Um texto de José Mendonça da Cruz
«A crer nos mapas das televisões o coronavírus alastrou (*) à Europa toda, menos a Portugal.
País com mais sorte ou mais eficaz da Europa?
Ou país que nem sequer tem meios para identificar em tempo útil os infectados?
(*) só um lembrete: as coisas «alastram», não «se alastram».
Fonte:
https://corta-fitas.blogs.sapo.pt/o-virus-que-para-na-fronteira-de-6878749
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O que acabei de ler traz-me atormentada há algum tempo.
Sim, o vírus parece ter parado na fronteira de Portugal.
Ou somos um povo tão mau, tão mau que nem os vírus querem nada connosco, ou ele já está cá dentro, por inércia do poder, e quando atacar é para atacar em força, e então será um Deus nos acuda!
Uma vez que o vírus ataca mais os velhos, poderá fazer isto parte do plano "eutanásia"?
Isabel A. Ferreira
Quando as pessoas e os governos começarem a preocupar-se mais com a VIDA do que com a MORTE, talvez a Humanidade possa ter um futuro para poder nascer, crescer, viver e morrer, tranquilamente, sem precisar que as matem no útero materno ou no fim da existência.
O Mundo está a ser ameaçado por uma criaturinha invisível a olho nu (o Covid-19), e quem nos governa está com muito mais pressa em despenalizar a eutanásia, do que dotar os Centros de Saúde e Hospitais do País de condições adequadas para tratar da Saúde do Povo Português, ou para enfrentar a possível pandemia que aí vem (ou poderá vir).
Não é caso para perguntar: porquê tanta pressa na reivindicação de "matar" os doentes terminais? É que o termo é esse mesmo: MATAR = tirar a vida a alguém.
A eutanásia NÃO É um assunto prioritário.
Prioritário é demitir a actual Ministra da Saúde, que não se tem mostrado competente na resolução dos graves problemas que afectam a Saúde Pública, e viabilizar o Serviço Nacional de Saúde e os hospitais públicos, para que os doentes tenham o adequado atendimento.
Sabendo, como sabemos que o Serviço Nacional de Saúde e os hospitais públicos estão num estado tão caótico, mas tão caótico que não passa uma semana que não morram pessoas por falta de assistência médica, o que significará esta pressa para viabilizar a morte, medicamente assistida, dos doentes terminais?
Todos sabemos que a “eutanásia” é praticada frequentemente nos hospitais, e sendo proibida, quantas pessoas já foram criminalizadas por tal acto? Nenhuma. Então?
E pensar que um vírus é muito mais poderoso do que o mais poderoso dos homens!
É que os homens não são os donos nem da Vida nem da Morte, e as questões da Vida e da Morte não são referendáveis.
(Origem da imagem: Internet)
Isabel A. Ferreira
Reflexão de fim de ano sobre o Touro que os tauricidas chamam de “bravo”…
Um tal João Aranha, que não sei quem é, nem me interessa, escreveu um texto completamente imbecil, desprovido do mais básico conhecimento científico sobre bovinos, no aficionado “jornal” Correio da Manhã, sob o título «Do nascimento à extinção - Reflexão de fim de ano sobre o toiro bravo», onde esparramou uma ignorância que vem do tempo das mais profundas trevas, e que foi passando de geração em geração, como se fosse o saber dos saberes…
Porém (existe um porém) os tempos evoluíram, o mundo saiu das trevas, os conhecimentos avançaram, e hoje apenas os muiiiiito, mas muiiiiiito ignorantes é que não sabem que na Natureza não existem Touros “bravos”, mas simplesmente bovinos, que nascem como todos os bovinos, mas que são manipulados e torturados desde a nascença e ao longo da sua curta vida, para fazerem de conta que são “bravos”, e depois são enfraquecidos através dos mais repugnantes métodos, antes de entrarem na arena, para serem barbaramente torturados e morrerem lentamente, para que aos olhos dos sádicos que assistem à tortura, os cobardes tauricidas possam passar por “heróis”, porque a tauromaquia é a suprema arte da cobardia… desde o nascimento do bovino até à sua extinção na arena…
E esta é a única extinção que existe na tauromaquia: a morte lenta e dolorosa de um dócil e pacífico ser senciente, para satisfazer o prazer mórbido de psicopatas, sádicos e dos afectados por uma deformação mental, e encher os bolsos de criaturas acéfalas.
