Quarta-feira, 6 de Junho de 2018

O ATRASO MENTAL QUE DESTRÓI INFÂNCIAS QUE MERECIAM MELHOR SORTE

 

Vídeo que mostra o que ocorreu durante uma largada de Touros, em Iriépal, povoado de Guadalajara (México) quando um Touro investiu contra um grupo de crianças, a quem não dão divertimentos humanos.

 

 

 

 Que futuro para estas crianças?

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:38

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Domingo, 14 de Janeiro de 2018

«TOURADAS E OUTRAS VIOLÊNCIAS CONTRA ANIMAIS NÃO-HUMANOS»

 

Joselene Barreto é uma cidadã brasileira que, fazendo uma busca pela Internet, ao procurar informações sobre a Figueira da Foz, chegou ao até ao meu Blog e decidiu escrever-me a seguinte carta, com o título supracitado, a qual aqui transcrevo com a permissão dela, juntamente com a resposta que lhe dei.

 

E isto para dizer que vale a pena lutar por esta causa, neste Blog, porque as mensagens aqui transmitidas chegam longe, e fazem eco, não só no Brasil, mas em mais 103 países espalhados por todos os continentes.

 

Obrigada, Joselene.

 

COLISEU FIGUEIRA.jpg

 A nódoa negra da Figueira da Foz, que diz do atrasado civilizacional desta cidade.

 

Carta de Joselene:

 

«Querida Isabel,

 

Não a conheço, mas li o que você escreveu sobre as touradas em Portugal e no mundo. É realmente uma coisa que muito me entristece. Parabéns pela coragem de levantar essa bandeira.

 

Sou brasileira, neta de portugueses nascidos em Porto e em Braga, e casada com um Português nascido em Esposende. Tenho orgulho que a região onde eles nasceram não participa desse horrendo massacre contra os touros.

 

Aqui no Brasil também praticam o tal do “rodeio”. Uma festa horrível, de origem norte-americana, onde os bois, novilhos e cavalos são tratados como lixo. No sul, Estado de Santa Catarina, na parte colonizada pelos portugueses dos Açores, praticam a tal Farra do Boi. Pesquise na internet e verá quão horrível é (nem tenho coragem de lhe contar, tamanho o sofrimento dos animais).

 

Eu e meu marido estamos pensando em voltar para Portugal, mas como moramos à beira mar, na cidade de Santos, litoral do Estado de São Paulo, gostaríamos de em Portugal também morar à beira mar. Por isto escolhemos a cidade de Figueira da Foz, no Distrito de Coimbra.

 

Mas qual foi a minha surpresa de, ao viajar virtualmente em Figueira da Foz através do Google Maps, me deparar com uma construção enorme, redonda, tipo um coliseu, e descobrir que se tratava de uma Praça de Touros.

 

Foi assim que cheguei até você. Pesquisando sobre touradas em Figueira da Foz e em todo o Portugal.

 

Achei a cidade muito bonita, mas fiquei com muita raiva do povo de lá acolher esse tipo de horror.

 

Isabel, você acha possível, uma vez que nos mudemos para Figueira da Foz, fazer alguma coisa contra essas touradas? Você teria alguma idéia? Também como posso fazer para me engajar com você nessa sua luta, uma vez morando em Figueira?

 

Como a polícia portuguesa trata os manifestantes a favor dos direitos dos animais, uma vez que o próprio governo dos municípios é a favor das touradas? Há violência polícia x manifestantes e até adeptos das touradas?

 

Você já pensou em pedir auxílio a alguma organização internacional para, “juntos”, ganhando forças, conseguirem “engatinhar”, e “começar” a conseguir algum resultado contra essa velhacaria? Pensei na Mercy for Animals, mais relacionada a animais do campo (gado).

 

Não conseguirei morar em Figueira e sempre passar à porta da Praça de Touros, apenas achando ruim, mas sem fazer nada contra.

 

Muito obrigada por sua atenção

Aguardo sua resposta. Não queria desistir de mudar-me para Portugal.

 

Bjs,

Josie (Joselene Lacerda de Oliveira Barreto)

Santos – SP/ Brasil»

***

A minha resposta:

 

Querida Joselene,

 

Agradeço a sua mensagem, que me tocou profundamente.

 

Não nos conhecemos, mas tal não é obstáculo para que estejamos em sintonia.

 

Realmente, as touradas são uma prática horrorosa, que envergonha a Humanidade do século XXI depois de Cristo.

 

É muito triste viver num país, embora seja o meu país, onde estes costumes bárbaros ainda se mantêm enraizados, por culpa de governantes incultos, portadores de um descomunal atraso civilizacional.

 

Eu nasci em Portugal, mas fui para o Brasil com dois anos, passei a minha infância, adolescência e juventude, cá e lá, e quase toda aminha família é brasileira, portanto podemos considerar-nos irmãs.

 

Sei que no Brasil também praticam o chamado “rodeo” e as hediondas vaquejadas, com grande sofrimento para os animais. Tenho lutado também pela abolição dessas práticas importadas dos EUA. Conheço também a idiota Farra do Boi, uma prática oriunda dos Açores, onde ainda se praticam, em algumas ilhas, as imbecis touradas à corda, as quais conspurcam o belo Arquipélago dos Açores. Luto pela abolição de todas estas monstruosidades.

