Um magnífico texto de André Silva, Deputado da Nação, pelo PAN, descomprometido e livre das amarras do lobby tauromáquico instalado na Assembleia da República Portuguesa.
Esperamos que aos deputados, aficionados da selvajaria tauromáquica, que ainda vivem no passado, chegue a lucidez suficiente, para que possam interpretar as palavras do Deputado André Silva, um Homem que pertence à modernidade, e os faça catapultar para o Século XXI D.C.
(Os excertos do texto a negrito são da minha responsabilidade)
Isabel A. Ferreira
Por André Silva
«Conseguimos saber algo importante sobre uma pessoa através da forma como ela trata os que são mais fracos do que ela. Mas conseguimos saber quase tudo sobre uma pessoa através da forma como ela trata os que não têm qualquer poder, os que são impotentes. E os candidatos mais óbvios a este estatuto são os animais. Milan Kundera diz que a verdadeira bondade humana só pode manifestar-se, em toda a sua pureza e liberdade, em relação aos que não têm poder.
O verdadeiro teste moral da humanidade, o mais básico, reside na relação que mantém com os que estão à nossa mercê. E é neste ponto que encontramos a maior derrota da tauromaquia. Sem tibieza, Fernando Araújo dá-nos a mais crua e límpida definição de uma corrida de touros, que consiste na exibição da mais abjecta cobardia de que a espécie humana é capaz, o gozo alarve com a fragilidade e com a dependência alheias.
Na falta de argumentos saudáveis e convincentes, ao estertor tauromáquico nada mais resta do que defender ad nauseam que estas manifestações são parte integrante do património cultural português e da sua identidade. Estagnados no tempo em que a maioria das pessoas não sabia ler nem escrever, tentam fazer-nos acreditar que mutilar e rasgar carne a um animal e fazê-lo cuspir sangue faz parte da nossa herança cultural.
A identidade de um povo cria-se a partir do que é pertença comum e não daquilo que nos divide, pelo que forçar a identidade tauromáquica à população portuguesa é ofensivo e contraproducente para uma desejada unidade nacional.
Aceitando por um lado que devem ser banidas e condenadas as violências contra animais, tentam fazer-nos crer que infligir a morte, o sofrimento cruel e prolongado ou graves lesões a um animal é legítimo, desde que se faça num anfiteatro, que o mal-tratador use fato com lantejoulas e que seja acompanhado ao som de cornetas.
Esta deplorável cena troglodita, em Barrancos, leva-nos a um nome: Jorge Sampaio, ex-presidente da República Portuguesa, que não soube defender a Civilização.
O país pede uma evolução civilizacional e ética em relação a este assunto, sendo que as tradições reflectem o grau de evolução de uma sociedade, pelo que não é mais aceitável que o argumento da tradição continue a servir para perpetuar a cultura da brutalidade e do sangue que se vive nas arenas. Todas as tradições devem ser colocadas em crise quando atentam contra a vida e integridade de terceiros. As pessoas têm muitas formas de satisfazer o seu direito cultural sem que tenha que passar por infligir sofrimento a animais.
Mais de 90% dos portugueses não assiste a touradas e as corridas de touros têm vindo a perder milhares de espectadores todos os anos, tendência confirmada pelos recentes referendos nas universidades de Coimbra e de Évora, onde milhares de estudantes decidiram afastar a violência tauromáquica das suas festas académicas, após várias instituições de ensino superior já o terem feito.
Assim, afirmar que a tourada faz parte da identidade nacional é pretender que uma minoria da população que assiste a corridas de touros seja considerada mais “portuguesa” do que a grande maioria que não se revê neste tipo de espectáculos, o que é, no mínimo, desconcertante.
A identidade de um povo cria-se a partir do que é pertença comum e não daquilo que nos divide, pelo que forçar a identidade tauromáquica à população portuguesa é ofensivo e contraproducente para uma desejada unidade nacional.
Tenha a classe política a coragem para acompanhar o desejo de não-violência da esmagadora maioria dos portugueses.
André Silva»
***
Comentário, na página, ao texto de André Silva, o qual subscrevo:
Acontece que a "classe política" é tão cobarde como um toureiro, e a população de certos locais e adepta deste primitivismo é particularmente agressiva. Viu-se na palhaçada de Barrancos onde a população se manifestou mais para ter touradas ilegais do que para ter um centro de saúde decente. E em vez de impor a lei, o Estado rebaixou-se e cedeu perante alguns burgessos ululantes. Uma pena e uma vergonha nacional que se continuem a praticar touradas. (Gustavo Garcia)
Fonte:
A selvajaria tauromáquica continua em Barrancos, com o apoio da igreja católica e do governo socialista.
Não esquecer que os touros de morte foram introduzidos em Barrancos, em 2002, por Jorge Sampaio (socialista) na qualidade de presidente da República.
E pensar que andaram a cometer um regicídio para implantar em Portugal uma República das (e dos) Bananas!!!!! (***)
Esta imagem diz tudo sobre o atraso mental de todos os envolvidos nesta prática, desde os que matam, aos que apoiam, aos que aplaudem e aos que dão o seu aval. E veja-se o sofrimento atroz do touro, estampado naquele olhar desesperado... Apenas os desalmados, desprovidos de essência humana, pactuam com este horror.
O texto que se segue é da autoria de Rui Palmela
«Mais uma vez se realiza na vila alentejana de Barrancos, em finais de Agosto, a festa religiosa que culmina sempre num espectáculo sangrento, frente à capela, com a morte de 3 toiros numa arena improvisada onde o povo vibra de satisfação aplaudindo a barbárie que ali se realiza em “honra de Nª Srª da Conceição”. E a Igreja não reprova ou fica em silêncio cometendo seu “pecado de omissão” ...
O espectáculo violento dura 3 dias onde se cumpre um ritual demoníaco de matar um touro por cada dia, “estoqueando” o animal que acaba caindo no chão mergulhado numa poça de sangue. Depois de morto, ou sofrendo horrivelmente sem se poder mexer, os ‘heróis’ da festa cortam-lhe as orelhas, o rabo e as patas como ‘troféus’, enquanto o toiro é arrastado pelo chão, já cadáver, acabando finalmente por ser esquartejado e distribuído pela população como manda a ‘tradição’.
