«Será este o motivo pelo qual, na Páscoa da Ressurreição de Cristo, um povinho ainda muito atrasado que vive em Abiúl, uma terrinha também com um desmedido atraso civilizacional, se diverte a torturar novilhos em nome da “tradição” dos broncos?
E assim vai este nosso país cada vez mais retrógrado, com o aval da igreja católica e do estado português» (I.A.F.)
Foto: http://farpasblogue.blogspot.pt/2015/04/fotos-impressionantes-da-cornada-de.html
Tudo Errado!!! Incluindo a continuação da novilhada após ter “terminado”…
Domingo de Páscoa, houve uma novilhada em Abiúl. Foi organizada pela Junta de Freguesia! Parte do valor dos bilhetes vendidos reverteu a favor dos Bombeiros Voluntários de Pombal!
Como se não bastasse, depois do espectáculo tauromáquico, continuou a ânsia de torturar animais. Pelo menos um jovem novilheiro torturou, à porta fechada, mais um jovem bovino! A coisa não correu bem. O novilheiro ficou ferido. Não havia nenhuma ambulância no local. Por acaso, ainda estava uma médica na enfermaria da praça que suturou o jovem (o jovem dito humano, claro está). Mas ainda há mais!
Os blogues tauromáquicos não param de publicar imagens dos ferimentos do novilheiro, a maioria das quais muito mais chocantes do que aquela que seleccionámos. Alguns blogues já publicaram a notícia 4 (quatro) vezes! Parece que quanto mais sangue melhor! O dos novilhos não impressiona?
Então, toca a publicar fotos de pessoas feridas! É este o “mundo” da tauromaquia! Um “mundo” de sangue e violência!
Um “mundo” em que a sede de sangue é de tal ordem que, como se pode comprovar, os maus-tratos aos animais não acabam quando o público sai da praça!!!
Felizmente, a tauromaquia é cada vez mais contestada socialmente e, em breve, será abolida.
Marinhenses Anti-touradas - Depois de terem sido torturados os novilhos do programa de acordo com o que estava no cartaz da novilhada, e de o público que pagou bilhete ter deixado a praça, ficaram algumas pessoas e novilheiros a continuar a "festa".
Enquanto um deles cravava uns ferros num novilho, este deu-lhe uma cornada. E assim, à conta da notícia da cornada, ficámos a saber que a novilhada continuou (à porta fechada, só para algumas pessoas e não para as que pagaram bilhete), sabe-se lá com que contornos.
Foi o espírito da Páscoa. Deviam estar todos fartos da família e não lhes chegaram as muitas horas que já tinha durado a novilhada; precisaram de ver mais sangue.
Só que também viram sangue de um animal humano!
Fonte:
Eles não sabem que já estão mortos. Deambulam por aí. Sedentos de sangue e de carne trespassada. Embriagados pelo cheiro da morte.
Eles não sabem, mas quando aparecem em público e na televisão, é assim que os vemos…
Horrendos. Desintegrados. Hediondos.
Fonte da imagem: http://mkalty.org/walking-dead/
Eles não sabem que morreram no dia em que nasceram com aqueles maus instintos, que os impedem de ver a luminosidade do Sol, que se debruça delicadamente sobre todas as criaturas vivas do Universo.
Eles não sabem que a fealdade que transportam nas suas já putrefactas entranhas se reflecte na fisionomia deles, quando olham com olhos, que ficaram num passado longínquo, toldados pela nuvem do pó dos tempos, as vidas que são destruídas diante deles…
Eles não sabem que da boca deles, disforme e descarnada, escorre a baba dos sôfregos por sangue de seres vivos, que lentamente sucumbem á tortura atroz a que são submetidos para deleite deles.
Eles não sabem que estão mortos, porque desprezam a Vida com a força dos raios.
Eles não sabem que são os walking deads da tauromaquia.
Monstros horrendos que aplaudem a morte, simplesmente porque estão mortos por dentro…
Eles não sabem que o Touro moribundo os olha complacente, por ser de uma espécie muito superior à deles…
Ontem, com a esmagadora vitória do socialista António Costa, ficou provado que os socialistas portugueses gostam de quem gosta de sangue e barbárie.
Ou eles não saberiam?
Onde há interesses económicos sanguinários não há honra, nem dignidade, nem ética, nem bom senso, nem carácter…
Um “socialista” aficionado de tortura de seres vivos indefesos, que envergonha o Partido Socialista português e um País que se quer civilizado, não pode nem deve ascender a primeiro-ministro, por não ter perfil humano para representar Portugal.
