Com este programa PIROSÍSSIMO (Olé) a SIC prestou um péssimo serviço não só à tauromaquia (o que serve sobremaneira a causa abolicionista), como àquela fatia de portugueses (que vêem televisão) dando-lhes a PAROLICE de que tanto gostam, como obviamente e essencialmente a uns bezerrinhos, que, não tendo culpa alguma da demência dos ditos "homens", foram torturados em nome da ESTUPIDEZ.
E tudo por causa das audiências. Uma estação de televisão que precisa de se servir de estratégias indignas para criar um público, esgotou, por completo, todas as suas capacidades criativas.
A SIC bateu no fundo.
Subscrevo inteiramente este texto da Prótouro.
Por Prótouro
«Com o alto patrocínio dos mais afamados estilistas da actualidade, a SIC acaba de nos apresentar o novíssimo modelo da jaqueta de ramagens para os forcados.
Para apresentar o novo modelito, nada mais, nada menos, que o valente e brioso forcado, que fez furor na praça de touros do Campo Pequeno, José Castelo Branco.
Um misto muito bem imaginado de camisinha de folhos, jaqueta bordada com berloques, um largo cinto preto sobre a tradicional faixa dos forcados e uns leggings estilo cavaleiro tauromáquico a terminar com botas de cano alto.
Sem querer tirar o mérito ao estilista que desenhou a nova indumentária e que de ora em diante será usada por todos os grupos de forcados, nós substituiríamos o barrete por um chapéu de penachos de modo a condizer com as botas.
A SIC, ao transmitir este desfile de pindéricos, conseguiu três coisas absolutamente inéditas, ser número um na tabela de audiências, encher quase por completo o Campo Pequeno, coisa que não acontece há muito e finalmente pôr os aficionados contra a “prótoiro” que achou e acha que este programa é óptimo para a divulgação da “festa”.
A verdadeira intenção da SIC, com este programa, não foi promover a tauromaquia ou enaltecer a figura do forcadito, foi sim a de aumentar audiências e sabiam à partida que usando uma figura tão controversa como o José Castelo Branco, o conseguiriam.
A SIC usou e abusou de animais, num programa altamente deplorável, em que até se deram ao luxo de usar um bezerro obrigando-o, literalmente, a investir contra pessoas que se encontravam numa esplanada improvisada no meio da arena. Como consequência, o animal tropeçou numa mesa e cadeiras, caiu e sentou-se na arena. Quando se levantou coxeava de uma das patas.
Não venham agora afirmar que nenhum animal foi maltratado durante o programa porque todos o foram.
O conceito de maltrato animal não se resume a espetar farpas e bandarilhas. O maltrato começa quando os animais são retirados do seu habitat, enfiados num camião e posteriormente largados numa praça de touros, um local completamente estranho para os mesmos. Só mesmo pessoas com uma mente muito limitada, podem afirmar que no programa os animais não foram maltratados.
Para tudo há limites e querer ser líder de audiências numa guerra de canais televisivos não quer dizer que vale tudo. A SIC com este programa provou que é administrada por pessoas que não têm qualquer tipo de moral.
Prótouro
Pelos touros em liberdade»
Fonte:
A violência não nasce do nada
«Num interessante artigo reproduzido esta semana nas redes sociais, o catedrático em Psicologia Social, na Universidade Pierre Mèndes-France, de Grenoble, Laurent Bègue, refere-se ao maltrato animal como o novo medidor que serve a criminologia internacional, para analisar a violência extrema que o ser humano pode desenvolver no seio da sociedade.
Maltratar um animal é, em muitos casos, a consequência de uma frustração ou de um trauma, e é um comportamento que se adquire na infância, podendo desenvolver-se na adolescência.
O maltrato animal nasce no seio familiar ou escolar e depois, através de alterações, pode chegar a converter-se num comportamento anti-social.»
Os psicopatas costumam maltratar animais na sua infância e juventude. Esta é uma afirmação do FBI norte-americano depois de ter realizado um estudo baseado em entrevistas a homicidas e psicopatas. Decapitar gatos e esquilos ou disparar contra cães são algumas das crueldades que estes jovens cometeram.
Não estará mais do que explicado o que vemos nesta imagem tenebrosa?
Fonte:
http://www.elespectador.com/noticias/soyperiodista/articulo-420533-criminologia-y-el-maltrato-animal