O que aqui se vai tratar nada tem a ver com racismo ou xenofobia de parte a parte: de cá para lá, ou de lá para cá, mas tão-só com bom senso, aquele bom senso que faz evoluir um País, não fazendo dele um território cheio de gente infeliz.
Tem a ver com regras, que deverão ser cumpridas, para que não se ande a meter o Rossio na Betesga, obrigando os que vêm para Portugal, com boas intenções, procurar uma vida melhor AQUI, a dormir em tendas pelas ruas e jardins, porque não há casa para todos, e as que existem custam os olhos da cara, os empregos até vão existindo para os que vêm de fora, porque os de dentro preferem viver à custa dos subsídios de desemprego, pagos com o dinheiro de todo os portugueses que se esfalfam a trabalhar, para outros andarem, por aí, à boa-vida.
Há os que vêm de fora, com a intenção de receberem a nacionalidade portuguesa, para terem privilégios , ou saltarem borda fora para a Europa dos sonhos deles. E isto não é bonito.
Portugal sempre foi um país territorialmente pequeno, tão pequeno que motivou os portugueses a virarem-se para o mar e procurar outros mundos. E que nós saibamos, o território português não esticou, e Portugal já não tem colónias, e cá dentro não cabe um mar de gente...
Querer encher Portugal de gente para lhes dar o desconforto das ruas, migalhas e maus-tratos, não é algo de um País que preze os direitos humanos.
Daí que Portugal, não sendo a casa da mãe joana, não pode escancarar as portas e convidar uns e outros para virem para cá, apenas porque são bem-vindos. Bem-vindos até poderão ser, mas depois é que são elas: não há lugar para todos.
Por isso é tão importante que haja regras na imigração. E os que não gostam de regras, porque lhes atrapalham as intenções, melhor será pensarem duas vezes antes de darem um passo no escuro.
E os governantes têm de saber gerir esta onda de imigrantes que vêm quase todos de países gigantescos. O que se precisa é de boas-políticas nos países de origem, para que os autóctones não tenham de emigrar, e possam viver com qualidade de vida na terra deles, porque nenhum país, por mais rico que seja (o que nem sequer é o caso de Portugal) e mais acolhedor que também seja, é melhor do que o nosso próprio País, quando este tem governantes com capacidade para dar felicidade ao seu Povo.
Eis aqui um link para a
e vejam o que falha em Portugal e nos Países dos imigrantes que para cá vêm a sonhar com o Eldorado.
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Ouvir aqui as preocupações do Brasil:
Melhor faria o governo Brasileiro oferecer condições a todos os Brasileiros, para que estes possam viver tranquilamente e com qualidade de vida no imeeeeeeenso Brasil cheio de riquezas, que Portugal lhes deixou. E quem diz Brasileiros, diz todos os outros imigrantes que deixaram os seus países devido às más-políticas dos respectivos governantes.
Melhor faria o governo português dar aos Portugueses, que emigraram, melhores condições para que regressem a Portugal e possam cá viver com qualidade de vida, e deixem de estar a sustentar malandros, com os subsídios de desemprego.
Afinal, NÃO falta emprego em Portugal. O que falta é dar condições a quem quer trabalhar, e penalizar quem não tem vontade de trabalhar.
Isabel A. Ferreira
Eu, que lidei com muitos ex-combatentes mutilados e traumatizados na Guerra Colonial, sei muito bem o que sentiram perante as infelizes declarações de Marcelo.
Numa mensagem lida no início da cerimónia comemorativa que junta os ex-combatentes no Monumento aos Mortos da Guerra Colonial, em Belém, eles não só honraram os mortos e os vivos e o papel de ambos na História de Portugal, como dispensaram não apenas a presença de Marcelo Rebelo de Sousa, como também qualquer mensagem que ali ele pudesse deixar, esclarecendo essa rejeição, baseados nas declarações de Marcelo Rebelo de Sousa sobre "reparação histórica" às antigas Colónias.
No seu discurso, Marcelo destacou a capacidade de o Povo Português responder às adversidades e construir um futuro inclusivo de nacionais e estrangeiros, quando sabemos que Portugal, vergonhosamente, rasteja aos pés dos estrangeiros, em troca de favores.
Os ex-combatentes rejeitaram veementemente a mensagem de Marcelo, realçando essa rejeição numa declaração lida no início da cerimónia pejada de hipocrisias, da comemoração do 10 de Junho.
E qual o motivo para tal rejeição? Obviamente foram as infelizes declarações de Marcelo sobre o dever de "reparação histórica" de Portugal às ex-Colónias, que aqueles que empunharam armas para defender o então território nacional, em nome próprio e dos que morreram na Guerra do Ultramar, consideraram ofensivo e desrespeitoso, considerando ser «uma afronta a todos aqueles que se bateram por Portugal nos então territórios ultramarinos e à sua memória», salientando a desonra de Marcelo à própria História de Portugal, que demonstrou desconhecer.
«A Comissão Promotora para a Homenagem Nacional aos Combatentes que hoje, Dia de Camões e das Comunidades, se realiza, tendo presente as declarações de Sua Ex.ª o Presidente da República acerca do passado histórico de Portugal, em especial sobre o ex-Ultramar, considerando-as uma afronta a todos aqueles que se bateram por Portugal nos então territórios ultramarinos e à sua memória, e também à História de Portugal, que a todos orgulha, deliberou por unanimidade não solicitar a tradicional mensagem presidencial para ser lida nesta cerimónia", ouviu-se frente ao Monumento aos Combatentes da Guerra Colonial, mesmo no arranque da cerimónia do 10 de Junho.
Não podemos pôr para debaixo do tapete as reparações às ex-colónias", afirmara o Presidente, numa conversa com jornalistas estrangeiros, em vésperas do 25 de Abril. Nesse encontro, Marcelo disse mesmo que Portugal devia "pagar os custos" do seu colonialismo e sublinhou: «Há acções que não foram punidas e os responsáveis não foram presos? Há bens que foram saqueados e não foram devolvidos? Vamos ver como podemos reparar isto.»
As declarações de Marcelo foram bastante debatidas, mas foram mais os que as rejeitaram, do que os que com elas concordaram. Os ex-combatentes, que lutaram na Guerra Colonial, sentiram-se especialmente feridos por essas palavras de Marcelo, fazendo questão de o demonstrar no dia em que se celebrou o Dia de Portugal.
Posso acrescentar que convivi pessoalmente com muitos combatentes, que perderam pernas e braços, e outros que ficaram traumatizados, e NUNCA um governante português teve a hombridade de reparar, de um modo ou de outro, essas mutilações e esses traumas.
É que «os combatentes são filhos de boa gente", segundo declararam na nota lida durante a cerimónia, realçando uma posição colectiva, daí rejeitarem o discurso de Marcelo, mais virado para os de fora, do que para os de dentro.
Falar em reparações às ex-colónias ou pagar os custos do colonialismo é desconhecer o curso da História.
Fonte em que me baseei para escrever este texto:
https://www.sapo.pt/noticias/atualidade/artigos/ex-combatentes-rejeitam-mensagem-de-marcelo-no-10-de-junho
Isabel A. Ferreira
O primeiro registo desta celebração data do ano 1880, através do decreto do Rei Dom Luís I, que declara "Dia de Festa Nacional e de Grande Gala” o dia 10 de Junho, para celebrar os 300 anos da morte de Luís de Camões, naquele 10 de Junho de 1580, fixando-se mais tarde este dia como Feriado Nacional.
Nos tempos que correm, devido a uma seita que anda por aí a tentar destruir os símbolos Portugueses, é mais do que justificada a celebração deste Dia como o Dia de Camões e da Língua Portuguesa, que o Poeta tão bem soube honrar, tendo subido aos píncaros de maior Poeta Português de todo os tempos. Mas é também dia de celebrar Portugal, estando aqui incluídos todos os que têm ALMA portuguesa, uma vez que, onde houver um ser humano com alma portuguesa, Portugal viverá e resistirá.
Hoje, todos os que amam Portugal, tendo-o como seu país de origem, devem CELEBRAR a Língua que nos deixou Dom Diniz, o Rei Trovador, a Língua Portuguesa, a verdadeira Língua de Portugal, a nossa Língua Materna não-desvirtuada pela grafia acordizada que NÃO nos pertence.
Hoje, dizemos ao mundo que REJEITAMOS o dia 05 de Maio, decretado pela UNESCO, como Dia Mundial da Língua Portuguesa, por NÃO corresponder à verdade: o que se assinala nesse dia é a mixórdia ortográfica gerada pelo AO90, imposta ditatorialmente aos Portugueses, sem que eles fossem consultados.
Por isso, hoje, Dia 10 de Junho, os Portugueses – neles NÃO estando incluídos os que NÃO têm alma portuguesa, os que rejeitaram o Português, para se submeterem servilmente à grafia truncada que anda por aí a enxovalhar a NOSSA Cultura Linguística – celebram Luís Vaz de Camões e a Língua Portuguesa, a Língua de Portugal e dos Portugueses, que o Poeta tão bem soube honrar, honrando o seu País e os seus feitos, dos quais os pobres de espírito se envergonham, demonstrando com isso uma gigantesca ignorância, não só da História de Portugal, como da História do Mundo.
Aproveito este Dia de Celebração da Língua Portuguesa, para lembrar que NÓS sabemos que a Língua Portuguesa anda a ser destruída para que se imponha a mixórdia ortográfica criada pelo AO90, engendrado no Brasil, contudo, deste facto também sabem os nossos juristas, sabem os nossos tribunais, sabem os nossos governantes, sabem os nossos ministros, sabem os nossos deputados da Nação, sabe Marcelo Rebelo de Sousa, que é o presidente de uma qualquer República, mas NÃO da República Portuguesa, todos cúmplices do fraudulento AO90, que impõe uma grafia que NÃO pertence à Língua Portuguesa.
Então, é legítimo perguntar: Portugal será um Estado de Direito, ou um pedaço de território de NINGUÉM, assaltado por uma seita que o quer tirar do mapa, pelos mais VIS motivos?
Iniciar-se-ão, hoje, as Comemorações do Quinto Centenário do Nascimento de Luís Vaz de Camões
Luís Montenegro, primeiro-ministro de Portugal, declarou na passada quarta-feira, dia 05 de Junho, no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, durante a sessão de apresentação da programação das comemorações do Quinto Centenário do Nascimento de Camões, que o Poeta NÃO é, nem poderá ser propriedade política. Não, não pode. E, na mesma linha de pensamento, há que recordar-lhe que a Língua Portuguesa também NÃO é, nem nunca poderá ser propriedade política, muito menos, propriedade política de um país estrangeiro.
Se o governo de Portugal entra nestas comemorações com boas intenções, então o primeiro aCto dessas comemorações deverá ser o anúncio da anulação do fraudulento AO90, que destruiu a Língua que Camões honrou, e os que vieram depois dele fizeram evoluir, e que uns analfabetos funcionais dos anos 90, do século XX, fizeram retroceder à sua forma mais básica, num estupidificante recuo.
O governo quer celebrar o Quinto Centenário do Nascimento de Luís de Camões divulgando a obra do escritor junto dos jovens, ao longo dos próximos dois anos?
Quer divulgar a obra de Camões em que linguagem? Na Língua Portuguesa, ou na mixórdia ortográfica em que o AO90 a transformou? Há que não enganar os jovens que, não sendo parvos, já se aperceberam de que lhes andam a vender gato por lebre. E a geração dos políticos, mentores desta fraude, terá de prestar contas à geração que anda a ser vilmente enganada.
As cerimónias desta comemoração terão início hoje, Dia 10 de Junho, Dia de Camões, da Língua Portuguesa, de Portugal e dos Portugueses.
Esta é que deve ser a designação deste Dia, se pretenderem HONRAR o nosso Poeta, a nossa Cultura, a nossa História, a nossa Língua, o nosso País.
Não me passa pela cabeça que a nova Ministra da Cultura, Dalila Rodrigues, uma senhora culta, possa escrever “incurrêtâmente” a Língua Portuguesa.
Daí esperarmos que, usando da sua cultura e da sua racionalidade, a senhora Ministra possa influenciar os que têm a faca e o queijo na mão, e anulem o AO90, para que com Honestidade e Verdade possamos celebrar este Dia de Camões e o Quinto Centenário do seu Nascimento. As crianças e os jovens, que aprendem outras Línguas europeias, NÃO terão dificuldade alguma em reaprender a escrever correCtamente o que lhes foi impingido "incorretamente" (TF: incurretâmente)
Todos os aCtos comemorativos que NÃO passarem pela anulação do AO90 constituirão mera hipocrisia e um insulto ao Poeta e aos Portugueses.
Isabel A. Ferreira
A Comissão Executiva para a Homenagem Nacional aos Combatentes 2024 promove no dia 10 de Junho, Dia de Portugal, junto ao Monumento aos Combatentes do Ultramar, em Belém, o XXXI Encontro Nacional de Homenagem aos Combatentes. As cerimónias que ali terão lugar têm por objectivo reunir os Portugueses que queiram celebrar Portugal e prestar a devida homenagem a todos aqueles que, ao longo da nossa História, chamados um dia ao cumprimento do dever, souberam honrar os nossos maiores e, muito particularmente, os que tombaram ao serviço da Pátria, em defesa dos valores e da perenidade da Nação Portuguesa.
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É curiosa, esta moeda, o "boneco" parece um desenho infantil.
Camões com um olho vazado, o que está certo, mas que também não comia, não se assoava nem espirrava?!
Os modernos-pós-modernos irritam-me - mas certamente quem está errado sou eu e eles são todos geniais.
É pena não o parecerem, ao menos... (António Eça de Queiroz)
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Pois a mim, também me irritam.
O que pretenderão este moderneiros, que pululam actualmente pelo nosso País, a pensar que somos todos parvos, plantando monos nos nossos jardins e criando (des)artes, para os que não tendo um pingo de saber artístico, pagam seja quanto for (balúrdios) por qualquer coisa que lhes apresentam à frente... Ninguém é obrigado a aceitar monos transvertidos de Arte. Na Arte não vale tudo, para ganhar dinheiro.
A INCM - Imprensa Nacional Casa da Moeda encomendou a moeda e é a ela que devemos pedir explicações, porque isto, na verdade, nem uma criança faria, se lhe pedíssemos para desenhar o Poeta.
O que pretendeu José Aurélio, autor do "careto" da moeda?
Troçar da ARTE e dos Portugueses?
Isabel A. Ferreira
Fonte: https://www.facebook.com/photo?fbid=10211226953345188&set=a.1229400710693
Se eu não tivesse lido esta notícia no JN, que é um jornal de referência e, portanto, não iria aldrabar numa coisa destas, eu não acreditaria, por ser demasiado estúpida.
A tourada à corda em Ponte de Lima é um costume bárbaro que vem do século XVII, para celebrar (imagine-se!) o Corpo de Deus, com o aval da igreja católica, como se Deus adorasse barbaridades! E os limianos continuam nesse passado sem terem a noção de que o mundo evoluiu e que esse tipo de “divertimento” já não se encaixa no século XXI, mas eles continuam a correr pelas ruas da vila e no areal enfrentando e fugindo de um Touro com meia tonelada, resultando desta coisa de broncos cinco feridos, que tiveram de ser hospitalizados, e se fossem mais feridos ou mesmo mortos então é que a festa seria o máximo.
Agora ouçam esta: o Aníbal Varela, da Associação dos Amigos da Vaca das Cordas e que lidera a organização da corrida há 45 anos, afirma que o facto de haver feridos significa que o animal desempenhou bem a função, ou seja, conseguiu mandar para o hospital uns poucos trogloditas.
Este ritual bárbaro é algo do foro da estupidez ao mais alto nível: consiste em amarrar um Touro com cordas e levá-lo até à Igreja Matriz, onde é atado às grades de uma janela da torre e banhado com vinho tinto, e depois do desventurado animal dar três voltas à igreja sempre atado por cordas (sem ter como fugir), é conduzido até ao Largo de Camões e levado para um areal, sempre seguido por uma multidão aos gritos e já alcoolizada, como se um BOVINO manso, inocente, inofensivo e indefeso nascesse para ser um brinquedo vivo de gente que não evoluiu.
E dizem: «Faz parte da tradição», sem terem a mínima noção do que é uma tradição. As tradições DIGNIFICAM o Homem. Esta é apenas uma actividade bárbara e estúpida que não dignifica os limianos, pois torturar um ser senciente, não é do foro da DIGNIDADE.
E dizem mais: se não levar ninguém ao hospital, a vaca das cordas não presta.
Agora digam-me: isto lá é um divertimento civilizado, de gente civilizada do século XXI?
Obviamente, não é.
Porém, enquanto houver trogloditas no Poder, Ponte de Lima será aquela vilazinha que ainda NÃO saiu do século XVII, sendo o último reduto da tortura de Touros a Norte de Portugal.
Um vergonha!
Isabel A. Ferreira
Vejam o que o vinho faz a um Touro, que tem um ADN quase 90% igual aos dos seus carrascos.
Trogloditas de Portugal, aprendam com quem sabe.
«Touradas = Conservação das espécies?»
Por Hugo Evangelista (Biólogo)
«Os proprietários das ganadarias mantêm os touros nos seus terrenos, não porque tenham uma grande consciência ecológica e ambiental, mas porque daí retiram dinheiro. Muito dinheiro. No dia em que os touros deixarem de ser vendidos a 2000 euros cada, cerca de 2600 animais por ano (DN, 2007), os proprietários das ganadarias rapidamente se esquecerão de qualquer importância ecológica ou da biodiversidade do touro bravo.
É esta a principal, senão a única, verdadeira razão para a continuação das touradas no nosso país – interesse económico.
É claro que, para desculpar o indesculpável, atiram para os olhos o facto de se querer proteger uma espécie. Mas nem o touro bravo é uma espécie nem a extinção desta raça é irremediável e obrigatória quando as touradas acabarem.
Nada impede o Estado português de criar parques naturais ou outras soluções viáveis para a conservação destes animais.
O que não pode nunca acontecer é justificarmos o sofrimento e morte de um ser com a capacidade de sofrer para o poder “conservar”.
A conservação do panda passa por espetar bandarilhas no seu dorso? A recolocação do lince ibérico na Península Ibérica passa por o pegarmos de caras?
A conservação de espécies / raças, não é argumento para continuar a haver touradas. É um papel que tem de ser assumido pelos portugueses e pelo Estado e não por empresas que da exploração desses animais retiram avultados lucros.
Existe outro argumento frequente, que é o da conservação dos ecossistemas, mas este é ainda mais frágil. É que estamos a falar de um animal totalmente domesticado, que só existe por selecção artificial de características de interesse. Isto significa que um touro bravo é totalmente substituível senão supérfluo na manutenção dos montados portugueses.
Voltamos então ao único argumento de peso para a manutenção das touradas. Os interesses económicos. Interesses esses que vivem de um espectáculo que promove a ideia de que existe justiça e igualdade em colocar um animal num local estranho e com regras definidas pelos humanos; que coloca animais numa luta que estes não desejam entrar (mas são forçados a isso); que vive da diabolização da imagem de um herbívoro territorial e faz disso um espectáculo de entretenimento.
É vital rejeitarmos esta visão subvertida da realidade. É preciso dizer que a tourada não é uma fatalidade e que podemos acabar com uma das formas mais indignas e desumanas de tratamento dos animais da actualidade. É incontornável assumirmos este como um dos principais objectivos do movimento de defesa e de direitos dos animais.»
Fonte:
http://abolicionistastauromaquiaportugal.blogspot.pt/2008/08/touradas-conservacao-das-especies.html
Artigo de Octávio dos Santos
in
https://folhanacional.pt/2024/05/21/outono-marcelista/
O Partido CHEGA anunciou formalmente, oficialmente, no dia 7 de Maio de 2024: «Não vamos deixar passar em branco as palavras que ouvimos de Marcelo (Rebelo de Sousa) durante estes últimos dias. Por isso, tomámos hoje a decisão de processar o Presidente da República por traição à pátria. Em nome da história de Portugal e dos nossos antepassados: que seja feita justiça!» Estão em causa as declarações que o Chefe de Estado proferiu – e das quais, até ao momento em que escrevo, não se retractou – num jantar com jornalistas estrangeiros, correspondentes no nosso país, a 23 de Abril último sobre o suposto dever por parte de Lisboa de pagar indemnizações, «reparações», a nações soberanas que foram colónias portuguesas por alegados crimes cometidos contra aquelas e os seus povos durante séculos, desde o início da era dos Descobrimentos, no século XIV, até ao século XX.
Existem dúvidas sobre se tal processo jurídico – e político – tem condições para ser concretizado, desenvolvido e levado até às últimas consequências, mas o cerne da questão é, de facto, totalmente incontroverso: o actual residente no Palácio de Belém admitiu publicamente que Portugal, do qual é, seria (mas não se comporta como tal), o «supremo magistrado», é colectivamente – e por muitas gerações – culpado por actos hediondos que nenhum tribunal ou qualquer outra instância nacional ou internacional tem qualquer autoridade e capacidade para julgar. Mas Marcelo Rebelo de Sousa acredita que nos deveríamos auto-condenar e, logo, proceder a enormes transferências de riqueza que, ultimamente, nos poderiam arruinar e destruir definitivamente. Entretanto, e o que não é de surpreender, o corrente governo esquerdista do Brasil, onde abundam amigos e admiradores de tiranos e de terroristas a começar pelo seu corrupto e cadastrado líder Lula da Silva, já se manifestou – através de duas ministras – a favor da abertura de um «negócio» desse tipo, no qual, incrivelmente, também São Tomé e Príncipe quer entrar. Pelo que a resposta «diplomática» a dar a estes e a todos os outros potenciais «reclamantes» é, obviamente, mandá-los para um determinado sítio.
É importante referir e recordar que esta não é, porém, a primeira vez que Marcelo Rebelo de Sousa possibilita, se não pelas suas acções então pelas suas inacções, graves prejuízos tanto morais como materiais a Portugal em particular e a todo o espaço da Lusofonia em geral. Se as «reparações» ainda não aconteceram – e, espera-se, nunca irão acontecer – e, por isso, ainda não causaram prejuízos, o denominado «Acordo Ortográfico de 1990» é, infelizmente, uma realidade, e tem provocado danos elevados aos níveis educativo, cultural e comunicacional.
O actual Presidente da República não é um dos originadores desta aberração linguística, mas o cargo que desempenha no presente, e o seu passado enquanto professor de Direito, dão-lhe a autoridade, o conhecimento e a legitimidade para desencadear as acções necessárias tendentes a reverter este autêntico atentado à identidade e à dignidade nacionais, perpetrado ilegalmente por via de tratados e de resoluções deficientes. Algo que, no entanto, ele não fez até agora, e tudo leva a crer que não o fará. Tal é também comprovado pelo facto de ele não ter respondido a um «Apelo em Defesa da Língua Portuguesa» que um alargado grupo de cidadãos, coordenado por Isabel A. Ferreira e no qual eu me incluo, lhe enviou em Abril de 2023. Repare-se e compare-se: o mesmo grupo remeteu posteriormente uma mensagem sobre o mesmo assunto a Ursula von der Leyen, Presidente da Comissão Europeia, e ela respondeu!
Não se pode ter a certeza de que Marcelo Rebelo de Sousa sente remorsos que advirão não só de o seu pai ter sido governador-geral de Moçambique e Ministro do Ultramar, mas também por os seus progenitores terem tido como amigo e padrinho de casamento um homem que foi o derradeiro primeiro-ministro da ditadura derrubada a 25 de Abril de 1974. Todavia, esse eventual desconforto pessoal não lhe dá a justificação para abusar da sua posição de Chefe de Estado e, em resultado disso, arrastar e prejudicar todo o país. A «Primavera Marcelista» de Caetano não tardou a revelar-se ilusória. 50 anos depois, aquele que como homenagem foi baptizado com o seu primeiro nome está em pleno «Outono Marcelista» que faz com que seja cada vez mais difícil que ele termine o seu mandato com dignidade.
A sondagem contou com a participação de 7500 pessoas, 2500 das quais portuguesas. 77% diz-se contra as touradas por ser uma forma de maus-tratos a animais que é financiada com o dinheiro dos impostos.
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A maioria dos portugueses, franceses e espanhóis que participaram num inquérito sobre tauromaquia disse ser contra esta “tradição” que, defendem, é uma forma de maus-tratos financiada com o dinheiro dos impostos.
