O exercício que constava num livro escolar de Físico-Química pedia a alunos do 9º ano (portanto, a crianças de pouca idade) que fizessem um cálculo baseado nesta formulação: «O Diogo largou um gato da varanda do seu quarto, situada a cinco metros do solo»
(Supõe-se que o Diogo seja um menino).
A Areal Editores (responsável pela publicação deste livro) já pediu desculpa por esta irracionalidade, que não deveria ter acontecido, mas aconteceu, e diz que já retirou este exercício do livro.
A Razão, a Moral, a Ética e a Civilização agradecem.
A formulação pedia às crianças que indicassem qual a intensidade da força aplicada durante a queda e o valor da velocidade se atirassem um gato a uma altura de cinco metros.
Um gato?
Por que será que ao autor deste exercício não ocorreu atirar pela varanda uma outra “coisa” qualquer? Sim outra “coisa”, porque um gato em Portugal ainda é considerado uma “coisa”, se bem que uma “coisa” viva e senciente. Por que escolheu um gato, que até poderia ser de porcelana, de barro, de qualquer outro material, mas… ao que parece era um gato, assim… de carne e osso, sangue quente, sistema nervoso central, mamífero, como o autor do exercício?
O que fica a pairar no ar é que o autor deste exercício já o praticou e fez os cálculos dele, baseados na queda do gato.
E a culpa? De quem é a culpa de “isto” poder acontecer, num país onde a violência contra seres vivos está consignada na legislação?
Os legisladores portugueses não têm os conhecimentos mais básicos de Biologia, e quando isto acontece com os que mandam… os que são mandados não têm bases para serem melhores.
Na notícia que circula, diz-se que um dos responsáveis da Editora, Diogo Santos, referiu que «este exercício não vai constar da versão destinada aos alunos».
Pois seria este o Diogo que atirou o gato da varanda? Ou é apenas coincidência?
E o exercício não vai constar da versão destinada aos alunos? E constará na versão não destinada aos alunos?
Eu recuso-me a creditar nisto.
Esta é uma versão que nem sequer deveria ter passado pela cabeça de alguém que tem a seu cargo a criação de “livros escolares”, e não deve definitivamente constar em qualquer outra versão, nem de alunos, nem de não alunos.
Portanto o Diogo Santos deveria ter dito, e com muita humildade, que este exercício deverá ser eliminado definitivamente de qualquer versão. Assim é que é.
Mas há algo mais grave: de acordo ainda com Diogo Santos, o livro «foi revisto por três pessoas e ninguém se apercebeu da situação».
Como é que isto é possível?
Atirar um gato de uma varanda, a cinco metros de altura, será assim tão comum, para que ninguém se tivesse apercebido de que estavam a referir-se a um gato, a um ser vivo, e não a um objecto?
E o mais perturbador é o que a fonte do Ministério da Educação e Ciência (MEC) salientou ao jornal Público.
«Os cadernos de actividades, contrariamente aos manuais escolares, não passam pelo aval do MEC, e este não se identifica com o teor do exercício apresentado, do qual não tinha conhecimento».
E acrescentou: “O exercício não respeita os valores fundamentais da nossa sociedade”.
Como disse?
Que “valores fundamentais” da nossa sociedade o exercício do gato atirado da varanda não respeitou? Quando sabemos que o governo português (incluindo o MEC) apoia a violência e a crueldade contra seres vivos, em touradas, em circos, em “escolas” (leia-se antros) de toureio para crianças, e em muitas outras circunstâncias, considerando os animais ditos não humanos simples máquinas, que estando “oleadas” (comidas e bebidas) e a funcionar é o quanto basta!
Deixem de ser hipócritas!
Este caso insólito, absolutamente absurdo, deste exercício de físico-química, é o resultado de uma política deturpada, em que a violência e a crueldade contra seres vivos, não estão devidamente acauteladas, como deveriam estar, numa sociedade do século XXI da era cristã.
Este episódio grotesco não me surpreendeu, apenas aumentou a minha indignação, por tudo o que está a passar-se no meu pobre País, que anda à deriva, um País sem eira nem beira…
Fonte:
Portugal está em pleno retrocesso. Em tudo.
O estado da Educação, o estado da Cultura, o estado Social, o estado da Saúde, o estado do Estado é absolutamente caótico.
Qualquer dia regressamos às cavernas, porque as trevas obscurecem as mentes, ainda por evoluir, dos que conduzem o destino do país…
Almada Negreiros dizia que «Isto [Portugal] não é um país. É um sítio. E ainda por cima, mal frequentado!» Como estava certo, Almada Negreiros, que viveu entre 1893 e 1970.
O País anda chocado com a violência contra crianças de tenra idade que são barbaramente assassinadas pelos seus progenitores ou por quem tem à sua guarda a vida dessas crianças.