Toda esta selvajaria é possível ainda em pleno século XXI com a aprovação do governo português que em 2002 criou uma famigerada “lei de excepção” que garante esse ‘direito’ do povo barranquenho realizar um espectáculo abominável apesar da forte contestação por parte das organizações de Protecção Animal e uma Lei que vigora desde Maio/2017 que reconhece os animais como seres sencientes dotados de sensibilidade e não ‘coisas’ como eram considerados antigamente.
Entretanto o PAN (Partido das Pessoas, dos Animais e da Natureza) deverá apresentar na AR uma proposta de lei para proibição destes espectáculos de morte no país, tal como as touradas deviam ser proibidas e transmitidas pela televisão. E já agora cortar todos os subsídios de apoio à Tauromaquia que deve ser suportada apenas pelos seus aficionados e não por todo o povo português que na sua maioria condena toda esta situação.
Pausa para reflexão!
Rui Palmela»
Fonte:
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10212176718524673&set=pcb.10212176729004935&type=3&theater
(***) Denomina-se República das Bananas um país ou região em que há corrupção e desrespeito pela legalidade e interesse público, expressão originalmente aplicada a países latino-americanos ou terceiro-mundistas, mas que se encaixa na perfeição a um Portugal que, fisicamente, é europeu, mas cerebralmente é latino-americano e terceiro-mundista, nestes detalhes grosseiros, até na língua que os actuais republicanos bananas (= gente sem atitude e sem coragem) decidiram importar e impingir aos portugueses.
Em Portugal, acontece em Barrancos (legalmente, graças ao ex-presidente da República, Jorge Sampaio) e em Reguengos de Monsaraz (ilegalmente, graças aos olhos vendados das autoridades), e às escondidas, por aí, nas herdades dos tauricidas.
E em parte alguma se cumpre o RET, mas a IGAC dá o seu aval à ilegalidade, nem se cumprem as mais básicas regras da piedade humana. Aliás, em nenhuma tourada a humanidade está presente.
O Touro é assassinado brutalmente. Sofridamente.
Quem o diz é o Médico Veterinário, Dr. Vasco Reis, no texto que passo a transcrever, e que espero sirva para abrir os olhos dos cegos mentais.
«A morte na arena é extremamente sofrida, sem atordoamento, raramente acontece com uma estocada certeira e mesmo se o for, há sempre uma agonia longa e dolorosíssima para a vítima.
A estocada é repetida com grande frequência, até "acertar".
Para disfarçar a agonia para o público e paralisar movimentos da vítima, espetam, cortam a espinal medula na região da nuca do touro.
O animal, em plena consciência e sofrimento, asfixia no próprio sangue, que lhe invade os pulmões.
Corte de orelhas e cauda acontece, muitas vezes, ainda em vida.
A morte na arena não é um acto simples, mas sim complexo e acompanhado de enorme sofrimento e aplaudido delirantemente pelos aficionados!!!
Vasco Reis (Médico Veterinário)»
Fonte:
Em Barrancos, tudo é feito à bruta: a tourada, a morte do Touro e até o modo como se aplaude a morte deste ser senciente, muito mais sensível do que qualquer um destes pré-humanos que o torturam e aplaudem a sua dolorosa morte.
Repare-se na t-shirt do barranquenho.
Em Barrancos, diz-se que a tradição é a cultura de um povo. Mas Albert Einstein considera que a tradição é a personalidade dos imbecis.
Eu acredito mais no saber do Sábio, do que na ignorância dos barranquenhos.
Que vergonha, Doutor Jorge Sampaio, ter o seu nome ligado à barbárie de Barrancos!
Foto: Nuno Veiga
O Médico-Veterinário, Dr. Vasco Reis, deixa-nos esta reflexão, com a qual concordo plenamente, e da minha parte, também tenho o nome do Dr. Jorge Sampaio (entre muitos outros) na lista negra dos que, em Portugal, contribuíram para entravar a evolução do meu País, com actos dignos de trogloditas, e que ficarão perpetuados no «Livro Negro da Tauromaquia» que está a ser escrito, para louvor dos Touros e Cavalos, sacrificados ao longo dos últimos séculos, e para desonra dos tauricidas e aficionados de todas as vertentes da selvajaria tauromáquica, o que envergonhará, com toda a certeza, os seus descendentes.
«Há muitos responsáveis e cúmplices pela atrocidade pública que acontece em Barrancos, além do Jorge Sampaio e do Durão Barroso e dos deputados da Assembleia da República que em 2001 votaram a lei que legalizou "a excepção de Barrancos". Para o "cocktail" das causas devem contribuir: ignorância; “tribalismo troglodita” do meio onde nascem e crescem os futuros aficionados e que, pelos vistos, "impregna" os cérebros de maneira quase indelével de gentes anónimas e proeminentes e de alguma comunicação social e de alguns membros dos governos e de responsáveis pela educação de crianças e de jovens e de autoridades permissivas e de legislação permitindo a tortura pública de seres sencientes, touros e cavalos, etc. Pessoalmente, cortei publicamente em 2001 o relacionamento amistoso e de companheirismo, que mantinha com o Jorge Sampaio, desde os tempos da nossa luta académica em 1961/62 como membros da RIA, a qual se opôs, apoiada por milhares de jovens, à agressão do governo fascista contra os estudantes no âmbito do "Dia do Estudante"!» (Vasco Reis).
O Dr. Vasco Reis, que já lidou de perto com Touros e Cavalos, tem estudos científicos superiores nas áreas, entre outras, da Biologia, Zoologia, Anatomia, Deontologia e Bioética, Embriologia, Fisiologia, Genética, Reprodução Animal, enfim, uma sucessão de saberes que lhe dá autoridade para dizer que «os animais humanos e não-humanos são seres dotados de sistema nervoso, mais ou menos desenvolvido, que lhes permitem sentir e tomar consciência do que se passa em seu redor e do que é agradável, perigoso e agressivo e doloroso».
Também lhe dá autoridade para dizer que:
«Estes seres experimentam sensações, emoções e sentimentos muito semelhantes. Este facto leva-os a utilizar mecanismos de defesa e de fuga, sem as quais, não poderiam sobreviver. Portanto, medo e dor são condições essenciais de sobrevivência.»
Portanto, «afirmar-se que nalguma situação não medicada, algum animal possa não sentir medo e dor se for ameaçado ou ferido, é testemunho da maior ignorância, ou intenção de negar uma verdade vital» (Dr. Vasco Reis)
O que move os governantes a apoiar estas práticas bárbaras é uma monumental ignorância e interesses obscuros de uma máfiazinha à qual se vergam, vá-se lá saber porquê!
