Este ano, a MOITA, uma vilinha portuguesa, muito, muito atrasada, cheia de gente atrasada, foi palco de mortos e feridos entre touros e pessoas, e torturaram-se Touros, na arena vazia, que nem as moscas lá voaram...
E chamaram a isto “festa”.
E é esta “festa”, bruta e imbecil, que o PS, o PCP, o PSD e o CDS/PP, com a bênção da igreja católica, teimam em manter, num Portugalinho quinto-mundista, como se isto fosse muito cultural. E andam por aí a mostrar os dentes nas televisões, como se neste nosso país tudo fosse um mar de rosas...
Sacrificando Touros na Moita, para o cimento da arena assistir... Repare-se nas expressões destes torturadores de Touros, e no enchumaço caracterizador da inviliridade...
Nesta Moita selvática, este ano, morreram dois Touros. O que se vê no vídeo partiu a coluna. E ajuízem, se sofre ou não sofre.
O outro, um bando de bêbados, para se vingar, matou-o à paulada numa largada efectuada às duas horas da madrugada, do dia 10 para 11, depois de um troglodita ter sido corneado. O crime foi denunciado às autoridades. E o que fizeram as autoridades? O vídeo desta chacina, que circulava na Internet, como prova do crime, foi eliminado.
E como se isto não bastasse, para demonstrar a brutalidade disto a que os da Moita chamam “festa”, um outro bêbado (sim, porque esta “festa” da Moita é de bêbados para bêbados) atropelou CINCO jovens numa estrada interditada ao trânsito, e uma rapariga morreu.
Entretanto, o mentor de tudo isto, Rui Garcia, presidente da Câmara Municipal da Moita, pela CDU, numa entrevista a um site que pugna pela selvajaria tauromáquica, disse esta coisa muito significativa da incultura que para ali vai: “Eu penso que ninguém em Portugal pensa na Moita sem a associar à tauromaquia. A tauromaquia faz parte da nossa identidade. O município que suporta as festas e, portanto, suporta todos os encargos relativos às festas, incluindo, portanto, os encargos das largadas e de tudo o que está associado. E para além disso, alguns apoios que damos aos nossos grupos de forcados, à escola de toureio. A tauromaquia continua a ser e tem de continuar a ser uma fonte de afirmação da Moita.”
Bem, quem assim fala, enterra a Moita num buraco cheio de lama fétida. Diz tudo do atraso civilizacional da terra e da gentinha que nela vive (com excepções, obviamente). E o PCP a apoiar esta política retrógrada de direita e monarquista. E diz-se um partido de esquerda. O que seria se fosse da direita!
Mas na Moita, bem como em todos os outros (felizmente poucos no Universo de 308) municípios portugueses civilizacionalmente atrasados, a selvajaria tauromáquica ainda existe, graças aos dinheiros públicos, provenientes dos impostos que os Portugueses pagam com grande sacrifício, para estes trogloditas andarem a divertir-se a matar touros e pessoas.
E para finalizar, faço minhas as palavras do Grupo Prótouro:
«Este é o país em que vivemos, onde com a conivência dos políticos de trampa que nos governam, se permite que em vários lugarejos habitados por seres mais primitivos que os homens das cavernas se torturem touros com fogo nos cornos e se matem touros à paulada.
Este é o país no qual os torcionários são glorificados e os activistas pacíficos que invadem uma tourada são algemados e violentamente agredidos por tauricidas nas barbas da GNR sem que até hoje ninguém tenha sido acusado!»
Fonte:
https://protouro.wordpress.com/2018/09/15/moita-uma-praca-cheia-de-ar-e-todos-nos-a-pagar/
Nem Portugal, nem os Portugueses merecem isto. Não merecem os governantes que têm. Por isso, faço um apelo: vamos correr com eles do Parlamento para fora, nas próximas eleições legislativas.
Os partidos políticos que apoiam esta SELVAJARIA devem ir picar pedra para uma ilha deserta. A pão e água.