O País anda chocado com a onda de violência doméstica cometida por indivíduos que se entregam ao álcool, na maioria caçadores que, escasseando a caça nos matos, têm de dar gosto ao dedo no gatilho, e vingam-se nas crianças, nas mulheres e nos idosos, o elo mais fraco de uma sociedade assente na prática consentida da violência e da crueldade contra seres vivos. Qualquer ser vivo que viva.
A violência dessa gente é treinada nos animais indefesos que o governo português exclui do Reino Animal, considerando-os “coisas” que podem ser torturadas com crueldade.
(E isto não sou eu que afirmo).
Os progenitores são responsáveis por 45% dos maus tratos às crianças. Dizem as estatísticas.
As comissões de protecção de menores não funcionam. Dizem que não têm verbas, mas as verbas existem, por exemplo, quando se trata de patrocinar as chamadas “escolas” de toureio, antros de violência que transformarão essas crianças nos monstros do futuro. Este é um tipo de maus tratos psicológicos que trará graves consequências para a saúde mental dessas crianças.
E quem se importa? As crianças não votam...
Todo o ser humano que exercer crueldade, mais tarde vai vivenciar em si toda a crueldade que exerceu. Que não haja dúvidas sobre isso!
A política portuguesa de educação é pobre. É dirigida a um conhecimento infrutuoso, que não serve para a vida. é ministrada como se as crianças, os adilçeswcentes e os jovens fossem muito estúpidos. E mais empobrecida ficou com a imposição ilegal do AO90, que empobreceu a Língua Portuguesa, atirando-a para a valeta e fabricando milhares de semianalfabetos.
A Educação Cívica deveria ser obrigatória, a começar pelos políticos que não sabem o que isso é.
Vivemos numa sociedade com gente muito insólita a deambular por aí, sem o mínimo sentido do SER.
No nosso país, civismo, evolução, cultura culta e ética são palavrões obscenos, impronunciáveis, e dos quais os políticos evitam falar.
Nunca tivemos tanta corrupção em Portugal.
É porta sim, porta sim...
Um mal que afecta essencialmente a gente chamada "graúda". E eu pergunto-me: porquê? Esses “graúdos” passarão fome? Passarão sede? Dormirão debaixo da ponte? Precisarão assim tanto de se corromperem?
E pensar que quando morrerem nada levarão com eles a não ser o esqueleto e aquilo que são (ou foram enquanto vivos!) ou seja NADA, e disso terão de prestar contas ao Poder Cósmico.
Portugal não evoluiu. Fez-se muitos progressos tecnológicos. Porém, as mentalidades, na generalidade, ficaram especadas num passado, já muito passado, a cair de podre.
Sempre existiram no mundo mentes brilhantes. Desde a Idade da Pedra.
Se hoje podemos andar de automóvel, é graças a alguém que num tempo muito, muito recuado, inventou a roda.
Mas ainda hoje, continuamos a ter escravos, a fazer guerras em nome de deuses, a praticar crimes contra a Natureza, contra os animais humanos mas também não-humanos, contra a Humanidade, contra as Crianças, contra as Mulheres, contra os Velhos...
Enfim, hoje, deslocamo-nos de avião, mas existem muitas mulheres que ainda morrem esfaqueadas e baleadas pelos próprios maridos, e crianças assassinadas por quem as gerou.
E a prática da violência e da crueldade tem legislação, em Portugal.
Isabel A. Ferreira
É a legislação que permite torturar animais indefesos, de um modo cruel e em público, para diversão.
É a legislação que permite que cidadãos portugueses fiquem tetraplégicos e morram, com a cumplicidade dos governantes.
É a legislação que permite que existam escolas de toureio, para que crianças e adolescentes, menores de 18 anos, entrem no mundo da violência e da crueldade, destruindo, deste modo, a possibilidade de virem a ser cidadãos úteis à sociedade.
Para que nunca sejam esquecidos, aqui ficam registados os nomes dos que assinaram o Regulamento do Espectáculo Tauromáquico (RET), em 1991, com o intuito de dignificar o dito cujo, em Portugal, (como se a tortura de seres vivos pudesse ser dignificada!) e que nunca foi cumprido, bem como nunca será cumprido o falacioso regulamento de 2014.
«Presidência do Conselho de Ministros, 20 de Junho de 1991.
Decreto Regulamentar nº 62/91, de 29 de Novembro
Considerando que é intenção do Decreto-lei nº 306/91, de 17 de Agosto, dignificar o espectáculo tauromáquico em Portugal;
Considerando também que esta dignificação passa, entre outros, pela revisão do Regulamento do Espectáculo Tauromáquico;
Considerando que o supracitado Decreto-lei habilita o Governo, através de adequado instrumento legal, a proceder à referida revisão;
Considerando, por último, que foram ouvidas as associações representativas do sector; Assim: ao abrigo do disposto no artigo 6º do Decreto-lei nº 306/91, de 17 de Agosto, nos termos da alínea c) do artigo 202º da Constituição, o Governo decreta o seguinte:
Artigo único - É aprovado o Regulamento do Espectáculo Tauromáquico, anexo ao presente diploma e que dele faz parte integrante.