 

Fico feliz por o Porto, Braga e Esposende não estarem no rol dos municípios atrasados civilizacionalmente. Eu nasci em Ovar, uma cidade do Distrito de Aveiro, que também está limpa do lixo tauromáquico. Podemos orgulhar-nos das nossas terras de origem.

 

Em Portugal, existem 308 municípios e, destes, apenas cerca de 40 são medievalescos. Entre eles, infelizmente está a Figueira da Foz, uma bonita cidade, sim, mas manchada de lixo tauromáquico, com uma arena de tortura activa, que diz do atraso civilizacional da cidade.

 

Mas querida Joselene, existem muitas cidades à beira-mar, livres de touradas, no Norte do País e também no Sul.  

 

Na região de Esposende, por exemplo, terra do seu marido, existem belas praias e lugares paradisíacos para se viver, como Ofir, Belinho, Apúlia, e mais a norte, na região de Viana do Castelo (única cidade portuguesa que se declarou anti-tourada) existem sítios maravilhosos para morar, como Areosa, Vila Praia de Âncora, Afife, Moledo.

 

Mais para Sul, temos também lindas cidades à beira-mar, como Espinho. E no Concelho de Ovar, na zona da Ria, existem belas vivendas com vista para a própria Ria. Um lugar de sonho.

 

Não precisa de fixar-se numa cidade que, na época tauromáquica, suja-se com cartazes horrorosos, de propaganda à tortura de Touros e Cavalos.

 

Há muito tempo, vários grupos anti-tourada e pessoas como eu, individualmente, lutam pela Abolição da Selvajaria Tauromáquica, porque tal prática não passa disso mesmo. Todos os anos fazem-se manifestações na Figueira da Foz e nas restantes cidades atrasadas, para que os governantes evoluam e acabem com esta vergonhosa actividade medievalesca, que não passa de um insulto à civilização.

 

Não temos tido o sucesso desejado, embora cada ano que passa as touradas têm diminuído bastante, bem como também o número de adeptos, porque não estamos a lidar com pessoas normais. É gente completamente alienada, que optou pela ignorância, pois todos sabemos que a tauromaquia assenta em três bases: ignorância, estupidez e mentiras que, repetidas ao longo de séculos, tornaram-se verdades falaciosas para os que se recusam a evoluir.

 

Uma vez que escolha a Figueira da Foz para morar, como poderá fazer alguma coisa contra as touradas ou como se engajar comigo nesta luta? Boa pergunta.

 

Poderá fazer o que nós fazemos: insistir junto às autoridades locais   e governo central para que acabem com esta prática que envergonha a Humanidade e Portugal, diante do mundo civilizado.

 

A abolição desta selvajaria não está longe de acontecer. Já faltou mais. Porém, antes de limparmos os municípios deste lixo, temos de limpar a Assembleia da República Portuguesa dos deputados do PS, PSD, CDS/PP e PCP que, inacreditavelmente, estão lá para servir o lobby tauromáquico e não os interesses cultos do País. E isso é mais difícil de conseguir porque eles sentaram-se naquelas cadeiras com cola no fiofó. E a abolição passará por uma lei que acabe com este vergonhoso atraso civilizacional.

 

Quando há manifestações, a polícia portuguesa está claramente a favor dos carrascos dos animais e não a favor dos manifestantes que são pelos Direitos dos Animais, uma vez que os torturadores têm a lei pelo lado deles: é que em Portugal há uma lei retrógrada que permite que se torture Touros e Cavalos nas arenas, para divertir sádicos, porque os Touros e Cavalos não são considerados animais como os Cães e os Gatos, aliás, em Portugal, apenas os Cães e os Gatos são considerados animais, e têm uma lei que os protege, desde que não sejam “artistas” dos circos, ou de corridas. De resto, todos os outros animais, domésticos ou selvagens, podem ser exterminados, em Portugal, à vontade da crueldade dos seus criadores, caçadores e psicopatas.

 

Agora, raramente há violência nessas manifestações, em Portugal, exclusivamente porque os manifestantes animalistas rejeitam a violência, o que já não acontece com os torturadores que, sendo adeptos da tortura, por vezes, tentam atropelar-nos ou atacar-nos como atacam os Touros: cobardemente. Já aconteceu.

 

Quanto a pedir auxílio a estrangeiros, nós trabalhamos em conjunto com algumas organizações de Espanha, México e sul-americanas, no sentido de pressionar os governos dos respectivos países. Em Espanha, México, Equador, Peru e Bolívia tem-se conseguido óptimos. Portugal está mais atrasado, aliás como em quase tudo, porque mais atrasados têm sido os seus governantes, desde há muito tempo. Mas lá chegaremos.

Compreendo que não vá sentir-se bem morando na Figueira da Foz e ter de passar à porta da Praça de Touros, apenas achando ruim, mas sem fazer nada contra. É terrível esse sentimento.

 

Mas como lhe disse, se escolheu a Figueira da Foz apenas por ser uma cidade bonita e não por motivos de trabalho ou outros, há bastantes cidades bonitas, à beira-mar, livres do lixo tauromáquico, para nela poderem viver tranquilamente e civilizadamente.

 

Desde já lhe digo que lutar contra blocos de cimento armado não é nada fácil. Temos a certeza de que um dia esses “blocos” cairão como tordos, porque um dia é da caça e outro do caçador. Sempre foi e sempre será assim.

 

Não desista de Portugal. É um país lindo e maravilhoso para se viver, desde que não seja em cidades conspurcadas com lixo tauromáquico e atrasadas civilizacionalmente.

