Assunção Cristas afirmou hoje que gosta de touradas, mas não tem tempo de ir às touradas, e acrescentou esta coisa espantosa: “Olho para a tourada como um bailado”...
E isto é algo que fica muito bem a uma líder partidária, que sonha ser primeira-ministra de Portugal.
A candidata a chefe de governo reitera o compromisso de chegar a todos… Pois temos pena, mas chegará apenas aos que se recusam a evoluir. Aos incultos.
Sabemos que o CDS/PP é um partido que não acompanhou os tempos, não evoluiu, tem políticas já gastas, rotas, apodrecidas, tem os pés fincados no passado, e estará representado na Assembleia da República para servir lobbies, nomeadamente o lobby tauromáquico, e não propriamente para servir Portugal.
E quem dá o pouco que tem a mais não é obrigado...
As juventudes partidárias são sempre mais conservadoras do que os próprios partidos, defende Assunção Cristas, em entrevista ao Expresso. Questionada sobre uma tourada organizada pela Juventude Popular, assegura que gosta do espectáculo mas, se pensar “muito, muito, muito, muito”, é capaz de ter pena dos animais...
Fonte da entrevista:
Pois... isso é se pensar muito, muito, muito, muito... que é algo que, deduz-se, não faz habitualmente...
Pergunta-se:
Isabel A. Ferreira
Fonte:
No programa Voz do Cidadão, que pode ser revisto aqui:
https://www.rtp.pt/play/p3305/voz-do-cidadao
transmitido na RTP 1, no passado dia 11/11/2017, a pergunta crucial foi: «Deve a televisão pública transmitir touradas?» O actual Provedor do TelespeCtador da RTP, Jorge Wemans, respondeu: «Eu penso que não…»
Mas…
Quem mada na RTP não é o senhor Wemans; nem a esmagadora maioria dos telespectadores que para lá escrevem, indignados com a transmissão de tortura ao vivo; nem é o senhor Daniel Deusdado, director de programas; nem é o aficionado Gonçalo Reis, presidente do conselho de administração… Ninguém manda… Então quem manda?
Manda o lobby tauromáquico, instalado na Assembleia da República, disse (por outras palavras obviamente), o senhor Wemans.
Só o facto de a RTP, no ano 2017 d. C., estar a discutir esta matéria, já diz do baixo nível civilizacional em que Portugal está mergulhado.
Veja-se o que a RTP transmite em directo. E a questão é a seguinte: isto é arte? Isto é cultura? Isto faz parte de alguma tradição civilizada, digna do Homem civilizado?
E a loucura é tal, que acham que não se passou nada. Nem sequer se respeitam uns aos outros. Para os aficionados, a vida dos tauricidas não vale nada.
Vi e ouvi este programa da Voz do Cidadão com a atenção de um lince. E pasmei com as declarações de alguns dos envolvidos, nomeadamente dos que querem, porque querem, fazer da tortura de seres vivos sencientes, da violência, da crueldade, da estupidez que é este costume bárbaro (nada tem a ver com tradição) , uma “coisa” cultural e artística, como se todos nós fossemos muito estúpidos.
Comecemos por Luís Capucha, que acha, porque acha, que lá por, em tempos que já lá vão, a selvajaria tauromáquica ter dado alguma audiência à RTP, as coisas continuam iguais. Não continuam iguais. O mundo evoluiu. Já há mais informação sobre esta prática selvática. A RTP só perde audiências com a transmissão desta barbárie. Luís Capucha ainda não se deu conta de que Portugal está no século XXI d. C.. Vive metido na caverna, e não vê que o mundo avançou no tempo.
Depois vem o Jorge Palma, que eu não sabia que era aficionado (e perdeu uma fã, e até já o coloquei na lista dos
Nomes de figuras públicas portuguesas que apoiam e/ou actuam em touradas
a fazer a apologia da tourada, como se a tourada fosse um concerto de música.
Este também ficou especado na Idade Média.
Os aficionados dão respostas chapa 5. Enchem a boca com palavras das quais não sabem o significado.
