Só mesmo um país atrasado e miserável para continuar a permitir a barbaridade das largadas de touros que anualmente matam e enviam para o hospital dezenas de pessoas.
(Prótouro – Pelos Touros em Liberdade)
No passado dia 2 um forcado do grupo de bastardos de Tomar foi colhido por um touro durante uma largada na Chamusca.
De acordo com o jornal “O Mirante” está internado no Hospital de Santarém tendo sido suturado numa perna, braço e boca e sem previsões para ter alta já que não consegue andar e consequentemente não pode usar muletas.
Pois é quem anda à chuva molha-se e este encharcou-se porque desta vez o touro não estava moribundo bem pelo contrário.
Só mesmo um país atrasado e miserável para continuar a permitir a barbaridade das largadas de touros que anualmente matam e enviam para o hospital dezenas de pessoas. Quanto ao forcado temos pena!
Prótouro
Pelos touros em liberdade
Fonte:
https://protouro.wordpress.com/2019/06/05/quem-anda-a-chuva-forcado-corneado-por-touro-em-largada/
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Nota: Nas próximas eleições legislativas há que penalizar os partidos políticos que apoiam esta barbárie (Isabel A. Ferreira)
Há nove anos isto era assim...
Hoje, isto ainda é assim, o que significa que Portugal NÃO AVANÇOU nem um milímetro! Continua parado no tempo e medievalescamente incivilizado.
Há que penalizar os partidos políticos que viabilizam a barbárie tauromáquica.
… e toda a outra fauna humana que vive à custa do sofrimento atroz dos Bovinos.
Já será tempo de esta barbárie ser extinta.
Os partidos políticos que apoiam a selvajaria tauromáquica que se cuidem! Cada vez há mais eleitores que os penalizarão, por este pormenor
A ver vamos, nas próximas eleições legislativas!
Fonte da imagem:
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1725007171099566&set=a.1393907830876170&type=3&theater&ifg=1
Anda por aí uma onda de medrosos a falar mal do PAN, nas televisões, nos jornais...
É óptimo que o PAN esteja a dar tanto que falar. É sinal de que está no caminho certo: incomoda e agita as consciências amodorradas.
Tanta gente com medo do PAN! A isso chama-se ser poderoso! Têm medo de quê e porquê?
E eles, os que falam mal do PAN, nem se apercebem disso.
A propósito, deixem-me que vos conte algo:
À conta de eu, pela primeira vez, ter apelado ao voto de um Partido Político, o PAN, este meu Blogue perdeu dois seguidores. Mas o que me interessa é a elevada audiência de novos e velhos visitantes e a divulgação das mensagens por 140 países, de todos os continentes. Por isso, parafraseando o Ricardo Araújo Pereira, apetece-me dizer que isto é gente que não sabe estar, em Democracia, e gente assim, não me interessa e só vem dar razão à razão por que, nestas eleições, decidi dar a cara por um Partido, do qual sou simpatizante (não posso?), se bem que com algumas reservas, porque nem tudo no PAN me agrada, e eles sabem disso. É preciso um pouco mais de coerência.
E por que fiz isto? Não tenho de dar satisfações das minhas atitudes a ninguém, mas talvez seja bom dizer que eu, como cidadã portuguesa, dotada de um forte sentido de dever cívico, pela primeira vez, senti-me na obrigação de sugerir que é preciso deixar entrar uma lufada de ar fresco no actual mofoso Sistema político, onde sempre os mesmos dizem e fazem as mesmas coisas, e o nosso País não avança, e, em alguns aspectos retrocedeu a olhos vistos.
Aliás, o nosso País está na cauda da Europa em quase tudo, e isto significa que algo vai mal na República de Portugal.
É preciso que outras vozes sejam ouvidas. É preciso OUSAR, e logo veremos o que acontece.