 

Espero ter-lhe sido útil.

 

Beijinhos, Joselene,

 

Isabel A. Ferreira

 

***

Entretanto, recebi, hoje, uma mensagem da Joselene, a dizer o seguinte:

«Primeiramente gostaria de agradecer por sua resposta. Ela foi elucidativa a ponto de eu e meu marido desistirmos totalmente de nos mudarmos para Figueira da Foz. Como mencionou, há outros destinos em Portugal, provavelmente até mais lindos do que Figueira da Foz (que, à primeira vista, apenas virtualmente, pareceu-me linda)». (Joselene)

 

Sim, a Figueira da Foz é apenas virtualmente linda. Nenhuma cidade é plenamente linda, quando promove a selvática tortura de Touros e Cavalos.

 

Um dia, a Figueira da Foz libertar-se-á deste estigma, e tornar-se-á uma cidade realmente linda e digna de albergar cidadãos cultos e civilizados, quando assim o quiserem, os governantes. (IAF)

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:41

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Quarta-feira, 13 de Dezembro de 2017

A HISTÓRIA DE OTTO, O TOURO

 

O que é uma corrida de touros? O que acontece exactamente ao touro nos minutos que dura a "festa"? E depois? Neste vídeo elaborado pelos amigos da Activismo por el mundo animal-Ama encontrarão as respostas.

 

 

AnimaNaturalis México

Os amigos de Activismo por el mundo animal - AMA, criadores do vídeo, consultaram diversas fontes de informação durante longo tempo, tais como: testemunhos de Médicos Veterinários Zootecnistas, entrevistas com toureiros e ex-toureiros, além de todos os documentários que estão na web (Como Toros Si Toreros No), bibliografia tauromáquica onde se descreve o tratamento dos touros (que eles chamam de "lide") como o de Néstor Luján chamado "Tauromaquia", ou o de Manuel Cobaleda chamado "El Símbolismo del Toro"; também foi consultada uma série de fontes confiáveis ​​de autores anti-touradas, como Rius e o seu trabalho "Toros si, Toreros no", e Fernando Álvarez com "La verdad sobre los toros". A verdade está à vista de qualquer pessoa e esta é que a tourada é uma prática cruel, violenta e anacrónica que tem os dias contados. Embora os tauricidas neguem as práticas aberrantes a que sujeitam os touros, existem muitos documentos e material que contam a verdade.

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 19:04

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Terça-feira, 26 de Setembro de 2017

Senhor primeiro-ministro, quer saber o que dizem os estrangeiros sobre a submissão de Portugal ao Brasil na questão do AO90?

 

Sei que não quer saber. Não está interessado. Se estivesse, não faria orelhas moucas aos numerosos apelos dos mais eminentes intelectuais dos países lusófonos que, energicamente, rejeitam o AO90, por este ser a maior fraude de todos os tempos.

 

Mas ainda assim, vou contar-lhe o que se passou no passado fim-de-semana… em Espanha…

 

MULTICULTURALISMO.jpg

Origem da imagem: Internet

 

… quando participei numa espécie de “tertúlia”, realizada algures na Galiza, num lugar frequentado por escritores, poetas, jornalistas, artistas plásticos, cineastas (sendo o mais famoso que por lá passou, o genial Mel Gibson) actores e também pessoas absolutamente comuns, com as mais diversas profissões, enfim, um lugar onde se discute e se troca Culturas, Artes, Literaturas, Ideias, Ideais e Políticas comuns, ou menos comuns… enquanto fazemos as refeições.

 

Como sempre acontece, sou a única cidadã de nacionalidade portuguesa, que pára por aquelas paragens, com a frequência possível. Nunca encontrei lá as mesmas pessoas.

 

Desta vez estava representado o México, Suíça, várias regiões de Espanha e Portugal (eu). E adivinhe, senhor primeiro-ministro, qual foi o teor de uma das conversas: Portugal e a sua Língua, que nenhum dos presentes dominava. Comunicámo-nos em Castelhano e Inglês.

 

Então, aproveitei a ocasião para sondar aquelas pessoas, viajadas, cultas e conhecedoras do mundo, acerca do que pensavam sobre um país, que foi colonizador (tal como Espanha), vergar-se ao ex-colonizado (Brasil) adoptando a ortografia brasileira, destruindo, por completo, as raízes latinas, e a integridade de uma das mais belas línguas indo-europeias -- a Língua Portuguesa.

 

A estupefacção foi enorme!

 

Os Mexicanos, que se encontravam presentes, e que foram colonizados por Espanha, consideraram rara esta submissão; os Espanhóis, que colonizaram parte das Américas do Sul e Central, disseram que era raríssimo o ex-colonizador absorver a língua alterada do ex-colonizado, a Espanha jamais o faria; da Suíça veio uma interrogação que me deixou surpreendida, porque existe a ideia de que os Brasileiros têm uma língua, e os Portugueses têm outra língua  «Portugal está a adoptar o brasileño?» Assim mesmo: o brasileño.

 

Exactamente. Portugal está a adoptar o brasileño. Disse eu. E acrescentei: «Mas isto nem é raro, nem é raríssimo. Isto é caso único na História de toda a Humanidade. Conhecem algum país (ex) colonizador que tivesse adoptado a Língua do (ex) colonizado?»

 

Ninguém conhecia. Bem puxámos pela memória. Mas não há memória de uma coisa assim, em tempo algum...