Gonçalo Reis, presidente do conselho de administração da RTP, numa tourada, transmitida pela RTP, no campo pequeno, logo após a primeira pega (pega que lhe foi brindada) veio a público falar em património cultural, em tradição que é preciso preservar… Sabe lá o que é património cultural e tradição! Veja aqui a espécie de património cultural que é a selvajaria tauromáquica, que mata Touros e Cavalos, e mata também forcados e toureiros, ou deixa-os mutilados.
Um forcado que ficou tetraplégico, e depois foi abandonado pelos aficionados...
Nota: este vídeo foi removido do YouTube por violar os termos do YouTube, ou seja, por MOSTRAR a verdade nua e crua, da crueldade e estupidez numa tourada.
A ARTE não mata, nem mutila. E se a crueldade, a violência, o sangue derramado nas arenas é cultura, será apenas cultura troglodita, que nem os homens das cavernas cultivaram. Eles deixaram-nos a Arte Rupestre, e os tauricidas deixam-nos esta obra de arte estendida no chão:
Esta é arte final de uma tourada, ensinada aos que virão a ser os sádicos do futuro, com o aval de todas as autoridades…
Depois ficam muito ofendidos, quando lhe chamamos cobardes, carrascos, ignorantes, pois a tauromaquia não passa da arte da mais pura cobardia e estupidez.
Depois veio o Paulo Pessoa de Carvalho, da prótoiro exigir respeito e liberdade. Respeito e liberdade por e para carrascos? Por e para torturadores de seres vivos? A pretender opções? Escolhas? Como se a tortura pudesse ser melhorada? Não há nada a melhorar na tortura. Tortura é tortura. Ponto final. E carrascos não merecem respeito. E a tortura não faz parte do conceito de liberdade.
Até as crianças bem formadas sabem o que são as touradas. Este conjunto de imagens fazem parte de um trabalho elaborado por alunos do 9º ano, e que pode ser visto na íntegra neste link:
https://pt.slideshare.net/paulamorgado/touradas-contra
Espero que os aficionados de selvajaria tauromáquica tenham aprendido alguma coisa, com estas crianças.
Lá mais para o final do programa, vem novamente Luís Capucha, que dizem ser professor (se é, pobres alunos!), que disse esta coisa extraordinária:
«Os ataques à tauromaquia nunca têm a ver com os maus-tratos aos animais, mas sim com a imposição de uma ditadura cultural…».
Imposição de uma ditadura cultural? A Civilização? A Cultura Culta? São ditadura cultural?
Se isto não fosse extremamente trágico, daria para nos rirmos.
Senhor Luís Capucha o que ensina aos seus alunos?
Veja do que falamos, quando falamos da selvajaria tauromáquica:
Concluindo: a tauromaquia é uma prática macabra, cruel, violenta, medievalesca, que só mentes completamente deformadas acham que é arte e cultura.
E há mais a ter em conta:
Isto, diz quem sabe, quem viu, quem conhece os bastidores de uma tourada. Escusam de desmentir.
A tauromaquia a ser arte, é a arte da cobardia, e a ser cultura, é a cultura de trogloditas.
Tenham todos vergonha na cara, e evoluam. Dêem o salto para o século XXI depois de Cristo. Quanto à RTP, saia da caverna! Envergonham Portugal e a Humanidade com essa vossa postura medievalesca.
E para que não morram sem saber das coisas, aconselho a todos que leiam estes textos:
O moderno vocabulário da tauromaquia
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/o-moderno-vocabulario-da-tauromaquia-491355
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/22410.html
Isabel A. Ferreira
Isabel A. Ferreira
A propósito da morte recente de dois forcados ao serviço do lobby tauromáquico, que os força e condena a esta má sorte.
«Se Portugal, tivesse políticos daqueles que olham a política como uma actividade nobre o que quer dizer, governarem pelo bem público o que muitas vezes é verdade, exige coragem e determinação, mortes destas não aconteciam pela simples razão da barbárie de torturar animais, estar erradicada do país. Claro, é preciso coragem e compaixão, Passos Manuel há mais de cem anos, teve-as. Actualmente, pelo contrário, 200.000.00 euros, dinheiro dos contribuintes, vai para alimentar esta prática execrável que um povo evoluído se indignaria com tal facto.
Mas Portugal, não é um país confiável em termos de uma sociedade moderna, evoluída e humana.