Isabel A. Ferreira
Quase um mês depois das selváticas agressões perpetradas por aficionados e tauricidas contra abolicionistas que pacificamente invadiram a arena de Albufeira ainda ninguém foi acusado de nenhum crime.
Prótouro
Pelos touros em liberdade
Helder Silva foi brutalmente espancado pelos trogloditas de serviço na arena de Alfubeira
O DIAP investiga mas a investigação pelos vistos é tão “complicada”, que mesmo com vídeos, ainda não conseguiram identificar os agressores.
Surpreendente, uma vez que outras agressões selvagens que foram notícia e que nada têm a ver com a tauromáfia, foram investigadas celeremente e a título de exemplo citamos duas:
1ª Urban Beach as agressões praticadas pelos seguranças foram imediatamente investigadas graças a um vídeo, e de imediato, os energúmenos foram constituídos arguidos tendo sido declarada a prisão preventiva dos mesmos e tendo o MAI ordenado o encerramento da discoteca.
2ª Invasão do campo de treinos do Sporting rápida investigação e inúmeras pessoas constituídas arguidas.
No entanto, quanto à invasão pacífica da arena de tortura de Albufeira nenhum dos filhos das pedras que agrediram os abolicionistas foram constituídos arguidos.
Se alguém ainda tem dúvidas que neste país a justiça tem dois pesos e duas medidas eis a prova.
A tauromáfia neste país tem carta branca para fazer tudo o que quer e lhe apetece porque em certas localidades tem na mão a GNR, a polícia, os procuradores e os juízes.
Em qualquer outro país há muito que os agressores dos pacíficos abolicionistas teriam sido acusados de ofensas corporais, mas em Portugal os agressores continuam em liberdade e ainda se gabam das suas façanhas!
E quando o PAN afirma e bem que não condena acções como a de Albufeira porque são pacíficas ao contrário da violência dos aficionados, a “prótoiro” incita ao ódio ao afirmar na sua página Facebook que um partido com representação parlamentar desrespeita a democracia quando não condena acções criminosas, quando na realidade, a acção não é um crime mas sim desobediência civil e que quem cometeu vários crimes foram os todos os mentecaptos que apoiam a carnificina tauromáquica.
Entretanto nós vamos contando os dias que levará o DIAP a concluir uma simples investigação criminal!
Prótouro
Pelos touros em liberdade
Fonte:
https://protouro.wordpress.com/2018/09/02/albufeira-o-diap-esta-vendido-a-mafia-tauromaquica/
No passado dia 9 de Agosto, o Peter Janssen, o Artur Nascimento e o Helder Silva saltaram, interventiva e completamente indefesos e sem qualquer comportamento violento, para a arena da Praça de Touros de Albufeira, antes da largada do 3º touro. Foram maltratados e presos e, apesar de já algemados, continuaram a ser maltratados por tipos da organização e do público, sem que a GNR se tivesse oposto a isso. Isto foi filmado.
Agressores foram elementos da equipa de tauromáquicos e gente do público e agente da GNR. Foi filmado e testemunhado.
Notável a cobardia dos que atacaram os 3 heróicos abolicionistas e ainda a Carla Sananda e a Mónica Gaspar.
Por amor aos touros, cavalos e pessoas solidárias, eles arriscaram sofrimento e integridade física, exposição para o seu futuro e cadastro.
Com a nossa presença, vamos também demonstrar que reconhecemos a sua atitude e vamos render-lhes homenagem.
Apelamos a uma grande presença para que a PRESSÃO para o encerramento desta Praça de Touros / lugar de tortura / se torne avassaladora e vitoriosa e para que o conhecimento científico, a compaixão, a empatia, a ética, que obrigam ao respeito pelos touros e cavalos (seres sencientes, conscientes, dotados de emoções e sentimentos muito semelhantes aos dos seres humanos) vençam a luta contra o mau hábito, a cruel "tradição" e a negociata defendida por aficionados, lobistas e seus apoiantes à custa do sofrimento dos animais e provocando imensa indignação em pessoas conscientes.
