Stop Bullfighting; don’t visit Portugal, Spain, France and Mexico (the shorter version)
Exigimos que não sejam licenciadas touradas sem que tudo o que é exigido no tal regulamento esteja de acordo com ele.
As leis e os regulamentos não são para cumprir?
Então que se cumpram na íntegra.
E nenhuma tourada se realizaria em Portugal, porque ninguém cumpre o que o regulamento determina na sua totalidade.
Mas em que tempo estamos? Custa-me a acreditar que estou no século XXI depois de Cristo. Só acredito, porque no Século XXI antes de Cristo, não havia jornais, nem notícias deste tão baixo nível social, cultural, moral e humano, como a que vemos neste pedaço de papel imprimido.
Que saudades tenho do tempo das tabuinhas de argila e do papiro…!
Quem diria!
E o que, nesta notícia, diz o João Santos Andrade (outro nome para constar no Livro Negro da Tauromaquia) da Associação Portuguesa dos Criadores de Touros de Lide (leia-se bovinos manipulados geneticamente para serem torturados) ali naquela foto ao lado da Rita Silva da Associação Animal, é uma desmedida parvoíce.
Diz ele, na sua santa ignorância: «Esta é uma prática cultural que sempre existiu e desde sempre se seleccionaram os animais que sofrem menos. Faz parte da nossa cultura».
Ó João Santos Andrade, faça um favor a si próprio: não torne a dizer tal idiotice em público. O João não sabe que o seu saber é mínimo. Mas nós sabemos que o seu saber é mínimo, a rondar muitos zeros abaixo de zero. Portanto reduza-se à sua pequenez, e não torne a repetir estes disparates. Fica-lhe muito mal.
Primeiro: porque a tourada não é uma prática cultural. Durante séculos, os ignorantes foram passando, de geração em geração, esta intrujice, esta visão retorcida da realidade, porque eram muiiiiiito ignorantes, de facto.
A tourada é tão-só um costume bárbaro, praticado por psicopatas, para deleitar sádicos, e que de cultural nada tem.
Segundo: a tourada não existiu desde sempre: os homens primitivos, os das cavernas, não faziam touradas. Não torturavam animais parta se divertirem. Isso aconteceu mais adiante, quando os homens, depois de terem avançado cinco passos, regrediram quatro. E a tourada nem sequer é algo que nasceu em Portugal. Foi introduzida no nosso país quando estivemos subjugados pelos reis Filipes de Espanha, onde a barbárie estava implantada, também não desde sempre.
E como os portugueses incultos sempre gostaram de importar estrangeirices parvas, cá ficaram com este costume bárbaro.
Terceiro: como pode dizer-se que desde sempre se seleccionaram animais que sofrem menos? Animais que sofrem menos? Isso não existe na Natureza. Isso faz parte de uma ignorância colossal sobre o que é o sofrimento animal.
Os animais, todos os animais, humanos e não humanos, sofrem. Sentem a dor da mesma maneira. E de que maneira! Acontece, que uns têm mais capacidade para resistir à dor do que outros, o que não significa que o sofrimento e a dor não sejam imensos.
Os seres do sexo masculino não conhecem a dor do parto. A dor do parto das mulheres é igual à de todas as fêmeas mamíferas da Natureza. Só que uma gata talvez não grite como uma mulher grita, na hora de dar à luz. Mas também nem todas as mulheres gritam ao dar à luz. Certo? Eu fui uma das que dei à luz duas crianças, em partos normais, e não gritei. Nunca grito, seja em que circunstâncias forem. E no entanto, a dor é a mesma. A dor existiu. A dor foi grande. A dor é exactamente a mesma em todas as criaturas.
Quatro: Faz parte da nossa cultura? O quê? A tourada? Não, não faz, até porque, como já disse, a tauromaquia é um costume bárbaro introduzido em Portugal pelos espanhóis, por volta do século XVI depois de Cristo. Portanto, fazer parte da nossa cultura, não faz. E se fizesse, naturalmente, eu, que estudei Cultura Portuguesa, na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, tendo como Professor José Sebastião da Silva Dias (um ilustre filósofo e professor da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e depois da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, o qual também trabalhou no campo do jornalismo, da assistência social, na Polícia Judiciária e esteve ligado a várias realizações e actividades pedagógico-científicas, tendo deixado uma obra vasta e relevante, resultado de uma vida dedicada ao Ensino e à Cultura) eu lembrar-me-ia com toda a certeza. Mas tal asquerosidade nunca fez parte dos currículos das cadeiras de Cultura Portuguesa do ensino superior. Como poderia fazer?
