index.php?topic=222.0

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:06

link do post | Comentar | Adicionar aos favoritos
Segunda-feira, 27 de Outubro de 2014

OS TRÊS FACTORES PRINCIPAIS PARA SE SER A FAVOR DO SOFRIMENTO DE ANIMAIS SENCIENTES

 

«Não há qualquer justificação moral para se causar qualquer sofrimento a um animal para fins de entretenimento»

Ou quaisquer outros fins…

 

FALTA DE CULTURA.jpg

 

A Cultura e a Educação, dependendo dos governantes, mais ou menos cultos que o país tiver, ainda se conseguem alcançar através de políticas desenvolvidas nas escolas básicas, secundárias e superiores.

 

carácter, porém, é algo que vem do berço. Está no ADN, e por muitas escolas que se frequente, a falta de carácter nunca poderá ser adquirida fora da própria criatura.

É por isso que encontramos tantos “senhores doutores” e tantas “senhoras doutoras” com uma tão baixa índole.

Nasceram com “maus fígados” morrerão secos como uma palha.

Fonte:

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=434783089923047&set=a.458611217540234.1073741827.100001740791934&type=1&theater

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:15

link do post | Comentar | Adicionar aos favoritos
Quarta-feira, 8 de Outubro de 2014

Apelo aos governantes para que acabem com o nosso sofrimento, acabando com o sofrimento dos Touros e Cavalos torturados nas arenas

 

Eis um caso de saúde mental pública que deveria ser levado ao Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, cuja missão é a de verificar o respeito dos princípios da Convenção Europeia dos Direitos Humanos, assinada por Portugal.

 

«Acabar com o sofrimento» dos Touros e Cavalos, que que o nosso sofrimento se amenize, é uma razão mais do que suficiente, para que as autoridades portuguesas ponham um fim definitivo à selvajaria tauromáquica, que, diariamente, açoita a alma dos seres compassivos.

 

Já nos basta padecer com o sofrimento de milhares de crianças que morrem de fome e de sede; com o sofrimento de milhares de pessoas que são torturadas e mortas às mãos de assassinos islâmicos e outros; com o sofrimento de milhares de crianças vítimas de pedófilos aberrantes; enfim… tanta miséria humana!...

 

Touro torturado.jpg

Imagem do mais profundo sofrimento...

Quem é capaz de dizer que este Touro não sofreu? Basta observar a sua expressão de dor, uma dor que nos rasga a alma como se dilacerassem a nossa própria carne…

 

É que nós, seres sensíveis e solidários, sofremos a mesma dor que todos os animais sofrem. E os danos psicológicos, que nos causa essa dor, são gigantescos e concretos.

 

Somos quase diariamente agredidos com notícias e imagens que nos magoam, apenas porque os governantes portugueses, rendidos a um lobby inculto, de duas dezenas de famílias mal formadas, simplesmente assim o querem.

 

Por desconhecimento da verdade? Então diremos a verdade: a tauromaquia é uma forma de agressão como qualquer outra. E esta, pior do que muitas, pois vem de quem tem o dever supremo de nos proteger dessa agressão, e não protege.

 

Podemos pois culpar os governantes portugueses do facto de andarmos doentes da alma. Sofridos. Amargurados. Afectados com a dor dos animais.

 

Podemos culpar os governantes portugueses de sacrificarem touros, bezerros, vitelos, novilhos e cavalos, seres extremamente sensíveis, a um lobby inútil, que insulta a Humanidade com a sua baixeza de carácter, torturando animais como nós, por dinheiro e para divertir gente insana.

 

Temos de levar as nossas queixas ao Tribunal dos Direitos do Homem, sim, porque nenhum governante tem o direito de nos agredir deste modo insano, agredindo mamíferos sencientes, que nos são tão próximos.

 

O sofrimento do outro (seja esse outro quem for) atinge-nos de um modo brutal, provocando-nos uma doença angustiante, para a qual não existem químicos que a trate: a dilaceração da alma, que só terá cura com a supressão do mal que está na origem dessa dor.

 

***

Vejamos o que nos diz, sobre esta matéria, Marius Donker, um humanista e activista holandês de grande saber e sensibilidade, num magnífico texto que escreveu, intitulado «Stop Suffering», que todos os governantes devem ler, especialmente os ministros da Saúde e da Justiça.   