Presidência do Conselho de Ministros, 20 de Junho de 1991.
Aníbal António Cavaco Silva
– Luís Miguel Couceiro Pizarro Beleza
– Manuel Pereira
– Álvaro José Brilhante Laborinho Lúcio
– Arlindo Marques da Cunha
– Arlindo Gomes de Carvalho
– José Albino da Silva Peneda
Promulgado em 8 de Novembro de 1991.
Publique-se.
O Presidente da República, Mário Soares.
Referendado em 18 de Novembro de 1991.
O Primeiro-ministro, Aníbal António Cavaco Silva»
***
Ocorre-me perguntar:
Será que estes ilustres senhores leram o que assinaram?
Se não leram cometeram um erro gravíssimo.
Se leram terei de escrever “ilustres senhores” entre aspas.
Muitas mais pessoas estiveram presentes nesta Marcha do que as que têm assistido à tortura de bovinos, nas arenas.
Apesar disso, as televisões calaram-se.
O que significa que estas iniciativas incomodam o sistema caduco vigente, e não querem que Portugal saiba.
Mas o mundo saberá desta vitória sobre a ignorância.
Não foram poucos… mas milhares…
Magnífica reportagem fotográfica de Carlos Ricardo para ver neste link:
***
Por Bianca Santos
Lá fomos nós mais um ano à Marcha Animal.
Se os animais fossem respeitados e não estivessem todos os dias sujeitos a um sofrimento atroz e a uma VIDA sem qualquer significado para a sociedade, que não o de serem meras "coisas" para não nosso bel-prazer, não precisávamos de lá estar.
Se os canis e gatis não estivessem a abarrotar e com fila de espera para o abate semanal, os animais não fossem largados na rua desprotegidos, a terem ninhadas consecutivas que só vêm ao mundo para sofrer e morrer e as pessoas não continuassem a encomendar novos rebentos aos "criadeiros" apenas pelo capricho de escolherem um bebé com a dita "raça" sem quererem saber o que acontece aos seus irmãos ou aos seus progenitores, não precisávamos de lá estar.
Se já tivéssemos uma legislação moderna e actualizada, à semelhança dos restantes países vizinhos, que os protegesse e proporcionasse melhorias para o seu bem-estar, acusasse de CRIME e punisse efectivamente os culpados, também não precisávamos de lá estar.
Se as touradas e os circos com animais estivessem já ao nível da proibição da escravatura humana, dos circos romanos, da segregação racista, da inferiorização da mulher ou da discriminação de homossexuais, não precisávamos de lá estar.
Se as pessoas finalmente admitissem que o que comem não vem de um porquinho ou de uma vaquinha feliz dos prados verdejantes e que para aparecerem apetitosos nos pratos passaram uma vida de verdadeiro inferno, de maus-tratos e abusos e sucumbiram a uma matança sanguinária num matadouro à margem da sociedade que se recusa a ver o verdadeiro terror de um ser que sente a DOR, chora enquanto espera pela sua vez na fila para a morte e morre SÓ, em profunda dor, sem defesa e sem nunca ninguém saber da sua triste existência, não precisávamos de lá estar.
A descrição do sofrimento poderia continuar e continuar e continuar...em todas as formas intermináveis de exploração animal.
Se não fosse assim não precisávamos de lá estar na Marcha Animal, não precisávamos de lembrar o Governo, a AR, o país, os nossos amigos, colegas e familiares que estes animais não só sofrem hoje, como sofrem TODOS os 365 dias do ano.
Marchamos porque acreditamos que por eles podemos fazer muito mais juntos e melhor, e quem não está faz sempre falta. Por eles. Marchamos pois pelo menos neste dia fazemos saber, quer queiram ou não, que eles existem e que vamos continuar a marchar e a lutar. Por eles.
Fonte do texto:
https://www.facebook.com/permalink.php?story_fbid=10154215312985107&id=740080106
Um texto a enviar aos deputados da Nação, para que possam reflectir (se é que a maioria consegue fazer esse exercício mental) sobre este assunto, antes do próximo dia 25 de Outubro, quando terão de decidir se querem pertencer ao rol dos animais humanos racionais, ou ao rol dos animais humanos irracionais
Por PRÓTOURO
«Se bem que o mundo tenha evoluído desde o aparecimento do animal humano no planeta Terra, ainda assistimos hoje em dia a resquícios de primitividade próprios da era cavernícula. Resquício, esses, que se traduzem, na forma como os chamados seres racionais se comportam face aos chamados seres irracionais, ou seja os animais não humanos.