Os partidos políticos, que até agora estiveram no poleiro, incluindo a “geringonça”, que usurpou o Poder, pois, bem ou mal, não foi o PS que ganhou as últimas eleições legislativas, e o Bloco de Esquerda e o PCP acolitaram essa usurpação (isto não é uma atitude democrática) já mostraram o que valem, e o que valem está cotado muito por baixo.
É preciso MUDAR alguma coisa no Sistema, constituído por vários sistemas caducos que impregnam a (pseudo) democracia portuguesa de uma viscosidade inaceitável, e o PAN, a meu ver (não posso?) é um dos partidos que podem trazer algo de novo ao Sistema e fazer alguma diferença, porque é preciso AVANÇAR para algures, porque nós estamos estagnados.
Mas, a ver vamos, porque o Poder tem muito poder, e nem todos os que chegam ao Poder têm capacidade para não se deixarem enredar nas manhas e artimanhas desse Poder, que lhes acena com requebrados e piscar de olhos, à moda de uma odalisca, e não resistem a tanta sedução.
A ver vamos o que faz o PAN, que chegou para vencer.
Isabel A. Ferreira
No Equador evolui-se…
Em Portugal continua-se a levar cornadas, nas arenas.
Os Touros estão a despertar e a fazer mossa, neste início de temporada. Que assim continuem, pode ser que despertem os seus carrascos e os governantes portugueses, para a necessidade de evoluírem.
Os partidos políticos portugueses, à excepção do PAN, estão-se nas tintas para a evolução de Portugal, no que respeita à selvajaria tauromáquica.
Pensem nisto!
Isabel A. Ferreira
Ler a notícia aqui:
Os governantes pós-25 de Abril mataram a Revolução dos Cravos. Os sucessivos governos, desde então, sufocaram-na com as cordas da corrupção, das vigarices, da roubalheira, do desgoverno, das falsidades, do desleixo, de condutas terceiro-mundistas, de imposições ditatoriais.
E os cravos de Abril murcharam.
Portugal desconstruiu-se e hoje vive num caos, pendurado no abismo, por um fio de teia de aranha. É a chacota do mundo, que lhe finge amizade, por mero interesse, algo que a cegueira mental não permite vislumbrar.
É urgente uma mudança.
É urgente uma nova Revolução, desta vez, a sério. Sem cravos, sem armas, sem ilusões vãs.
É urgente uma Revolução inteligente, que devolva a Portugal a Dignidade e a Identidade perdidas.
Já não somos Portugal.
Em 25 de Abril de 1974, um grupo de ousados Capitães, que já estão na História como os Capitães de Abril, abriram uma porta para um futuro que se esperava promissor, sem correntes, sem pides, sem o regime opressivo do Estado Novo, sem mentiras, sem qualquer vestígio do passado. Os Capitães de Abril abriram uma porta para as tão ansiadas Democracia e Liberdade.
Mas o Poder é uma célula cancerígena corrosiva, que ataca quem ambiciona o Poder apenas pelo Poder. E depressa a ilusão da Democracia e da Liberdade foi abafada pela ganância e pela incompetência dos que iam jurando, por uma honra que neles não habitava, cumprir a missão que lhes era confiada.
E Portugal, que se abriu para o futuro, em Abril de 1974, tem vindo a regredir a olhos vistos, e Abril ainda não se cumpriu.
O Povo que, por essa altura, estava unido e pensava que jamais seria vencido, foi sub-repticiamente sendo enganado e alienado pelas manobras de diversão que, entretanto, os governantes foram promovendo, com a ajuda de uma comunicação social servilista, até à alienação total.
Foi-se desenvolvendo a política do pão e circo, uma política que nasceu no Império Romano, e que consistia no modo como os imperadores romanos lidavam com o Povo, para mantê-lo subjugado à ordem estabelecida e conquistar o seu apoio. A designação panem et circenses, no original em Latim, tem origem na Sátira X de Juvenal, humorista e poeta romano que, no seu contexto original, criticava a falta de informação do povo romano, que não tinha qualquer interesse pelos assuntos políticos, e só se preocupava com o pão para a boca (hoje, dinheiro no bolso) e com o divertimento.