O que se extinguirá, com a abolição da selvajaria tauromáquica é a crueldade e a violência exercidas sobre seres que são muito superiores a quaisquer dos intervenientes nesta barbárie, e obviamente a extinção do bando de parasitas tauricidas que vivem à custa dos impostos dos portugueses.
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Que haja joões aranhas por aí a destilar um ódio cavernícola por seres sencientes e pacíficos como os bovinos, e a dizer disparates de alto quilate, sobre uma matéria que desconhecem por completo, será (será?) normal, porque a anormalidade, neste nosso país ainda com raízes terceiro-mundistas, está legislada, por mais incrível que isto pareça.
O que é espantoso é existir um “jornal” que tem por função informar, e o que faz? Publica uma enxurrada de imbecilidades, que só contribui para que a ignorância continue a espalhar-se como um vírus nocivo. Por estas e por outras Portugal tem uma franja populacional ainda muito, mas muito atrasadinha…
(Do nascimento… do bovino)
(…à extinção do bovino na arena…)
Esmiucemos o que disse o João Aranha:
«Com mais um ano a findar, eis a ocasião propícia para algumas reflexões. Ao fazê-lo, dei comigo a meditar sobre a ignorância de alguns anti-taurinos e outros fundamentalistas urbano-depressivos que, nunca tendo visto parir uma ovelha ou cobrir uma burra, se permitem criticar quem aponta factos sobre tão importante matéria».
Só este primeiro parágrafo diz da deformação mental dos tauricidas. Eles é que são ignorantes (pois nada sabem de bovinos); eles é que são anti-taurinos (que significa inimigos dos touros) nós somos anti-touradas; eles é que são fundamentalistas, tipo islâmicos (pois sentem prazer em torturar seres vivos); eles é que são urbano-depressivos (tão depressivos que precisam de torturar animais para exorcizar as suas frustrações e a invirilidade de que sofrem); e como são extremamente ignorantes acham que todos são ignorantes também, e medem todos pelo mesmo alqueire.
Todos nós, animalistas, conhecemos bem tudo o que diz respeito aos animais, temos conhecimentos das ciências que se dedicam ao estudo dos animais no que se refere à sua biologia, genética, fisiologia, anatomia, ecologia, geografia e evolução, por isso sabemos do que falamos.
Não queiram vir ensinar o padre nosso ao vigário, quando nem sequer sabem rezar, porque o que vos ensinam nas igrejas que frequentam é apenas odiar os animais. Torturá-los para se divertirem. E isto não é cristão. É diabólico.
O parágrafo que se segue é de uma ignorância crassa. Medieval. Cavernícola. Uma mentira repetida há séculos, para enganar os ignorantes, tornou-se na verdade dos imbecis.
«Igual comportamento provem dos que, à porta do Campo Pequeno, em noite de corrida, ou mesmo na comunicação social, e até na Assembleia da República, continuam a afirmar que o toiro bravo (o toiro de lide destinado à tourada) mais não é do que um bovídeo que não estará condenado à extinção se as touradas acabarem, podendo sobreviver livremente na natureza. Uma tal crença peca por total ignorância de quem, com base num fundamentalismo sem fundamento, desconhece todo o percurso da espécie, desde que se chamava auroque e surgia pintado nas cavernas da pré-História até ao soberbo animal que hoje temos.»
Leia mais, João Aranha. Não enterre essa cabeça oca na areia. Saia das trevas. Ilumine-se.
Vou indicar-lhe aqui informação suficiente para deixar de ser ignorante, e nunca mais se atrever a vir a público dizer tanto disparate.
Fonte:
http://www.cmjornal.pt/opiniao/detalhe/do-nascimento-a-extincao
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Quando falamos de selvajaria tauromáquica falamos disto:
A verdade perversa sobre a tortura de Touros e Cavalos, antes, durante e depois de lide
“A origem científica da "afición" ”
O sofrimento de um touro diagnosticado por um Médico-Veterinário
Por isso, aqui ficam algumas ideias e imagens para os que quiserem aprofundar a questão da empatia que apenas as mentes superiores têm para com todos os seres vivos.