A manifestação será pacífica e está autorizada pela Câmara Municipal de Albufeira e vai ter acompanhamento da GNR.
Vamos informar sobre o sofrimento dos animais; vamos denunciar a publicidade enganosa e que nega o sofrimento na tourada; vamos lastimar que os turistas sejam assim enganados e atraídos; vamos afirmar a nossa indignação e oposição e exigir a abolição; vamos apelar a não assistirem àquele espectáculo de tortura; vamos estar disponíveis para conversar com quem o desejar.
É uma oportunidade para pessoas respeitadoras dos direitos dos animais se reunirem numa atmosfera de generosidade e solidariedade!
A nossa argumentação não será agressiva contra os turistas!
Ponto de encontro - pelas 20 h 30 m no parque de estacionamento da Corcovada. Às 21 horas partiremos de ali para estarmos em frente da Praça de Touros, como de costume.
Vasco Reis,
Aljezur
Proponho-me a reproduzir aqui o precioso testemunho de uma ribatejana, publicado no Facebook, a qual não se identifica com a barbárie que caracteriza o Ribatejo.
Estas eleições autárquicas poderão servir para penalizar todos os candidatos que, à direita e à esquerda, por todo o país, apoiam a selvajaria tauromáquica, que tortura e mata animais não humanos e tira a vida e estropia animais humanos…
E nenhum destes candidatos merece o nosso voto…
Texto de Isabel Faria
«Aprendi a rejeitar as touradas, por uma questão de classe. Os donos dos touros eram sempre, nas minhas certezas juvenis, os latifundiários. Os mesmos que iam para a Praça do Mercado escolher os trabalhadores agrícolas para trabalhar à jorna, recusar dar trabalho a trabalhadores agrícolas, ou chamar a GNR para os reprimir.
Os toureiros eram deles. Os forcados eram os filhos dos capatazes das suas terras. Os que ambicionavam ser deles.
Possivelmente com alguma análise mais adulta, a equação não seria assim tão linear... mas ainda faltava muito para análises adultas.
Só com o tempo, juntei à questão da barricada, o marialvismo reaccionário, a barbárie do espectáculo, o sofrimento infringido aos animais, a desumanidade de ir para as bancadas vibrar com o sofrimento e aplaudir o sangue.
Por isso tudo, sou claramente a favor do fim das touradas. Por isso tudo, e voltando, de relance, às autárquicas, seria incapaz de votar num candidato ou num programa que as protegesse, impulsionasse, sequer, acriticamente, aceitasse.
Morreram dois jovens em pouco mais de uma semana, em arenas de Praças de Touros em Portugal. A morte é sempre uma tragédia. Os acidentes têm sempre responsáveis e culpados.
Estes acidentes são fruto de uma "tradição" bárbara e sem nenhum sentido, que massacra animais e mata homens.
À Esquerda devia ser uma linha vermelha intransponível, mantê-la ou apoiá-la.»
Fonte:
Porque Ponte de Lima não merece tão má sorte...
Está prevista para o próximo Domingo, dia 10 de Setembro, uma manifestação pacífica, organizada por um grupo de activistas anti-tourada que pretende dizer NÃO a uma actividade que em nada dignifica Ponte de Lima.
A tourada integra-se no programa das Feiras Novas, uma iniciativa, portanto, a boicotar.
Liliana Marques, porta-voz deste movimento cívico, referiu: «Somos contra a violência. O nosso único objectivo com esta concentração pacífica, mas de protesto contra a tourada, é sensibilizar as pessoas para a necessidade de se acabar com estes espectáculos bárbaros» acrescentando que na segunda-feira foi comunicada à Câmara Municipal, PSP e GNR a realização desta iniciativa durante a edição 2017 das Feiras Novas, que decorre entre os dias 08 e 11 de Setembro.