País de brandos costumes, estamos conversados, é um conceito do Salazarismo que bem sabemos no que deu. Dá para perguntar, como seria Portugal, numa situação limite?! Os políticos, já que não são sensíveis ao sofrimento dos animais não humanos, ao menos que, pensem sobre estas mortes dos da sua espécie e ajam em conformidade.»
(José Costa)
Um dos forcados, Pedro Primo, que fazia a última pega quando morreu, vivia num quarto alugado em casa de amigos e não tinha ligações à família. Dizem que teve uma infância difícil, trabalhava no campo para um empresário tauromáquico, de nome Inácio Ramos Jr., e andava nos forcados há 10 anos, ou seja, desde a menoridade… Segundo uma senhora, que se me apresentou como mãe deste forcado, Pedro Primo não queria ir para a arena, neste dia, mas “foi obrigado”.
Quem o obrigou? Quem o atirou para a morte? Esses sim, são os que se regozijam com a morte destes infelizes, tanto quanto se regozijam com a morte dos Touros. O que lhes interessa é que possam continuar a viver à tripa forra, à custa dos nossos impostos e da ignorância do povo.
(Isabel A. Ferreira)
No asqueroso cartaz que anuncia mais um evento repugnante de tortura de bovinos, pergunta-se:
Quem ganhará? (entre eles e elas).
Obviamente ganhará a estupidez, a crueldade, a violência, a ignorância, o sadismo, a incultura, a subserviência dos autarcas poveiros ao inculto lobby tauromáquico.
Perderá a cidade, que continua no rol das localidades com um monumental atraso civilizacional, com uma arena de tortura activa, uma cidade onde é permitido todo o tipo de maus-tratos a animais, onde se dá tiro aos pombos, onde se caça raposas, onde se tortura touros, onde animais selvagens estão enjaulados e escravizados nas arenas do circo de um cardinali…
Os cartazes da selvajaria tauromáquica e os do circo onde se vê carrascos agarrados a leões e a cavalos, conspurcam a cidade, agridem a inteligência dos cidadãos, esmagam a sensibilidade dos seres que são verdadeiramente humanos.
A Póvoa de varzim é uma cidade onde definitivamente NÃO APETECE VIVER, ao contrário do que apregoa a propaganda municipal…
Mas… há sempre um mas…
Não acredito no que li
O Farpas Blogue anunciou, há dias, que a CMTV poderá vir a emitir uma tourada.
Isto não me surpreendeu muito, até porque o Correio da Manhã promove touradas.
Todos nós sabemos, e a CMTV, também saberá que a tauromaquia é uma forma cruel de tortura de touros, animais sencientes, animais como nós.
A CMTV também sabe que por todo o mundo civilizado existe uma forte e crescente contestação social a esta actividade que vem de um tempo onde imperava a ignorância mais profunda.
Porém, o mundo evoluiu, os conhecimentos são outros e talvez por isso a SIC e a TVI, canais televisivos com grande audiência em Portugal, deixaram de transmitir touradas.
A RTP lá continua a transmitir violência e crueldade contra seres sencientes em directo, por motivos que todos nós sabemos: uma subserviência demasiado óbvia ao lobby tauromáquico, na mão de umas poucas famílias.
Ora, tendo em conta que a CMTV é uma estação televisiva que diz “buscar um olhar português sobre o pulsar contínuo do País e do Mundo” e “não se verga a interesses particulares”, é estranho que o Farpas Blogue tenha tornado pública uma notícia que se não é falsa é no mínimo insólita.
É preciso fazer Portugal evoluir. E todos esperamos que o Grupo Cofina não permita que se beneficie a indústria tauromáquica, e se continue a realizar a Corrida Vidas/Correio da Manhã, que em nada prestigia o Grupo, a TV e a comunicação social.
O que espero da CMTV é que, em vez de considerar sequer a possibilidade de emitir touradas, apresente uma reportagem séria sobre os bastidores da tauromaquia – o lado desconhecido e mórbido da vida de um ser senciente, um bovino, um herbívoro, um mamífero superior, com um ADN semelhante ao do ser humano, e que sofre horrores antes, durante e depois da lide, conforme podemos constatar neste link:
A verdade perversa sobre a tortura de Touros e Cavalos antes, durante e depois da lide
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/484004.html
Apelo, portanto, para a sensibilidade e o bom senso dos que, pretendendo prestar um bom serviço televisivo aos Portugueses, não cedam à tentação de transmitir violência e crueldade, tornando ainda mais cruel e violento o mundo em que vivemos.
Isabel A. Ferreira
(Fonte: Marinhenses Anti-Touradas)
Enviem os vossos protestos para:
sede@cofina.pt; geral@cmjornal.pt; secretariaproducao@cmjorna
Cc: marinhenses.antitouradas@g
Já tive oportunidade de dizer aos governantes, que acham bem continuar a esbanjar dinheiros públicos no financiamento da tortura de Touros, o que penso sobre eles, a este respeito.
O lobby tauromáquico está sentado na Assembleia da República disfarçado de deputados da nação sem a mínima noção do ridículo e do sentido de Estado, ignorando o que é Liberdade e Cultura.
Mas isto é o que o “glorioso” povo português, votando neles, nos oferece.
Vejamos a lamentável intervenção, na AR, do deputado Nuno Serra, do PSD.
Foi assim a intervenção do deputado do PSD, Nuno Serra que, ao serviço do lobby tauromáquico, saiu em defesa das famílias de ganadeiros ao dizer que os anti-touradas perseguem essas famílias privilegiadas pelo Estado português, as quais vivem à custa dos impostos que a esmagadora maioria dos portugueses paga com grande sacrifício, num tempo em que o nosso pobre país está à míngua na área da Saúde, da Educação, do Ensino e daquela Cultura que eleva o Ser Humano.
Quanta falácia, senhor Nuno Serra, ao acusar o PAN, o BE e o PEV de “perseguirem” os aficionados de touradas por “preconceito ideológico” e sugerir-lhes que defendam o corte de subsídios a filmes violentos para com as pessoas, confundindo “filme” com “cruel realidade”, como se as touradas fossem uma ficção, como se ao defenderem as touradas não estejam a esmagar a sensibilidade de milhares de portugueses a quem dói a tortura de um animal, que é um animal como qualquer um de nós.
Nesta matéria ninguém persegue ninguém. E muito menos por preconceito ideológico. Aqui defende-se o direito à Vida, extensivo a todos os animais portugueses, sejam humanos ou não humanos. Nós limitamo-nos a denunciar o vosso vergonhoso servilismo a uma minoria que cria Touros, com o único objectivo de os torturar e matar para satisfazer um mero prazer mórbido, com o dinheiro dos nossos impostos.
E isto é imoral. É um insulto á inteligência dos portugueses. É uma agressão ao bom senso. É um modo vil de fazer política.
Naquela quarta-feira de má memória (dia 20 de Junho de 2016) o PSD, CDS/PP, PCP e o PS (à excepção dos socialistas Eurico Brilhante Dias, Paulo Trigo Pereira, Alexandre Quintanilha, António Sales, António Cardoso e Filipe Neto Brandão) chumbaram os projectos de lei do PAN, BE e PEV que proibiam a utilização de dinheiros públicos ou o financiamento público directo ou indirecto ou ainda o apoio institucional à realização de touradas ou iniciativas que inflijam sofrimentos inúteis ou provoquem a morte de animais não humanos, para divertir os sádicos.
O PAN, o BE e o PEV na intervenção que fizeram criticaram, e muito bem, o aspecto “bárbaro e a violência brutal e explícita” da actividade tauromáquica (à qual me recuso a chamar “espectáculo”, por ser um insulto à Arte) bem como a “insensibilidade” de quem participa nessas actividades, de quem a promove, a aplaude ou a apoia financeira ou institucionalmente.
Um Estado que se preze não pode servir-se do dinheiro dos contribuintes para servir o lobby tauromáquico e com isso promover actividades que se baseiam na violência e na crueldade para com indefesos animais sencientes.
Têm a noção de que a prática desses actos bárbaros contra animais sencientes não humanos são semelhantes aos praticados contra uma criança humana?
E isto é do foro das aberrações. E inadmissível, em pleno terceiro milénio depois de Cristo. Mas o mais curioso é que nem no terceiro milénio antes de Cristo, os homens que então povoavam a Terra, tinham tão baixos e tão cruéis instintos.