Todos os animais são animais, independentemente da espécie, por isso, logo à partida todos têm direitos. E o DIREITO DE VIVER é inviolável, seja para que espécie for, desde que não prejudique as outras espécies, e aqui está incluído o animal homem-predador, que faz cá tanta falta como a bactéria da legionella ou o vírus do ébola.
Não é fácil, defender os animais, neste nosso desventurado País, até porque não temos as autoridades do nosso lado. Nem as leis servem para nada, porque além de não serem cumpridas, ninguém as faz cumprir. O que retira qualquer credibilidade ao sistema político português.
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O gosto por sangue está-lhe no sangue...
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Padres católicos a abençoar tauricidas é o mesmo que cuspir no rosto de Deus.
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Este é um homo horribilis, e como tal, o que tem no interior da caixa craniana não é o cérebro evoluído do Homo Sapiens Sapiens. Tão-pouco é o cérebro de um primata. O que este homo horribilis tem no interior da caixa craniana é o miolo de bactérias altamente nocivas à Humanidade.
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Os seres humanos não precisam de religiões. Precisam apenas de seguir a Lei Natural, a lei que todos os seres vivos seguem inteligentemente, à excepção do animal homem-predador. A culpa não é dos coitados ignorantes, é da igreja que não os doutrina segundo o legado pacifista e humanista de Jesus Cristo.
Eu nem sei o que diga, porque o que fazem a estes seres vivos sencientes é algo que ultrapassa toda a racionalidade, que dizem ser um atributo da espécie "humana". É urgente rever o conceito de "ser humano". Urgentíssimo.
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A garraiada é a prova provada de que os ditos "estudantes" que a praticam já nasceram velhos, com ideias velhas no ADN deles. Nenhuma Universidade lhes devolverá jamais a juventude da modernidade. E eles terão a pretensão de ser os futuros líderes do País? Vã ambição, porque nunca conseguirão evoluir.
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A igreja católica, que baseia a "doutrina" dela nos ensinamentos de JESUS CRISTO, como os budistas, nos de BUDA, e como os islâmicos, nos de MAOMÉ, tem o DEVER de seguir escrupulosamente os preceitos pacifistas daquele que, sendo ou não Filho de Deus, ou o próprio Deus feito Homem, deixou ao mundo um legado de Paz, Misericórdia, Compaixão e Empatia por todas as criaturas. É verdade que chicoteou os vendilhões do Templo, mas esses, bem como os animais homens-predadores do Planeta, tiram qualquer Santo do sério.
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Quem é Augusto Cury, autor desta conclusão??
Augusto Jorge Cury é um médico, psiquiatra, psicoterapeuta, doutor em psicanálise, professor e escritor brasileiro. Os seus livros já venderam mais de 20 milhões de exemplares somente no Brasil, tendo sido publicados em mais de 60 países.
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Daí que seja urgente, urgentíssimo, rever o conceito de "ser humano".
Isabel A. Ferreira
Uma das razões pela qual considero o homem-predador inviável como “espécie”, é porque ele é uma das poucas e raras criaturas, entre as demais, que precisa destruir para evoluir. O homem-predador mata, sacrifica e destrói tudo por onde passa, na sua busca pela evolução, desejo, ganância e ambição... É uma espécie única, entre os milhares de criaturas existentes sobre a face da Terra, com excepção dos vírus e bactérias, aos quais se igualam, uma vez que agem da mesma forma!
Isabel A. Ferreira
«Pegada humana»
O impacto destruidor das nossas acções é visível no nosso Planeta.
A situação da Terra é desesperante. Um número reduzido de habitantes deste Planeta vai causando um dano potencialmente irreversível ao Planeta, esgotando os seus recursos e colocando em risco o futuro de todas as espécies, humanas e não-humanas.
Os cientistas dizem que se cada um de nós, não reduzir de forma significativa o impacto no meio ambiente, em duas décadas ultrapassaremos o ponto de não retorno, além do qual o Planeta mudará irreversivelmente, a despeito de todas as medidas.
O grande problema é que a vida não será nada agradável ou sustentável para a espécie humana. O estrago que estamos a fazer é resultado do nosso estilo de vida. Todas as nossas acções exercem um impacto sobre o mundo natural. Assim, qualquer mudança de rotina, desde que acordamos até à hora de voltarmos para a cama é uma oportunidade para podermos cuidar do planeta.»
Fonte: