VERGONHA!
(Texto: toureiro assassino)
Entre o Atlântico e o Mar Mediterrâneo há uma terra de mar e muito sol, onde desde tempos muito remotos, se pratica uma repugnante e vergonhosa tradição: um indivíduo, vestido de bufão tortura e martiriza, até à morte, um animal, e a assistência explode de loucura quando a espada anuncia o seu fim.
Bandarilheiros sedentos de violência vão torturando o animal sem nenhuma compaixão; os picadores prosseguem a sua matança acentuando as aguilhoadas de dor, enquanto o touro investe com bravura contra o frio do aço da espada que despedaça o interior do seu corpo, acabando por agonizar num charco de sangue, e o toureiro, a quem compete dar o golpe de misericórdia ao touro agonizante, encerra o macabro espectáculo.
DIVERTIMENTO CRIMINOSO!
VERGONHA!
Toureiro, és a vergonha da nação!
Toureiro, és a violência na televisão!
Toureiro, és um assassino por vocação!
Toureiro, causa-me asco a tua “profissão”!
Chamar cultura ao sadismo organizado, à violência, à morte e à dor é um insulto à inteligência, ao impulso da nossa evolução.
A tua indiferença torna-os poderosos, por isso, manifesta a tua repulsa por este divertimento criminoso.
Não colabores com uma diversão de dementes…
Não há nada mais elucidativo do que ver uma vacada.
Ver para crer.
Isto é uma vacada, que não é académica, mas poderia ser. São todas iguais. Varia o público e os animais. O ritual é o mesmo. Um ritual rico em substância civilizacional. E como se viu, é uma DIVERSÃO cultíssima. Espectacular. Algo digno de gente muito inteligente, gente fina, estudada, educada, instruída, com uma cultura elevadíssima. É algo de gente com um Q. I. a passar dos duzentos…
É algo que devia realizar-se no Olympia de Paris, e não em ruas poeirentas e sujas…
Está melhor assim… "EU"?
Sabem quem é “EU”? Não?
Nem eu.
Mas…
Eu, deixou um comentário ao post Uma vacada para "comemorar" o aniversário de um Instituto que se diz "superior"? às 12:41, 2013-03-12.
Comentário:
«Cara Isabel,
Depois de ler o seu texto tenho algumas referências a fazer-lhe:
1º O homem evoluiu e depois de se alimentar só dos frutos e ervas que havia na natureza, começou a alimentar-se de animais.
Mais tarde começou a alimentar-se de animais cozinhados.
Vejamos quem é que é que está a retroceder... se os que se alimentam de animais ou os que se alimentam de vegetais.
Calculo que no caso de certas pessoas comam principalmente palha!
2º A vacada é definitivamente diferente da tourada! E ainda assim nenhuma delas é proibida em Portugal!
Há sempre alguém com uma opinião diferente. Você acha que não deve haver e outros acham que sim!
3º Perde qualquer razão que possa ter com os adjectivos que usa.
Pelos vistos se há alguém que é inferior não somos nós.
Quanto aos comentários dos seus amigos... serão tratados de acordo com o estipulado nos termos e condições do Facebook!»
***
A um comentário tão delicado quanto este, vou responder do mesmo modo:
Caro “eu”:
Depois de ler o seu comentário, que agradeço (pelo menos não é obsceno, mas falta-lhe um NOME – gosto de nomes, ainda que falsos) tenho algumas observações a fazer.
O seu primeiro ponto tem tudo a ver com o que eu publiquei acerca da I Vacada Iscalina. Está muito bem visto. Isto significará que havendo uma primeira vacada, haverá uma segunda vacada… E aqui temos o que se chama EVOLUIR… Certo? Do azeite passam para a azeitona, e regressam ao início. Isto é bastante elucidativo de mentes muito brilhantes.
Sobre o seu segundo ponto… vejamos o que diz o “eu”: «A vacada é definitivamente diferente da tourada! E ainda assim nenhuma delas é proibida em Portugal!»
Agora vejamos o que escrevi no meu texto: «… além de REPUDIAR, em absoluto, este ritual cruel (e será cruel ainda que não seja uma tourada, porquanto a vacada é uma forma de crueldade psicológica e os desventurados animais sofrerão horrivelmente) …
É esta ILITERACIA que me INCOMODA, sabia, “eu”?
Pois é. Eu já tinha dito que uma vacada não é o mesmo que uma tourada. Percebeu isso? NÃO!
E pela enésima vez, repito que tudo o que seja touradas ou variantes de touradas não tem nada a ver com “opiniões” diferentes ou iguais.