Sujam o nome. Arrastam o nome pela bosta que os bovinos, tomados de um medo que também é humano, deixam pelo chão, mas preferem sujar o nome, do que ouvir a voz da Ciência, do Saber, da Razão.
De acordo com o Dr. Vasco Reis, «a ciência revela que o esquema anatómico, a fisiologia e a neurologia do touro, do cavalo e do homem e de outros mamíferos são extremamente semelhantes. As reacções destas espécies são análogas perante a ameaça, o susto, o ferimento. O senso comum apreende e a ciência confirma-o.»
Augusto Cury, médico, psiquiatra, psicoterapeuta, doutor em psicanálise, professor e escritor brasileiro diz que «a capacidade de se colocar no lugar do outro é uma das funções mais importantes da inteligência. Demonstra o grau de maturidade do ser humano.»
Logo, a incapacidade de os tauricidas e aficionados se colocarem no lugar dos bovinos, que são torturados barbaramente, demonstra não terem qualquer grau de maturidade humana e serem portadores de um QI abaixo de zero.
Diz o Dr. Vasco Reis que «depois desta explicação, imaginem o sofrimento horrível que uma pessoa teria se fosse posta no lugar de um touro capturado e conduzido ao “calvário” de uma tourada».
Pois!
Mas os nossos governantes, e nomeadamente o ex-presidente da República, Jorge Sampaio (que até estudou em Londres) em vez de levar a evolução a Barrancos, fê-la regredir para o tempo cavernícola, se bem que eu considere os homens das cavernas muito mais civilizados do que os actuais barranquenhos, simplesmente porque não deixaram qualquer vestígio de crueldade para com os animais, que matavam exclusivamente para se alimentarem deles, e não para se divertirem com o seu sofrimento.
Isabel A. Ferreira
Francamente, esta “gente” acha que ser aficionado dá estatuto social a “individualidades” que se divertem à custa do sofrimento de seres sencientes. Só isto demonstra a falta de lucidez e de carácter dos intervenientes.
E, obviamente, não é lá por uns quantos colunáveis serem aficionados, que a selvajaria tauromáquica vá ser considerada algo moralmente, culturalmente e socialmente admissível.
Fonte da imagem:
Esquecem-se de que o divertimento à custa da tortura de seres vivos pertence ao foro dos sádicos. Está mais do que provado.
Também está mais do que provado que um curso superior, um cargo político superior ou uma profissão superior não faz ninguém ser moralmente e mentalemente superior.
Recorde-se que os mais bárbaros e cruéis assassinos, sádicos, ditadores, usurpadores, torturadores, psicopatas, empaladores da História da Humanidade, desde tempos remotos, saíram das classes altas, de imperadores, de políticos, de governantes, de monarcas, de indivíduos que frequentaram cursos superiores e exerceram os mais altos cargos políticos e sociais.
É que só existe uma superioridade: a superioridade mental, e esta não se aprende nas universidades, nem se ganha ocupando cargos de relevo.
E definitivamente, estas personagens, que vão para uma arena aplaudir a tortura de um ser vivo, são moralmente, socialmente, culturalmente, intelectualmente e mentalmente de muito baixo nível e com graves desvios comportamentais e de carácter. Está mais do que provado cientificamente.
Portanto, não venham falar em aficionados de luxo, porque não passam de lixo social, assim como lixo é a tauromaquia.
«A tauromaquia é a terrível e venal arte de torturar e matar animais em público, segundo determinadas regras. Traumatiza as crianças e adultos sensíveis. A tourada agrava o estado dos neuróticos atraídos por estes espectáculos. Desnaturaliza a relacção entre o Homem e o animal, afronta a moral, a educação, a ciência e a cultura.» Esta é uma verdade universal, seja lá quem a proferiu. Uma verdade irrefutável.
E quem não percebe isto, rasteja na lama da ignomínia, achando que a selvajaria tauromáquica é um diploma que se tira numa qualquer universidade.
Nenhum escritor, político, artista plástico, governante, presidente da república, professor universitário, seja lá quem for, fugirá ao estigma de sádico, quando vai a uma arena aplaudir a tortura de um ser senciente indefeso, inocente e inofensivo.
Estas “individualidades” esquecem-se de que ficarão no caixote de lixo da História. Não nos pedestais. Não perpetuados em estátuas de pedra ou de bronze para toda a eternidade.
E mais… terão de enfrentar, inevitavelmente, a infalível Lei do Retorno. Mais tarde, ou mais cedo.
O jornal i pôs a nu as fraquezas mentais de alguns aficionados a que chamou de “luxo”
No próximo dia 1 de Junho o tema da selvajaria tauromáquica será levado (uma vez mais) à Assembleia da República, onde se encontram de atalaia bastantes aficionados a ganhar salários pagos com o nosso dinheiro, para, quase exclusivamente, defenderem a tortura de seres vivos, desprestigiando, de um modo aviltante, aquele órgão do Poder.
Diz o “i” que Jorge Sampaio e Vera Jardim, dois aficionados assumidos, nados e criados entre a barbárie, viajavam até Madrid para assistir a touros de morte. Não esqueçamos que Jorge Sampaio, enquanto presidente da República, levou os “touros de morte” para Barrancos, uma das mais atrasadas localidades portuguesas, talvez para não ter de ir tão longe satisfazer os seus mais mórbidos instintos.
Moita Flores, Elísio Summavielle, Maria Alzira Seixo, Marcelo Rebelo de Sousa, Gabriela Canavilhas, Alice Vieira, Miguel Sousa Tavares, João Soares, Daniel Oliveira, entre outros “colunáveis”, desde pequenos assistem à tortura de Touros. E quando tal desgraça acontece na vida de uma criança, enraíza-se nela os maus instintos, a apetência para a crueldade e, quando crescem, tornam-se sádicos, ávidos de ver sangue e sofrimento, sem o menor escrúpulo, sem a menor compaixão. Típico da síndrome da apetência para a crueldade que neles se desenvolve.
Todos eles, uns mais, outros menos, perdendo o sentido crítico e a noção do ridículo, do bom senso e da auto-estima, devido à patologia de que sofrem, assumem que gostam da “festa brava”, com a mesma naturalidade que dizem adorar ir ver um concerto da Maria João Pires, estando-se nas tintas para o prestígio que perdem, para as críticas de que são alvo, para o epíteto de sádicos que recebem e para a exposição pública da patologia deles.