 

Pois é, senhor primeiro-ministro. Não tive como defender o governo de Portugal e esta sua política de vassalagem. Nem podia. Deixei bem vincada a minha repulsa, e o descontentamento de milhares de Portugueses, o qual, doravante, aquelas pessoas terão agora oportunidade de espalhar por onde passarem…

 

Desta vez, não pude salvar Portugal de ser amesquinhado.

 

Por vezes, acontece estar eu naquele lugar, onde predomina o multiculturalismo, e Portugal vem à baila, e alguém se lembra de o apoucar, então eu, imbuída de um patriotismo à la Padeira de Aljubarrota, defendo a sua História, a sua Cultura e a sua Língua com as garras de fora.

 

Mas no que respeita à desveneração que o actual governo português e o presidente da República consagram ao símbolo maior da nossa identidade, a Língua Portuguesa, eu nada posso fazer.

 

Envergonho-me deles (do governo e do PR que temos). E disse-o lá, bem alto...

 

De resto, faço o que posso e sei, para que Portugal regresse à sua origem linguística, a  europeia, porque não existe outra.

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 19:16

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Quarta-feira, 9 de Agosto de 2017

DOA A QUEM DOER, A TAUROMAQUIA AGONIZA

 

Uma verdade indesmentível, tanto em Espanha como em Portugal, mas também na França, na Colômbia, México, Peru, Venezuela, Equador e Costa Rica

 

São oito (entre 193 países) os últimos redutos da estupidez humana.

 

DOA A QUUEM DOER 20728020_1471650006259159_1086784

 

Fonte:

https://www.facebook.com/PazParaLosTorosYCaballos/photos/a.347953071962197.78978.347913235299514/1471650006259159/?type=3&theater

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:42

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Segunda-feira, 20 de Junho de 2016

Povoa de Varzim, na senda da carnificina, promove campeonato mundial de tiro ao voo 2016

 

E os inocentes Pombos, seres sencientes e indefesos, símbolos da Paz e do Espírito Santo (dos católicos) são massacrados impiedosamente, cobardemente, aos milhares… apenas para que os sádicos se divirtam…

 

O PAN denuncia a ilegalidade deste “desporto” sangrento e que diz do primitivismo em que se encontra um município que há pouco tempo disse querer ter uma “nova” relação com os animais…

 

E dizer que a Póvoa de Varzim também promove os “Encontros pela Paz” cujo símbolo é precisamente uma Pomba…

Mas que raio de política será esta?

 

POMBO.jpeg

 PAN DENUNCIA A ILEGALIDADE DO DESPORTO DE TIRO AOS POMBOS

 

O PAN acaba de apresentar uma providência cautelar com o objectivo de impedir a realização do Campeonato Mundial de Tiro ao Voo 2016 realizado na Póvoa de Varzim, entre 20 e 26 Junho.

 

O evento consiste na largada de pombos para que os “atletas” participantes possam atirar ao alvo – pombo a voar - com o único objectivo de os matar. O “atleta” que matar mais pombos é o vencedor. Este tipo de provas resulta na morte de milhares destas aves.

 

Os pombos utilizados são criados apenas para o efeito de serem “alvo”, num processo violento que culmina numa prova “recreativa”. Significa isto que vivem toda a sua curta vida em pombais – pequenas gaiolas, até ao dia em que são libertados como alvos para serem mortos.

 

A providência cautelar apresentada pelo PAN foi acompanhada de pareceres de diversas entidades, entre elas, a Provedora Municipal do Animais de Lisboa, Inês Real, a Médica Veterinária, Alexandra Pereira e do Jurista e Professor Catedrático da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, Fernando Araújo.

 

Os pareceres são unânimes quanto à ilegalidade da prática uma vez que viola o artigo 1.º da Lei de Protecção dos Animais e o artigo 13.º do Tratado de Funcionamento da União Europeia.

 

O Professor Doutor Fernando Araújo explica que esta não pode ser considerada uma tradição cultural "em Portugal: “Respondamos enfaticamente que não, seja porque se trata da importação – extremamente minoritária – de uma "tradição" britânica que, até já foi abolida no seu país de origem, deixando de constituir, aí, qualquer "tradição"”. (…) O país fundador da prática do "live pigeon shooting", a Grã-Bretanha, baniu essa prática em 1921.

 

Já a médica veterinária, Alexandra Pereira, alerta para a questão da sensibilidade e do sofrimento que esta prática agressiva representa para os animais: “A prática de tiro aos pombos provoca um grande sofrimento, atendendo ao número de animais envolvidos e ao sofrimento que lhes é infligido. Face ao exposto, o tiro aos pombos constitui um grave problema em termos de bem-estar animal por desrespeitar, pelo menos, quatro das cinco liberdades: (1) livre de desconforto, (2) livre de dor, lesões e doenças, (3) livre para expressar comportamento normal e (4) livre de medo e stress.

 

Esta profissional relembra que o pombo é um animal senciente, ou seja, que tem sensibilidade, que sente. Já o Professor Doutor Fernando Araújo, para além de uma análise jurídica conclusiva sobre a ilegalidade desta prática, recorda ainda que a utilização de seres vivos, de pombos, para aferir “desportivamente” a pontaria de um atirador, “podendo estes ser substituídos por alvos artificiais” é totalmente desnecessária, alertando para a necessidade de se abolir esta prática por um “decisivo imperativo de consciência correspondente ao nosso estádio civilizacional”.