Tem a ver com ÉTICA, CULTURA CULTA, EVOLUÇÃO DE MENTALIDADES, CIVILIZAÇÃO, SOLIDARIEDADE, HUMANIDADE, enfim, tudo o que os académicos da vacada iscalina têm para dar e para vender, e os nossos governantes ainda mais, porque apoiam esta diversão de deuses com leis super-civilizadas, excluindo, muito inteligentemente, os Touros e os Cavalos do REINO ANIMAL.
Quanto ao terceiro ponto… que é o busílis da questão: os ADJECTIVOS. Os famosos adjectivos que existem na Língua Portuguesa para adjectivarem determinadas coisas, MAS não PODEM SER UTILIZADOS porque os académicos da vacada iscalina, sendo o supra-sumo da inteligência, entendem que não podem ser utilizados.
Ou seja, não podemos chamar uma pá de pá. Eu explico.
“Chamar uma pá de pá” que vem do inglês “to call a spade a spade” é uma expressão anglófona que significa falar clara e directamente sobre um assunto considerado delicado ou embaraçoso, chamando as coisas pelos seus próprios nomes e falando francamente, sem meias palavras, mesmo que isto seja inconveniente ou desagradável.
Caro “eu”, a inferioridade está em quem se sente atacado por essa PÁ, a qual não pode ser chamada de outra coisa se não de PÁ. Certo?
Não podemos chamar água ao vinho. Ou podemos?
Diga-me “eu”, se não utilizasse os adjectivos que utilizo para chamar a “pá de pá”, o que deveria chamar aos académicos que se divertem a ouvir uma bela serenata de Coimbra, em vez de participarem numa vacada?
Consegui fazer-me entender?
Quanto aos comentários que fazem os outros no Facebook, meu caro “eu”, o que tenho EU a ver com isso?
Respondo apenas por mim.
Mas posso acrescentar que eliminar os comentários que não vos agrada da vossa página do FB, não condiz com gente que tem carácter e está a estudar ADMINISTRAÇÃO.
Então? Querem fugir às responsabilidades?
Não será eliminando o que os outros pensam de vós que vos fará melhores. Nem pouco mais ou menos.
E isso tem um nome: censura.
Isabel A. Ferreira
Imagine-se: o IVA para a TORTURA DE TOUROS E CAVALOS (que é o supra-sumo da “cultura portuguesa” para os parvos!!!), fica pelos 13%, e os desgraçados dos empresários dos carrosséis, que não torturam nem matam nenhuma criatura, têm de levar com os 23%
Esta DIVERSÃO tem de pagar IVA a 23%
Esta VIOLÊNCIA e CRUELDADE paga IVA a 13%, e ainda barafustam: querem pagar apenas 6%
Isto é de gente desonesta!
Isto é de gentinha de terceiro mundo.
Isto só num país governado por inabilitados, sem a mínima noção do que andam cá a fazer.
DEMITAM-SE, SENHORES GOVERNANTES!
Não ouviram o grito do povo, no passado dia 2 de Março?
Os Portugueses não vos querem a governar, porque sois uns INCOMPETENTES!
Uma vez que não têm respeito por vós próprios, tenham ao menos respeito pelo País.
DEMITAM-SE!
Leiam mais acerca desta notícia vergonhosa aqui:
http://farpasblogue.blogspot.pt/2011/11/iva-nos-espectaculos-culturais.html
É A ATITUDE VIOLENTA, PRIMITIVA, PSICOPATA, SÁDICA DESTE TAURICIDA QUE COMBATO – NÃO COMBATO O TAURICIDA EM SI, QUE PODE MARRAR COM A CABEÇA DELE NUMA LANÇA IGUAL À QUE ESTÁ A FERIR O TOURO, QUE A MIM NÃO ME DIZ NADA…
(Este texto está publicado na íntegra tal qual me chegou ao Blog)
Henrique, deixou um comentário ao post «MAIS UMA FARPA NO LOMBO DOS AFICIONADOS» às 16:32, 2013-02-22.
Comentário:
«Uma discussão entre duas "pessoas" com pensamentos difentes sobre as touradas inicia-se, nao raras vezes, com a demarcaçao relativamente àqueles a quem chamo "bestas".
Passo a explicar. Os taurinos demarcam-se do estereotipo do individuo mesquinho e pretensioso, de tal forma limitado pelas circunstancias culturais e socias, que se mostra completamente incapaz de construir um ensaio argumentativo que defenda o espectaculo.
Entre as palavroes entoados com sotaque alentejano pouco ou nada se extrai. Autenticos cepos.
Os anti-taurinos, por sua vez, demarcam-se de personagens como a Isabel A. Ferreira. Estas figuras (bestas, como lhes chamo), nao combatem ideias, instituições, conceitos, ou qualquer tipo de construção cultural: atacam-se pessoas.