A arrogância de certos humanos não conhece limites. E se no passado, consideravam certos animais humanos seres inferiores devido por exemplo à cor da sua pele, hoje em dia classificam como seres inferiores aqueles que não têm voz.
É comum, ler enormidades, tais como os animais não têm direitos porque não têm deveres!
Se a questão passa pelo facto de que para ter direitos é imperativo ter deveres, então, pessoas em coma profundo só para citarmos um exemplo, não podem ter direitos: é um facto e afirmar o contrário é uma falácia dos que se julgam superiores.
Os abusadores de animais, tentam por todos os meios intoxicar a opinião pública com argumentos quer patéticos, quer obscenos tais como os animais existem para nos servir, não experienciam dor, não têm sentimentos, etc.
Entre duas gerações, novos e velhos, os primeiros, estão hoje em dia dotados de conhecimentos que os segundos, nunca tiveram oportunidade de ter.
As gerações mais velhas, foram nadas e criadas acreditando que os animais existem para os servirem, que não sofrem e por aí fora e se bem que existam excepções, muitos deles nunca irão mudar a sua maneira de pensar ou os seus hábitos.
Já os mais novos, com toda a parafernália de informação ao alcance de um clique, só podem acreditar nessas barbaridades por dois motivos: quer porque são animais humanos irracionais ou porque têm instintos cruéis.
Enquanto que os outros animais matam por uma questão de sobrevivência, alguns animais humanos matam por prazer e divertimento (touradas, caça, etc.).
Estes animais humanos são aqueles, que a todo o custo, tentam impedir a evolução porque a mesma, retirar-lhes-ia os lucros que lhes advêm da exploração de animais não humanos.
São eles, que tentam a todo o custo, impedir que se legisle no sentido de dar direitos aos animais e são eles que compram políticos para garantir o status quo e fazem-no porque sabem que neste mundo de trampa em que vivemos, qualquer político sem escrúpulos está à venda!
Prótouro
Pelos touros em liberdade»
Fonte:
Algo que conspurca o bom nome das Ilhas dos Açores e coloca em causa a legitimidade do poder local
A ilegalidade conduz à ilegitimidade
Gostaria que as autoridades locais levassem em conta o que o mundo civilizado, com toda a certeza levará, o que constitui uma grande vergonha para as autoridades açorianas, se é que elas existem...
Exmo. Sr. Presidente do Governo Regional dos Açores,
Exmo. Sr. Presidente da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo
Exmo. (a) Deputado(a) da ALRA
Foi publicitada para o próximo dia 20 de Outubro, na Praça de Touros da Ilha Terceira, a realização de um “episódio” tauromáquico com especial destaque para a chamada SORTE DE VARAS.
Diz-se que o “episódio”, intitulado “Ciclo de tentas comentadas” contará com a participação de dois picadores, responsáveis pela execução da sorte de varas, para além de um matador, um novilheiro, dois “cavaleiros” (‘?) e dois grupos de forcados, sendo a organização do acontecimento da responsabilidade da Tertúlia Tauromáquica Terceirense.
A realização da SORTE DE VARAS em “episódios” tauromáquicos (não lhes podemos chamar-lhes “espectáculos”, porque um espectáculo implica algo NOBRE e NÃO TORTURA) não é um HÁBITO na Ilha Terceira, ESTÁ PROIBIDA PELA LEGISLAÇÃO VIGENTE e a sua prática foi expressamente proibida por decisão da Assembleia Legislativa Regional dos Açores.
No entanto, em desrespeito da lei, foram já várias as ocasiões em que este ritual bárbaro, denominado “sorte de varas” foi realizado PUBLICAMENTE na Ilha Terceira, organizado pela Tertúlia Tauromáquica Terceirense, sem a INTERVENÇÃO de NENHUMA AUTORIDADE, o que coloca em causa a legitimidade do PODER LOCAL.
O “episódio” público, agora anunciado para o dia 20, na Praça de Touros da Ilha Terceira, vem uma vez mais contrariar a legislação vigente e a decisão da Assembleia Regional.
Por isso, em nome da LEGALIDADE e da RACIONALIDADE, solicito a intervenção de V. Exas. para que CANCELEM a realização desta iniciativa repugnante e a todos os níveis condenável, pois não só desrespeita a lei, como despreza a livre decisão dos deputados açorianos, o que constitui uma ILEGALIDADE, e uma vergonha para o povo açoriano, um povo que na sua esmagadora maioria não quer ser associado por mais tempo a estas realizações violentas e sangrentas, onde são torturados animais para simples diversão de uma pequena faixa da população que ainda não evoluiu.