E isso é já uma demonstração da total alienação mental que uma infância vivida em antros tauromáquicos (como Vila Franca de Xira, Moita, Santarém entre outros) lhes provocou. É inevitável.
Todos aqueles que cresceram a ver torturar Touros e Cavalos criaram uma carapaça de insensibilidade e incompaixão pelo outro, transformando a crueldade em algo normal, plausível e praticável, não concebendo outra alternativa, e esses, mais do que outros, são os mais arreigados aficionados de selvajaria tauromáquica.
Contudo, há uns que nascem com genes evolutivos e evoluem, independentemente do meio onde foram criados. Outros, nascem esvaziados desses genes e não conseguem ultrapassar a linha do horizonte que lhes é mostrada.
Ainda recorrendo ao jornal “i”, este referiu que andando Jorge Sampaio em campanha eleitoral para a Presidência da República, em Vila Franca de Xira (um outro antro de selvajaria tauromáquica) um jornalista perguntou-lhe se gostava de touradas. Os que o rodeavam esperaram dele uma resposta politicamente correcta, mas Sampaio deixou falar mais alto a sua carga genética involutiva e os seus instintos mais mórbidos e disse “Gosto muito e só tenho pena de não poder assistir mais vezes.” Esta resposta realmente diz bastante da fragilidade mental de alguém que, por incrível que pareça, já ocupou o mais alto cargo político da Nação.
O “i” acrescenta ainda que João Gabriel, assessor de imprensa, confessou que, naquele momento ficou “gelado” e correu atrás dos jornalistas para tentar desvalorizar a revelação feita pelo futuro presidente da República. Não haverá aqui algo incongruente? Então a tourada, para eles, não é considerada “arte”?
Se a tourada fosse “arte” e “cultura” estudá-la-íamos nas disciplinas de História de Arte e Cultura Portuguesa, nas Universidades. Fiz estas duas disciplinas e jamais, nem de passagem, a tourada nelas foi abordada.
Quanto a Elísio Summavielle, actualmente presidente do Centro Cultural de Belém (para vergonha de Portugal) e ex-secretário de Estado da (in)cultura, como o avô era da Moita, um dos maiores antros tauromáquicos portugueses (e estaria tudo dito), ele “desde muito cedo” começou a frequentar as arenas de tortura na Moita e em Vila Franca de Xira, e diz sem pejo algum: “Toda a vida vi corridas e toda a vida vivi com as pessoas ligadas à festa brava.”
Pois… O contacto com a violência e a crueldade praticada contra indefesos Touros moldou-lhe um carácter totalmente desprovido de sensibilidade e compaixão, desvirtuando-lhe a noção dos valores humanos, ao ponto de se embevecer com o combate (desigual) de vida e morte entre um cobarde torturador (vulgo toureiro) e um Touro indefeso, e considerar esta barbárie como “património cultural”, não podendo ser abolido por decreto.
Se não for por decreto, esse impatrimónio incultural será abolido pela evolução.
Fará este aficionado a ideia do descomunal disparate que diz? Pensará este ex-governante que todos os Portugueses são idiotas?
O mesmo acontece com Moita Flores que desde “puto” está enfronhado na prática da violência e da crueldade, e o seu carácter também foi moldado pela selvajaria tauromáquica, ao ponto de, enquanto presidente da Câmara de Santarém, ter esbanjado mais dinheiros públicos com a tortura de seres vivos, do que com as infra-estruturas necessárias à terra.
É que, para estes aficionados, pode faltar tudo, excepto o cheiro a sangue, a urina, a bosta e a álcool que uma tourada proporciona, para satisfazer o prazer mórbido deles, através da masturbação mental.
Refere ainda o jornal “i” que Daniel Oliveira, comentador e ex-dirigente do BE, confessou que a grande maioria das pessoas com quem convive acha “inacreditável” que ele goste de ir a corridas de touros.
Será “inacreditável” para alguns, porque para a maioria dos portugueses não é, pois esta patologia aberrante da selvajaria tauromáquica apanha indivíduos de todo o género, enfronhados nas trevas, desde os ditos de direita e esquerda, aos monárquicos, a professores catedráticos, escritores, pintores, enfim… e o que os torna iguais é o terem tido uma infância perversa e vivida a louvar a crueldade e a violência como ladainhas a santos. Sim, porque a igreja dita católica tem aqui uma culpa indesculpável.
Diz ainda o “i” que todos recusam o rótulo de “agressores” dos animais. Moita Flores diz, sem ajuizar o alcance do que diz: “Eu tenho animais. Tenho a maior estima pelos animais. Não reconheço a ninguém autoridade para me dizer que gosta mais de cavalos ou touros do que eu”.
Esta afirmação já diz da alienação mental de quem a profere. Ninguém mais do que ele gosta de Touros e de Cavalos e, no entanto, aplaude vê-los ser torturados barbaramente numa arena? O que seria se não gostasse deles!...
Aliás, para os aficionados, os Cavalos e os Touros nem animais são. São apenas coisas que se podem espetar como se fossem almofadas de alfinetes.
São tão alienados que perdem totalmente a noção da realidade e acabam por não saber o tamanho das parvoíces que proferem.
Só nos resta que este governo, dito de esquerda, esteja à altura de políticas evolutivas, retire o pé que tem especado num passado que vem desde a ocupação filipina, dê um salto para o futuro e coloque Portugal no caminho da evolução.
Isabel A. Ferreira
Fonte: http://www.ionline.pt/509784
Contudo, se conseguissem raciocinar… poderiam lá chegar…
Experimentem!
(Isto era o que se dizia em 2014. Em 2015, as coisas pioraram. E daqui em diante, com os famosos senhores Doutores nas pastas da Cultura e da Agricultura, e não só… a perspectiva será uma outra ainda bem pior. Os aficionados não sabem da missa nem a metade…)
Os aficionados de selvajaria tauromáquica andam delirantes. Por toda a parte regozijam-se pelo facto de o senhor Doutor António Costa, Primeiro-ministro de Portugal, ter colocado no Ministério da Cultura, o senhor Doutor João Soares, filho do célebre ex-Presidente da República e ilustre socialista, Mário Soares, e o senhor Doutor Capoula Santos (sociólogo e ex-forcado), no Ministério da Agricultura.
O aficionado Maurício do Vale, um escrevente do CM, chegou mesmo a publicar um texto sob o título João Soares, cultura sem complexos no qual confessa este delírio: «o quanto de muito se pode esperar deste cidadão livre».
E com aquele orgulho que caracteriza os decadentes que ainda não se aperceberam da decadência que os cerca, acrescenta que: «Entre outras recordações curriculares, refiro que João Soares, enquanto presidente da Câmara de Lisboa, me convidou e a José Luís Gomes, então Cabo dos Forcados Amadores de Lisboa (grupo que condecorou, por levar o nome da capital ao universo taurino, cá e no estrangeiro), para organizarmos, no Campo Pequeno, duas corridas, uma delas tendo sido uma grande homenagem à inesquecível Amália Rodrigues!» (aficionada que mereceu um lugar no panteão nacional, (templo dos heróis), ao lado de Eusébio, outro aficionado.)
Belas recordações, estas, que ficarão registadas no «Livro Negro da Tauromaquia», para que os vindouros (de um tempo em que a selvajaria tauromáquica será um escarro para os portugueses, tal como o circo romano é um escarro para os romanos do século XXI d. C.) saibam quem se divertia com o sofrimento de seres vivos.
E o escrevente termina, deste modo, o seu delírio: «Com a mesma convicção, estão Jorge Sampaio, Capoulas Santos, Padre Melícias, Vera Jardim, Gabriela Canavilhas, Elísio Sumavielle e Idália Moniz, sem esquecer Mário Soares, Baptista Bastos e Agustina Bessa-Luís, que foram oradores no Museu Mário Coelho. João Soares, agora, um Ministro da Cultura total e sem complexos!»
Uma listinha de personagens que, lá por terem o nome que têm, não significa que pertençam ao rol dos seres humanos ÍNTEGROS, ou seja: completos, correctos, verticais, honestos, honrados, incorruptíveis, integrais, inatacáveis, justos, mentalmente sãos, virtuosos…
Não esqueçamos de que os maiores carrascos da Humanidade saíram das fileiras da governação, e alguns deles também tocavam piano, falavam francês e outros até escreveram livros e eram dados às artes…
É que o carácter não tem nada a ver com vocações artísticas ou cargos políticos. Se formos esmiuçar a índole destas personagens encontraremos grandes podres, que um dia terão o seu peso, no julgamento que a História (e não os homens) farão delas.
***
Mas o que interessa aqui e agora é o que os aficionados, que andam por aí felizes da vida a lançar foguetes antes da hora, não sabem. Mas também não ficarão a saber.
Vamos deixá-los rir, porque o tempo de chorar não tardará.
E não haverá senhores doutores que lhes possam valer.
Isabel A. Ferreira
A primeira carta está neste link, para quem pretender recordá-la, e escrevia-a a propósito da notória afición deste candidato à presidência da República Portuguesa (e não obtive resposta).
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/carta-aberta-ao-senhor-doutor-marcelo-510489
«Marcelo Rebelo de Sousa foi aos toiros no fim‑de‑semana passado no Sobral Monte Agraço». (Fonte da foto e da legenda prótoiro)
Exmo. Sr. Professor Marcelo Rebelo de Sousa,
Nestes últimos tempos, enviei a V. Excelência uma quantidade considerável de textos, que aqui vou escrevendo sobre a selvajaria tauromáquica que, infelizmente, ainda existe no meu País.
E V. Excelência nunca se dignou a responder-me.
Até já lhe escrevi uma Carta Aberta, e nada. Nem uma palavra.
Um destes dias porém, precisamente há 22 horas (é o que consta no e-mail) enviei ao Senhor Professor, e com a minha mais veemente indignação (aliás como sempre faço) um texto intitulado «Marcelo Rebelo de Sousa no Sobral apoiando a Tauromaquia», aliás um título que encontrei numa publicação tauromáquica, na Internet.
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| 16:40 (Há 22 horas) | |||
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Com a minha mais veemente indignação,
«Marcelo Rebelo de Sousa no Sobral apoiando a tauromaquia»
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/marcelo-rebelo-de-sousa-no-sobral-585357
Isabel A. Ferreira
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Qual não foi o meu espanto, quando hoje, ao consultar o meu correio electrónico, me deparei com esta resposta que, devo confessar-lhe, me deixou estupefacta, por dois motivos: primeiro, porque não esperava que me respondesse, uma vez que nunca me respondeu aos outros meus “recados”; segundo, pelo conteúdo extraordinário da resposta.
| 03:34 (Há 11 horas) | |||
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Como ainda escrevi em prefácio a livro, nunca fui aficionado. Nem percebo nada de Festa Brava.
Estive nas Festas de Sobral de Montagraço, e fui ao final de uma novilhada, a convite municipal, onde assisti a pega.
A pega, como é sabido, não envolve nenhum sofrimento para o novilho, antes risco para os pegadores.
Com os cordiais cumprimentos,
MRS
PS- Nem sequer sou como Picasso, Dali ou Manuel Alegre, verdadeiros aficionados.
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Francamente, Senhor Professor…!
Isto já fará parte da campanha política como candidato a presidente da República?
Desmentir algo que é público e tão claro como as águas que jorram de uma nascente?
Diz Vossa Excelência que esteve a ver uma pega, e como é sabido, não envolve nenhum sofrimento para o NOVILHO, antes risco para os pegadores?
Como é sabido? Como é sabido, é que a tal pega é o acto mais cobarde de uma tourada. Os cobardes “pegadores” atacam, atiram-se para cima de um Touro já moribundo, estraçalhado por dentro e por fora, mais morto do que vivo, de cornos embolados, a sangrar e com bandarilhas espetadas no corpo, e ainda tem o desplante de dizer que o Touro não sofre?
O senhor professor saberá o que é um TOURO?
Não sabe. Não sabe nada de Biologia, de Zoologia, de Antropologia, de Senciência Animal, de Humanidade, de Ética, e pior do que isso, nem sequer está interessado em saber, e esta é a mais repulsiva das ignorâncias (porque existem vários tipos de ignorância, como deve saber).
E ainda por cima vem falar-me de um NOVILHO?
Um jovem bovino, que é lançado a uma arena, sem saber porquê e é torturado para que sádicos se divirtam?
E os “pegadores” é que correm risco? Risco de quê? De um TOURO reunir as suas derradeiras forças e legitimamente defender a própria vida, que já está no fim, e estropiar um cobarde ou mandá-lo desta para melhor, que está ali por sua livre vontade?
Francamente, professor, se não sabe o que é um ANIMAL, não se conhece a si próprio.