Não discutem a substancia das opiniões, salvo honrosas excepções. Antes preferem explorar os pontos fracos dos dircursos para tentar rebaixar o outro. Entre as pessoas (taurinos e anti-taurinos) a discussao prossegue e evolui a medida que se dao a conhecer perpectivas. É aqui, hoje como sempre, que reside a esperança de evoluçao da sociedade.
Entres a bestas, o odio aumenta; desejam-se mortes e rogam-se pragas. Chamam-se de corruptos, violentos, ignorantes. E so nao desce o nivel ja nao o pode mais.
O artigos aqui escritos sobre o forcado Nuno Mata e o mais recente exemplo.
P.S. caso sinta a vontade de responder a este meu comentario, nao faça nos termos das repostas dadas a outros leitores. Fazer juizos sobre o meu caracter, nivel cultural ou academico nao condiz de forma alguma com o seu preechido curriculo (expressoes que aqui li como "vá estudar" e "vá instruir-se" não sao de particular elegancia, embora sejam coerentes com o perfil demonstrado)»
***
Pois a BESTA Isabel A. Ferreira vai responder ao INTELECTUALIZADO Henrique, porque aproveita para fazer um exercício de escrita criativa.
E não, não vou mandá-lo estudar, apesar de você escrever com inúmeros erros ortográficos. É quase cada palavra, cada erro. Mas enfim… Você deve ser o supra-sumo da intelectualidade aí do sítio, e quem sou eu, para o mandar estudar, não é?
E nem sequer adianta estar para aqui com grandes discursos porque o seu nível, apesar da pretensão, é igual ao de todos os aficionados que me escrevem, e criticam, e chamam-me nomes, porque LÊEM, LÊEM, LÊEM o que escrevo, e não percebem nada.
Enfim, tristes figurinhas.
No que respeita à tauromaquia, que alguém definiu como «uma organização criminosa cujas actividades estão submetidas a uma direcção colegial oculta e que repousa numa estratégia de infiltração da sociedade civil e das instituições» não é uma ideia, nem uma opinião, nem uma instituição, nem um conceito, ou qualquer tipo de construção cultural ou artística, sobre a qual possamos discutir “substâncias”.
É simplesmente a TORTURA DE SERES VIVOS PARA DIVERSÃO DE SÁDICOS que não tem discussão possível.
Aqui não se atacam pessoas. Aqui atacam-se as ATITUDES SÁDICAS, efectuadas por PSICOPATAS em arenas de TORTURA (e isto não sou eu que digo, são os especialistas em comportamento humano).
Ódios de bestas? Só se for da parte dos tauricidas. Do nosso lado não existe ódio, mas REPULSA, NOJO, por actos primitivos e extremamente desumanos perpetrados contra animais inofensivos, inocentes, tão sencientes como os animais humanos (não estou a falar do animal humano predador, que esse coitado, nem cérebro terá).
Por isso, Henrique não venha para cá com lições de baixa moral e de falsa intelectualidade, que comigo NÃO PEGA.
Para entender o que foi escrito sobre o Nuno Carvalho-Mata, tem de ir ao TEXTO PRIMORDIAL, aquele que originou todos os outros.
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/225621.html
Quem não leu esse texto, OBVIAMENTE faz juízos de valores FALHADOS.
Que é o seu caso. Mas o problema já não é meu.
E pode chamar-me de BESTA à vontade, porque só enfia essa carapuça quem se sente besta.
O que não é, de todo, o meu caso.
«Quando tu respeitares os animais, eu deixarei de intrometer-me naquilo que fazes.
Entretanto, ter-me-ás pela frente. Não o duvides.
Sei que sou bastante incómodo, e na verdade, essa é uma das minhas pretensões: dificultar o mais possível a tua repugnante forma de te divertires.
Porque entre a tua “diversão” e a minha repulsa, não duvides que há um ser vivo ao qual não disseste o que me disseste a mim: «Se não gostas de vê-lo morrer na praça, não permaneças nela. Vai-te!»
Ele não pode escolher, certo?
Pois embora o Touro não tenha oportunidade de fazê-lo, tu tão-pouco gozarás da liberdade de matá-lo, sem que eu, e milhares como eu, tratemos de impedi-lo».
Veronica Franco Peña (foto)
E o que estará a pensar o símio?...
Vivemos num país em que quase tudo o que é proibido, é tolerado pelas autoridades, em nome de uma diversão grotesca, que só conduz à imbecilidade, cada vez mais crescente, numa sociedade que anda à deriva, perdida entre os destroços
da sua própria iniquidade, despida dos verdadeiros valores humanos.