PELO BOM NOME DOS AÇORES,
Atentamente
Isabel A. Ferreira
Este é o Plano.
Aceitam-se críticas construtivas e sugestões
É assim que queremos ver os Bovinos e os Cavalos em Portugal. Certo?
Para isso temos de dar a estocada final na tauromaquia.
O que fazer, então?
Vamos raciocinar.
Os oito países terceiro-mundistas (Portugal, Espanha e França, na Europa, e México, Colômbia, Peru, Venezuela e Guatemala, na América Latina), que ainda mantém o costume bárbaro de torturar Bovinos e Cavalos, para divertimento, consideram-se “estados democráticos”. Certo?
Ora os regimes democráticos são baseados na dignidade da pessoa humana e na vontade popular, isto é, quem tem a palavra é o povo que, tendo o direito de votar, vota nos candidatos que se apresentam às eleições legislativas para SERVIR esse mesmo povo, e LEGISLAR conforme os interesses reais do povo e não segundo as conveniências de lobbies infiltrados nas candidaturas aos cargos da governação, apenas para assegurar os interesses económicos deles, e consequentemente encher os bolsos a quem se deixa vender.
E o que temos neste momento, quanto a este facto, no nosso país (e nos outros sete) que se diz viver em “democracia”?
Temos um grupo de “governantes” dominados pelos interesses desses lobbies económicos, os quais (governantes) desrespeitam não só as Leis do país, a Constituição, o povo português e o juramento que fizeram ao tomar posse dos cargos.
Em Portugal, como todos sabem, existe uma Constituição da República Portuguesa. Pois dei-me ao trabalho de a ler, e verifiquei que o Governo Português NÃO CUMPRE a grande maioria dos artigos consignados no documento maior da República.
Quando isto acontece, não podemos falar em “democracia”, mas numa ditadura económica, que impõe a um povo aquilo que ele não quer, e o defrauda no que respeita ao direito à integridade moral desse mesmo povo, a qual é inviolável perante a Lei, e ao direito de ver os seus impostos serem aplicados construtivamente, e não destrutivamente.
Em tais circunstâncias, e estando em vigor uma Constituição que devia assegurar a decisão do povo; devia garantir os direitos fundamentais dos cidadãos; e devia estabelecer os princípios basilares da Democracia, com vista a uma sociedade moderna, dentro dos padrões do que se entende por “civilização”, mas que não assegura, não garante, não estabelece coisa nenhuma, o que deve fazer o povo? (estou a falar de maiorias, o nosso caso).
RESISTIR, LUTAR, REAGIR.
É um direito que nos assiste no Artigo 21.º da CRP:
«Direito de resistência
Todos têm o direito de resistir a qualquer ordem que ofenda os seus direitos, liberdades e garantias e de repelir pela força qualquer agressão, quando não seja possível recorrer à autoridade pública.»
Não nos sentimos ofendidos no nosso direito a viver num país civilizado e de acordo com normas humanas e racionais?
Pois então é isto que proponho que façamos:
Resistir à imposição de uma ordem/lei (Lei nº 92/95 de 12 Setembro) que regulamenta a protecção dos animais, e que OFENDE um outro direito nosso, consignado no Artigo 66.º:
«Ambiente e qualidade de vida»
1. Todos têm direito a um ambiente de vida humano, sadio e ecologicamente equilibrado e o dever de o defender.
Como podemos ter qualidade de vida, ou um ambiente de vida humano sadio e ecologicamente equilibrado, quando vivemos cercados de arenas de morte, agredidos por cartazes anunciando a TORTURA nas ruas, uma estação de televisão de serviço público a passar em directo actos de uma violência atroz, contra um ser vivo (aqui só vê quer, mas o nosso dinheiro está lá metido) e os governantes a apoiarem tudo isto e a darem primazia a uma minoria (os que praticam, aplaudem e apoiam a tauromaquia), e a esbanjarem dinheiros públicos nesta aberração?
Já reflectiram de onde virá tanta VIOLÊNCIA DOMÉSTICA?
Ora temos o DEVER DE DEFENDER o nosso DIREITO de não sermos agredidos pelas anormalidades que o governo quer impor-nos.
Temos o DEVER de EXIGIR que os nossos IMPOSTOS sejam aplicados nas necessidades prementes do povo, e não para encher os bolsos de ganadeiros e destruir cruelmente a vida de animais sencientes, como divertimento, o que vai contra todas as normas de uma vivência saudável, no seio de uma sociedade que se quer HUMANA
O que temos em relação à tauromaquia, em primeiro lugar, é um desvio comportamental de uma MINORIA de portugueses que não tem representatividade alguma no que respeita à imposição dos seus vícios, da sua anomalia mental e dos seus defeitos, à esmagadora maioria da população portuguesa, que não se revê nestes actos bárbaros.
Em segundo lugar, temos uns “governantes” que, não passando de SERVIDORES DE UM POVO LIVRE (se quiséssemos continuar a ser vassalos, não teríamos derrubado a monarquia), têm o DEVER, de acordo com a Constituição da República Portuguesa, de SERVIR o POVO, e manter uma soberania, una e indivisível, que reside nesse mesmo povo, NÃO TENDO O DIREITO de se vergar a nenhum interesse económico que não seja o do povo (continuo a falar de maiorias).
Isto de servir lobbies obscuros não combina com soberania e muito menos com legalidade.
E a quem está muito preocupado com o que vão fazer os POUCOS que gravitam ao redor da tauromaquia, quando a tauromaquia for abolida, eu direi que vão fazer o mesmo que os MILHARES de trabalhadores das incontáveis empresas que fecharam no nosso país, devido à má política económica (se bem que para a tauromaquia sempre houve APOIO ECONÓMICO comunitário, governamental e autárquico, uma imoralidade e ilegalidade), e ninguém ficou preocupado.
Posto isto, proponho reunir todos, mas mesmo TODOS os defensores dos animais ao redor desta causa e começarmos a EXIGIR a ABOLIÇÃO DA TAUROMAQUIA, à luz do que acabei de expor, e a anulação da lei bastarda (Lei nº 92/95 de 12 Setembro) que regulamenta a protecção dos animais, e que se faça uma outra lei mais inteligente e condizente com os valores humanos e com os Direitos dos Animais.
E ainda temos algo mais que podemos fazer:
O Artigo 23.º
« (Provedor de Justiça)
1. Os cidadãos podem apresentar queixas por acções ou omissões dos poderes públicos ao Provedor de Justiça, que as apreciará sem poder decisório, dirigindo aos órgãos competentes as recomendações necessárias para prevenir e reparar injustiças.»
Que queixas e omissões poderão ser estas?
As leis bastardas e irracionais que mantém um costume bárbaro que não dignifica o ser humano, nem Portugal, nem dois magníficos mamíferos banidos do Reino Animal, e o incumprimento do DEVER de os governantes governarem segundo o “evangelho” do povo, e não segundo o “evangelho” dos lobbies.
E claro, USAR O VOTO COMO ARMA, nas próximas eleições legislativas.
Nestas últimas eleições autárquicas, já se mostrou um cartão amarelo ao governo, e aos que se candidataram para servir exclusivamente o lobby tauromáquico, conforme podemos verificar neste link:
http://protouro.wordpress.com/2013/10/02/rescaldo-das-autarquicas-candidatos-aficionados/
Na próxima vez, mostraremos o CARTÃO VERMELHO.
Não somos muitos? Não queremos ver os Bovinos e os Cavalos livres da tortura?
Se a tauromaquia ainda existe é porque NÓS DEIXAMOS que ela exista.
Portanto, há que reverter esta situação e COMEÇAR A AGIR.
Temos a faca e o queijo na mão. Vamos “MASSACRAR” os governantes. O PODER É DO POVO.
Vamos fazer com que este plano seja viável?
Freguesia de Rabo de Peixe, na ilha de São Miguel, é uma das entidades apoiantes de uma tourada à corda a realizar no próximo dia 3 de Setembro.
Carta aberta aos autarcas de Rabo de Peixe
Exmo. Senhor Presidente da Câmara Municipal da Ribeira Grande
Exmo. Senhor Presidente da Assembleia Municipal da Ribeira Grande
Exmo. Senhor Presidente da Junta de Freguesia de Rabo de Peixe
Exmos. Senhores,
Tive conhecimento da realização de uma tourada à corda em Rabo de Peixe, a qual, segundo um cartaz publicitário, conta com o apoio da Câmara Municipal da Ribeira Grande e da Junta de Freguesia de Rabo de Peixe.
A tauromaquia é uma prática obsoleta, um costume bárbaro, herdado de bárbaros, que se apoia numa lei bastarda, na qual os Touros e Cavalos são incompreensivelmente banidos do Reino Animal, gozando de um inexplicável regime de excepção na legislação portuguesa, dado que permite, em contradição com a restante legislação que regula o bem-estar animal, o sofrimento INÚTIL de animais sencientes.
A tauromaquia não tem lugar numa sociedade que se quer evoluída e civilizada e só subsiste ainda à custa de múltiplas formas de subsídios públicos, o que, sobretudo, em tempos de crise económica, é particularmente revoltante.
O percurso evolutivo da humanidade mostra-nos que costumes que trazem consigo sofrimento inútil devem ser abolidos, enquanto se mantêm e enaltecem costumes positivos que enobrecem e orgulham um povo. Foi assim que ficaram enterrados nas páginas mais negras da História da Humanidade costumes e actividades como os circos romanos, as execuções públicas, as fogueiras da Inquisição e a escravatura, entre outros.