E referir Picasso, Dali ou Manuel Alegre, neste contexto, foi de uma infelicidade monumental, sabe porquê?
Porque a crueldade de Picasso é por demasiado conhecida; a loucura de Dali, idem; e todos sabemos que, apesar de Manuel Alegre ter escrito, «Cão como Nós», tal como todos os que se deleitam com o sofrimento de seres vivos, desconhece que animais como nós são os cães dele, mas também toda a fauna existente no Planeta, e que essa fauna merece todo o respeito daqueles que são SERES HUMANOS, porque a VIDA é só uma.
E quer saber o que nós pensamos dos caçadores? São uns grandes cobardes, que matam seres indefesos, surpreendidos no seu habitat, com armas apontadas para eles, sem eles saberem. Isto é a maior das cobardias.
Picasso, Dali ou Manuel Alegre não servem de exemplo para exemplo de Seres Humanos verticais.
Sabia que os maiores assassinos do mundo estão no rol dos chefes de Estado, dos governantes, dos imperadores, dos chefes militares, dos líderes políticos, e também pintaram quadros e escreveram livros? Não encontra nessa lista (que hei-de publicar) nenhum agricultor, ou sapateiro, ou empregado de mesa.
E agora, para que não tente desmentir o indesmentível, aqui deixo as provas da afición de V. Excelência.
Grupo de forcados de Santarém comemora 100 anos de actos cobardes contra bovinos indefesos
E o professor Marcelo Rebelo de Sousa foi um dos “ilustres” nomes que fizeram parte da “comissão de (des)honra” dos forcados.
Alguém, não sendo aficionado de selvajaria tauromáquica, jamais aceitaria tão indigno convite.
Pode recordar este assunto neste link (enviei-lho na altura):
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/grupo-de-forcados-de-santarem-comemora-546874
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E mais:
«Prof. Marcelo Rebelo de Sousa o fala-barato»
«Em declarações ao jornal “O Mirante”, à margem de uma tertúlia que teve lugar em Virtudes, concelho da Azambuja, o Prof. Marcelo Rebelo de Sousa falou do seu gosto pela tauromaquia afirmando e citamos:
«Já assisti diversas vezes a faenas sensacionais que terminaram com a morte do toiro, sobretudo em Espanha, e não me lembro de ter ficado indignado com o facto. Em Portugal há quase uma tradição contra isso desde o tempo do Marquês de Marialva”.
Afirmou também, que considera incompreensível, o facto de haver pessoas e movimentos que se opõem à realização de touradas em Portugal e que não se vê como um homem das cavernas ou um troglodita, como por vezes são classificados os aficionados pelos activistas anti-touradas e deu como exemplos, Pablo Picasso que “era um amante de toiros e tinha uma visão de esquerda”, e Manuel Alegre que além de ser político e poeta “é caçador e gosta de touradas”.
Muito elucidativo professor, não pelo facto de ser aficionado porque tal é do conhecimento geral, mas sim pelos exemplos que citou. Pouco importa que Manuel Alegre seja poeta, o que importa é que é um indivíduo execrável, tal como são todos os aficionados e caçadores e quanto a Picasso esse era um devasso, cruel e mulherengo.
E é este um dos prováveis candidatos à presidência da epública, um homem vaidoso, que por adorar ouvir a sua própria voz fala pelos cotovelos enreda-se em politiquices e que caso fosse eleito não aportaria nada de bom a este país.
Esta geração de caducos que continuam na política e que têm desgraçado o país, tem que ser afastada de uma vez por todas, caso contrário não passamos da cepa torta.
Prótouro
Pelos touros em liberdade»
Fonte:
https://protouro.wordpress.com/2015/02/13/prof-marcelo-rebelo-de-sousa-o-fala-barato/
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E ainda mais:
«Marcelo Rebelo de Sousa envergonha os Portugueses»
«Marcelo Rebelo de Sousa ainda não se posicionou como candidato à Presidência da República no entanto, anda num frenesim por todo o país como se estivesse em campanha eleitoral, e no dia 19 assistiu a uma tourada em Sobral de Monte Agraço onde foi brindado pelos abusadores de bovinos de Coruche.
Na foto, recebendo o brinde dos Forcados de Coruche. Foto Armando Alves
Não há dúvida que este país está entregue a gajos de má pinta que a todo o custo tentam chegar ao poder, tipos que embora doutorados, só provam que ao apoiar barbaridades tais como touradas mais não são que gentalha inculta e desprezível.
Prótouro
Pelos touros em liberdade»
Fonte:
https://protouro.wordpress.com/2015/09/21/marcelo-rebelo-de-sousa-envergonha-os-portugueses/
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E mais aqui:
O Aficionado e cristalino Marcelo [Rebelo de Sousa] "diestro das arenas", candidato a presidente da República Portuguesa?
Um texto que transcrevi do Jornal «O Mirante” que se encontra neste link ( e que também lho enviei, e não obtive resposta):
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/o-aficionado-e-cristalino-marcelo-511355
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E mais imagens que não deixam dúvidas:
O Prof. Marcelo Rebelo de Sousa honrou a Tauromaquia assistindo no sábado, na trincheira, ao festival taurino no Sobral de Monte Agraço. Na foto, com o empresário e antigo forcado José Luis Gomes (ex-cabo dos Amadores de Lisboa) e o actualmente apoderado Maurício do Vale, antigo comentador da RTP (Foto e legenda Farpas Blogue)
Origem das fotos Farpas Blogue, com esta legenda: «Marcelo Rebelo de Sousa honrou a Tauromaquia com a sua presença no festival deste sábado no Sobral de Monte Agraço»
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Depois do que aqui ficou registado, o professor Marcelo Rebelo de Sousa ainda terá a coragem de vir a público desmentir que é aficionado de selvajaria tauromáquica?
E ser aficionado de selvajaria tauromáquica é uma vergonhosa maneira de estar no mundo, inadequada a um candidato a presidente da República.
Para envergonhar Portugal já nos bastou Jorge Sampaio, que decretou os Touros de morte em Barrancos (e este nome ficará para sempre ligado a essa ignomínia); e o também professor Cavaco Silva, que anda por aí a condecorar a cobardia dos forcados, com medalhas de mérito.
Não queira V. Excelência entrar para o rol dos desilustres.
Não queira V. Excelência fazer de mim uma idiota.
Com muita indignação,
Isabel A. Ferreira
… porque o povinho de Barrancos nasceu e cresceu a achar (porque nem sequer consegue pensar) que o mundo gira à volta da tortura de Touros, que o Estado português promove, e nunca lhe deu a oportunidade de evoluir…
Vejam o que esta imagem nos mostra: umas criaturas (uma até está dependurada de cabeça para baixo, tal deve ser a piela!) que são a negação da espécie humana.
O maior culpado desta incultura, em Barrancos, é o ex-presidente da República Portuguesa, Jorge Sampaio, que ficará para sempre ligado a esta selvajaria, pois foi ele que ratificou a lei de excepção que permite a matança cruel de Touros em público, para que os sádicos possam masturbar-se mentalmente ao visualizar o atroz sofrimento de um animal…
E pensar que Jorge Sampaio foi recentemente um dos agraciados na primeira edição do Prémio Nelson Mandela, das Nações Unidas, pelo seu trabalho por um mundo melhor... (um mundo melhor...?).
Eis o mundo melhor que ele deixou ao povinho de Barrancos e a Portugal: uma indignidade!
O Prémio Nelson Mandela ficou, deste modo, conspurcado…
Com toda a certeza, a ONU desconhece esta faceta de aficionado de Touradas, de Jorge Sampaio.
Algo que não abona nada em seu favor, pois uma vez abolida esta selvajaria, todos os que de um modo ou de outro estiveram ligados a ela, ficarão perpetuados no Livro Negro da Tauromaquia, tal como os outros têm o nome escrito a negro nos Livros Negros do Circo Romano, da Escravatura, da Inquisição, do Holocausto Judeu… enfim… em tudo o que era e já não é…
Quando a abolição da tauromaquia acontecer (porque ela vai acontecer e já não falta muito), Jorge Sampaio será recordado, não pelo trabalho que realizou por um mundo melhor, mas porque, ao contrário de fazer evoluir o povinho atrasado de Barrancos, deu-lhe lenha para se queimar na fogueira de um ignóbil costume bárbaro, atirando-o para um tempo anterior ao dos homens das cavernas, que eram muito mais civilizados do que os que hoje se divertem a torturar e a matar seres vivos para se divertirem.
Não culpem o povinho de Barrancos pelo atraso civilizacional em que está mergulhado.
Culpem Jorge Sampaio que o afundou ainda mais no repugnante e desprezível mundinho dos sádicos.
Isabel A. Ferreira
Mário Vargas Llosa, (na foto com o tauricida espanhol Enrique Ponce, a molestar um bovino bebé) grande defensor da “arte“ de torturar touros indefesos numa arena, “honrou” os forcados de Santarém e a cobardia portuguesa de torturar Touros já moribundos, ao aceitar integrar a comissão de (des)honra do centenário deste grupo, que durante cem anos torturou, com a empáfia própria dos cobardes, seres vivos, já bastamente torturados, feridos, a sangrar, rasgados por dentro. Já quase mortos, só para divertir sádicos e psicopatas idiotas. (Foto Farpas Blogue)
Como não há “pompa” sem “circunstância”, este grupo convidou outro grupo, não menos desqualificado, de “personalidades” que eles, os forcados de Santarém, acham (porque não conseguem pensar) que é uma mais-valia para “enfeitar” esta comemoração da vergonhosa cobardia.
Desse grupo de desiluminados fazem parte os seguintes aficionados de selvajaria tauromáquica:
- Jorge Sampaio, ex-Presidente da República, ligado à introdução de Touros de morte na incivilizada localidade de Barrancos;
- Paulo Portas, Vice-Primeiro-Ministro, defensor acérrimo da selvajaria tauromáquica;
- Assunção Cristas, Ministra da Agricultura e do Mar e da tauromaquia;
- Maria Gabriela Canavilhas, deputada e ex-Ministra da (In) cultura;
- Marcelo Rebelo de Sousa, Conselheiro de Estado e Professor Catedrático, o qual possui conhecimentos académicos, mas não sabedoria;
- Gonçalo Ribeiro Telles, antigo Ministro de Estado e Professor Catedrático (o mesmo que Marcelo);
- Ricardo Gonçalves, Presidente da Câmara Municipal de Santarém, um autarca sem visão;
- Idália Serrão, deputada do PS, com os pés fincados no fascismo;
- Manuel Pelino Domingues, bispo de Santarém, que não cumpre o preceito máximo deixado por Jesus Cristo;
– Mário Augusto Rebelo, Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Santarém, anti-católico;
- João Machado, Presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal, com interesses económicos na tortura de bovinos;
- Victor Mendes, matador de bovinos, por prazer;
- Enrique Ponce, matador de bovinos, por prazer;
- Maria Tereza de Vasconcelos e Sá Grave, poetiza e pintora sem um pingo de sensibilidade;
- Maria da Conceição Abreu Alpoim Cabral, a tia Bindes, do tempo dos marialvas;
- António Paim dos Reis, forcado (e fica tudo dito);
- David Ribeiro Telles, montador de Cavalos nas arenas;
- António Corrêa de Sá (Lavradio), Presidente do Real Club Tauromáquico Português, que na realidade é um antro;
- Mario Vargas Llosa, escritor peruano, que nasceu e cresceu a pensar que um animal era uma "coisa" diferente dele, e ficou parado no tempo...
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Estes são os “notáveis” adoradores de sangue e crueldade.
Por que será que vemos entre aficionados de selvajaria tauromáquica, doutores, professores universitários, artistas, um autarca, um escritor, um bispo…?
Simplesmente porque a condição social, a universidade, o dinheiro não dá carácter a ninguém.
Estes “notáveis” que constam desta lista (que ficará perpetuada no Livro Negro da Tauromaquia), com esta postura revelam ser apenas indivíduos com algum grau de conhecimentos académicos, mas mal formados.
Revelam a inconsciência de um conhecimento mais profundo que lhes permita fazer uso do seu intelecto para conseguirem discernir sobre questões morais, sobre o que é certo e errado, em situações que envolvem tortura e sofrimento de um ser vivo.
Revelam grande ausência de carácter, na postura cómoda que partilham com padrões obsoletos de comportamento institucionalizado na sociedade, demonstrando uma verdadeira falta de consciência ética e falta de conhecimentos elementares no que diz respeito ao conhecimento das outras espécies animais, uma vez que eles próprios são animais.
Nada sabem sobre si próprios e da condição humana.
Por isso, o grupo de forcados nada tem de que se orgulhar desta “comissão” que de “honra” nada tem. Muito pelo contrário.
E melhor seria que o grupo de forcados de Santarém ficasse quieto no seu canto, porque comemorar 100 anos de cobardia, não lhes dá estatuto social, moral ou cultural. Por muito que queiram ou tentem.
Isabel A. Ferreira
Li a notícia no jornal «O Mirante», com direito a este cartoon, onde pode ler-se: «Foi a ver muitas faenas desde pequenino que aprendi a ter este jogo de cintura que tanto jeito me dá na política».
E não pude deixar de sorrir: «Ora aqui está uma indumentária e um discurso muito sugestivos para o Professor Doutor Marcelo Rebelo de Sousa apresentar no Palácio de Belém, se alguma vez conseguir que o elejam Presidente da República»
A notícia é a seguinte. Assim… tal e qual:
«O aficionado e cristalino Marcelo
O famoso comentador televisivo Marcelo Rebelo de Sousa esteve em Virtudes, aldeia de Azambuja, para participar numa tertúlia onde falou sobretudo de temas nacionais, como as próximas eleições presidenciais em que poderá ser candidato, segundo o que se vai lendo na comunicação social nacional. Ou seja, o professor falou para o auditório ribatejano daquilo que habitualmente vai falando no seu espaço de comentário semanal na TVI, não abrindo muito o jogo relativamente à região onde se encontrava.
Por isso, O MIRANTE teve de fazer pela vida e ficou a saber que, por exemplo, o professor universitário é um entusiasta da festa brava que não se indigna com a morte do toiro na arena. Uma opinião cristalina, e politicamente incorrecta para alguns sectores, que lhe pode arranjar ódios de estimação e até custar alguns votos caso seja candidato a Presidente da República. No entanto, o Cartoon da Notícia acredita que o professor Marcelo saberá contornar esses potenciais obstáculos com a habilidade discursiva que o caracteriza e o seu famoso jogo de cintura, digno de um diestro das arenas.
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Senhor Professor Doutor catedrático, “diestro das arenas”, Marcelo Rebelo de Sousa, isto é que é! Estará em plena campanha eleitoral, a mostrar aos eleitores incultos o seu “famoso jogo de cintura” com que tenta carambolar os mais incautos?
Mas há mais…
Aqui vê-se Marcelo Rebelo de Sousa, o “diestro das arenas”, naquela que foi a primeira edição da chamada "Tertúlia do Convento", realizada no Convento de Santa Maria das Virtudes, no concelho de Azambuja, onde proferiu palavras incríveis, que se não estivessem escritas, e se mas contassem apenas, eu não acreditaria, porque nunca me passaria pela cabeça que uma pessoa com tantos títulos académicos, pudesse cair tão baixo.
Veja-se o título da notícia que foi publicada no jornal “O Mirante”: (Marcelo Rebelo de Sousa) um adepto da festa brava que não fica “indignado” com os toiros de morte”…
Como disse?
Que era adepto da festa brava todos já sabíamos, mas esta de não ficar “indignado” com os Touros de morte, não sabíamos… Mas agora que sabemos que o “jogo de cintura” que joga na política, para distrair o zé-povinho, e é digno dos cobardes diestros das arenas, já começamos a entender…
Ora nesta notícia podemos ler que nessa tertúlia, Marcelo Rebelo de Sousa falou sobre o seu gosto pela tauromaquia afirmando que «considera incompreensível, o facto de haver pessoas e movimentos que se opõem à realização de touradas em Portugal.» Afirmou ainda que não se vê como um “homem das cavernas” ou um “troglodita”, como por vezes são classificados os aficionados pelos activistas anti-touradas, e o professor universitário deu o exemplo de Pablo Picasso, que era um amante de toiros e tinha uma visão de esquerda”, ou do próprio Manuel Alegre que além de ser político e poeta é caçador e gosta de touradas”.
Mas esqueceu-se o “professor universitário” de dizer que Pablo Picasso era um indivíduo cruel para com os seus próprios filhos e para com as mulheres que dizia “amar”. E isso diz muito do carácter de quem gosta de ver torturar seres vivos (sejam humanos ou não humanos).
Quanto a Manuel Alegre é caçador, e isso diz tudo de alguém que faz emboscadas a seres vivos no seu habitat natural para os matar cobardemente… É poeta? É. Mas em lado nenhum está escrito que os poetas devem ser humanos e ter bom carácter. Os poetas, os pintores, os escritores, os professores catedráticos…
Mas ainda disse mais, o “diestro das arenas” (gostei desta designação). Disse que «viu corridas com os melhores toureiros de todos os tempos, tanto em Portugal como em Espanha, e embora tenha a noção do efeito que a sua opinião possa causar junto das entidades defensoras dos animais, afirma que não é contra os toiros de morte. “Já assisti diversas vezes a faenas sensacionais que terminaram com a morte do toiro, sobretudo em Espanha, e não me lembro de ter ficado indignado com o facto. Em Portugal há quase uma tradição contra isso desde o tempo do Marquês de Marialva”, revelando que é um apreciador da festa brava desde criança.
Pois aí está a explicação: desde criança. É em criança que se forma o carácter. E o carácter de Marcelo Rebelo de Sousa assentou numa má formação educacional, com base no visionamento de tortura de seres vivos para se divertir. Como poderia não ser aficionado? É que nas Universidades não se ensina o carácter. E o facto de ter conhecimentos não é o mesmo que ser Culto. Ser culto é o contrário de ser bronco, parafraseando a também aficionada, Lili Caneças, com a sua célebre frase «estar vivo é o contrário de estar morto!» Estão bem um para o outro.
Quanto ao Marquês de Marialva… quanto tempo já passou e ainda estão nessa época? Pois é daí que vem o termo “marialvas” que são aqueles da “classe alta” (como os políticos) que ainda frequentam os antros de tortura de bovinos indefesos, inocentes e inofensivos.
Como é possível, Senhor Doutor Marcelo Rebelo de Sousa, deixar-se envolver nas lamas deste charco de águas fétidas, que é a selvajaria tauromáquica e o seu mundinho inculto, cruento, muito abaixo do mundo do “homem das cavernas” ou dos “trogloditas” que não consta que torturassem animais para se divertirem.
E ainda tem a pretensão de se candidatar a Presidente da República?
Para envergonhar Portugal bastou Jorge Sampaio, a quem Barrancos, a terra dos broncos, deve uma estátua.
Fontes:
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