O protesto pacífico que decorrerá entre as 16:00 e as 20:00 horas, está a ser convocado nas redes sociais, através da página "Ponte de Lima Sem Tauromaquia", criada para este efeito, onde se diz que «Ponte de Lima tem tradições e costumes que, em pleno século XXI, não fazem sentido algum, como maltratar animais para divertimento do ser humano» apelando à participação de "todos os que são contra este acto bárbaro, doentio, psicopata e sádico" nesta manifestação pacífica.
O evento tauromáquico contestado, vai decorrer numa arena amovível, instalada no recinto da Expolima, para a qual se chamou a atenção das autoridades, porquanto raramente, nestas situações, a Lei é cumprida, o que leva à realização de actividades ilegais.
É de lamentar o regresso das touradas ao programa das Feiras Novas, depois de oito anos de interregno, o que significa que Ponte de Lima em vez de progredir, continua na senda do retrocesso.
Lamentável, senhores autarcas de Ponte de Lima.
Absolutamente lamentável.
Aconteceu no campo pequeno (Lisboa) cidade que ainda não se libertou do atraso civilizacional em que está mergulhada.
«Por coisas assim é que a GNR não aceita queixas sobre maus tratos e até dá uma ajudinha em locais como Benavente…» (Ana Macedo)
Benavente… e não só…
Que autoridade?????
Assinem a petição:
Punição para os responsáveis pelos eventos ilegais nas festas de Benavente
http://peticaopublica.com/psign.aspx?pi=PT86130&fref=gc
Assinem aqui a petição, por favor. O texto abaixo diz tudo o que há a dizer.
Em ano de eleições, os políticos são capazes de fazer ou deixar fazer tudo e mais alguma coisa, para captarem a simpatia do povo INCULTO.
Não podemos deixar que a IMPUNIDADE se instale em Portugal…
PETIÇÃO:
«Para: Presidente da AR e Deputados
Exmo. Sr. Presidente da Assembleia da República
Exmos. Srs. Deputados/as
Excelências
Na madrugada do dia 23 de Junho de 2017, realizaram-se as Festas da Amizade em Benavente, com o anúncio nas páginas oficiais da Câmara Municipal do respectivo programa onde eram anunciados "Touros de Fogo" e "Picarias".
Dado que nem o evento de "Touros de Fogo", nem as "Picarias" fazem parte da tradição tauromáquica portuguesa, mas sim uma imitação espanhola, mais precisamente da zona de Valência (no caso do 1º) e aí mesmo já sobejamente contestada pela barbaridade e violência que encerram, juntando-se o facto de não ter havido um parecer favorável da DGAV, nem o IGAC ter sido consultado para tal fim, estes dois eventos são, como é óbvio, ilegais e nunca poderiam ter acontecido.
Atear fogo às hastes de um bovino é uma prática dolorosa de extremo maltrato que jamais será tolerada pela maior parte da nossa sociedade mais consciente e compassiva.
Quanto às "Picarias", integradas na "Sortes de Varas", proibida pelo artigo 3º, 3 da Lei nº 92/95 de 12 de Setembro, com redacção actualizada pela Lei nº 19/2002 de 31 de Julho, só poderiam ter acontecido, caso tivessem sido consideradas excepções, segundo o disposto no artigo 3º, 4 e se estas práticas se tivessem mantido ininterruptamente durante os 50 anos anteriores à entrada em vigor do referido diploma, segundo o qual ainda teria que ser a Inspecção Geral das Actividades Culturais (IGAC) a verificar os requisitos legais para a devida autorização.
Perante o exposto, verificaram-se não só no caso do "Touro de Fogo" como também das "Picarias", duas grave ilegalidades que devem ser analisadas em conformidade.
Dado que a Câmara Municipal de Benavente anunciou horas antes do "Touro de Fogo" que este tinha sido cancelado e o comando da GNR assegurou o mesmo, consideramos que tanto uma como outra, teriam obrigação de ter impedido que a comissão de festas tivesse levado a cabo tal evento, mas não o fizeram e após a contestação pública, ainda permitiram que se realizassem as "Picarias", demonstrando assim um lapso grave de autoridade, incumprimento da legislação em vigor, bem como o desrespeito pelos cargos que ocupam e que devem ser regidos de forma honesta para com os cidadãos deste país.
Vêm portanto os abaixo assinados, exigir a Vossas Exas punições exemplares para a Câmara Municipal e GNR e o sério compromisso de que jamais estes eventos se realizarão no Concelho que superintendem.
Solicitamos também que seja uma força policial isenta e estranha à região a identificar os componentes da comissão de festas e os intervenientes dos dois eventos "Touro de Fogo" e "Picarias" que figuram nos vídeos e fotos que circulam na Internet e que tanto a Associação Animal, como o PAN, alguns cidadãos e até a SIC dispõem.
Solicitamos ainda a Vossas Exas que jamais em terras portuguesas estes eventos bárbaros aconteçam, como se têm verificado em alguns lugares, com a complacência das autoridades locais.
Gratos pela vossa atenção e aguardando uma clara definição sobre este caso que tanto nos indigna.
Grupo Anti Tourada de Viana do Castelo,
Grupo de cidadãos»
No jornal falou-se de crime. Mas em Portugal será crime torturar mulas até à morte ou roubar éguas?
Sendo as mulas e as éguas da mesma família dos cavalos, não são consideradas animais na lei portuguesa, logo não estarão abrangidas pela Lei de Protecção dos Animais, que apenas incluem gatos e cães, excepto os que são utilizados em lutas, circos ou corridas, porque estes também não são animais.
Este foi o estado em que ficou a pobre mulinha, já velhinha, brutalmente espancada até à morte.
Mas os que espancam mulas velhinhas e indefesas, são os cobardes que espancariam pessoas: jovens, crianças, mulheres, idosos, até porque se a violência é permitida em Portugal contra tantos outros animais, que moralidade terão as autoridades para julgar esta outra violência?
Porque a violência, seja praticada contra quem for ou contra o que for, tem apenas um nome: violência. E enquanto a violência for permitida em Portugal, através de legislação, contra seres vivos, qualquer ser humano ou não humano indefeso será alvo da crueldade destes criminosos, que espreitam a cada esquina, e muitos deles até são “protegidos” pela lei.
«A direcção do canil estabelece um paralelismo entre o roubo de animais e as apreensões de carroças e éguas feitas pela GNR.»
O Canil São Francisco de Assis, de Loulé, foi assaltado (e já não é a primeira vez). Roubaram a égua, e a pobre mulinha foi espancada gratuitamente.
«A câmara de videovigilância, instalada na rede de vedação, reteve as imagens do assalto, mas a falta de nitidez não permite, com facilidade, identificar o autor do roubo.
Porém ainda que permitisse, o que fariam ao criminoso?
Veja-se:
«No passado mês de Setembro, em circunstâncias idênticas, deu-se outro roubo: desapareceu, durante a noite, uma égua e uma carroça entregues à guarda do canil pela câmara municipal depois de a GNR as ter apreendido a uma família suspeita de um assalto em Almancil.
As imagens captadas há dois meses, ao contrário do que se verificou agora, “estavam perfeitamente claras, via-se a pessoa que invadiu a propriedade, rebentando com a rede”, diz Lieselotte, (a responsável pelo Canil) criticando a falta de empenho das autoridades. “Nada fizeram para descobrir o crime”, lamentou.»
«Também no caso desta segunda-feira, a égua roubada tinha sido apreendida pela GNR nas mesmas circunstâncias da anterior, o que leva os responsáveis do canil a relacionar estes roubos com as circunstâncias em que os animais ali foram entregues.»
Posto isto, podemos dizer que em Portugal se anda a brincar às autoridadezinhas.
Os criminosos não são apanhados, não são incriminados, não são julgados, não são condenados.
A mulinha não era nem o cão nem o gato de nenhuma autoridade.
Era uma simples mulinha, velhinha, excluída da designação de animal.
Porém, ninguém neste país jamais irá para a prisão por torturar, matar ou enviar para a morte cruel, um animal não humano.
Veja-se:
A dona do gato queimado em ritual medieval e cruel de Mourão foi condenada apenas a uma multa de 450€.
Foi o que a morte bárbara daquele infeliz gato mereceu. E o gato é considerado um animal. Imaginemos se não fosse!
As penas de prisão, previstas na lei, para quem leve à morte um animal, para divertir um povo paspalho, são para inglês ver.
Quanto à mulinha?
Como em Portugal a mulinha não é considerado um animal, ainda que se saiba quem é o criminoso, nada lhe acontecerá.
Fonte:
PROTEST AGAINST BULLFIGHTING IN ALBUFEIRA
Albufeira é a vergonha do Algarve.
Tresanda a incultura.
Os estrangeiros andam por lá, e por vezes vão, ao engano, sujar os pés à arena de tortura.
PROTESTO CONTRA A TOURADA EM ALBUFEIRA!
Vamos proceder a um protesto no dia 16 de Setembro de 2016, próxima sexta-feira, junto à praça de touros em Albufeira pelas 20 horas, com final cerca das 23 horas.
O protesto é aberto a qualquer cidadão e vai ostentar faixas e cartazes alusivos. Vamos ter apoio policial do GNR para nossa segurança.
O protesto será pacífico da nossa parte, como tem acontecido.
APELAMOS A UMA GRANDE PARTICIPAÇÃO DE PESSOAS RESPEITADORAS DE ANIMAIS E ABOLICIONISTAS DA TAUROMAQUIA PARA BEM DEMONSTRARMOS QUE SOMOS A FAVOR DO BEM DE TOUROS E DE CAVALOS E DA SATISFAÇÃO DE PESSOAS CONSCIENTES E COMPASSIVAS E DO PRESTÍGIO DE ALBUFEIRA E DE PORTUGAL!
Lastimamos a publicidade enganosa que é feita anunciando a tourada como não violenta e sem sacrifício de animais e os vouchers incluídos em muitos contratos turísticos. Isto leva a uma tremenda desilusão e indignação de turistas que assim são enganados e que ficam com uma péssima impressão de Portugal, país que faz espectáculo desta tortura de touros e de cavalos e onde se verifica a presença de crianças, apesar do efeito nocivo e do desrespeito pelos seus direitos e contra insistentes recomendações da UNESCO.
A concentração é pelas 20 horas, junto ao parque de estacionamento da Corcovada, próximo da Praça de Touros de Albufeira.
BEM-VINDOS!!!
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PROTEST AGAINST BULLFIGHTING IN ALBUFEIRA
We will make a protest on September 16, 2016, coming Friday, next to the bullring in Albufeira, beginning at 8 pm and ending at about 11 pm.
The protest is open to all citizens and will show banners and posters.
We will have police support of the GNR for our safety.
The protest will be peaceful on our part, as always happened.
WE CALL FOR A GREAT PARTICIPATION OF ANIMAL FRIENDS AND ABOLITIONISTS OF BULLFIGHTING TO DEMONSTRATE FOR THE WELFARE OF BULLS AND HORSES!
We deplore the misleading advertising that is made announcing the bullfight as nonviolent and without sacrifice of animals and the vouchers included in many tourist contracts. This leads to a tremendous disappointment and indignation of tourists who are thus deceived and are left with a bad impression of Portugal, a country that does show this torture of bulls and horses and where there is the presence of children, despite the adverse effect and disregard for their rights and against insistent UNESCO recommendations.
Concentration is at 8 pm, next to the car park of Corcovada, near the Bullring Albufeira.
WELCOME!!!
Fonte:
https://www.facebook.com/vmmreis/posts/1090114044412308
Carta da activista Ana Macedo enviada a várias entidades, a propósito da mini conferência realizada em Viana do Castelo, sobre os Direitos dos Animais
Exmos. Srs.