 

A organização deste evento é da responsabilidade exclusiva da Federação Portuguesa de tiro com armas de caça. Os pombos utilizados são conhecidos por pombo-comum (Columba Livia Domestica), esta é uma ave da família Columbidae que se desenvolveu a partir da domesticação de pombos selvagens ocorrida há milhares de anos, sendo detidos por muitas pessoas como animais de companhia.

 

O PAN considera que esta prática é ilegal e está a encetar todos os esforços para que esta prova não só não aconteça este ano, como para a sua abolição definitiva no país, visto que Portugal continua a ser, na companhia de Espanha, México, Argentina e alguns Estados Norte-Americanos, um dos últimos redutos dessa prática cruel e anacrónica.

 

Fonte:

http://pan.com.pt/comunicacao/noticias/item/973-pan-denuncia-ilegalidade-desporto-tiro-pombos.html

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:11

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Segunda-feira, 13 de Junho de 2016

Municípios que se declararam anti-tourada no mundo:149

 

Apenas um em Portugal: Viana do Castelo

 

Portugal vai na cauda dos oito tristes países que permitem a prática da selvajaria tauromáquica…

Sempre na cauda…em tudo…

Que vocação será esta?

 

 

Viana anti-touradas.jpeg

 

Os municípios nesta lista declararam-se oficialmente contra a selvajaria tauromáquica. A declaração foi uma decisão dos municípios.

 

Espanha

 

1 - Tossa de Mar (Girona, Catalunha, 1989)

2 - Vilamacolum (Catalunha, 1991)

3 - La Vajol (Catalunha, 1991)

4 - Palafrugell (Catalunha 1991)

5 - Calonge (Catalunha, 1997)

6 - Barcelona (Catalunha, 2004).

7 - Torelló (Barcelona, Catalunha 2004)

8 - Calldetenes (Barcelona, Catalunha, 2004)

9 - Olot (Girona, Catalunha, 2004)

10 - Ripoll (Girona, Catalunha, 2004)

11 - Tavertet (Barcelona, Catalunha, 2004)

12 - Manlleu (Barcelona, Catalunha, 2004)

13 - Granollers (Barcelona, Catalunha, 2004)

14 - San Feliu del Llobregat (Barcelona, Catalunha 2004)

15 - Valls (Tarragona, Catalunha, 2004)

16 - Badía del Vallès (Catalunha, 2004)

17 - Molins de Rei (Barcelona, Catalunha, 2004)

18 - La Roca (Catalunha, Dezembro 2004)

19 - Sitges (Penedès, Catalunha, 2005)

20 - Sant Cugat (Barcelona, Catalunha, 2005)

21 - Bellpuig (Lleida, Catalunha, 2005)

22 - Banyoles (Girona, Catalunha, 2005)

23 - Coslada (Madrid, 2005)

24 - Abrera (Barcelona, Catalunha, 2005)

25 - Cerdanyola (Barcelona, Catalunha, 2006)

26 - Sant Andreu de la Barca (Barcelona, Catalunha, 2006)

27 - Mollet del Vallès (Barcelona, Catalunha, 2006)

28 - Teià (Barcelona, Catalunha, Maio 2006)

29 - Sant Quirze de Besora (Barcelona, Catalunha, Maio 2006)

30 - Gironella (Barcelona, Catalunha, Maio 2006)

31 - Biure de l’Alt Empordà (Girona, Catalunha, Maio 2006)

32 - Cabrera de Mar (Barcelona, Catalunha, Maio 2006)

33 - Cabanes de l’Alt Empordà (Girona, Catalunha, Junho 2006)

34 - Sant Iscle de Vallalta (Barcelona, Catalunha, Junho 2006)

35 - Guissona (Lleida, Catalunha, Junho 2006)

36 - Moià (Barcelona, Catalunha, Setembro 2006)

37 - Artesa de Segre (Lleida, Catalunha, Setembro 2006)

38 - Vilabertran (Girona, Catalunha, Setembro 2006)

39 - Sanaüja (Lleida, Catalunha, Outubro 2006)

40 - Torrelavit (Penedès, Catalunha, Outubro 2006)

41 - Torrebesses (Catalunha, Novembro 2006)

42 - Riudarenes (Girona, Catalunha, Novembro 2006)

43 - Costitx (Ilhas Baleares, 2006)

44 - Fornells de la Selva (Girona, Catalunha, Fevereiro 2007)

45 - Brunyola (Girona, Catalunha, Março 2007)

46 - La Fatarella (Tarragona, Catalunha, Julho 2007)

47 - Morera de Montsant (Tarragona, Catalunha, Outubro 2007)

48 - Calella (Costa Brava, Catalunha, Outubro 2007)

49 - Dels Pallerrols (Tarragona, Catalunha, Novembro 2007)

50 - La Bisbal (Girona, Catalunha, Dezembro 2007)

51 - Basauri (País Basco, Junho 2008)

52 - Castrillón (Astúrias, Julho 2008)

53 - Sant Cebrià de Vallalta (Barcelona, Catalunha, Outubro 2008)

54 - Palamós (Girona, Catalunha, Novembro 2008)

55 - Les Franqueses del Vallès (Barcelona, Catalunha, Janeiro 2009)

56 - Castellar del Vallés (Barcelona, Catalunha, Janeiro 2009)