Os deputados da direita, onde podemos incluir os do PS (à excepção dos já referidos deputados) e os do PCP (que se dizem de esquerda, mas para o ser têm de parecer) apresentaram aqueles argumentos do costume, baseados numa mentira apregoada há séculos e que, para as mentes empancadas, soa como uma verdade, de tanto a repetirem, e de tanto se recusarem a ver o óbvio:
1 - “Tradição cultural”, esquecendo-se de que a tauromaquia não é uma tradição (as tradições dignificam o Homem); é apenas um costume bárbaro, sanguinário, perverso, e muito menos é cultural, pois de cultura, a tortura de um ser vivo nada tem, a não ser que falemos da “cultura dos broncos”;
2 - “Factores identitários regionais”, como se a tortura fosse algo que pudesse “identificar” um povo civilizado. Se falamos de terriolas com um descomunal atraso civilizacional, aí sim, é com toda a certeza, um factor identitário desse atraso.
3 – “Valores estéticos”. Saberão os deputados da nação os que são valores estéticos? Estaremos a falar de harmonia e beleza? Poderá na sangrenta tauromaquia, nos gritos dos Touros e dos Cavalos (abafados pelos “Passe Doble”) haver beleza e harmonia? Só um sádico poderá ver beleza no sofrimento atroz de um animal.
4 - “Questões turísticas e económicas”. Turísticas? Ainda haverá alguém em Portugal que ache (porque pensar não sabem) que um turista (refiro-me dos turistas a sério, não nos “turistas de garrafão”, sempre os mesmos, que se deslocam nos autocarros camarários, até às terriolas tauricidas, para fazer de conta que enchem as arenas) visita um país como Portugal e gasta o seu rico dinheirinho para ver torturar animais? Só mesmo os alienados acham que sim. E quanto à “economia” os únicos que ganham dinheiro com isto são os ganadeiros e quem os apoiam, e mesmo assim já estão a ver-se aflitos. Por isso, desesperam pelos subsídios estatais.
Joana Lima, deputada do PS, defendeu ser a tauromaquia uma actividade “lícita” e “devidamente regulamentada”, esquecendo-se que isso não significa que tal actividade não seja altamente reprovável à luz da Razão, da Ética, da Civilização, da Cultura Culta, até porque essas vergonhosas licitude e regulamentação provém da aprovação de legisladores subservientes ao lobby tauromáquico.
E quanta falácia essa de dizer que e a proibição às autarquias de financiarem esta actividade seria uma “interferência na autonomia do poder local” por parte da Assembleia da República! Quantas vezes a AR não interferiu na autonomia do poder local, noutras questões? Ou a senhora Joana Lima acha que somos todos parvos?
Vânia Dias da Silva, deputada do CDS/PP, por sua vez, falou em “intolerância” e de tentativa de “cercear as liberdades” através de políticas proibicionistas, como se proibir a tortura de seres vivos não fosse o dever de qualquer governante bem-intencionado e que zelasse pelos reais interesses de uma Nação, se a quisesse ver no rol dos países evoluídos!
Por fim, o PCP, através da deputada Ana Mesquita fazendo política de direita, deu-lhe para recordar os exemplos de “tradições” tauromáquicas classificadas como património, como a capeia raiana (património da estupidez, refira-se), de um tempo onde imperava o obscurantismo e a mais profunda ignorância, e chegou até a defender esta coisa inacreditável: a necessidade de “aprofundamento do debate sobre as alternativas”.
Quais alternativas? Qual aprofundamento? Qual debate?
Não há nada que aprofundar. Não há nada que debater. Não há nada para alternar (os ganadeiros que emigrem ou vão trabalhar no campo para ter o que comer).
A única alternativa aceitável é abolir esta prática primitiva de broncos, para broncos, que não dignifica Portugal.
Porque a tauromaquia é simplesmente a arte dos brutos.
E para quem não gosta da palavra bronco, devo dizer que é um vocábulo bem português e significa: tosco, grosseiro, obtuso, rude, boçal, incivilizado, inculto, cruento…
E tudo isto, na verdade, aplica-se à tauromaquia, uma prática tosca, grosseira, obtusa, rude, boçal, incivilizada, inculta, cruenta, que a maioria dos deputados da Nação defende, demonstrando a monumental mediocridade que paira sobre o Palácio de São Bento (e isto para ser delicada).