Os tempos são outros, mas a política romana mantém-se, e o Povo só sai às ruas por motivos ligados ao vil metal. Os bolsos mais ou menos cheios e o futebol, as novelas, os reality shows de má catadura, mantêm o Povo amansado, alienado, distante do que é essencial, cego aos jogos políticos que se jogam em São Bento, e nos vão afastando da evolução.
E com esta política, acolitada pelo mais poderoso veículo de comunicação social, a televisão, instalou-se de tal modo no País, que o Povo acabou por ser vencido, sem se dar conta, por um Poder fantasiado de uma “democracia”, que esconde uma prepotência pior do que a de Oliveira Salazar, porque esse, ao menos, fazia as coisas às claras, e sabíamos com que contar.
Sim, podemos dizer que muitas coisas mudaram, depois de 25 de Abril de 1974.
Por exemplo, podemos votar livremente e escolher quem queremos que nos desgoverne.
Porém, de que serve o voto livre, se a maioria dos votantes não faz a mínima ideia do que faz, porque não é esclarecida? O padre da freguesia diz na missa: votem naqueles, e eles votam naqueles, sem saberem que aqueles vão para o Governo gerir os interesses dos lobbies e não os interesses do Povo, os interesses do País. Por isso, Portugal é, hoje, o paraíso de povos de várias nacionalidades, que aqui se abancam, podem e mandam e têm mais privilégios do que os Portugueses, e os portuguesinhos aceitam isto passivamente, servilmente, humildemente, parvamente, achando que o que é estrangeiro é que é bom, é que é moderno, é que é bué fixe.
Para complicar ainda mais as coisas, o Zé Povinho é adepto dos partidos políticos, como se os partidos políticos fossem o clube de futebol dele, portanto, vota nas cores dos partidos da sua predilecção, ainda que os candidatos possam ser incompetentes, corruptos, mentirosos e vigaristas. Esta parte não interessa ao Povo.
E isto não tem nada a ver com Democracia, mas com cegueira mental, ignorância, alienação, seguidismo.
As Democracias só funcionam plenamente quando o Povo é maioritariamente esclarecido, informado, instruído, pensante, dotado de espírito crítico. E não estou a referir-me aos canudos, porque os canudos só dão conhecimento específico em determinadas matérias. Um analfabeto pode ser muito mais esclarecido e informado e instruído e pensante e dotado de espírito crítico do que muitos doutores, que por aí andam de gravata ao peito, sendo a gravata a sua única medalha de mérito.
Em Democracia, os governantes são meros serviçais do Povo, que lhes paga o salário chorudo que ganham, para (des)governarem o País.
Em Democracia, os governantes, sendo nossos serviçais, têm o dever de responder às questões que o Povo lhes coloca, por escrito ou oralmente. Ora acontece que os governantes remetem-se ao silêncio, desprezando os apelos do Povo. Ignorando o Povo. E este desprezo não faz parte da Democracia que, se for verdadeira, o Povo é que é o detentor do Poder.
Daí a pergunta: o 25 de Abril entregou-nos uma Democracia a sério?
Os cravos de Abril murcharam, e Portugal não avançou para o futuro. Está prisioneiro de políticas retrógradas e de políticos incompetentes, corruptos, vigaristas, sem honra e sem brio, numa vergonhosa subserviência aos estrangeiros.
O Portugal hodierno limita-se a Lisboa, Porto, (e vá lá) Coimbra e ao Algarve, onde quem manda são os estrangeiros. O resto é território terceiro-mundista, nomeadamente o interior do País, onde ainda se vive sem água encanada, sem electricidade, onde ainda se passa fome, na maior miséria. Ao abandono total.
Eis o que temos para celebrar na passagem dos 45 anos do 25 de Abril (que os servilistas grafam “25 de abril”):
- Um país, onde ainda se continua a viver em pobreza extrema, com crianças e idosos a passarem fome.
- Um país, que continua a ter a maior taxa de analfabetismo da Europa.
- Um país dos que menos gasta na Saúde, com um Serviço Nacional de Saúde caótico, onde falta quase tudo, e o aumento da Tuberculose diz do subdesenvolvimento, do retrocesso e da miséria que ainda persistem por aí.
- Um país que empurra para o estrangeiro os seus jovens mais habilitados: enfermeiros, médicos, engenheiros, investigadores, artistas.
- Um país com o terceiro pior crescimento económico da Europa.
- Um país com a 3ª maior dívida pública da União Europeia.
- Um país cheio de desigualdades sociais, onde os ricos são cada vez mais ricos, e os pobres, cada vez mais pobres.
- Um país cheio de banqueiros e outros que tais ladrões.
- Um país cheio de berardos a jogar ao gato e ao rato com o dinheiro do Povo.
- Um país onde a Justiça ainda é extremamente cara, desigual, lenta e injusta.
- Um país que promove a violência contra animais não-humanos, o que por sua vez gera a violência contra os seres humanos.
- Um país com um elevado índice de violência doméstica.
- Um país com um elevadíssimo número de crianças e jovens em risco.
- Um país que atira crianças para arenas de tortura de animais, e permite que sejam iniciadas em práticas violentas e cruéis, roubando-lhes um desenvolvimento normal e saudável, o que constitui um crime de lesa-infância.
- Um país cheio de grupos e grupelhos de trabalho, de secretários, de secretários de secretários, de assessores, de secretários de assessores, de comissões, de subcomissões, que não servem absolutamente para nada, a não ser para ganharem salários descondizentes com os serviços que (não) prestam.
- Um país que descura a sua Flora e a sua Fauna, mantendo uma e outra ao abandono e à mercê de criminosos impuníveis.
- Um país que mantém as Forças de Segurança instaladas em edifícios a cairem de podres, e com falta de quase tudo.
- Um país onde ainda existem Escolas com instalações terceiro-mundistas, sem as mínimas condições para serem consideradas um lugar de aprendizagem.
- Um país onde as prisões são lugares de diversão, com direito a vídeos publicáveis no Facebook.
- Um país cheio de leis e leizinhas retrógradas, que não servem para nada, a não ser para servir lobbies dos mais hediondos, e proteger criminosos impuníveis.
- Um país que não promove a Cultura Culta, e para o qual apenas a cultura inculta conta, e é assegurada, contra tudo e contra todos.
- Um país, cujo Sistema de Ensino é dos mais caóticos, desde a implantação da República, com a agravante de estar a enganar-se as crianças com a obrigatoriedade da aprendizagem de uma ortografia que não é a portuguesa, a da Língua Materna delas, estando-se a incorrer num crime de lesa-infância.
- Um país, que tinha uma Língua Culta e Europeia, e hoje tem um arremedo de língua, uma inconcebível mixórdia ortográfica, imposta ditatorialmente por políticos ignorantes e servilistas, que estão a fabricar, conscientemente, os futuros analfabetos funcionais, e a promover a iliteracia. E já sou poucos os que escrevem correctamente.
- Um país onde, parvamente, se começou a dizer “olá a todos e a todas”.
- Um país, com um presidente beijoqueiro e viciado em selfies, e um primeiro-ministro que não tem capacidade para ver o visível, muito menos o invisível, que qualquer cego, de nascença, vê à primeira vista.
- Um país, que em 2018 foi marcado por uma constante contestação social, com o número mais elevado de sempre de greves em todos os sectores da sociedade portuguesa, número que continua a aumentar no corrente ano.
- Enfim, um País que perdeu o rumo, e faz de conta que é um país.
Enquanto tudo isto (e muito mais, que agora não me ocorre) não sair da lista do que não se quer para um País de Primeiro Mundo, evoluído e civilizado, o que há para comemorar neste 25 de Abril?
Há o facto de eu poder escrever este texto, sem ir parar ao Campo de Concentração do Tarrafal, o campo da morte lenta, para onde os médicos iam assinar certidões de óbito e não curar, criado pelo Estado Novo, na ilha de Santiago, Cabo Verde, num lugar ironicamente chamado de Chão Bom, de muito má memória.
Isabel A. Ferreira
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Para complementar este texto, leia-se este outro, da autoria de Manuel Damas, publicado no Facebook:
45 anos depois...
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=2332540223434593&set=a.133659383322699&type=3&theater
Existem muitos motivos diferentes para cada um destes partidos, porém existem dois motivos que são comuns a todos, e que dizem tudo da ausência de VALORES ÉTICOS no seio deles, e que nos envergonham a todos enquanto Seres Humanos, por isso, não merecem os votos de quem tem um mínimo de Ética e de Empatia (o sentimento mais nobre do Homem) pelo outro, seja esse outro humano ou não-humano.
Comecemos por este vídeo, que mostra um descomunal atraso civilizacional ainda vigente em Portugal:
Os partidos acima referidos, estão unidos a favor das touradas que, nos tempos que correm, já deviam estar extintas, por constituírem uma prática assente no mais abjecto obscurantismo medieval. Não estando extintas, devem manter-se no lugar que ocupam na sociedade, ou seja, na lixeira social, se bem que uma lixeira da exclusiva lavra do Parlamento Português, até que os portugueses decidam por uma mudança radical.
Não devemos votar nestes partidos políticos porque depois de a Ministra da Cultura ter considerado, e muito bem, não nivelar a tortura de Touros pelos espectáculos das Artes Maiores, até porque torturar Touros não se encaixa em nenhum espectáculo civilizado, o assunto devia ter sido considerado encerrado. Mas não foi. Os partidos acima referenciados puseram a tortura ao nível das Artes, e passaram ao Parlamento um atestado de inferioridade moral, e desconsideraram a Ministra da Cultura. Eu ter-me-ia demitido.
Passemos a estes vídeos, que nos mostram as preocupações do PAN, do BE e do PEV rejeitadas pelos PS, PSD, PCP e CDS/PP:
Não devemos votar no PS, PSD, PCP e CDS/PP, porque estes partidos pugnam pelo maus-tratos aos animais, que são transportados vivos para o estrangeiro, sem as mínimas condições de bem-estar. Se não pugnassem, não teriam chumbado os diplomas do PAN, PEV e BE que visavam restringir o transporte de gado vivo para exportação, para abate, e regular o transporte com medidas que garantissem o bem-estar animal.
Estes partidos servem os interesses de lobbies, não servem os interesses de Portugal. E se não servem Portugal, pugnando pela sua evolução, não merecem o voto dos Portugueses.
Há que pensar muito antes de votar. Votar em partidos, como se fossem clubes de futebol, não faz avançar Portugal.
Não queremos mais do mesmo, para pior, queremos?
Isabel A. Ferreira
O que se passou ontem no Parlamento Português, quando a maioria dos deputados da Nação (com a ajudinha do Partido Socialista que desautorizou a posição da Ministra da Cultura) viabilizou a descida do IVA das touradas de 13 para 6%, ultrapassa todos os limites da racionalidade.
Lê-se no Expresso: «Quem vota a favor?», perguntou Ferro Rodrigues. PSD, CDS e PCP votaram por bancada, mas os deputados do PS dividiram-se: o líder parlamentar, Carlos César, levantou-se para apoiar a redução do IVA das touradas para 6%, e com ele levantaram-se mais 42 deputados socialistas.
Énfim, é isto que acontece num país civilizacionalmente ainda muito atrasado, com um PS muito, muito monarquista.
Ontem ficou provado, no Parlamento, que Portugal é um país riquíssimo em mediocridade, em miséria moral e em pobreza de espírito.
Podemos, com toda a propriedade, sentir-nos frustrados por vivermos num país representado por mentalidades tão retrógradas quanto as que vimos ontem (salvo as raras excepções, obviamente).
Porém, para estar na Política é preciso ser-se EVOLUÍDO e HONESTO, para poder servir os interesses da Nação, e não os dos lobbies, neste caso, o lobby da carnificina. Porém, infelizmente, o povo português, o portuguesinho, ainda muito inculto e desinformado, graças ao lado mau do jornalismo televisivo, vota nas cores dos respectivos partidos políticos da sua predilecção, como se fossem clubes de futebol, não olhando à integridade moral, às competências, à honestidade política e à cultura dos que vão a votos.
Contudo, nós, que damos voz aos indefesos Touros e Cavalos, aparentemente (e apenas aparentemente) perdemos esta batalha, mas não a Guerra, porque a Guerra são eles, os trogloditas, que a perderão. Como dois e dois serem quatro. E o que se tem passado nestas últimas semanas são um claro indicador disso mesmo.
Nesta questão do IVA das touradas deu-se um passo em frente: as actividades tauromáquicas, que os trogloditas confundem com espectáculos, vá-se lá saber por alma de quem, era isenta de IVA. Inacreditavelmente, os carrascos de bovinos tinham um estatuto superior aos dos cantores, dançarinos, músicos, actores de Teatro e Cinema, artistas circenses, o que só diz da extrema pobreza de espírito reinante no nosso País. Portanto, pagarem a percentagem mínima de IVA já é um passo importante, o que não significa que não continuem a ser privilegiados, uma vez que apesar de a tauromaquia estar ao nível de lixo, pagam IVA ao nível da Cultura Culta.
As propostas de alteração do PSD, PCP e CDS-PP para que as touradas também tenham o IVA na taxa reduzida, 6%, foram esta terça-feira aprovadas na especialidade do Orçamento de Estado.
O PSD e o CDS-PP alteraram as suas propostas iniciais, passando a ter uma redacção igual à do PCP, e as três foram votadas conjuntamente, descendo a taxa do IVA para o mínimo não só nas touradas, como nas entradas em espectáculos de canto, dança, música, teatro, cinema e circo, apesar dos votos contra do PS, do BE e PAN (não esquecer do PAN), que é representado por UM, que valerá por milhares nas próximas eleições.
Já a proposta de alteração do PS - contrária à do Governo, que mantinha as touradas nos 13% - que fixava o IVA na taxa mínima para "entradas em espectáculos de canto, dança, música, teatro, tauromaquia e circo realizados em recintos fixos de espectáculo de natureza artística ou em circos ambulantes" foi rejeitada, tendo tido o voto a favor apenas dos socialistas e os votos contra de todas as bancadas.
Em todas estas propostas exceptuam-se as entradas em espectáculos de carácter pornográfico ou obsceno, como tal considerados na legislação sobre a matéria. Como se as touradas não fossem um “espectáculo” que oferece cenas das mais obscenas.
Portanto, caros companheiros da luta pela Abolição das Touradas, somente através do nosso Voto, nas próximas eleições legislativas, podemos derrotar os trogloditas instalados no Poder…
No VOTO é que está a nossa revolução. Perante o que se passou ontem, no Parlamento, sabemos quem NÃO MERECE o nosso voto. E lembrem-se: o voto branco, o voto nulo e a abstenção só favorecem os trogloditas.
Isabel A. Ferreira
… apesar de todos os partidos com assento na Assembleia da República, com excepção do PS, obviamente, defenderem a continuidade da mui competente Drª. Joana Marques Vidal.
A este propósito, li hoje este comentário no SAPO Notícias:
«Neste País quem trabalha honestamente tem sempre um prémio final: o olho da rua!! Triste País.»
Triste País! Concordo. O povo não gosta de gente honesta e competente no Poder. Por sua vez, o Poder também não gosta de estar rodeado de gente honesta e competente, portanto, elimina-a à moda do tempo da "outra senhora". Não se quer dizer com isto que a nova Procuradora seja desonesta. Nem pouco mais ou menos. Só que Joana Marques Vidal iniciou um trabalho que devia concluir, e não lhe foi permitido.
Fonte da imagem: Jornal Público
O presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, nomeou esta quinta-feira a nova Procuradora-Geral da República após uma proposta do primeiro ministro, António Costa. O “trato” ficou em segredo, enquanto se consultavam (inutilmente) os outros partidos políticos.
Já se ouve por aí, esta questão, por parte das más-línguas, que querem ver que Sócrates vai safar-se do processo que está em curso?
Esperamos que esta nova Procuradora-Geral da República siga o rumo de Joana Marques Vidal, que estava no bom caminho e mostrou competências.
Lucília Gago é Especialista em Direito de Família e Menores.
Portanto, esperamos também que com esta Procuradora-Geral o superior interesse de todas as crianças portuguesas, e não só de algumas, seja tomado em conta, e os infanticidas e predadores de crianças sejam severamente punidos, sempre com a pena máxima. As crianças não votam, mas merecem toda a PROTECÇÃO, algo que, até ao dia de hoje, o Estado Português não lhes garantiu.
É uma vergonha o que se passa em Portugal, a este respeito.
E depois dizem que vivemos em democracia!
Só nos resta desejar à nova Procuradora-Geral da República que cumpra solenemente o que vai jurar no dia da tomada de posse, de um dos cargos mais elevados e importantes para o garante da Justiça em Portugal.
Isabel A. Ferreira
… que pode ser consultada neste link:
… recebi, via e-mail, do meu amigo Manuel Figueiredo as seguintes considerações:
«Não posso (nem quero) acreditar que isto está a acontecer, hoje, no meu país! Um protocolo da União das Misericórdias para dinamizar as suas praças de touros? Realizando touradas? Este presidente, que assim (não) pensa devia ser demitido e já! Queixa-se da falta de verbas para tratar dos idosos – a falsa caridadezinha. Nojento! Investiguem-se, a propósito, as contas de todas essas casas (sempre há-de haver alguma com as contas em dia…), incluindo os ganhos dessa gente “generosa”.
E a Igreja cala-se ou também quer abocanhar receitas?
E se o tipo fosse chamado ao Parlamento (vai toda a gente…) explicar, bem explicadinho, a reactivação dos novos circos romanos?
E de caminho: se a tal Federação (?!) recebe dinheiros públicos, acabe-se com a generosa dádiva…
Um país sem vergonha, país de ladrões!»
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Faço também minhas estas considerações.
Realmente é inconcebível o que está a passar-se em Portugal, actualmente e a muitos níveis!
Isto só num país com uma política quinto-mundista (já nem sequer é terceiro-mundista), atrasado civilizacionalmente, e governado por socialistas absolutistas.
Tudo isto causa repugnância a cidadãos dotados de espírito crítico e senso comum. Portugal encontra-se numa fase regressiva como há muito não se via.
Há que penalizar os partidos políticos que estão a contribuir para este retrocesso sem precedentes.
Estamos em pleno século XXI D.C. e com políticas medievalescas, retrógradas, e com uma igreja católica nada cristã, nem misericordiosa.
Realmente vivemos num país onde não há vergonha, nem dignidade; vivemos num país onde vale tudo, quando se trata de encher os bolsos a ladrões. Um país de corruptos ao mais alto nível. Um país que rasteja para trás, em vez de caminhar erecto para o Futuro.
E um governo que não ouve a voz do povo é um governo despótico. E fez-se um 25 de Abril para acabar com uma ditadura e o Partido Socialista lança-nos numa autocracia fantasiada de democracia.
Tudo isto nos causa uma descomunal repugnância!
Isabel A. Ferreira