Como não respondem publicamente a esta questão, o meu voto não terão…
O meu, e o de milhares de portugueses que são contra este esbanjamento de dinheiros públicos utilizados a matar seres vivos para divertir sádicos…
Fonte:
Poderiam, por gentileza, responder às duas questões-tabu que, como cidadã portuguesa, com direito a voto, tenho o direito de formular, para que possa orientar o meu voto?
1. Qual a posição de Vossas Excelências no que respeita ao desrespeito pela Língua Portuguesa, com a imposição descabida e assente numa ignorância crassa, do Acordo Ortográfico 1990 que, além de estropiar a nossa Língua, retira-lhe a sua raiz greco-latina, além de nos retirar a nossa identidade?
2. Qual a posição de Vossas Excelências quanto ao vergonhoso, primitivo e cruel costume bárbaro, que dá pelo nome de tauromaquia, em todas as suas modalidades, rejeitado em todo o mundo civilizado, o qual, por incrível que pareça, ainda é permitido em Portugal, para que duas dúzias de famílias possam viver à grande e à francesa?
Ou deverei pensar e dizer como este senhor?
«Quando só se respira poder, não se respira Verdade nem Liberdade. Os partidos são corporações de interesses…» (Mário Pais de Oliveira).
As perguntas para as áreas da Saúde Pública, Educação, Ensino, Cultura, Habitação, Economia, Justiça, Finanças, Impostos, Terceira Idade, Protecção de Crianças, Comércio Interno e Externo, Indústria, enfim… essas já estão mais do que respondidas.
Sempre as mesmas mentiras, e já as sabemos de cor e salteadas.
Aguardando uma resposta concreta, nos vossos discursos eleitorais, aqui deixo os meus antecipados agradecimentos,
Isabel A. Ferreira
Nas próximas eleições legislativas os Portugueses encarregar-se-ão de PUNIR o CDS/PP pela sua cumplicidade com o lobby tauromáquico…
RE: Correio do Cidadão: “ARGUMENTOS BRILHANTES” EM DEFESA DA “ARTE” TAUROMÁQUICA
De: noreply@ar.parlamento.pt ( noreply@ar.parlamento.pt)
A MINHA MENSAGEM FOI ESTA:
Assunto: Correio do Cidadão: “ARGUMENTOS BRILHANTES” EM DEFESA DA “ARTE” TAUROMÁQUICA
Com os meus cumprimentos,
Espero que a partir de hoje não defenda mais o indefensável. Só lhe fica mal, Senhor Deputado.
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/358058.html
Isabel A. Ferreira
***
RESPOSTA DO DEPUTADO DO CDS/ PP:
Ó minha senhora, desculpar-me-á certamente: mas o que é que eu tenho a ver com o texto que me manda?
Passei os olhos por ele, a correr, e não entendo, nem o que vê nele, nem a razão por que pretende que eu o leia.
Com os melhores cumprimentos,
(…)
***
MINHA RESPOSTA:
Senhor Deputado,
Vai desculpar-me: não sabe o que tem a ver com o texto que lhe enviei? Lamento. Ainda é menos competente do que imaginei.
Se o lesse saberia.
O Senhor Deputado é um dos que fazem parte da maioria parlamentar que está no Parlamento ao SERVIÇO do lobby tauromáquico e da INCULTURA, e não ao serviço de PORTUGAL, do POVO PORTUGUÊS e da CULTURA.
Por isso, é admissível que tenha reagido como reagiu ao texto que lhe enviei.
O conteúdo do texto existe, por existirem "deputados" como o senhor, submissos a interesses económicos obscuros e sanguinários, desconhecedores da Ética e da importância de ser um verdadeiro POLÍTICO.
Lamento muito, o dia da queda desse regime onde os interesses privados e obscuros se sobrepõem à Ética e aos interesses colectivos de uma Nação que se quer CIVILIZADA, está para breve.
Esta maioria ficará na História do País (encarregar-me-ei disso, como historiadora) como a maioria (com os respectivos nomes) que teve a oportunidade de abolir um costume bárbaro e primitivo que desprestigia o Parlamento Português e Portugal, e, por ou ignorância ou subserviência não o fez.
Com os meus cumprimentos,
Isabel A. Ferreira
***
O que fazer, quando na Assembleia da República existem deputados que desconhecem a sua função, e são ESCRAVOS de um LOBBY CARNICEIRO?
NATURALMENTE COLOCÁ-LOS DE LÁ PARA FORA!
Este é o Plano.
Aceitam-se críticas construtivas e sugestões
É assim que queremos ver os Bovinos e os Cavalos em Portugal. Certo?
Para isso temos de dar a estocada final na tauromaquia.
O que fazer, então?
Vamos raciocinar.
Os oito países terceiro-mundistas (Portugal, Espanha e França, na Europa, e México, Colômbia, Peru, Venezuela e Guatemala, na América Latina), que ainda mantém o costume bárbaro de torturar Bovinos e Cavalos, para divertimento, consideram-se “estados democráticos”. Certo?
Ora os regimes democráticos são baseados na dignidade da pessoa humana e na vontade popular, isto é, quem tem a palavra é o povo que, tendo o direito de votar, vota nos candidatos que se apresentam às eleições legislativas para SERVIR esse mesmo povo, e LEGISLAR conforme os interesses reais do povo e não segundo as conveniências de lobbies infiltrados nas candidaturas aos cargos da governação, apenas para assegurar os interesses económicos deles, e consequentemente encher os bolsos a quem se deixa vender.
E o que temos neste momento, quanto a este facto, no nosso país (e nos outros sete) que se diz viver em “democracia”?
Temos um grupo de “governantes” dominados pelos interesses desses lobbies económicos, os quais (governantes) desrespeitam não só as Leis do país, a Constituição, o povo português e o juramento que fizeram ao tomar posse dos cargos.
Em Portugal, como todos sabem, existe uma Constituição da República Portuguesa. Pois dei-me ao trabalho de a ler, e verifiquei que o Governo Português NÃO CUMPRE a grande maioria dos artigos consignados no documento maior da República.
Quando isto acontece, não podemos falar em “democracia”, mas numa ditadura económica, que impõe a um povo aquilo que ele não quer, e o defrauda no que respeita ao direito à integridade moral desse mesmo povo, a qual é inviolável perante a Lei, e ao direito de ver os seus impostos serem aplicados construtivamente, e não destrutivamente.
Em tais circunstâncias, e estando em vigor uma Constituição que devia assegurar a decisão do povo; devia garantir os direitos fundamentais dos cidadãos; e devia estabelecer os princípios basilares da Democracia, com vista a uma sociedade moderna, dentro dos padrões do que se entende por “civilização”, mas que não assegura, não garante, não estabelece coisa nenhuma, o que deve fazer o povo? (estou a falar de maiorias, o nosso caso).
RESISTIR, LUTAR, REAGIR.
É um direito que nos assiste no Artigo 21.º da CRP:
«Direito de resistência
Todos têm o direito de resistir a qualquer ordem que ofenda os seus direitos, liberdades e garantias e de repelir pela força qualquer agressão, quando não seja possível recorrer à autoridade pública.»
Não nos sentimos ofendidos no nosso direito a viver num país civilizado e de acordo com normas humanas e racionais?
Pois então é isto que proponho que façamos:
Resistir à imposição de uma ordem/lei (Lei nº 92/95 de 12 Setembro) que regulamenta a protecção dos animais, e que OFENDE um outro direito nosso, consignado no Artigo 66.º:
«Ambiente e qualidade de vida»
1. Todos têm direito a um ambiente de vida humano, sadio e ecologicamente equilibrado e o dever de o defender.
Como podemos ter qualidade de vida, ou um ambiente de vida humano sadio e ecologicamente equilibrado, quando vivemos cercados de arenas de morte, agredidos por cartazes anunciando a TORTURA nas ruas, uma estação de televisão de serviço público a passar em directo actos de uma violência atroz, contra um ser vivo (aqui só vê quer, mas o nosso dinheiro está lá metido) e os governantes a apoiarem tudo isto e a darem primazia a uma minoria (os que praticam, aplaudem e apoiam a tauromaquia), e a esbanjarem dinheiros públicos nesta aberração?