57 - Tagamanent (Catalunha, Março 2009)

58 - Pallejà (Catalunha, Março 2009)

59 - Arenys de Munt (Catalunha, Março 2009)

60 - Caldes de Montbui (Catalunha, Março 2009)

61 - Hostalric (Catalunha, Março 2009)

62 - Vacarisses (Catalunha, Março 2009)

63 - Santa Eulàlia de Ronçana (Catalunha, Março 2009)

64 - Aiguafreda (Barcelona, Catalunha, Março 2009)

65 - Sant Pere de Vilamajor (Catalunha, Abril 2009)

66 - Sabadell (Barcelona, Catalunha, Abril 2009)

67 - Vilassar de d’Alt (Barcelona, Catalunha, Abril 2009)

68 - Martorell (Barcelona, Catalunha, Abril 2009)

69 - Castellbisbal (Barcelona, Catalunha, Abril 2009)

70 - Vallgorgina (Barcelona, Catalunha, Maio 2009)

71 - Sentmenat (Barcelona, Catalunha, Maio 2009)

72 - Sopelana (País Basco, Maio 2009)

73 - Sant Esteve de Palautordera (Barcelona, Catalunha, Junho 2009)

74 - Arenys de Mar (Barcelona, Catalunha, Outubro 2009)

75 - Esportes (Ilhas Baleares, 2009)

76 - Puigpunyent (Ilhas Baleares, 2009)

77 - Cangas (Galiza, Janeiro 2010)

78 - Begues (Barcelona, Catalunha, Janeiro 2010)

79 - Vedra (Galiza, Março 2010)

80 - Dodro (Galiza, Abril 2010)

81 - Mutxamel (Valencia, Abril 2010)

82 - Pobra do Brollón (Galiza, Julho 2010)

83 - Teo (Galiza, Julho 2010)

84 - Sestao (País Basco, Agosto 2010)

85 - Ares (Galiza, Julho 2011)

86 - Santurzi (País Basco, Outubro 2011)

87 - Barakaldo (País Basco, Vovembro 2011)

88 - Abanto-Zierbana (País Basco, Novembro 2011)

89 - Consell (Ilhas Baleares, 2011)

90 - Donostia – San Sebastian (País Basco, Março 2013)

91 - Olvera (Andaluzia, Fevereiro 2014)

92 - Artà (Maiorca, Junho 2014)

93 - Sencelles (Maiorca, Julho 2014)

94 - Santa María del Camí (Maiorca, Julho 2014)

95 - Algaida (Maiorca, Setembro 2014)

96 - Capdepera (Maiorca, Setembro 2014)

97 - Lloseta (Maiorca, Setembro 2014)

98 - Porreres (Maiorca, Setembro 2014)

99 - Santa Margalida (Maiorca, Setembro 2014)

100 - Manacor (Maiorca, Outubro 2014)

101 - Campanet (Maiorca, Novembro 2014)

102 - Deia (Maiorca, Novembro 2014)

103 - Sant Joan (Maiorca, Novembro 2014)

104 - Ariany (Maiorca, Janeiro 2015)

105 - Mancor de la Vall (Maiorca, Julho 2015)

106 - A Coruña (Galiza, Julho 2015)

107 - Son Servera (Maiorca, Julho 2015)

108 - Palma de Maiorca (Maiorca, Ilhas Baleares, Julho 2015)

109 - Valldemossa (Maiorca, Ilhas Baleares, Setembro 2015)

110 - Alaró (Maiorca, Ilhas Baleares, Setembro 2015)

111 - Búger (Maiorca, Ilhas Baleares, Setembro 2015)

112 - Llucmajor (Maiorca, Ilhas Baleares, Setembro 2015)

113 - Maria de la Salut (Maiorca, Ilhas Baleares, Outubro 2015)

114 - Orihuela (Alicante, Outubro 2015)

115 - Bunyola (Maiorca, Ilhas Baleares, Outubro 2015)

116 - Banyalbufar (Maiorca, Ilhas Baleares, Outubro 2015)

117 - Calvià (Maiorca, Ilhas Baleares, Outubro 2015)

118 - Binissalem (Maiorca, Ilhas Baleares, Novembro 2015)

119 - Marraxtí (Maiorca, Ilhas Baleares, Julho 2015)

120 - Llubí (Maiorca, Ilhas Baleares, Novembro 2015)

121 - Santanyí (Maiorca, Ilhas Baleares, Dezembro 2015)

122 - Sant Antoni de Portmany (Ibiza, Ilhas Baleares, Janeiro 2016)

123 - Sóller (Maiorca, Ilhas Baleares, Fevereiro 2016)

124 - Sa Pobla (Maiorca, Ilhas Baleares, Junho 2016)

 

França

 

1 - Mouans-Sartoux (2005)

2 - Bully-les-Mines (Dezembro 2006)

3 - Montignac (Outubro 2007)

4- Joucou (Julho 2009)

 

Portugal

 

1 - Viana do Castelo (Fevereiro 2009)

 

Equador

 

1 - Baños de Agua Santa (2007) mais ainda fazem corridas de touros.