Obviamente não será esta a imagem que o senhor Presidente Rui Vaz Alves gostará de ver associada a Ribeira de Pena
Exmo. Sr. Rui Vaz Alves
Presidente da Câmara Municipal de Ribeira de Pena
Tomo a liberdade de escrever a V. Excelência, depois de ter tomado conhecimento de que no próximo dia 6 de Agosto está prevista a realização de uma tourada, no âmbito da Feira do Linho, em Ribeira de Pena, uma localidade que até agora se manteve limpa desta nódoa negra, que conspurca o bom nome dos municípios que a adoptam, além de demonstrar um atraso civilizacional bastante acentuado.
Sabemos que o desespero do lobby tauromáquico é grande, por esta actividade estar em franca decadência, o que os faz andar por aí a engodar os menos prevenidos, com o intuito de ganhar dinheiro à custa dos incautos e do sofrimento dos animais.
Posto isto, quero crer que o Sr. Presidente da Câmara não estará a par desta realidade e da contestação crescente a este tipo de actividades aviltantes para o ser humano, por envolver sofrimento animal com fins recreativos, algo considerado inaceitável em pleno século XXI depois de Cristo, e que em nada condiz com evolução.
Recordo a Vossa Excelência que em Portugal são mais os municípios que rejeitam esta barbárie do que os que a permitem. Em 308, apenas 45 mantém este costume bárbaro. Em Espanha (berço desta incultura) centenas de municípios e regiões estão a proibir a realização de touradas, dando deste modo, um passo significativo em direcção à evolução.
Não queira V. Excelência fazer regredir Ribeira de Pena, permitindo que nessa localidade, tão considerada até aos dias de hoje, seja introduzida uma prática que irá catapultá-la para o rol dos municípios civilizacionalmente atrasados.
Por este motivo, e por conhecer bem essa região, gostaria de solicitar a V. Excelência que reconsiderasse esta situação e que cancelasse este evento que envergonha não só Ribeira de Pena, mas toda a região de Trás-os-Montes, e obviamente a imagem de Portugal no mundo civilizado, reflectindo uma situação de elevado atraso cultural e civilizacional, contrastando com o movimento anti tourada que tem vindo a ganhar terreno em todo o mundo civilizado.
Mais do que nunca, no momento em que vivemos, mergulhado na violência gratuita, os governantes têm o dever de promover a paz e não albergar a brutalidade, seja contra animais humanos ou não humanos e até mesmo contra a Natureza.
Confiando que V. Excelência terá em consideração todos estes argumentos, e tomará a decisão certa de cancelar esta tourada e de não promover mais nenhuma, despeço-me cordialmente, enviando os meus melhores cumprimentos,
Isabel A. Ferreira
O BE, o PEV e o PAN consideram que os dinheiros públicos não deveriam financiar a violência e a crueldade destas actividades.
Mas os restantes partidos, com os pés fincados na Idade da Pedra, voltaram as costas à vontade do povo, e uma vez mais perderam a oportunidade de apanhar o comboio da Evolução.
(Estas foram as vozes que representaram o Povo Português)
«Não queremos financiamentos públicos para a Tauromaquia!
A tauromaquia transformou-se num sorvedouro de dinheiro público, que retira oportunidades a áreas bem mais determinantes na nossa sociedade como a saúde, a educação ou a investigação.
Devemos ser equidistantes o suficiente para saber que não deve ser o dinheiro público a suportar uma actividade que é controversa, que implica violência e sofrimento gratuitos sobre animais apenas por entretenimento, que contraria a mais recente legislação europeia e o desenvolvimento uma sociedade sadia e que, de resto, a maioria dos portugueses não aceita e não apoia.» (André Silva in Facebook.)
Hoje, pudemos constatar que Portugal não vive num regime democrático, pois se vivesse, a vontade de mais de 30 mil Portugueses, expressa numa petição, onde se pedia o fim de subsídios, desviados dos impostos que todos pagamos, para a tauromaquia, tinha sido levada em conta. Pois numa democracia, o que conta é a vontade do povo, e não a vontade de uma minoria inculta e inútil, que comanda esses partidos.