Na sequência da realização a conferência “Direitos dos Animais”, no passado dia 10 de Abril de 2016, que teve lugar no Auditório do Museu de Artes Decorativas de Viana do Castelo, os presentes acordaram nos seguintes pontos:
1.º Um agradecimento à Câmara Municipal de Viana do Castelo pela cedência do espaço para este exercício de cidadania activa, bem como às senhoras funcionárias do Museu de Artes Decorativas pela cooperação e gentileza.
2.º Os presentes, enquanto cidadãos e munícipes empenhados nas temáticas relacionadas com Direitos dos Animais e bem-estar animal, manifestaram a sua viva preocupação com o facto do fim das políticas de abate nos canis municipais se configurar como muito próximo sem que se esteja a preparar caminho para que essa realidade se torne possível sem sobressaltos.
É certo que são sacrificados anualmente (números conhecidos, que poderão enfermar de cifras negras) 100.000 animais de companhia nos canis municipais. Tal opção legislativa obrigará as autarquias a encontrar opções válidas e adequadas para animais errantes ou abandonados. Em conformidade, faz todo o sentido criar / reforçar parcerias com as instituições que estão há anos no terreno, abnegadamente e com puro espírito de missão.
As associações presentes manifestaram a sua preocupação e pretendem reforçar desde já a sua recusa de que a crueza do abate seja substituída pela incerteza do que virá a ser feito, nomeadamente, possíveis futuros depósitos / abandonos dos animais em locais insalubres, sem quaisquer apoios ou fiscalizações.
3.º As associações de protecção animal presentes e representadas na conferência (Associação Vila Animal, Associação Gatos de Ninguém e Associação Selva dos Animais Domésticos) promovem as melhores práticas de protecção dos animais, intervindo nas políticas urbanas e ambientais que se centrem no bem-estar dos animais e na qualidade da sua convivência com os seres humanos, prestam cuidados e apoio a animais de colónia, assegurando-lhes a qualificação de "animal comunitário", dão guarida a animais idosos ou inadoptáveis, promovem activamente a adopção de animais abandonados ou errantes e estão profundamente empenhadas em campanhas CED – Capturar, Esterilizar, Devolver – em animais de rua, para reduzir a população de animais abandonados, negligenciados e carenciados. Pretendem ser reconhecidas como interlocutores privilegiados na gestão destas problemáticas.
4.º Em conformidade, foi também reconhecida a necessidade de reforçar o pedido de disponibilização, pelo Município de Viana do Castelo, de instalações dignas às Associações Vila Animal e Gatos de Ninguém.
5.º Das autoridades convidadas a comparecer, para promoção dos necessários esclarecimentos das competências de cada uma delas, apenas o SEPNA se fez representar, na pessoa do Senhor Sargento Chefe Martins (em representação também do Senhor Comandante da GNR de Viana do Castelo). O Senhor Sargento Chefe foi incansável no esclarecimento de todas as dúvidas suscitadas quanto a leis de protecção animal, procedimentos a adoptar em queixas, legitimidade, cadeias de comando e responsabilidades. Foram também esclarecidas dúvidas relativas a protecção da natureza e ambiental.
O nosso muito obrigada à GNR/SEPNA.
A lamentar a não comparência de um representante da PSP, DGAV e CMVC uma vez que cada uma destas entidades tem funções a desempenhar nesta matéria.
6.º Foi manifestado pelos presentes a convicção e expectativa de que a Veterinária Municipal deveria disponibilizar algum tempo do seu horário para prestar serviços de esterilização de animais de companhia a munícipes com necessidades económicas especiais, ou reforçando o apoio a esses encargos das associações.
7.º Foi ainda manifestado total empenhamento e apoio à luta anti tourada em Viana do Castelo, que se gostaria de ver reforçada em regulamentos camarários que permitissem o afastamento definitivo do anátema que anualmente se abate sobre o município, por alturas da festa maior da cidade.