Existem inúmeras formas de entretenimento saudável que poderiam e deveriam ser disponibilizados a jovens e a adultos de Rabo de Peixe, freguesia em que parte não desprezável da população, para além de carências económicas, apresenta dificuldades a nível de analfabetismo, alcoolismo, entre outros.
Rabo de Peixe e o Concelho da Ribeira Grande não podem figurar entre as localidades onde se desrespeita os animais e Vossas Excelências não devem ter o Vosso nome associado a vítimas causadas pelas touradas, algumas delas mortais como aconteceu recentemente com um homem, na ilha Graciosa.
Acreditando que V. Exas, como educadores que foram e supomos que ainda são, estarão empenhadas no desenvolvimento saudável da Vossa terra, vimos solicitar a retirada do Vosso apoio e a tomada de medidas que demovam os promotores de levar avante uma actividade que não é condizente com a evolução e o progresso de seres humanos.
Com os meus cumprimentos,
Isabel A. Ferreira
(Carta adaptada da original)
A morte de inofensivos e inocentes seres vivos foi aplaudida por um punhado de gente que vive ainda na Pré-história (abrir link)
https://www.facebook.com/media/set/?set=a.549552911730772.125707.117220188297382&type=3
Nesta galeria de fotos é bem visível o ambiente insalubre e carniceiro em que toda esta gente está envolvida, incluindo o actual Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, e médico-cirurgião, Dr. José Macedo Vieira, também ele caçador, que, desconhecendo o sofrimento causado a estes infelizes animais, que tiveram o azar de lhes passar pela frente, apoia esta iniciativa absolutamente ultrapassada, retrógrada e que não tem mais razão de ser nos tempos modernos, e que só desprestigia o município e as suas gentes.
Esta cena é patética e diz da boçalidade de quem dela faz parte.
Parecer científico sobre a caça, pelo Dr. Vasco Reis, único Médico-Veterinário que dá a cara pela defesa dos animais
«Caçar é assustar, ferir, provocar sofrimento e matar.
No entanto, há quem chame desporto a esta actividade, que pode provocar paixão e ser elogiada pelos adeptos. Envolve muitas verbas.
Pois, se há gosto no contacto com a natureza e no exercício físico, isso deve acontecer sem a arma a tiracolo ou apontada, aumentando muito a concentração para a desfrutar.
Para muita gente, os animais vivos são bem mais belos e interessantes do que mortos e ensanguentados.
Pode disparar-se também, mas com máquinas fotográficas ou de filmar e assim conseguirem-se, de modo pacífico, belos troféus em imagens.
O tiro ao alvo (mas não aos pombos) é uma boa alternativa para treino da pontaria, para fazer o gosto ao dedo, para proporcionar convívio.
Hoje em dia, a caça em Portugal mal se justifica até para servir as pessoas que se alimentam de carne pois, em geral, para se obter o mesmo valor nutritivo é preciso abaterem-se muitos mais animais dentre as espécies cinegéticas do que animais das espécies domesticadas, criadas e com o destino imposto pelo consumo para servirem de alimento.
Poupar-se-iam, portanto, muito mais vidas no caso de opção por esta possibilidade. Aliás, o consumo de carne é absolutamente dispensável e nem é dos alimentos mais saudáveis. A experiência dos vegetarianos e dos veganos demonstra isso mesmo, enquanto poupa o sacrifício de animais, protege o ambiente, serve a economia, é eticamente louvável.
A caça provoca enorme susto aos animais, sejam eles alvejados ou não. Mesmo se a morte for rápida, trata-se sempre de um impacto violentíssimo.
Se o animal ficar ferido, sem morte rápida, ficará em terrível sofrimento.
Espécies cinegéticas estão a ser criadas para serem lançadas perante os canos de caçadores, sofrendo estes animais os mesmos terríveis choques.
O sofrimento está presente durante a criação em recintos fechados e apertados.
Cartuchos e restos de projécteis espalhados pela natureza são prejudiciais, provocando poluição física e visual.
Em parques naturais de Portugal é permitida a caça. Impõe-se, por isso, a pergunta:
Mas que parques naturais são estes, que não protegem a sua fauna e a tranquilidade ambiental?
A caça contribui para a diminuição ou quase extinção e até mesmo extinção dos animais das espécies designadas por cinegéticas.
Acontecem acidentes que vitimam pessoas.
Muitos cães de caça estão sujeitos a condições deficientes de tratamento e de manutenção. Alimentação, espaço, protecção contra intempéries, contenção, desparasitação, etc. muitas vezes não permitem uma razoável qualidade de vida para estes animais.
Cão de caça, abandonado à sua pouca sorte, depois de explorado até ao tutano. Mas esperar o quê de caçadores? Piedade? Compreensão? Empatia? Não… Um caçador é fundamentalmente um PREDADOR implacável e cruel…
…que nem as crianças respeitam…
Num acto de profunda crueldade, muitos cães de caça são abandonados, porque não satisfazem o caçador. Outros são abatidos com maior ou menor sofrimento.
Em Portugal existem milhares de caçadores, no meio de cerca de 10 milhões de portugueses. Dentre estes últimos, a maior parte não tem simpatia pela actividade, muitos sentem-se por ela incomodados e reprovam-na, mas pouco se manifestam.
Legislação relativamente recente reconhece o direito à não caça em terrenos de quem o requerer.
A caça incomoda pelo ruído, pela perturbação do ambiente, pelo perigo e, também muito, pela angústia e revolta que provoca a quem está consciente do dizimar e do sofrimento que provoca em animais sencientes, dotados de sistema nervoso comparável ao dos caçadores e não caçadores.»
O que têm estes fungos em comum com Touros e Cavalos?...
Como toda a gente sabe, em Portugal existe legislação que regulamenta a protecção dos animais não humanos.
É a Lei nº 92/95 de 12 de Setembro.
Ora esta legislação portuguesa diz logo no artigo 1º, ponto 1, que são proibidas TODAS AS VIOLÊNCIAS INJUSTIFICADAS contra animais.
Mais adiante no ponto 3, alínea b, lê-se: é também proibido utilizar chicotes com nós, aguilhões com mais de 5mm (SE FOR AGUILHÕES DE 4 mm, JÁ PODE USAR-SE), ou outros instrumentos perfurantes, na condução de animais com EXCEPÇÃO dos usados na arte equestre e nas touradas autorizadas POR LEI.
Ora se nos quedarmos no que diz este parágrafo, verificamos que a lei portuguesa EXCLUI os Touros e os Cavalos do REINO ANIMAL, pois sendo proibido TODAS AS VIOLÊNCIAS INJUSTIFICADAS e também utilizar os tais chicotes e aguilhões de 5 mm (os de 4 mm NÃO furam as carnes) ou outros instrumentos perfurantes contra os animais EXCEPTO contra Cavalos e Touros, é porque estes não são considerados animais.
Logo estes, que têm uma sensibilidade aprimorada!
Se não são considerados animais, pois podem ser FURADOS à vontade, com esporas, com farpas, com bandarilhas, com ferros, com espadas, com facas, com paus aguçados; e também não são vegetais, pois têm uma morfologia diferente das plantas, o que serão os Touros e os Cavalos?
Descobri um dia destes, ao ver um programa sobre a Natureza, que os Touros e os Cavalo são FUNGOS, que não pertencem nem ao reino animal, nem ao reino vegetal.
Ora não há legislação portuguesa que regulamente a protecção de FUNGOS.
Um fungo, um funguinho e um covarde em cima do fungo...
Por isso, os Touros (e tourinhos, reparem no desta imagem) e os Cavalos podem ser barbaramente torturados com todos os requintes de malvadez, ao abrigo da LEI DA IGNORÂNCIA.
O mais interessante nisto tudo é que os animais de TODAS AS ESPÉCIES em Portugal, SÃO MALTRATADOS, APESAR de existir para cima de uma dúzia de Decretos, Portarias, Decretos-lei, Regulamentos e Leis relativas a animais, e NENHUMA desta legislação tem o poder de PROTEGER TOUROS e CAVALOS, que estão completamente EXCLUÍDOS do Reino Animal, mas também não protegem os outros.
Todas as espécies são maltratadas. TODAS. E apesar da legislação farta, ninguém é punido por maltratar os pobres coitados, que são considerados simples “coisas”. Nem sequer definir um animal os nossos legisladores SABEM.
Então o que temos?
Temos muitas leis parvas e inúteis. E legisladores ainda mais parvos e inúteis.
Pode maltratar-se os animais/coisas de todas as espécies, sem que aconteça nada aos carrascos.
E como tão bem sabemos, pode torturar-se Cavalos e estraçalhar Touros numa arena, em Portugal, a coberto das leis.
Porquê?
Porque são simplesmente FUNGOS: nem são animais, nem plantas, e as leis nada dizem sobre “proteger fungos”.
Isto acontece também em França, em Espanha, México, Colômbia, Peru, Venezuela e Guatemala (países terceiromundistas, três dos quais situados na “civilizada” Europa, e os outros são ex-colónias espanholas).
O que dizer mais?
Isto significa que os governantes destes países são ESCRAVOZINHOS do lobby tauromáquico, que está a caminho do abismo, mas ainda não se deu conta.
E os escravozinhos serão surpreendidos na próxima curva...