Prevaleceu a ditadura do lobby tauromáquico instalado num órgão do governo. Um lobby, representado pelo PS (salvo uma e outra excepção), PSD, CDS/PP e PCP.
O lobby tauromáquico esteve no melhor do seu pior, ao mostrar ao mundo o seu especismo, a sua falta de sensibilidade e bom senso, a sua assustadora e terrífica vocação para a violência e crueldade gratuitas.
Perdeu-se uma batalha mas não a guerra.
Esses partidos estão a ficar cada vez mais isolados.
As vozes de protesto crescem, e cresce também o apoio aos partidos evolucionistas BE, PEV e PAN.
O PS, PSD, CDS/PP e PCP estão a fazer a cama onde irão deitar-se desconfortavelmente, mais dia, menos dia.
E isto não é uma profecia.
É uma certeza.
Isabel A. Ferreira
Pois, ó rico, se a si lhe deu um fanico, a nós deu-nos um grande asco quando lemos este comentário, por ser retrógrado, desactual, desadequado e impróprio de seres evoluídos.
Não que nos surpreendesse tal arengada, porque estamos fartos de saber que os acéfalos não pensam, nem têm sentimentos e seguem os instintos primitivos próprios de seres que ainda não evoluíram.
Mas sempre ouvimos dizer que água mole em pedra dura tanto dá até que fura, portanto não desistimos.
E ainda que ninguém encomendasse qualquer sermão, ele aqui vai desafrontadamente…
O PAN também não desiste, porque está representado na Assembleia da República Portuguesa pelo André Silva, um Homem evoluído, avançado no tempo, um espírito do futuro, que trouxe àquele lugar velho (que é o hemiciclo da AR, onde uma esmagadora maioria de gente que, apesar de nova, já nasceu velha, se senta, e faz discursos velhos, e aprova leis retrógradas no que concerne aos Direitos dos Animais e das Crianças), um discurso novo e adequado aos tempos modernos e ao avanço dos conhecimentos que hoje temos sobre a senciência animal, e que, os que optam pela ignorância e recusam esse conhecimento, desconhecem.
A proposta do PAN quanto à proibição do uso de carroças, charretes e “charabans” (charabãs) de tracção animal provém de uma mente aberta, arejada, evoluída, futurista, uma mente do século XXIII (assim 23 ou mais) depois de Cristo.
O que diria a rainha de Inglaterra?
E o que nos interessa o que diria a rainha de Inglaterra, uma nonagenária que não evoluiu o suficiente para saber que os Cavalos não nasceram para servir o pré-humano (aquele que ainda não evoluiu para Homem), e são seres extremamente sensíveis, e sofrem horrores a puxar carroças para que rainhas andem de traseiro tremido em cima delas.
E sim, há-de chegar o dia em que vai ser proibido montar Cavalos.
E sabe porquê rico?
Dizemos-lhe, para que não diga que não lhe disseram: porque não é só o esforço físico que muito custa aos Cavalos. São os ferros na boca que magoam e ferem as gengivas, a língua, o palato, a mandíbula, se for barbela, a pressão dolorosa sobre o chanfro, se for serrilha, dor e ferida por um arreio mal adaptado, e os malditos chicotes. E isto não é coisa nossa. Isto é o saber do Médico-Veterinário, Dr. Vasco Reis, que durante vários anos cuidou de Cavalos, no estrangeiro.
Mas os montadores não podem ver (ou não lhes interessa ver) os esgares de dor que os Cavalos exibem, quando são montados, quando puxam carroças, arados, charretes, enfim, quando são usados e abusados pelos pré-humanos.
O rico do PAN é rico, sim. Mas é rico em sentimentos, em sensibilidade, em inteligência, em saber, em evolução, em ética, em essência humana, e claro quando se fala em touradas, tanto defende o Touro como o Cavalo, obviamente, pois ambos estão incluídos nesta selvajaria.