Portanto, João Santos Andrade, não torne a repetir tais parvoíces em público. E mesmo em privado será de evitar.
***
Quanto mais avançamos nos séculos, mais a mentalidade do animal humano regride.
O homem primitivo, o chamado “das cavernas” não era cruel para com os animais. Não se divertia a torturá-los e a matá-los sem razão alguma, a não ser para se alimentar, porque ainda não tinha descoberto a agricultura. Não havia pomares, nem hortas, nem campos de milho, de trigo, de batatas, enfim…
Mas, o animal humano do século XXI depois de Cristo, ainda que não precise de matar animais para comer, mata-os. E pior do que isso, mata-os para simplesmente se divertirem.
E depois, os que permitem tal desumanidade, hipocritamente, reúnem-se “preocupados” com o povo de Gaza, da Síria, da Líbia, do Iraque, da Ucrânia… massacrados por animais humanos predadores, para os quais os seres humanos e os seres não humanos não têm a mínima importância.
Quanto mais racionais eram os nossos antepassados da Idade da Pedra!
A eles devemos grandes passos no sentido da Evolução. E ao que se classificou de Homo Sapiens… devemos grandes passos no sentido do retrocesso civilizacional, moral, social e humano.
Por isso, hoje estamos aqui a EXIGIR que o regulamento tauromáquico seja totalmente salvaguardado aquando da realização da tortura de bovinos.
É o caminho mais directo para a abolição.
É isto e a suspensão da obscenidade de 16 milhões de Euros retirados do erário público para a prática desta tortura.
Exmo. Reverendíssimo Senhor Dom António de Sousa Braga:
Está prevista a realização de duas touradas à corda na Ilha Graciosa, nos próximos dias 2 e 3 de Agosto, integradas nas festividades de Nossa Senhora de Guadalupe (que deve estar a chorar lágrimas de sangue).
Considerando que a Igreja Católica deveria ter uma posição clara relativamente às touradas, que foram condenadas e proibidas, numa Bula ainda em vigor, pelo Papa Pio V, que as considerava «espectáculos alheios de caridade cristã»;
Considerando a crise socioeconómica em que os Açores estão mergulhados, à qual não ficam imunes as paróquias que se debatem com falta de recursos, e onde até se passa fome;
Considerando que a «tauromaquia é a terrível e venal arte de torturar e matar animais em público, segundo determinadas regras; traumatiza as crianças e adultos sensíveis; agrava o estado dos neuróticos atraídos por estes espectáculos e desnaturaliza a relação entre o homem e o animal, afrontando a moral, a educação, a ciência e a cultura» UNESCO, 1980;
Considerando que as touradas em nada contribuem para educar os cidadãos para o respeito a ter com todos os seres da criação divina, além de causarem sofrimento aos mesmos e porem em risco a vida dos adeptos de tal selvajaria;
Considerando que as touradas em nada promovem o turismo culto e de qualidade, que se quer para a Graciosa e para o Arquipélago dos Açores;
Venho manifestar a V. Reverendíssima, o meu mais veemente repúdio pela inclusão de uma “diversão” selvagem e cruel, como é a das touradas, sejam em que modalidade for, num programa de uma festividade da Igreja Católica, “diversão” essa que origina sofrimento, sem qualquer justificação, aos animais, e ferimentos e mortes aos adeptos dessa selvajaria, e repudiar também o mau uso de dinheiros da comunidade católica da Graciosa.
Esperando que V. Reverendíssima leve em conta estas linhas, que dizem do sentimento da esmagadora maioria dos açorianos, dos portugueses em geral e de milhões de cidadãos do mundo civilizado, e contribua para a evolução moral, cultural e religiosa desse Arquipélago, fico com a esperança de que elimine destas festividades e do território açoriano, definitivamente, este costume bárbaro e cruel, que não dignifica os Santos e Santas em nome dos quais se tortura um animal, que esteve presente no Nascimento de Jesus Cristo, naquele estábulo, em Belém… há 2014 anos...