Já reflectiram de onde virá tanta VIOLÊNCIA DOMÉSTICA?
Ora temos o DEVER DE DEFENDER o nosso DIREITO de não sermos agredidos pelas anormalidades que o governo quer impor-nos.
Temos o DEVER de EXIGIR que os nossos IMPOSTOS sejam aplicados nas necessidades prementes do povo, e não para encher os bolsos de ganadeiros e destruir cruelmente a vida de animais sencientes, como divertimento, o que vai contra todas as normas de uma vivência saudável, no seio de uma sociedade que se quer HUMANA
O que temos em relação à tauromaquia, em primeiro lugar, é um desvio comportamental de uma MINORIA de portugueses que não tem representatividade alguma no que respeita à imposição dos seus vícios, da sua anomalia mental e dos seus defeitos, à esmagadora maioria da população portuguesa, que não se revê nestes actos bárbaros.
Em segundo lugar, temos uns “governantes” que, não passando de SERVIDORES DE UM POVO LIVRE (se quiséssemos continuar a ser vassalos, não teríamos derrubado a monarquia), têm o DEVER, de acordo com a Constituição da República Portuguesa, de SERVIR o POVO, e manter uma soberania, una e indivisível, que reside nesse mesmo povo, NÃO TENDO O DIREITO de se vergar a nenhum interesse económico que não seja o do povo (continuo a falar de maiorias).
Isto de servir lobbies obscuros não combina com soberania e muito menos com legalidade.
E a quem está muito preocupado com o que vão fazer os POUCOS que gravitam ao redor da tauromaquia, quando a tauromaquia for abolida, eu direi que vão fazer o mesmo que os MILHARES de trabalhadores das incontáveis empresas que fecharam no nosso país, devido à má política económica (se bem que para a tauromaquia sempre houve APOIO ECONÓMICO comunitário, governamental e autárquico, uma imoralidade e ilegalidade), e ninguém ficou preocupado.
Posto isto, proponho reunir todos, mas mesmo TODOS os defensores dos animais ao redor desta causa e começarmos a EXIGIR a ABOLIÇÃO DA TAUROMAQUIA, à luz do que acabei de expor, e a anulação da lei bastarda (Lei nº 92/95 de 12 Setembro) que regulamenta a protecção dos animais, e que se faça uma outra lei mais inteligente e condizente com os valores humanos e com os Direitos dos Animais.
E ainda temos algo mais que podemos fazer:
O Artigo 23.º
« (Provedor de Justiça)
1. Os cidadãos podem apresentar queixas por acções ou omissões dos poderes públicos ao Provedor de Justiça, que as apreciará sem poder decisório, dirigindo aos órgãos competentes as recomendações necessárias para prevenir e reparar injustiças.»
Que queixas e omissões poderão ser estas?
As leis bastardas e irracionais que mantém um costume bárbaro que não dignifica o ser humano, nem Portugal, nem dois magníficos mamíferos banidos do Reino Animal, e o incumprimento do DEVER de os governantes governarem segundo o “evangelho” do povo, e não segundo o “evangelho” dos lobbies.
E claro, USAR O VOTO COMO ARMA, nas próximas eleições legislativas.
Nestas últimas eleições autárquicas, já se mostrou um cartão amarelo ao governo, e aos que se candidataram para servir exclusivamente o lobby tauromáquico, conforme podemos verificar neste link:
http://protouro.wordpress.com/2013/10/02/rescaldo-das-autarquicas-candidatos-aficionados/
Na próxima vez, mostraremos o CARTÃO VERMELHO.
Não somos muitos? Não queremos ver os Bovinos e os Cavalos livres da tortura?
Se a tauromaquia ainda existe é porque NÓS DEIXAMOS que ela exista.
Portanto, há que reverter esta situação e COMEÇAR A AGIR.
Temos a faca e o queijo na mão. Vamos “MASSACRAR” os governantes. O PODER É DO POVO.
Vamos fazer com que este plano seja viável?