 

«Stop Suffering»

 

«O objectivo dos nossos esforços é acabar com o sofrimento dos touros, bezerros, novilhos e cavalos nas corridas de touros, assim como em todos os “espectáculos” onde sejam maltratados. Se acabarmos com o sofrimento deles, também acabaremos com o nosso.

 

O meu professor de Psiquiatria Social disse-me uma vez que “se eu fosse testemunha de todo o sofrimento humano que ocorresse numa só noite, na cidade, passaria o resto da minha vida encerrado num hospital psiquiátrico”.

 

Uns meses mais tarde, no sótão escuro de um hospital, vi o corpo ainda quente de uma mulher jovem e formosa que se enforcou, com a ilusão de que a sua morte poderia deter o sofrimento deste mundo. Inclusive, assistir ao sofrimento pode conduzir-nos à loucura; é uma ameaça para a saúde mental de todos, novos e velhos.

 

O sofrimento das pessoas, dos animais e da natureza é transmissível. Se a natureza sofre, os animais e as pessoas também se vêem afectados. Nós, que temos um vínculo estreito com os nossos animais de estimação, sabemos que eles e as pessoas são capazes de cruzar a fronteira entre as espécies e partilhar o sofrimento mútuo.

 

Os seres sensíveis expostos ao sofrimento de qualquer forma de vida sentem-no como uma doença. Não podemos escapar ao impacto físico e mental das imagens, do som e do odor do sofrimento.

 

Portanto, devemos detê-lo.

 

Com respeito às acções que temos realizado até ao momento, parece-me que gastamos demasiada energia e dinheiros em esforços que têm pouco efeito. Com algumas pequenas variações, as nossas campanhas tocam principalmente às mesmas portas, e são contestadas pelos mesmos rivais, que utilizam basicamente os mesmos argumentos. Os desejos de mudança vêem-se prejudicados por redes internas, fechadas em si mesmas.

 

Lutar contra uma (falsa) cultura ou (falsa) tradição supõe ter de se lutar contra um povo protegido pela sua Nação, pela União Europeia e pela UNESCO.

 

Estes alvos são mais difíceis de combater.

 

A (falsa) cultura e a (falsa) tradição – tal como a religião – são conceitos discutíveis, com uma longa história e ambivalência que não podem ser eliminadas da noite para o dia.

 

No entanto, infligir dor e morte são acções concretas que podem ser suspendidas no acto.

 

Podemos ter êxito defendendo a cultura e a tradição, mas nunca defendendo o sofrimento causado pelas mesmas.

 

(Até porque cultura e tradição nada têm a ver com tortura e sofrimento.)

 

Quais são os direitos que temos para proteger as pessoas, os animais e a natureza do sofrimento?

 

Todos os “direitos” são invenções humanas baseadas em interesses humanos. Os direitos são passivos, sem efeito, até que sejam activados por nós, os seres humanos, e se transformem numa legislação sólida e obrigatória.

 

Está claro que os animais dependem de nós para activar esses direitos, deste modo, a aplicação dos direitos dos animais – e os direitos da natureza – é um dever humano. Quero fazer finca-pé neste ponto: é nosso dever como seres humanos acabar com o sofrimento. Consequentemente, temos o direito, como seres humanos, de exercer o nosso dever de humanos para que o sofrimento acabe.

 

Sugiro que nos concentremos numa temática fácil: «Acabar com o sofrimento”, uma vez que não nos podem vencer com a lógica, a moral e a ética. Se nos apoiarmos neste princípio não nos veremos arrastados em discussões sobre o valor das “tradições”, dos níveis “aceitáveis” do sofrimento, de ser vegetariano, etc..

 

«Acabar com o sofrimento» tem como objectivo a prevenção: trata-se de detê-lo antes que ele comece, não a metade do caminho ou depois de ele já ter causado dano.

 

Do ponto de vista legal poderia significar uma mudança de abordagem, desde a proibição de corridas de touros à proibição de todos os meios que são instrumentos da tortura e da matança, e a proibição de todas as fontes relacionadas com os danos da saúde mental pública.

 

E necessitamos da protecção jurídica para exercer o nosso dever de seres humanos de acabar com o sofrimento, preferencialmente reconhecido como um direito humano.

 

Uma vez que uma legislação imperfeita apoia as violações aos direitos dos animais, é necessário, sobretudo, acabar com uma legislação socialmente injusta para com os animais.

 

Sob o ponto de vista médico/psicológico cabe destacar o impacto físico e mental do sofrimento que é igual e transferível no animal homem bem como no animal não humano, incluindo o impacto social e económico dos danos causados à saúde pública, na nossa sociedade.

 

E poderia ser útil assinalar que o sadismo socialmente aceite não só é um problema de saúde mental, como também uma ameaça à ordem pública.

 

Ao sermos inferiores em fundos, devemos reflectir sobre as nossas estratégias, bem como a efectividade e eficiência das nossas campanhas e reuniões.

 

Necessitamos de muitos apoios para sermos eficazes.

 

«Acabar com o sofrimento» atrairá mais apoio do público em geral do que o nosso problema específico da corrida de touros. Encontro o mesmo compromisso entre os amigos que protegem e regatam os animais de rua, e os defensores das focas, baleias, golfinhos, elefantes, rinocerontes, lobos e da natureza selvagem.

 

Inúmeras organizações de direitos humanos e organizações de protecção animal partilham o nosso compromisso.

 

Por que não partilhar os nossos objectivos e acções comuns com estruturas sólidas e eficazes?

 

Sugiro que abramos a nossa rede, actualmente fechada, para construir ou ampliar estruturas e redes eficazes. Com a mensagem «Acabar com o sofrimento» simplificamos o nosso objectivo, teremos mais apoio, restringiremos e condensamos os nossos argumentos e eliminaremos discussões sobre detalhes irrelevantes.

 

A acção directa contra o sofrimento no nosso próprio terreno tem prioridade, uma vez que estamos familiarizados com os nossos próprios problemas regionais, a cultura, os políticos, as administrações e as suas possíveis soluções. O importante é estar onde e quando precisarem de nós.

 

Uma rede internacional pode ser útil no intercâmbio de informação, experiências, estratégias e pontos de vista dos seus membros. Mas nunca poderá orientar-nos nas nossas acções locais.

 

Deste modo, peço-vos que tenham em conta estas sugestões e espero os vossos comentários.

 

Creio que podemos ser mais eficazes se mudarmos a nossa abordagem e abrirmos a nossa rede actualmente fechada, a fim de atrair um apoio massivo para conseguir um objectivo mais realizável.»

Marius Donker

 

***

Posto isto, o único caminho é acabar com o nosso sofrimento, acabando com o sofrimento dos animais que nos estão mais próximos.

 

Os governantes não têm o direito de nos provocar dor, mantendo uma lei injusta para com os animais humanos e  animais não-humanos.

 

Isabel A. Ferreira

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:20

link do post | Comentar | Adicionar aos favoritos
Segunda-feira, 29 de Setembro de 2014

A ARTE NÃO CAUSA SOFRIMENTO, A TORTURA DE BOVINOS, SIM…

 

A ARTE pinta-se, esculpe-se, escreve-se, declama-se, constrói-se, mas jamais se crava na carne…

 

 

Origem da foto:

https://www.facebook.com/221888261274401/photos/a.223633431099884.54007.221888261274401/531319503664607/?type=1&theater

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 10:27

link do post | Comentar | Adicionar aos favoritos

Mais sobre mim

Pesquisar neste blog

 

Novembro 2023

Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
12
14
15
16
17
18
19
20
22
23
24
25
26
27
28
29
30

Posts recentes

Dez razões para não ir às...

SÃO DEMENTES OS QUE SE DI...

A dor da mãe que perde um...

Morte do Touro na arena

Um grupo de cobardes cham...

A caça: verdades que inco...

A SABEDORIA QUE FALTA AO ...

O CULTO DA BARBARIDADE

HÁ CRIATURAS QUE JÁ NASCE...

OS CTT CORREIOS DE PORTUG...

Arquivos

Novembro 2023

Outubro 2023

Setembro 2023

Agosto 2023

Julho 2023

Junho 2023

Maio 2023

Abril 2023

Março 2023

Fevereiro 2023

Janeiro 2023

Dezembro 2022

Novembro 2022

Outubro 2022

Setembro 2022

Agosto 2022

Junho 2022

Maio 2022

Abril 2022

Março 2022

Fevereiro 2022

Janeiro 2022

Dezembro 2021

Novembro 2021

Outubro 2021

Setembro 2021

Agosto 2021

Julho 2021

Junho 2021

Maio 2021

Abril 2021

Março 2021

Fevereiro 2021

Janeiro 2021

Dezembro 2020

Novembro 2020

Outubro 2020

Setembro 2020

Agosto 2020

Julho 2020

Junho 2020

Maio 2020

Abril 2020

Março 2020

Fevereiro 2020

Janeiro 2020

Dezembro 2019

Novembro 2019

Outubro 2019

Setembro 2019

Agosto 2019

Julho 2019

Junho 2019

Maio 2019

Abril 2019

Março 2019

Fevereiro 2019

Janeiro 2019

Dezembro 2018

Novembro 2018

Outubro 2018

Setembro 2018

Agosto 2018

Julho 2018

Junho 2018

Maio 2018

Abril 2018

Março 2018

Fevereiro 2018

Janeiro 2018

Dezembro 2017

Novembro 2017

Outubro 2017

Setembro 2017

Agosto 2017

Julho 2017

Junho 2017

Maio 2017

Abril 2017

Março 2017

Fevereiro 2017

Janeiro 2017

Dezembro 2016

Novembro 2016

Outubro 2016

Setembro 2016

Agosto 2016

Julho 2016

Junho 2016

Maio 2016

Abril 2016

Março 2016

Fevereiro 2016

Janeiro 2016

Dezembro 2015

Novembro 2015

Outubro 2015

Setembro 2015

Agosto 2015

Julho 2015

Junho 2015

Maio 2015

Abril 2015

Março 2015

Fevereiro 2015

Janeiro 2015

Dezembro 2014

Novembro 2014

Outubro 2014

Setembro 2014

Agosto 2014

Julho 2014

Junho 2014

Maio 2014

Abril 2014

Março 2014

Fevereiro 2014

Janeiro 2014

Dezembro 2013

Novembro 2013

Outubro 2013

Setembro 2013

Agosto 2013

Julho 2013

Junho 2013

Maio 2013

Abril 2013

Março 2013

Fevereiro 2013

Janeiro 2013

Dezembro 2012

Novembro 2012

Outubro 2012

Setembro 2012

Agosto 2012

Julho 2012

Junho 2012

Maio 2012

Abril 2012

Março 2012

Fevereiro 2012

Janeiro 2012

Dezembro 2011

Novembro 2011

Outubro 2011

Setembro 2011

Agosto 2011

Julho 2011

Junho 2011

Maio 2011

Abril 2011

Março 2011

Fevereiro 2011

Janeiro 2011

Dezembro 2010

Novembro 2010

Outubro 2010

Setembro 2010

Agosto 2010

Julho 2010

Junho 2010

Maio 2010

Abril 2010

Março 2010

Fevereiro 2010

Janeiro 2010

Dezembro 2009

Novembro 2009

Outubro 2009

Setembro 2009

Agosto 2009

Julho 2009

Junho 2009

Maio 2009

Abril 2009

Março 2009

Fevereiro 2009

Janeiro 2009

Dezembro 2008

Novembro 2008

Outubro 2008

Setembro 2008

Agosto 2008

Julho 2008

Direitos

© Todos os direitos reservados Os textos publicados neste blogue têm © A autora agradece a todos os que os divulgarem que indiquem, por favor, a fonte e os links dos mesmos. Obrigada.
RSS

Acordo Ortográfico

Em defesa da Língua Portuguesa, a autora deste Blogue não adopta o Acordo Ortográfico de 1990, nem publica textos acordizados, devido a este ser ilegal e inconstitucional, linguisticamente inconsistente, estruturalmente incongruente, para além de, comprovadamente, ser causa de uma crescente e perniciosa iliteracia em publicações oficiais e privadas, nas escolas, nos órgãos de comunicação social, na população em geral, e por estar a criar uma geração de analfabetos escolarizados e funcionais.

Comentários

Este Blogue aceita comentários de todas as pessoas, e os comentários serão publicados desde que seja claro que a pessoa que comentou interpretou correctamente o conteúdo da publicação. 1) Identifique-se com o seu verdadeiro nome. 2) Seja respeitoso e cordial, ainda que crítico. Argumente e pense com profundidade e seriedade e não como quem "manda bocas". 3) São bem-vindas objecções, correcções factuais, contra-exemplos e discordâncias. Serão eliminados os comentários que contenham linguagem ordinária e insultos, ou de conteúdo racista e xenófobo. Em resumo: comente com educação, atendendo ao conteúdo da publicação, para que o seu comentário seja mantido.

Contacto

isabelferreira@net.sapo.pt