8.º Mais apreciaram os presentes que a cidade se declarasse como não permitindo ou tolerando espectáculos que recorram a animais. Falamos concretamente dos circos que demandam as nossas cidades e que mantêm animais em cativeiro em – geralmente - péssimas condições e unicamente com fins de exploração económica. É essa uma diversão que não é digna, nem sequer pedagógica, pois nenhum comportamento exibido pelos animais nos espectáculos de circo é um comportamento natural, construindo, sobretudo nas crianças, uma imagem dos animais que não corresponde à realidade da sua natureza.
9º Alguns dos presentes manifestaram a sua preocupação relativamente às condições do Canil de Ponte de Lima (Canil Intermunicipal) uma vez que 80 lugares para um Canil que serve 14 municípios é, manifestamente, insuficiente. Para além deste facto, e após visita ao local, constataram que os animais estão num estado de extrema magreza pelo que se constata que a ração que lhes é atribuída é insuficiente. Sendo a CMVC uma das câmaras que contribuí para este canil intermunicipal gostaríamos de apelar a que sejam verificadas as condições em que são mantidos os animais.
10.º E por último, em reforço da imagem de Viana do Castelo como Cidade saudável, a implementação e continuação de políticas de protecção animal que continuem a conotar a cidade como exemplo de boas práticas a seguir no âmbito nacional e internacional.
Sem outro assunto de momento, enviamos os melhores cumprimentos.
Atentamente
Ana Macedo
***
Resposta da Veterinária do Canil de Ponte de Lima, à referência feita na carta anterior:
«Boa tarde
Relativamente ao que manifestamente se refere ao Canil Intermunicipal tenho a informar o seguinte:
- O Canil Intermunicipal tem vindo a manter desde sempre uma boa relação com as Associações, nomeadamente e neste caso em concreto, com a D. Maria José da Associação Vila Animal e a D. Idalina da Selva;
- Já foram e continuam a ser agilizados, processos de adopções dos nossos animais com ambas as Associações, nomeadamente e ultimamente, com a Associação Vila Animal;
- É nossa pretensão que essa colaboração se mantenha, desde que continue a constituir uma mais-valia, no que respeita ao objectivo primordial: conseguir o máximo de adopções responsáveis no mais curto espaço de tempo, colaborando para que o Canil, seja cada vez mais, um local de breve passagem de animais e que culmine num final feliz para todos eles;
- O Canil Intermunicipal pode não ser o ideal, até porque o ideal, seria não ter a necessidade de existir, no entanto, o nosso Canil continua a ser referenciada como um dos melhores. Não sou eu que o digo, e sim quem nos visita, nomeadamente particulares, Associações de Protecção Animal, Entidades Policiais, PSP, GNR, GNR-SEPNA, FAP, GOC, PAN, etc..... . Como tal, não falem mal sem saber do que falam, ou do que se passa na realidade, até porque, nós não merecemos essa desconsideração!
- Temos frequentemente alguns animais magros, não porque a ração não seja equilibrada ou suficiente e sim porque nos chegam constantemente animais debilitados e como é do conhecimento de todos, não recuperam de um dia para o outro! Outros, por estarem à demasiado tempo confinados à espera de um dono, que nunca chega, ou de uma decisão judicial, que se prolonga, relativamente ao seu destino. Daí a grande necessidade de parques de lazer para todos eles e que por diversas vezes foram, e continuam a ser, solicitados à CIM Alto Minho, quer pela minha parte, quer pelo Executivo do Município de Ponte de Lima.
Aproveito, desde já, para convidar todos, a participar na VI CÃOminhada do Canil Intermunicipal, a realizar dia 28 de Maio e cuja informação segue em anexo. Agradeço a divulgação e conto com a V. participação, para que, mais um ano, nos ajudem a deixar o Canil deserto de animais e conseguir boas adopções Piscar de olho.
Com os melhores Cumprimentos
A Médica Veterinária Responsável pelo Canil Intermunicipal
Natália do Campo
(AVISO: uma vez que a aplicação do AO/90 é ilegal, não estando efectivamente em vigor em Portugal, este texto foi reproduzido para Língua Portuguesa, via corrector automático)