Um COBARDE é isto… (o de duas pernas, obviamente)
«Viana vai em frente...
Não se pode admitir que isto aconteça todos os anos e nem que uma Câmara (Municipal) tenha de ficar paralisada durante 3 semanas só porque um "teimoso quer ser livre"!
Todos nós sabemos que o que aconteceu (em Viana do Castelo no passado dia 7 de Setembro) foi um acto ILEGAL.
As forças de segurança falharam. Era deles a obrigação de agir!
Se um de nós montar uma barraquinha sem licenças a polícia intervém...
Se pararmos o carro 5 minutos sem ser no parque, a polícia vem logo de livreco nas mãos.
Então porque permitiu aquilo??
Falharam...
Deve ter sido a fome! Por isso lhes foi servido um jantar!
Nada que eu não tenha já visto em outros restaurantes. Estamos num país onde se compram as almas a preço de saldo!»
(Ana Macedo)
***
Faço minhas as palavras da Ana Macedo.
Mas isto não fica assim…
Remeto este texto a quem promove a pobreza, a fome, a estupidez, a guerra e a crueldade
Howard Zinn foi um historiador, cientista, político, activista e dramaturgo norte-americano, mais conhecido como autor do livro “A People's History of the United States”, que vendeu mais de um milhão de cópias desde que foi lançado em 1980
Por Howard Zinn
«O nosso problema
Desobediência civil não é o nosso problema.
O nosso problema é a obediência civil.
O nosso problema é que pessoas por todo o mundo têm obedecido às ordens de líderes e milhões têm morrido por causa dessa obediência.
O nosso problema é que as pessoas são obedientes por todo o mundo face à pobreza, fome, estupidez, guerra e crueldade.
O nosso problema é que as pessoas são obedientes enquanto as cadeias se enchem de pequenos ladrões e os grandes ladrões governam o país.
É esse o nosso problema.»
(Howard Zinn)
Para os que não sabem dos propósitos que me moveram quando optei por agitar consciências (o meu ofício…)
Nenhuma estrutura cai, se não for abanada…
Sou uma cidadã portuguesa, livre pensadora, desassossegada, e avessa à mediocridade e aos medíocres que ocupam cargos de responsabilidade no meu País.
Vejo o mundo com um sentimento de esplendor e frequentemente ajo dessa forma.
Sou possuída por um sentimento de “desejar estar aqui” e fico surpreendida quando os outros não compartilham desse sentimento.
Tenho grandes dificuldades em aceitar a autoridade absoluta sem explicações ou escolha.
Sou desassossegada. Logo, desassossego. Porque desassossegar é preciso.
O marasmo nunca fez avançar o mundo.
Eu, simplesmente, nunca farei certas coisas como, por exemplo, ver passar o vento sem entrar na tempestade. Nasci com asas no pensamento e preciso de “voar” para me realizar como pessoa.
Sinto-me frustrada com sistemas ritualmente orientados e que não necessitam de pensamento criativo. Como o sistema vigente. Parado num tempo antigo, que me sufoca. Esmaga-me. Estrangula-me.
Frequentemente encontro um modo melhor de fazer as coisas, o que me transforma numa questionadora e inconformista com qualquer sistema que por mim passe.
Por vezes, pareço anti-social, a menos que esteja com pessoas do mesmo tipo que eu. Se, ao meu redor, não existem outras pessoas com o nível de consciência semelhante ao meu, torno-me introvertida e, sentindo-me como se ninguém me entendesse, isolo-me.
As multidões incomodam-me. Gosto da solidão. De ficar só. De pensar, criar, idealizar… Sonhar com um mundo ideal, que sei, nunca existirá.
Sim, sou sensível, por isso sinto-me esmagada com a espantosa insensibilidade que me rodeia. Tenho um excessivo montante de energia cósmica.
Sou bastante intuitiva e trago comigo, desde a nascença, um resoluto idealismo.
Distraio-me facilmente e, por vezes, tenho um baixo poder de concentração, mas tal não me arreda do caminho que devo seguir.
Sou bastante sensível à Música, à Pintura, às paisagens grandiosas e sublimes, ao Belo, ao Bom e ao Bem (a filosofia que sigo, dos três Bês); as minhas paixões são História, Música, Religião e Arte, daí não me entender com a mediocridade que é promovida pelo sistema político vigente; aprecio conversar sobre Deus, o princípio do Mundo, a Vida, os OVNIS. Costumo desenhar figuras exóticas, seres extraterrestres e figuras estranhas, provenientes da minha imaginação cósmica.
Por isso, reajo mal à estupidez e à ignorância optativas.
Preocupo-me bastante com as questões humanitárias, com a fome no mundo, com as guerras, com os problemas ambientais, com o uso e abuso dos animais não-humanos, por isso, vivo indignada com o poder podre que governa o mundo e o transforma num Érebo, reino da escuridão inferior.
Emocionalmente, preciso de estabilidade e segurança por parte das pessoas que me rodeiam.
Oponho-me particularmente à autoridade, se esta não for democraticamente orientada, por isso, não aceito ditaduras, nem de esquerda, nem de direita, e muito menos uma democracia opressora, como a que nos tiraniza actualmente.
É fácil sentir-me frustrada, porque tenho grandes ideais, mas a falta de recursos e de pessoas que me compreendam e me acompanhem, por vezes, comprometem o meu objectivo final.
A minha aprendizagem faz-se através da explicação e do raciocínio, e resisto à memorização mecânica ou a ser simplesmente “ouvinte”.
Não consigo ficar quieta ou sentada muito tempo, a menos que esteja envolvida em algo do meu interesse maior.
Sou bastante compassiva, mas abomino os inumanos.
Em geral, tenho um autoconceito elevado, não porque me sinta superior a um lagarto, mas porque consigo ver para além do visível, e isso incomoda-me, porque se eu consigo, por que não os que governam o meu País?
E não tenho medo das ameaças que me fazem, com o intuito de me deterem nas minhas intenções, dos meus objectivos.
Se alguém me diz que estou a proceder mal, mas se eu entendo o contrário, simplesmente demonstro que não sabem o que dizem.
E agora que já sabem quase tudo sobre a minha pessoa, espero ter contribuído para uma melhor compreensão daquilo que me propus concretizar, e a certeza de que não desistirei.
Isabel A. Ferreira
Este Natal poderia ser realmente Feliz, se o Touro e o Cavalo, estes dois ANIMAIS magníficos (que em Portugal, inexplicavelmente, os legisladores não consideram animais), pudessem estar tranquilos, a pastar nos campos, ou a aquecer crianças, nas "grutas" deste mundo, sem o estigma da tortura a pesar-lhes na vida.
Não foi esse o exemplo deixado por Jesus Cristo, aquele, cujo nascimento os católicos (NÃO) celebram nesta época, esquecendo-se de que foi ao bafo de um Bovino e de um Burro, que aquele Menino foi aquecido.
Hoje torturam os Bovinos e os Cavalos, impiedosamente, para celebrarem a demência.
Que Natal? Que exemplo dá a Igreja Católica?
Que celebração?
Esta é a época do consumismo. Da hipocrisia.
Quase todos fingem uma solidariedade que durante o ano não praticam.
O que se celebra nesta época?
Não é o nascimento de Jesus.
Celebra-se a coca-cola, e tudo o que ela trouxe atrás dela.
O Menino Jesus não existe mais. É o Pai Natal quem reina.
É uma farsa que se agiganta para vender objectos.
E o espírito natalício fica submerso nessa onda desmesurada do consumo e da falsa caridade.
Milhares de pessoas no mundo passam fome e morrem de fome TODOS OS DIAS.
Mas nesta época, oferecem-lhes comida para “celebrar”.
Para celebrar o quê?
O VAZIO das almas afundadas na ganância? Na mediocridade? Na desumanização? Na ignorância?
Passada esta época, tudo regressa à ANORMALIDADE.
Isabel A. Ferreira
Estes são cães espanhóis, mas em Portugal também os há assim, nomeadamente no Alentejo.
Estes desventurados galgos não tiveram a sorte de ser abandonados no bosque para poderem caçar e beber água.
Foram abandonados por uns carrascos primitivos e desalmados, numa jaula para morrerem de fome e de sede.
Os caçadores são mesmo assim. O que esperar de cobardes portadores de genes assassinos?
A caça é uma reminiscência da época pré-histórica, mas o povo pré-histórico caçava por necessidade de sobrevivência.
Os caçadores do século XXI depois de Cristo caçam por instintos sanguinários.
Estes animais já estão a ser tratados por almas caridosas numa instituição.
Fonte:
Qual crise? Onde está a crise?
Em Portugal, nas terrinhas mais atrasadas, como Extremoz, onde o povo ainda se diverte a torturar Touros, as crianças podem passar fome, o povo pode viver mal, mas para a ESTUPIDEZ não falta dinheiro.
Luís Mourinha, Presidente da Câmara Municipal de Extremoz. Inteligente, este homenzinho!
«Depois de ter gasto mais de um milhão e setecentos mil euros nas obras de requalificação da praça de touros de Estremoz, e não nos esqueçamos que parte deste montante é proveniente de fundos comunitários, serão gastos mais 76 mil euros em trabalhos imprevistos.
Estes trabalhos imprevistos, de acordo com o presidente da autarquia, referem-se ao reforço das bancadas com betão.
Em comunicado, a Secção de Estremoz do PS considerou “intolerável, injustificado e vergonhoso” o comportamento da gestão da câmara municipal em relação a esta obra.
“Depois de ter decidido gastar mais de um milhão e 700 mil euros na praça de touros de Estremoz, Luís Mourinha veio agora forçar o pagamento de trabalhos a mais no dito recinto”, acrescenta o documento.
O comunicado refere ainda que, “com tantas carências na rede de águas, no saneamento básico, na rede viária e no parque habitacional do concelho, o presidente da câmara prefere continuar a gastar dinheiro num imóvel, que nem sequer é propriedade da autarquia”.
Saneamento básico e etc, que se lixe, o importante é esbanjar o dinheiro dos contribuintes nacionais e europeus em touradas. Afinal, para os aficionados, as touradas inducam e colturalizam.
Prótouro
Pelos touros em liberdade»
Fonte:
http://protouro.wordpress.com/2013/06/24/estremoz-e-la-vao-mais-76-mil-euros-para-a-praca-de-touros/
Não podia deixar passar em branco mais este evento de falsa caridade.
Uma coisa chamou-me a atenção neste cartaz:
O preço dos bilhetes muito “convidativo” em tempo de crise.
Dizem que há muita fome por aí…
Mas também dizem que o campo da Moita vai estar cheio.
E o IVA é só de 13%.
Produtos alimentícios levam com 23% de IVA.
Mas a tortura é tortura. É um bem ESSENCIAL.
Será por uma boa causa?
A resposta a esta pergunta, saberemos daqui a uns tempos.
E a tortura de seres vivos, o ritual macabro e cruel, uma vez mais, servirá para fazer caridadezinha.
O ex-forcado nada aprendeu, e lá vai contribuindo para a história macabra que se vai desenhando ao redor dele.
Um dia, lá muito para diante, o Nuno lembrar-se-á das minhas palavras, com toda a certeza absoluta. E dirá, demasiado tarde, porém: «Aquela ignorante (que é assim que me tratam) tinha razão».
Pois é, sei que tenho razão, Nuno, lamento é que ainda não tenhas conseguido vê-la.
Apenas a maioria dos deputados da Assembleia da República não sabe, e se não sabe, não está lá a fazer nada, se não está lá a fazer nada, é o atraso de vida do País, e vive à custa dos nossos impostos…
«Um dos argumentos da indústria tauromáquica reside na afirmação de que se as touradas acabassem, milhares de postos de trabalho perder-se-iam!
Não são milhares e a maioria, nem sequer pode ser considerada como verdadeiros postos de trabalho.
Muitos desses postos de trabalho são sazonais e quem os ocupa tem outro tipo de trabalho, caso contrário como é que sobreviveria o resto do ano?
De acordo com um “parecer” da “prótoiro” entregue no princípio deste ano (2012) na Assembleia da República, para organizar uma tourada são precisas 175 pessoas que vão desde o pessoal dos curros, bilheteiros, banda, bombeiros, polícia e trabalhadores dos bares.
O pessoal dos curros, os bilheteiros, a banda e os trabalhadores dos bares, só trabalham quando há espectáculos, ou seja muitas vezes aos fins-de-semana, se estes fossem os seus únicos postos de trabalho, morreriam de fome.
Quanto aos bombeiros e à polícia é totalmente absurdo a sua inclusão neste “parecer”. Porque enquanto estes elementos são desviados para dar cobertura a esta actividade, deixam de estar onde são realmente precisos. Combate à criminalidade e ajuda a pessoas vítimas de acidentes ou combate a incêndios.
Mas continuemos a analisar o dito “parecer”.
“Existem 14 delegados técnicos tauromáquicos e 15 veterinários taurinos”. Uma vez mais todas estas pessoas não vivem disto, têm outros postos de trabalho.
«37 cavaleiros, 24 cavaleiros praticantes, 6 matadores de touros, 86 bandarilheiros, 15 bandarilheiros praticantes, 20 moços de espada e 30 emboladores».
Cavaleiros, toureiros, etc, a maioria deles têm outras fontes de rendimento, tal como ganadarias onde criam outros animais à parte dos touros de lide. Isto para não falar dos subsídios que recebem por essa actividade.
«Existem 48 grupos de forcados que totalizam 1.440 moços de forcado». Esta actividade, não é um emprego, todos eles têm outros postos de trabalho e mais, segundo eles nem sequer recebem nada por pegar touros.
«Existem 120 promotores de espectáculos tauromáquicos».
Uma vez mais nem todos eles vivem exclusivamente dessa “profissão”, muitos deles têm outras e mesmo que só vivessem desse trabalho, poderiam em vez de ser empresários de espectáculos tauromáquicos, ser empresários de actividades que não envolvam a exploração e tortura de animais.
«Finalmente as 110 ganadarias existentes empregam 350 pessoas». No entanto, estas ganadarias não criam exclusivamente touros de lide, portanto se as touradas acabassem essas pessoas não perderiam os seus empregos.
Contas feitas onde é que estão os milhares de postos de trabalho!
Milhares de pessoas neste país perderam os seus verdadeiros empregos e a taxa de desemprego aumenta a uma velocidade impressionante.
Se as touradas fossem abolidas amanhã, nenhum posto de trabalho se perderia.
Esta é tão só uma das muitas mentiras que os aficionados apregoam!»
Fonte:
http://protouro.wordpress.com/2012/07/16/a-industria-tauromaquica-e-a-falacia-da-perda-de-empregos/
***
Ou seja, um panorama de cerca de 2332 indivíduos, que em vez de maltratar touros e cavalos, passariam a cavar batatas, o que é uma profissão bastante mais digna de um ser humano.
Copyright © Isabel A. Ferreira 2010
Vivemos num mundo onde a MORTE de seres humanos e de seres não-humanos (a destes muito mais) se banalizou a tal ponto que a essência da Humanidade se afundou no pântano da iniquidade.
Até onde nos levará esta loucura colectiva?
O mundo afunda-se num abismo imenso, e ainda há quem se divirta com a depravação de actos e de factos consumados por indivíduos sem dignidade, sem palavra, sem consciência, sem respeito por si próprios.
Impera uma ignorância obscura, assente numa mentalidade estagnada, que nos faz retroceder ao tempo em que dominavam os brutos, lançando o caos e espalhando a morte à sua passagem, pilhando, exterminando povos, violando mulheres, raptando crianças...
Isto soa a passado?
Não, não soa.
Ainda hoje vi, ouvi e li notícias tão semelhantes a estas de tempos idos...
Hoje, precisamente ainda hoje, um dia do ano de 2010, depois de Cristo.
O que aconteceu?
Existirá uma idiotice congénita que é transmitida através do Poder, e a partir desse poder, essa idiotice rasteja até aos mais perversos indivíduos, e estes vão espalhando o terror, a morte e a miséria mental pelo mundo?
Se não vejamos o que temos:
Fome; sede; doenças misteriosas; novas bactérias; novos vírus; poluição; tráfico de drogas; tráfico de armas; tráfico de seres humanos; tráfico de animais não humanos; escravatura infantil; pedofilia; violações de mulheres novas, idosas e crianças; assassinatos; guerras “santas”; terrorismo; lutas fratricidas; mortes gratuitas; roubos; condenações à morte; lapidações; mutilações; massacres; prisões arbitrárias; tortura de seres não humanos para divertimento...
Novas mentes velhas andam por aí...
Na verdade, este mundo é um lugar sinistro, cheio de gente sinistra que odeia e ri-se dos seres humanos que tentam semear girassóis nos campos onde jazem os que morreram às suas mãos...
São eles, os comedores de carne putrefacta e ossos, que se riem, mostrando uns dentes já apodrecidos pelo tempo antigo que neles estagnou...
Isabel A. Ferreira