2 - Loja (Abril 2010)

 

Colômbia

 

1 - Zapatoca (Fevereiro 2008)

2 - Bello (Julho 2008)

 

Venezuela

 

1 - Carrizal (Outubro 2008)

2 - Caracas (Abril 2009)

3 - El Hatillo (Maio 2011)

4 - Valera (Agosto 2011)

5 - Cabimas (Março 2013)

6 - San Felipe (Março 2015)

 

Perú

 

1 - Concepción (Junho 2012)

2 - Surquillo (Novembro 2013)

 

México

 

0 - Teocelo, Veracruz (Julho 2012-Janeiro 2015*

1 - Fortín de las Flores, Veracruz (Março 2013)

2 - Xalapa, Veracruz (Março 2013)

3 - Boca del Rio, Veracruz (Abril 2013)

4 - Veracruz, Veracruz (Junho 2013)

5 - Córdoba, Veracruz (Junho 2013)

6 - Tangancícuaro, Michoacán (Junho 2013)

7 - Tlalpujahua, Michoacán (Maio 2014)

8 - Tzintzuntzan, Michoacán (Maio 2016)

 

*Teocelo já não é município anti-tourada.

 

Fonte: CAS

 

Fonte:

https://blogcontraatauromaquia.wordpress.com/2016/06/11/municipios-antitaurinosnao-gosto-da-expressao-anti-taurinos-para-mim-todos-aqueles-que-sao-contra-a-tauromaquia-sao-anti-tourada/comment-page-1/#comment-601

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:36

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Sexta-feira, 15 de Abril de 2016

PAN reage às declarações de Vital Moreira

 

Todos nós sabemos que o PAN é o único partido que publicamente promove a abolição das touradas. Porém, como também sabemos, um deputado apenas na AR tem inúmeras restrições.

 

Sabemos também que em seis meses de legislatura o PAN fez mais do que todos os outros partidos fizeram em vários anos, em prol dos animais.

O PAN reagiu às apreciações de Vital Moreira, considerando-as prematuras.

 

«Há muitos variáveis nesta equação e certamente faremos de tudo para terminar o mais celeremente com esta barbaridade. Temos as nossas prioridades bem definidas, e continuaremos a trabalhar para a abolição desta bárbara prática», declarou à autora do Arco de Almedina, um dos elementos do PAN.

 

Vital e André Silva.jpeg

© DR

Fonte da imagem:

https://www.noticiasaominuto.com/politica/571745/vital-moreira-pan-e-uma-fraude-esta-mal-informado-reage-pan

 

O PAN lamentou a "falta de informação" de Vital Moreira, quando este acusou aquele partido de nada fazer quanto às touradas, não tendo ainda avançado com uma proposta para acabar com elas.

 

Reagindo a tais afirmações, o PAN «lamenta que um Senhor com as responsabilidades políticas de Vital Moreira esteja tão pouco informado e se precipite em acusações sem fundamento».

 

Em comunicado aos órgãos de informação, o partido, representado na AR por André Silva, diz que «importa recordar que desde que chegou à Assembleia da República o PAN tem trazido este debate de forma recorrente, quase constante».

 

Afirma o PAN que «foi sugerida ao Governo a alteração dos benefícios em sede de IVA aos espectáculos tauromáquicos, bem como o fim da atribuição da taxa intermédia de IVA para todos os bilhetes e entradas em espectáculos tauromáquicos, e nenhuma das medidas foi aprovada, tendo os socialistas votado contra ambas. Se esta é de facto uma preocupação genuína então o PAN convida o Eurodeputado Vital Moreira a trabalhar em cooperação por esta causa, nomeadamente, na sensibilização dos seus pares dentro e fora do país».

 

Quanto à "ménage a trois" pelos eucaliptos, o PAN ressalva «as restrições regimentares, no que respeita aos tempos de intervenção, na Assembleia da República e a impossibilidade de fazer agendamentos de iniciativas legislativas como os restantes grupos parlamentares por ter apenas um deputado.

 

Mas realça outras iniciativas relativas ao Plano Nacional de Barragens, à Central Nuclear de Almaraz, à Caça na Serra da Malcata, à prospecção de petróleo em todo o território, à laboração de pecuárias de forma irregular e à pecuária intensiva.

 

***

A interferência do Arco de Almedina neste episódio:

 

Porque fui atacada por militantes e simpatizantes do PAN, por ter transcrito as declarações de Vital Moreira e acrescentado uma nota pessoal, devo declarar que não ataquei ninguém, se é que as pessoas que me atacaram não repararam, até porque tenho muita consideração pelo André Silva e pelo trabalho que este tem realizado até agora, e pela coragem de, mesmo sendo só, andar a incomodar os poderosos.

 

Considero-o, e ele sabe disso, a mosca que incomoda o elefante, na Assembleia da República.

 

O que Vital Moreira disse não é da minha responsabilidade. Publiquei as suas declarações apenas para agitar as águas que estão um tanto paradas, em Portugal, no que respeita à tauromaquia.

 

A verdade é que ainda não foi apresentada no Parlamento uma proposta concreta e objectiva para a Abolição da Tauromaquia em Portugal.

 

Lá fora, em Espanha e no México, por exemplo, os avanços em direcção à abolição desta praga têm sido bastante significativos, porque lá fora ninguém pede que se corte o mal pela ramagem, mas que se corte o mal pela raiz.

 

E foi isso que eu pretendi salientar.

 

Sei que é difícil a abordagem desta matéria numa Assembleia repleta de aficionados, onde a tauromaquia está bastante protegida (segundo uma militante do PSD), quase que diríamos que muitos deputados candidatam-se à AR com o único intuito de proteger a tauromaquia, portanto ao André Silva não será fácil apresentar uma proposta que de antemão será barrada pelos partidos que se dizem de esquerda, mas têm um pé na direita: PS, PCP, BE e PEV.