Seria uma imoralidade.
Numa sexta-feira, a 9 de Abril de 2010, Elísio Summavielle, então secretário de Estado da “Coltura” (Cultura é outra coisa…), e António Costa, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, estiveram presentes na tourada que inaugurou a temporada no campo pequeno, em Lisboa, uma cidade que se diz europeia, com esta repugnante nódoa negra, que a coloca no rol de cidades com um evidente atraso civilizacional.
E o que fez António Costa?
Fez esta desonra aos símbolos de Portugal, que em princípio só devem ser atribuídos a pessoas que se destacam por ter feito algo dignificante pelo País:
António Costa, Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, aproveitou aquela ocasião mórbida, que é a da tortura de bovinos indefesos, e desceu à arena. E sob cerrada ovação impôs a José Luís Gomes a Medalha de Mérito Municipal Grau Ouro (decisão unânime da edilidade, em Setembro de 2009), na hora da despedida de cabo do grupo de forcados de Lisboa, ou seja, António Costa recompensou a cobardia, a crueldade, a violência, e a Medalha de Mérito Municipal perdeu, naquele exacto momento, todo o seu significado simbólico.
Reza ainda a crónica que «os dois (pseudo) políticos (porque isto de ser político tem as suas regras de honra) terão tido muitas razões para irem ao campo pequeno, desde o genuíno apreço pela festa - Summavielle, pelo menos, gosta de toiros - à capitalização da simpatia dos aficionados (uma minoria inculta e insignificante, refira-se). Mas num tempo de histeria «animalista» e de vassalagem ao politicamente correcto, uma coisa ninguém lhes pode negar: tomates».
Isto foi o que disse o articulista ao serviço da tortura.
Mas vistas bem as coisas, estes dois pretendentes a ascender a altos cargos governamentais não estão de todo habilitados para tal, porque lhes falta precisamente os frutos da horta, no devido lugar, para poderem estar ao nível dos grandes estadistas da História.
Por isso, Portugal não avança rumo a um futuro evoluído
Eis os de triste figura a aplaudir a tortura de bovinos indefesos. Será esta uma imagem apropriada a alguém que aspira a ser primeiro-ministro de Portugal?
Isabel A. Ferreira
(Para todos os que afogam a sua existência no sangue dos Touros)
«Quando a verdade sufocar as chamas do sadismo e da mentira, TORDESILHAS passará a ser uma desvanecida memória de sinistros e cobardes fantasmas, sem motivo nem moral, condenados à inexistência eterna.
Será então, que o espírito dos Toros de la Vega ressurgirá cheio de brio, numa terra sã, repleta de LIBERDADE»
Juan Carlos Poó
Para saberem quem é Juan Carlos Poó e o que faz pela abolição das selvajaria tauromáquica em Espanha, consultar este link:
http://juancarlospoo.wordpress.com/
É lamentável que no meu País seis magníficos seres vivos tivessem sido torturados para bancadas vazias… (por isso os órgãos de informação foram impedidos de entrar na arena)
É lamentável que no meu País as autoridades façam jantaradas com os fora-da-lei…
É lamentável que no meu País prevaleça a lei dos imbecis sobre a Lei da Razão.
Aqui, cheirava a vinho, a suor, a urina, a sangue, a bosta…
Origem da imagem:
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=810667745644421&set=gm.586475308130203&type=1&theater
MAS SEM QUALQUER DÚVIDA, A VITÓRIA FOI DOS ABOLICIONISTAS!
Se a selvajaria tivesse sido realizada dentro da LEGALIDADE a vitória era deles.
A selvajaria foi realizada na ILEGALIDADE, a vitória é nossa.
E quando temos ministros do Estado a "ajudar à missa" a coisa torna-se mais grave e a vitória mais nossa.
***
Ontem, ficou provado que Viana do Castelo não é terra de aficionados. Pelo contrário. Apenas cerca de 200 pessoas foram assistir á tortura das vítimas…
E ofereceram-se bilhetes, à última hora, explicando-se às pessoas que não havia “qualquer problema se entrassem com crianças”.
Pois!
E nós, contribuintes, pagámos do nosso bolso, o prejuízo que a organização desta selvajaria teria tido, se não recorressem, aos dinheiros públicos.
A isto chama-se ROUBAR.
E disseram mais. Disseram que na arena é o Estado Português que está representado no director de corrida, que é acompanhado pelo corneteiro e pelo chefe de polícia…. Enfim…
A IGAC é a ligação umbilical dos tauromafiosos ao Estado Português. E pudemos comprovar como se comporta com imparcialidade, a favor da tortura de seres vivos e da selvajaria para imbecis.
Para a IGAC não existem anti-touradas, nem abolicionistas, daí estarem-se nas tintas para o que dizemos.
E se a IGAC é uma entidade do estado, que está do lado dos corruptos e dos fora-da-lei, será legítimo desobedecermos ao Estado Português, fugir aos impostos, não pagar taxas, etc., etc., etc….
E agora resta-nos fazer QUEIXA das autoridades que NÃO SÃO COMPETENTES, mas sim cúmplices da ilegalidade.
É que alguém no meu país há-de ser HONESTO.
Onde há interesses económicos sanguinários não há honra, nem dignidade, nem ética, nem bom senso, nem carácter
Um “socialista” aficionado de tortura de seres vivos indefesos, que envergonha o Partido Socialista português e um País que se quer civilizado, não pode nem deve ascender a primeiro-ministro, por não ter perfil humano para representar Portugal
Seria uma imoralidade
António Costa e Elísio Summavielle, dois pretendentes a cargos na governação de Portugal, um como primeiro-ministro, outro como ministro da "coltura" inculta, naturalmente. Dois aficionados da tortura e do sangue. Duas “cartas” que têm de ficar fora do baralho, para que Portugal possa progredir.
Então vejamos:
Numa sexta-feira, a 9 de Abril de 2010, Elísio Summavielle, então secretário de Estado da Cultura, e António Costa, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, estiveram presentes na corrida de touros que inaugurou a temporada no campo pequeno, em Lisboa, uma cidade que se diz europeia, com esta repugnante nódoa negra, que a coloca no rol de cidades com um evidente atraso civilizacional.
E o que fez António Costa?
Fez esta desonra às insígnias honoríficas, símbolos de Portugal, que em princípio só devem ser atribuídas a pessoas que se destacam por ter feito algo dignificante pelo País:
António Costa, Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, aproveitou aquela ocasião mórbida, que é a da tortura de bovinos indefesos, e desceu à arena e sob, cerrada ovação, impôs a José Luís Gomes a Medalha de Mérito Municipal Grau Ouro (decisão unânime da edilidade em Setembro de 2009), na hora da despedida de cabo do grupo de forcados de Lisboa, ou seja, António Costa recompensou a cobardia, a crueldade, a violência, e a Medalha de Mérito Municipal perdeu, naquele exacto momento, todo o seu significado simbólico.
Reza ainda a crónica que «os dois (pseudo) políticos (porque isto de ser político tem as suas regras de honra) terão tido muitas razões para irem ao campo pequeno, desde o genuíno apreço pela festa - Summavielle, pelo menos, gosta de toiros - à capitalização da simpatia dos aficionados (uma minoria inculta e insignificante, refira-se). Mas num tempo de histeria «animalista» e de vassalagem ao politicamente correcto, uma coisa ninguém lhes pode negar: tomates».
Isto é o que diz o articulista.
Mas vistas bem as coisas, estes dois pretendentes a ascender a altos cargos governamentais não estão de todo habilitados para tal, porque lhes falta precisamente esses frutos da horta, para podermos considerá-los Homens inteiros e dignos de representarem o povo Português, que não se revê nesta imoralidade que é a tauromaquia.
Os Portugueses lúcidos rejeitam veementemente “políticos” que não sabem dignificar o bom nome de Portugal.
Eis os de triste figura a aplaudir a tortura
É esta a “festa mais culta” que António Costa e Summavielle defendem…
Fontes:
http://afestamaisculta.blogspot.pt/2010/04/tomates.html
http://barreiradesombra.blogs.sapo.pt/7862.html
***
Agora entendo por que António Costa mandou responder laconicamente a uma mensagem que lhe enviei, sugerindo que elevasse Lisboa a Cidade Anti-Tourada, para que esta pudesse colocar-se ao nível das grandes capitais europeias.
Na altura não sabia que António Costa era aficionado.
Então, temos duas coisas a fazer, com urgência:
Primeiro: enviar a todas as agências turísticas estrangeiras um cartaz onde se mostre uma Lisboa sanguinária.
Segundo: não permitir que António Costa chegue a primeiro-ministro.
1ª Reunião da 17ª Sessão Extraordinária 03 06 2014
O Deputado da Assembleia Municipal de Lisboa, Miguel Santos (PAN), neste órgão autárquico fala sobre a tauromaquia e a péssima imagem que esta transmite de uma Lisboa que se quer uma verdadeira cidade europeia.
Da minha parte saúdo o Dr. Miguel Santos pela sua excelente intervenção.
(Vejam o vídeo aos 44 minutos e 21 segundos. Vale a pena ouvir)
O vídeo já cá esteve, mas a censura encarregou-se de o eliminar
Isabel A. Ferreira
E o que parece verdade é apenas ilusão.
Mas os aficionados ficaram contentes.
Precisaram de encher a arena da morte, para mostrarem que ainda estão “vivos”. À custa de quê? De um prejuízo descomunal.
Com o campo pequeno à beira da insolvência, e depois de o formidável banho de água fria que os aficionados tomaram no Prós e Contras, que os estendeu ao comprido, era preciso mostrar que ainda estão de pé.
Foi deste modo, que parece grandioso mas é apenas falácia, que Roma se despediu dos “espectáculos” bárbaros no Coliseu de má memória.
Assim será com o campo pequeno.
A chusma, sedenta de sangue, aplaude a tortura de bovinos, bem à maneira dos Homo Obtusus Primarius da Roma antiga. O que mudou desde então? Apenas o vestuário e os penteados. De resto, a mentalidade e a atitude é a mesma. Não é vergonhoso em pleno século XXI, depois de Cristo, ainda existir uma tal incultura?
***
A primeira tortura de bovinos, do ano de 2014, levou ao campo pequeno a habitual minoria inculta e marialva, que de facto encheu o recinto.
Mas ninguém se iluda: a esmagadora maioria de quem lá esteve não pagou bilhete, e só assim (os torcionários sabem disso) é que arena encheu. De outro modo, seria um fiasco, como têm sido as touradas e garraiadas e vacadas realizadas este ano.
É o fim.
Não pintem os lábios a um cadáver já apodrecido. Podem ficar com restos putrefactos nas mãos.
Fonte da foto: http://farpasblogue.blogspot.pt/2014/05/momentos-de-gloria-ontem-no-campo.html
Será isto possível? Não é uma brincadeira de mau gosto?
Vejamos:
É já no próximo dia 25 de Maio que se pretende (acreditamos que o bom senso imperará e que Deus iluminará os promotores de tamanho despautério) realizar uma tourada em Oliveira de Frades (distrito de Viseu) onde já não se realizam desde o século XIX.
E o mais inacreditável é que esta tortura de bovinos tem como finalidade angariar fundos para a associação de solidariedade do padre Luís da paróquia de São João da Serra.
Refira-se que esta iniciativa sanguinária tem como protagonistas o presidente da Câmara Municipal de Oliveira de Frades, Luís Manuel Martins de Vasconcelos (que só podia ser do PSD) e o tal padre Luís.
Mas ainda há mais: a tourada está marcada para realizar-se mesmo em frente da igreja principal de Oliveira de Frades, contudo, o padre Manuel Fernandes não se incomoda. O cenário da carnificina fica a 100 metros de um cruzeiro onde os não-cristãos eram queimados vivos, pela santa inquisição…
Estará tudo dito?
Não.
Ainda há mais.
Uma fonte local refere: «Também fica bem lembrar à Nossa Senhora, ali em frente, que também lá no tempo dela, as pessoas, iam muito contentes bater palmas quando os indesejados eram espetados num madeiro até à morte, e se agora não se podem espetar humanos, que se espetem os animais que o povinho tem que se divertir principalmente com a ajuda de presidentes de Câmaras e de bondosos padres.»
Sendo assim, o lugarejo tem antecedências carniceiras.
Contudo não estamos mais nesses tempos medievalejos, onde imperava a ignorância e a crueldade.
Vamos dizer ao presidente da câmara de Oliveira de Frades e ao padre Luís que há outras formas mais cristãs e humanas de angariar fundos para fazer o bem: espectáculos musicais, por exemplo, com artistas portugueses, que não se negarão a contribuir.
Fazer o bem com as mãos manchadas do sangue de indefesos e inocentes animais é o mesmo que andar de mãos dadas com o diabo.
Por isso, sugiro que enviem os vossos protestos para estes endereços:
gabinetedeapoio@cm-ofrades.com
Os governantes ainda não conseguiram entender que não há nada para “analisar” quanto a esta matéria?
Não perceberam ainda que a única medida lúcida a tomar é abolir a tauromaquia, que além de ser um entrave à saúde mental dos cidadãos, em qualquer idade, é uma nódoa negra, numa sociedade que ser quer evoluída, e um óbvio biocídio?
Porquê esta obstinação, a roçar a insensatez, em manter algo que que é matéria putrefacta há tanto tempo?!
«Os animais são espécies universais a par de centenas de milhões de humanos que habitam este planeta.
No entanto, em todos os continentes e em todas as culturas, os animais continuam a ser sujeitos a tratamentos cruéis e desumanos. Um número crescente de pesquisas tem demonstrado que a violência contra os animais está directamente ligada à violência contra as pessoas.
As crianças de hoje são a futura geração de intervencionistas e tomadores de decisões do amanhã. Elas serão os responsáveis por garantir uma forte protecção de todas as espécies, humana, animal e do ambiente.
Ao educar, inspirar e capacitar os jovens e as comunidades a respeitarem e a protegerem os animais e os seus habitats, ajudaremos a criar um futuro mais promissor para todos os seres vivos e o próprio planeta.»
Fonte:
***
Está a ser analisada no Parlamento Português, pela Comissão Parlamentar de Segurança Social e Trabalho uma proposta de lei, que limita a 16 anos, a idade mínima dos “artistas tauromáquicos”, isto é: cavaleiros, novilheiros, forcados, toureiros cómicos, bandarilheiros, moços de espada, campinos e emboladores, e “amadores de todas as categorias”.
Em primeiro lugar há que questionar o que serão estes “artistas tauromáquicos”. Serão uma espécie de obreiros da crueldade?
Em segundo lugar teremos de questionar os dezasseis anos.
Ora um adolescente de 16 anos não vota; não pode tirar a carta de condução; juridicamente não é responsável pelos seus actos; ainda necessita de um “encarregado de educação”; e só atinge a maioridade apenas aos 18 anos.
Estará apto para ser “obreiro da crueldade” numa idade em que a personalidade está ainda em formação? Por vezes nem aos 21 anos (idade em que num tempo não muito recuado se atingia a maioridade) um jovem está psicologicamente preparado para tomar decisões importantes na vida.
O que pretenderá a Comissão Parlamentar de Segurança Social e Trabalho?
Que interesses está a servir essa Comissão?
Com toda a certeza não são os superiores interesses das crianças, dos adolescentes e dos jovens portugueses.
O que pretenderão os governantes? As autoridades? Os próprios progenitores?
Castrar a personalidade dos adolescentes e incapacitá-los mentalmente para o resto da vida?
Que futuro as autoridades querem construir? Que exemplo estão a dar a quem precisa dos bons exemplos dos adultos para evoluírem?
Já estamos fartos de governantes incompetentes. Os nossos filhos e os nossos netos não merecem ser dirigidos por desabilitados e desequilibrados mentais, num futuro que se prevê negro, se não se fizer algo inteligente urgentemente.
O actual regulamento da tauromaquia, que remonta a 1991, prevê que podem aceder à profissão os «indivíduos habilitados com escolaridade obrigatória e que possuam condições físicas para o exercício da actividade», sem especificar a idade.
Ora vemos crianças menores de seis anos a tourear bezerrinhos vivos, com instinto de sobrevivência apurado, e quem é cego mental acha (porque pensar não pensa) que isto é necessário para a sobrevivência de um costume bárbaro em franca decadência.
Isto é lá regulamento que proteja os superiores interesses das crianças?
Por outro lado, como já se sabe, o Comité dos Direitos das Crianças das Nações Unidas (ONU) recomendou a Portugal que tome medidas para restringir o acesso de menores a touradas, nomeadamente elevando a idade a partir da qual é permitido assistir ou actuar nesta actividade de broncos.
Acontece também que a ONU considera que um menor (uma criança) é um ser humano até aos 18 anos.
Portanto aqui não haveria nada que analisar ou discutir pela Comissão Nacional de Protecção de Crianças e Jovens em Risco.
Aos dezoito anos acaba a menoridade. Ponto.
Porém, nada disto seria necessário se houvesse lucidez no Parlamento e não uma subserviência vergonhosa ao lobby tauromáquico, e não só.
Nenhuma idade é idade de praticar, aplaudir ou apoiar a tortura e a crueldade sobres seres vivos.
Não nos tempos que correm.
Portanto o que há a fazer, sem a menor ponta de dúvida, é abolir a tauromaquia.
É bani-la da face da terra.
E enterrá-la bem fundo, para que não reste vestígios daquele cheiro a sangue, a suor, a urina, a bosta, a mofo e a podre, que é o cheiro da tauromaquia.
Senhores governantes, não tenham medo de ser humanos, pelo menos, uma vez na vossa vida.
Pelas crianças.
Pelo futuro.
É só uma questão de tempo para que estes actos aberrantes terminem, e os touros sejam livres de viver as suas vidas em paz, tranquilamente, como é da sua natureza de herbívoros.
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