Isabel A. Ferreira
Reflicta-se na distância abismal de quem é contra esta crueldade, relativamente à minoria que a aprova ou que lhe é indiferente.
Isto acontece em todos os inquéritos. Por que será?
Partilhe a sua opinião sobre este costume bárbaro, neste site global, e vote entrando no link:
http://www.eyeonspain.com/blogs/macpoll/11121/POLL-What-is-your-view-on-Bullfighting.aspx
Fonte:
Nas próximas eleições legislativas os Portugueses encarregar-se-ão de PUNIR o CDS/PP pela sua cumplicidade com o lobby tauromáquico…
RE: Correio do Cidadão: “ARGUMENTOS BRILHANTES” EM DEFESA DA “ARTE” TAUROMÁQUICA
De: noreply@ar.parlamento.pt ( noreply@ar.parlamento.pt)
A MINHA MENSAGEM FOI ESTA:
Assunto: Correio do Cidadão: “ARGUMENTOS BRILHANTES” EM DEFESA DA “ARTE” TAUROMÁQUICA
Com os meus cumprimentos,
Espero que a partir de hoje não defenda mais o indefensável. Só lhe fica mal, Senhor Deputado.
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/358058.html
Isabel A. Ferreira
***
RESPOSTA DO DEPUTADO DO CDS/ PP:
Ó minha senhora, desculpar-me-á certamente: mas o que é que eu tenho a ver com o texto que me manda?
Passei os olhos por ele, a correr, e não entendo, nem o que vê nele, nem a razão por que pretende que eu o leia.
Com os melhores cumprimentos,
(…)
***
MINHA RESPOSTA:
Senhor Deputado,
Vai desculpar-me: não sabe o que tem a ver com o texto que lhe enviei? Lamento. Ainda é menos competente do que imaginei.
Se o lesse saberia.
O Senhor Deputado é um dos que fazem parte da maioria parlamentar que está no Parlamento ao SERVIÇO do lobby tauromáquico e da INCULTURA, e não ao serviço de PORTUGAL, do POVO PORTUGUÊS e da CULTURA.
Por isso, é admissível que tenha reagido como reagiu ao texto que lhe enviei.
O conteúdo do texto existe, por existirem "deputados" como o senhor, submissos a interesses económicos obscuros e sanguinários, desconhecedores da Ética e da importância de ser um verdadeiro POLÍTICO.
Lamento muito, o dia da queda desse regime onde os interesses privados e obscuros se sobrepõem à Ética e aos interesses colectivos de uma Nação que se quer CIVILIZADA, está para breve.
Esta maioria ficará na História do País (encarregar-me-ei disso, como historiadora) como a maioria (com os respectivos nomes) que teve a oportunidade de abolir um costume bárbaro e primitivo que desprestigia o Parlamento Português e Portugal, e, por ou ignorância ou subserviência não o fez.
Com os meus cumprimentos,
Isabel A. Ferreira
***
O que fazer, quando na Assembleia da República existem deputados que desconhecem a sua função, e são ESCRAVOS de um LOBBY CARNICEIRO?
NATURALMENTE COLOCÁ-LOS DE LÁ PARA FORA!
Seria da inteligência que os deputados portugueses seguissem o exemplo do México
Porquê?
Para não fazerem má figura perante o mundo…
Somos um país onde grassa a incultura e um costume bárbaro assente numa lei ilegal, irracional, aberrante, bastarda e que diz da falta de conhecimentos biológicos, éticos e morais dos legisladores (uma vergonha para quem tem títulos universitários).
DESPERTEM PARA O SÉCULO XXI, SENHORES DEPUTADOS.
NÃO QUEREMOS UM PAÍS A CHEIRAR AO MOFO DO PASSADO.
E este é o “postal” da vergonha açoriana que correrá mundo…
«Isto é o embrutecimento de um povo a todos os níveis. Isto é degradante e o pior é que tem o aplauso dos políticos, seres insensíveis a todos os níveis. Acordai, povo!
Eu já vi touradas à corda ao vivo e a cores por isso posso dizer que aqui não há manipulação nenhuma de imagens, o que aqui se vê é a realidade nua e crua e os terceirenses sabem que é assim.
Contra factos não há argumentos. A população da Terceira é culta? Qual o grau de iliteracia?... Tenho pena mas a evolução não passa pela ilha, o povo continua embrutecido.
Isto é ser bravo? O conceito de bravo, pessoa corajosa, é bem diferente! Touradas é o mais completo atraso! E há coisas que têm de ser reveladas: comumente os testículos do touro também são alvo de "brincadeiras". Por essa gente só se sente repulsa!»
Esclarecimento
Por Jay Nandi
«1.º O governo dos Açores e autarquias açorianas roubam e desviam milhares de euros todos os anos aos açorianos necessitados para entregar o dinheiro à indústria tauromáquica. Os grupos anti touradas açorianos têm divulgado inúmeros documentos oficiais publicados no Jornal Oficial da Região Autónoma que comprovam a atribuição de verbas à tauromaquia e as contas dos municípios também comprovam o mesmo. Não é possível negar porque o desvio de verbas está documentado, publicado e acessível para todos. Para além de não se interessarem por se informarem, não têm um pingo de vergonha na cara em mentir descaradamente.
As licenças pagas não chegam nem de longe, nem de perto para pagar os prejuízos causados pelas touradas à corda. Para além dos custos humanos, com policiamento e fiscalização municipal, as touradas à corda acarretam graves danos nas vias públicas, designadamente no mobiliário urbano muitas vezes destruído. Também o património privado é danificado e muitas vezes as pessoas não são ressarcidas dos prejuízos causados. As estradas são cortadas, pessoas são impedidas de se deslocarem para o trabalho e viverem uma vida normal, o que naturalmente se traduz em prejuízo individual e colectivo incalculável.
2.º Não é verdade que exista um grande número de vendedores ambulantes nas touradas à corda. Muito menos é verdade que esses vendedores ambulantes não pudessem vender os seus produtos em outras festas e lugares. O que os lunáticos aficionados chamam de tascas, trata-se afinal de contas de latas velhas sobre rodas que representam um perigo para a saúde pública. Nem no mais pobre país da África sub sariana essas latas sujas e imundas poderiam ser consideradas como tendo peso na economia.
Comida e bebida não tem de ser à custa de sofrimento desnecessário dos animais. Comam e bebam sem castigar seres inocentes. Portem-se como humanos civilizados.
3.º Como é sabido por todos, o lixo causado pelos fanáticos e bêbados das touradas à corda perdura nas ruas vários dias e os municípios cúmplices com a máfia tauromáquica querem tudo menos aplicar multas aos seus amigos mafiosos. São os serviços das câmaras que acabam por limpar o rasto de imundice dos tarados da tortura à corda. Portanto, tudo pago pelos contribuintes.
4.º O dinheiro angariado é uma ficção e a única realidade que se vê são casas, carros e património público vandalizado no rasto de destruição deixado pelas touradas à corda. As pessoas não são tidas em consideração quando se realizam touradas à corda e têm de se fechar em casa durante a tourada e acarretar com os estragos feitos nas suas casas. Não raras vezes os moradores ficam em silêncio porque têm medo de protestar contra as máfias que organizam os eventos de tortura de bovinos com cordas.
5.º A ilha Terceira é das que têm menos visitantes no conjunto do arquipélago dos Açores e isso deve-se em grande parte a estas práticas trogloditas de bandos de bêbados atacarem animais pelas ruas. A tourada à corda é alvo de chacota no mundo inteiro e isso pode ser verificado nos vídeos das marradas que circulam pela Internet, que constituem um vexame para todos os portugueses. Acéfalos embriagados que voluntariamente levam cornadas, ficando feridos (ou mortos), não é coisa que orgulhe ninguém no seu juízo perfeito.
As touradas à corda contribuem em larga medida para a Terceira se manter no ranking de níveis de alcoolismo. São os próprios frequentadores das touradas à corda que confirmam o abuso escandaloso de álcool que é prática habitual.
Não é verdade que torturar animais seja um gosto “cultural”, porque se trata de uma doença estudada pela psiquiatria forense e claramente diagnosticada pelos médicos psiquiatras. A tourada à corda não tem nada de intelectual, é pura violência gratuita contra os animais. E como todos sabem, em Portugal tal como em todos os lugares civilizados, a violência injustificada contra os animais é proibida por lei. Por isso, torturar animais não é um direito ou liberdade, mas sim uma violação da lei.
As touradas sustentam apenas a economia de meia dúzia de famílias da indústria tauromáquica e, sem dúvida, atrasam a evolução civilizacional e económica dos Açores.»
Jay Nandi
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Este texto já foi publicado neste Blogue. Mas nemhum terceirense veio rebater nenhum dos pontos aqui referidos. Apenas projectaram, nos autores do Blogue e do texto, em "conversa" de Facebook, todo o ódio e complexos que sentem por não serem normais, como toda a gente.
Além de que contra factos não há argumentos.
Isabel A. Ferreira
É isto que os aficionados pretendem que o mundo aplauda? Vamos a isso!
Só agora tive tempo para me debruçar sobre este comentário do Francisco Reis que diz de alguém que rejeita a realidade, e vive no passado, aliás como um bom aficionado que é, com a pretensão de vir ensinar o padre-nosso ao vigário, com dados ultrapassados, antigos e a cheirar a mofo.
***
Francisco disse sobre Dias contados: touradas continuam a perder espectadores na Terça-feira, 30 de Julho de 2013 às 23:38:
«Dr.ª Isabel A. Ferreira
Se Portugal pertence ou não à tauromaquia, ou a tauromaquia pertence a Portugal, esse é dos pontos em que cada um tem a sua opinião! Respeito a sua, apesar de não concordar!
(A tauromaquia não é uma opinião, Francisco, para cada um ficar com a sua. A tauromaquia é um COSTUME BÁRBARO que os portuguesinhos bárbaros herdaram de ESPANHA. Ponto final. E mais dia, menos dia, vai ser ABOLIDA. Ponto final.)
Permita-me corrigi-la mas o registro mais antigo de algo semelhante às touradas actuais aparece em 1135, e não aquando das invasões Filipinas. Nessa época, porém, o toureiro era um nobre que enfrentava o touro montado a cavalo e armado de uma lança.
(Leia mais abaixo o que digo na PRIMEIRA NOTA. É o que faz a ILITERACIA!)
Permita-lhe que lhe acrescente que os forcados, presentes numa corrida de toiros, são algo tipicamente português que remonta de 1836, no reinado de D. Maria II.
(Leia a SEGUNDA NOTA MAIS ABAIXO, mas antes espreite este link:
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/300690.html
Concordo quando diz que os toiros e os cavalos têm direito ao seu bem-estar e isso acontece! Os toiros vivem 4 a 5 anos no campo onde não lhes falta nada. No pleno paraíso! Ao fim desse tempo está criado, e tem que ser abatido para formar carne, assim como quase todos os animais. Se as corridas de toiros acabassem, o toiro bravo acabava também, porque essa raça é criada unicamente para as touradas e isso tem que ser aceite!
Não dá lucro para um ganadeiro utilizar um toiro apenas para fazer carne porque não é uma carne muito apreciada pela maioria da população como deve saber.
(Francisco, Francisco, tenho de repetir-me: os touros vivem 4/5 anos a ser “preparados” ou seja, MASSACRADOS para depois irem para a arena ser TORTURADOS. De vida boa nada levam, NUNCA. Desde que nascem. Um touro não é uma RAÇA. Um touro é um BOVINO NÃO CASTRADO. Um bovino MANSO. QUE É VILIPENDIADO ATÉ AO ENRAIVECIMENTO, para que unmas criaturas inviris possam “lidá-lo” cobardemente, na arena. Essa é que é a verdade.)
O Jornal i apresenta estudos que NINGUÉM comprovou!
Faz parte das regras da boa educação, e permita que lhe diga pedindo desculpa, que não será de certeza boa educação insultar assim a PRÓTOIRO. Não concordamos? Certo, tudo bem, mas temos que respeitar.
O Jornal i, é um jornal sério, e não publica dados sem os ter confirmado. Por isso, engula esses números, porque são absolutamente fidedignos. Quanto à boa educação que devo ter com o bandinho da prótoiro, POUPE-ME. Temos de RESPEITAR O QUÊ? Quem vive à custa da TORTURA PARA DIVERTIR SÁDICOS? Não sou Jesus Cristo, Francisco. E mesmo esse, também deu umas boas CHICOTADAS aos vendilhões do templo, acompanhadas (talvez) de umas palavrinhas menos divinas. É que nenhum defensor de seres vivos é de pedra, como são os tauricidas. Sabia?)
Gostam de aparecer na TV? Por amor de deus mas para aparecer na TV basta ir a um desses programas da tarde ou da manhã e ainda se ganha dinheiro.
(Ó Francisco, Francisco. Outra como esta não! Quem vai assistir a programas na TV não vai a touradas. Às touradas só vão os sádicos, os marialvas, os psicopatas, os broncos.)
Permita-me que reedifique mas 400mil pessoas a assistir em casa.
(Que número é este? Quis dizer QUATRO MIL, e já é muito. Cada vez a RTP tem menos gente a ver touradas e os programas parolos que apresenta. Está a bater no fundo.)
Permita-me recordá-la de uma situação que se passou a mais de 2 anos em Santarém! A monumental de Santarém encheu, e repito, encheu para ver 4 corridas de toiros em 2 dias. Por 1 euro. De relembrar que a mesma consegue levar mais de 12 mil pessoas.
E não pode dar o argumento de que as corridas são baratas e todos vão, porque quem é contra, não vai, nem que seja “de borla”.
(Não interessa para nada o que se passou há dois anos em Santarém. O que interessa é o que se passa em 2013. As touradas nem às moscas estão, porque nem as moscas lá põem os pés. Cada vez vai menos gente. Apenas os familiares (FORÇADOS) dos intervenientes da TORTURA. E apenas eles.)
Por ultimo convido-a a ver esta imagem (clicar no link)
http://farpasblogue.blogspot.pt/2012/02/ana-batista-estreia-se-amanha-na-plaza.html onde demostra, no México, uma praça de toiros “à cunha” que tem lugar para 46.815 espectadores (sentados).
(Esta imagem é de um passado que já passou e não regressará JAMAIS. Não venha para aqui tentar enganar o ceguinho. A notícia é de 03 de Fevereiro de 2012, mas a imagem não é desse tempo. A Ana Baptista iria estrear-se “amanhã”, isto é, no dia 04 de Fevereiro de 2012. E a imagem não é desse dia, nem do ano anterior… nem sequer do dia seguinte…)
Lamento mas creio que a tauromaquia não está com os dias contados! Ainda não é desta. Tenho pena.
Com todo o respeito
Francisco Reis
(A tauromaquia está suspensa por um fio de aranha, Francisco Reis. Brevemente levará a estocada final. Eu NÃO LAMENTO NADA dar-lhe esta bela notícia.)
Dados de suporte:
http://super.abril.com.br/alimentacao/como-surgiu-tourada-443551.shtml
PRIMEIRA NOTA: Em Espanha, Francisco. Em ESPANHA! Leia o que lá está: «Mas o registro [em Português: REGISTO] mais antigo de algo semelhante às touradas atuais [em Português: aCtuais] só aparece em 1135, como parte dos festejos da coroação de Afonso VII, rei de Leão e Castela». Que eu saiba, Leão e Castela não eram territórios portugueses. Além disso, a tourada nunca foi um COSTUME BÁRBARO Português. Foi introduzida em Portugal na época dos Filipes, e veio de ESPANHA, e os BRONCOS portugueses acolheram-na como algo esplendoroso, o que só vem demonstrar a pateguice do povo inculto português daquela época. Mas já estamos em 2013 DEPOIS de Cristo. Nada mais justifica esta PAROLICE.
***
http://pt.wikipedia.org/wiki/Forcado
SEGUNDA NOTA: Este artigo não cita nenhuma fonte ou referência, o que compromete a sua credibilidade (é a primeira frase que se lê no texto)… A ORIGEM DOS FORCADOS É ESPANHOLA, Francisco. Já publiquei neste Blogue um texto sobre este assunto. Vocês não sabem nada, e depois vêm para aqui dizer disparates. NADA, NADA NA TOURADA É PORTUGUÊS. NADA. Esta é uma PAROLICE IMPORTADA DE ESPANHA. (Tenho de andar sempre a repetir-me!)
***
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pra%C3%A7a_de_touros_M%C3%A9xico
(E o que tem a ver a Praça de Touros do México com Portugal? Tem lugar para 46.815 espectadores (sentados), chegando a levar mais de 100.000 durante eventos musicais. E isso era antigamente. Os NÚMEROS de 2013 são muito, mas muito menores, por todo o mundo. Tanto quis provar que as touradas estão bem, que DESPROVOU.
Passe bem, Francisco Reis.
Isabel A. Ferreira
Gentes de Ponte de Lima, ponham os olhos neste exemplo de evolução.
As ruas de Terras de Bouro coloriram-se, deixando para trás a brutalidade de um costume bárbaro sem qualquer tradição no concelho
Por Luzia Ferreira Teixeira
«Terras de Bouro libertou a "Vaca das Cordas" para dar lugar a um Programa Cultural e Recreativo!
Hoje, dia 3, pelas 16:00 horas, a "Vaca das Cordas" foi substituída pela “Tarde Quinhentista”.
O município de Terras de Bouro está de parabéns pela digna postura do Sr. Presidente da Câmara, Dr. Joaquim Cracel Viana.
Ele que também é contra esta prática de tauromaquia, apesar de a ter aprovado e dado continuidade nas festas concelhias nos anos de 2010 e 2012.
Mas, este ano de 2013, mesmo já depois de a ter aprovado e estar contemplada no programa inicial, analisou a questão, e quase a uma semana da sua realização, tomou a decisão certa, com coerência e bom senso.
Anulou o espectáculo que não tinha qualquer tradição em Terras de Bouro, substituindo-o por uma "Tarde Quinhentista" relativa às comemorações dos «500 anos do foral, dado pelo rei D. Manuel I, que concedeu a Carta de Foral a Terras de Bouro, a 20 de Outubro de 1514, reconhecendo a importância destes povos e desta região.»
Uma Efeméride digna de comemorações anuais aquando das festas concelhias.
Assim, Terras de Bouro libertou "a Vaca das Cordas" para dar lugar a um programa Medieval Cultural e Recreativo.
Mesmo contando com a censura e pressões dos poucos aficionados, o autarca manteve a sua posição em relação a esta alteração que para além de não ser possível conseguir fazer um "seguro", o município de Terras de Bouro tem outros e fortes motivos para reprovar e não querer dar continuidade a esta barbárie.
Sim, libertou "a vaca das cordas e das atrocidades dos aficionados" dando lugar a um programa Cultural e alusivo ao município, com os animais em liberdade...
Anulou algo sem qualquer tradição nem sentido em Terras de Bouro, e que estava a denegrir a imagem do Município e a honra dos Terra-bourenses.
Porque o significado dessa prática, para além dos maus tratos aos animais, é maquiavélico, um sacrilégio e uma blasfémia dos Cristãos para molestar as divindades e cultos Pagãos, práticas do município de Ponte de Lima, cuja origem e significado certamente muitos dos actuais munícipes aficionados desconhecem.
Os Terra-bourenses são um povo de origem e tradição Celta e Romana, também com culto religioso, e nunca molestaram as divindades pagãs que ainda preservam e estão bem narradas nos nossos contos, lendas, tradições e cultura.
Os Terra-bourenses são um povo íntegro, que convive em conformidade com a Natureza e preserva os Animais em liberdade no PNPG (Parque Nacional da Peneda-Gerês) e por todo o município.
Por isso, foi um erro ter-se introduzido essa prática sem ter sido bem analisada, e não fazia qualquer sentido aprovar e dar continuidade a algo que não faz parte da cultura local.
Todos os Terra-bourenses, simpatizantes da terra, todas as comunidades anti touradas, protectores e amigos dos Animais, que se manifestaram contra, concordam plenamente com a alternativa, congratulando e apoiando o Sr. Presidente Joaquim Cracel Viana, pela decisão tomada.»
Luzia Ferreira Teixeira
***
Faço minhas as palavras da Luzia.
E também felicito o Sr. Presidente da Câmara de Terras de Bouro, Dr. Joaquim Cracel Viana, por ter tido a coragem de acabar com um costume bárbaro que em nada dignificava um município de gente trabalhadora e fiel a uma cultura que exclui a tortura de animais.
Espero que outras localidades, especialmente Ponte de Lima, ponham os olhos em Terras de Bouro, que acaba de dar uma grandiosa lição de civilidade aos autarcas que teimam em não evoluir e optam por oferecer ao povo algo degradante e indigno de seres humanos.
Terras de Bouro está de parabéns.
E os animais que iriam ser sacrificados agradecem.
Isabel A. Ferreira