Mas há aqui um pormenore que urge salientar: o PAN ou outro qualquer partido anti-tourada, não pode levar para a Assembleia da República uma proposta abolicionista destas práticas cruéis primitivas, por um motivo simples: é que o lobby tauromáquico está lá instalado de malas e bagagens, e se não passa um projecto de lei de protecção às crianças para que não assistam nem pratiquem estes horrores, como há-de passar um projecto de lei para proteger os animais, que para a esmagadora maioria dos deputados da Nação são apenas os Gatos e os Cães, que não sejam de circo ou de corrida?
A proposta abolicionista só fará sentido quando Portugal estiver representado por deputados evoluídos. Contudo, até lá, estas práticas bárbaras deixarão de existir porque a juventude prefere assistir ao Festival Super Bock Super Rock, e outros que tais, do que ver torturar bovinos e Cavalos indefesos, numa arena cheia de sádicos.
Apenas uma minoria inculta, retrógrada e a cair de velha (em idade, uns, e em mentalidade, outros) se dispõe a ir a uma arena de tortura.
Ó rico, não admira que não consiga entender onde quer chegar o deputado do PAN. E sabe porquê? Porque ele está distanciado de si milhares de anos-luz. E não só de si, como também de todos os que se recusam a ver o óbvio e a evoluir.
E quer saber, o deputado do PAN nunca iria propor que as carroças, as charretes e os seus “charabans” só poderiam circular se puxados por ricos encartados para o efeito, porque o deputado do PAN é um Homem civilizado.
Mas que apetece dizer que seria uma boa ideia, lá isso apetece. Assim os ricos iriam sentir o que custa puxar carroças, e talvez mudassem de ideias e evoluíssem e deixassem os Cavalos em paz.
Sabe, rico, dizer que “gosta muito de animais” e depois os tortura ou gosta de os ver torturados, não é de seres humanos, mas sim de seres desumanos.
Quem defende um Cavalo defende de igual modo um Homem, porque ambos são animais com ADN muito, muito semelhante.
Mas não nos peça para defender um rico, como o que escreveu este comentário, porque só defendemos animais humanos e não-humanos. Não defendemos animais pré-humanos ou desumanos.
E corram, corram bastante até perderem o fôlego, para ver se ainda conseguem alcançar o comboio da evolução, que já percorreu vários séculos, e vocês ainda não se deram conta de ele ter passado pela vossa rua…
Isabel A. Ferreira
Que cobardia! Que indignidade! Que falta de respeito pelo cargo que ocupa na Assembleia da República!
Não é o único, sabemos disso. Por isso o parlamento português tem a fama que tem…
Devia ter vergonha de dizer que é deputado da Nação.
Fonte da imagem:
https://protouro.wordpress.com/2016/05/06/deputado-abusa-vaca/
Leiam, o que disse este “deputado”, depois de, no passado domingo, ter ajudado um bando de cobardes a torturar um pobre bovino indefeso, conforme a foto demonstra.
“Não foi a primeira vez que saltei a uma arena. Já tinha saltado também à do Campo Pequeno, há dois ou três anos, numa Festa do Forcado.
Também não foi a primeira vez, nem há-de ser a última, que salto em defesa da tauromaquia. Faz todo o sentido fazê-lo. Na Assembleia da República, representamos os portugueses e não podemos esquecer que há muitos portugueses, muitos mesmo, que se revêem da tradição tauromáquica e a apoiam. Somos muitos!”.
Na Assembleia da República, os deputados, que ganham um salário PAGO pelos contribuintes, têm o dever de representar os interesses civilizados de Portugal e dos Portugueses, e não os interesses trogloditas do lobby tauromáquico, uma MINORIA INCULTA, constituída por uma dezena e meia de famílias marialvas e parasitas, que vivem à custa dos DINHEIROS PÚBLICOS, e divertem-se a TORTURAR BOVINOS, COBARDEMENTE.
Por muito menos, o povo já exigiu a demissão de deputados que não cumprem a sua função, na Assembleia da República.
Tenha vergonha e demita-se, “deputado” João Almeida. Não sabe honrar o assento onde se senta, no hemiciclo de São Bento. Não sabe honrar sequer o próprio nome.
Apenas os ditadores não estão disponíveis para ouvir o clamor da esmagadora maioria de um povo que rejeita, com desmedida repulsa, a selvajaria tauromáquica.
Portugal dispensa “deputados” que o envergonham.
Isabel A. Ferreira