 

Sabemos disso, André Silva.

 

***

A propósito desta polémica:

 

No Jornal i, onde foi publicada a declaração de Vital Moreira, deixei a seguinte nota, que transcrevi num texto divulgado neste meu Blogue:

 

«Penso que o PAN deveria propor urgentemente a ABOLIÇÃO de todas as vertentes da tauromaquia, mas também de todas as práticas bárbaras que se cometem em Portugal contra animais: circos, festas públicas com matança, ao vivo, de porcos, caça, tiro aos pombos, lutas de cães, corrida de galgos, corrida de Cavalos, charretes com tracção animal, queima do gato, enfim, uma infinidade de barbaridades que não se justificam para divertir um povo, se bem que um povo bastante EMBRUTECIDO.

 

Já chega de medievalismos. Já chega de estupidez. Já chega de atraso de vida.

 

Em Portugal (dizem) temos um governo que se diz de esquerda, mas no que respeita aos animais, a governação mantém a política da direita, da ditadura e da monarquia. Nada mudou, nesse aspecto.

 

O PAN introduziu na AR um discurso novo, mas, de facto, ainda não se ouviu a palavra ABOLIÇÃO, que é a única que interessa

 

Pois a este comentário respondeu deste modo bastante interessante, um tal de Paulo Reis:

 

Paulo Reis

Isabel A. Ferreira Voçê é louca da mais. Gostava de te conhecer. Que fazes nos tempos livres??? Adiantas a vida ??? Deves julgar-te muito avançada, mas gostava de ver........

 

Bem… este cidadão é um genuíno produto made in Portugal dos pequeninos, com marca GP (Governo Português).

 

Respondi-lhe o que penso, porque (penso eu) ainda não é proibido pensar:

 

«Eis um comentário que diz da pobreza mental e cultural de portuguesinhos que não têm o mínimo sentido crítico, nem a noção do ridículo.

 

Não que me surpreenda, porque a política para o Ensino, Educação e Cultura, em Portugal, nunca valorizou a evolução. É tacanha e redutora.

 

Os governantes fazem tudo para manter um povo amorfo, mal-educado, mal ensinado, mal-amanhado, subserviente... enfim, acrítico. E é nisto que dá.

 

Pobre mente atacanhada!

 

Eu não me julgo avançada... Eu sou avançada, evoluída. Pertenço ao futuro, e não ao passado

 

Pois é isto que eu, como cidadã portuguesa livre, pretendo para o meu país: que, tal como eu, Portugal pertença ao futuro, e não ao passado.

 

É por este futuro que me bato, ao escrever o que escrevo.

Espero que entendam.

 

Isabel A. Ferreira

 

Fontes das matérias abordadas neste texto:

https://www.noticiasaominuto.com/politica/571745/vital-moreira-pan-e-uma-fraude-esta-mal-informado-reage-pan

http://www.ionline.pt/504112#comment-2624380839

http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/o-que-o-pan-ainda-nao-fez-para-acabar-633614

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:11

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Sexta-feira, 4 de Setembro de 2015

OBVIAMENTE, O MEU HERÓI É O TOURO!

 

Na “México Arena”, na cidade do México, praticamente vazia (um óptimo presságio para a abolição desta selvajaria) o Touro é o HERÓI!

 

E os carrascos dele tiveram o que mereceram.

Ninguém foge à força do Karma!

 

 

ÚNICO ANIMAL.jpg

publicado por Isabel A. Ferreira às 09:48

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Quinta-feira, 6 de Agosto de 2015

MÉXICO DIZ ADEUS AOS CIRCOS COM ANIMAIS

 

(Só em Portugal nada avança… Nenhuma associação animalista consegue estes milagres…

Por que será?)

 

ANIMANATURALIS.jpg

 

Temos uma grande notícia que queremos partilhar contigo: os circos com animais selvagens estão proibidos em todo o México!

 

No passado dia 8 de Julho, entrou em vigor o decreto que impulsionou a Lei Geral do Equilíbrio Ecológico e a Protecção ao Ambiente e a Lei Geral da Vida Selvagem.

 

A campanha liderada pela AnimaNaturalis conseguiu acabar com a utilização de animais selvagens em circos em todo o País.

 

Este constitui um grande passo tanto para os animais selvagens como para a sociedade mexicana. Estamos seguros de que este é um precedente de muitos êxitos que estão para vir. Continuaremos até acabar com o sofrimento de milhares de animais condenados a viver enjaulados, que são maltratados e humilhados, obrigados a trabalhar e a comportarem-se de um modo antinatural.

 

Continuaremos a lutar por um mundo em que não haja nem um só animal explorado num circo. O que conseguimos no México enche-nos de orgulho e queremos que muitos mais países se declarem livres de circos com animais.

 

Tu tens o poder de mudar as coisas.

 

Tu também podes sentir-te orgulhoso de lutar para que milhares de animais vivam livres.

 

Une-te à nossa luta!

 

Daniela Romero Waldhorn

Directora de AnimaNaturalis Internacional

www.AnimaNaturalis.orgDANIELA.png

 Daniela Romero Waldhorn

 

***

COMO GOSTARIA DE ESCREVER UM TEXTO ASSIM EM RELAÇÃO A PORTUGAL!

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 10:02

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