A sondagem, realizada pela empresa de estudos de mercado Ipsos I&O Public, contou com a participação de 7500 pessoas (2500 em cada país). Portugal, Espanha e França foram escolhidos porque são os únicos países europeus que continuam a permitir touradas, incluindo em festas religiosas.
Feitas as contas, 77% dos participantes declarou ser contra esta prática que inflige dor e sofrimento aos animais; 58% são a favor da proibição e apenas 11% apoiam a tauromaquia, evento que descrevem como “agradável”, lê-se no comunicado enviado ao P3.
O inquérito realizado a pedido da ONG dos Países Baixos CAS International, salienta ainda que apenas uma em cada cinco pessoas consideram que as touradas são uma “tradição valiosa”. No entanto e de uma forma geral, 74% acredita que a União Europeia deveria proteger o bem-estar dos animais, inclusive nas chamadas “tradições culturais”, como é o caso das touradas, em vez de deixar o tema à responsabilidade dos Estados-membros.
Depois dos espectáculos, acrescenta o estudo, os touros morrem de forma “lenta e dolorosa” e a carne destina-se ao consumo humano.
Além do sofrimento animal, grande parte dos participantes do estudo disse ser contra as touradas porque são financiadas com dinheiros nacionais ou europeus resultantes do pagamento de impostos. De acordo com o inquérito, “cerca de 200 milhões de euros por ano” destinam-se, sob a forma de subsídios agrícolas, às touradas.
Maus-tratos preocupam esquerda e direita
Segundo a Ipsos I&O Public, a sondagem inclui eleitores de esquerda, direita e do centro. Os participantes, lê-se no comunicado, foram questionados sobre o partido em que votaram nas últimas eleições de cada país. Os temas sobre os maus-tratos a animais e as responsabilidades da União Europeia em relação ao bem-estar dos mesmos são preocupações transversais aos eleitores de todas as facções políticas.
“De um modo geral, as mulheres foram mais críticas em relação às touradas do que os homens”, acrescentam.
Outra das críticas apontadas à tauromaquia é o facto de os eventos permitirem a entrada de crianças. Para 65% dos inquiridos, os menores de 18 anos deveriam ser proibidos de assistir a touradas por entenderem que se trata de violência.
Sobre isto, o inquérito recorda que, em 2014, o Comité dos Direitos da Criança das Nações Unidas pediu aos Estados-membros para recusarem a entrada de menores de 18 anos nas touradas. Portugal foi o único país que aprovou um decreto-lei com a medida, em 2021, durante um Conselho de Ministros do Governo de António Costa, mas que nunca chegou a ser publicado.
A idade mínima para assistir a eventos tauromáquicos passaria de 12 para 16 anos, “contudo, até hoje, esta mudança de classificação etária ainda não foi promulgada”, declarou Rita Silva, Presidente da ANIMAL, membro fundador e coordenador da Rede Internacional Anti-Tauromaquia, citada pelo comunicado.
“Lamentavelmente, continuamos a desrespeitar a recomendação da ONU e a classificação continua a ser de 12 anos”, acrescentou.
No início de Maio, o Ministério da Cultura de Espanha decidiu suspender, pelo menos este ano, o Prémio Nacional de Tauromaquia, mas o objectivo é acabar definitivamente com a distinção. A medida foi anunciada pelo ministro da Cultura do país, Ernest Urtasun, que afirmou antes de assumir o cargo que privilegiaria a protecção e o bem-estar dos animais à tauromaquia.
Segundo o estudo, em Espanha realizam-se 18 mil espectáculos por ano.
Dias depois da suspensão do prémio, escreve o Guardian, a empresa Pages, que gere a praça de touros de Sevilha, ofereceu bilhetes gratuitos a crianças com menos de 8 anos por acreditar ser “a melhor forma de introduzir as touradas aos mais pequenos”.
Em Portugal, 2023 foi o ano com menos touradas de sempre. No total, conforme noticiou o P3, foram realizados 166 eventos tauromáquicos neste ano. Em 2014 foram 221.
Além dos três países europeus do inquérito, México, Peru, Colômbia, Equador e Venezuela também permitem touradas.
Vi hoje na televisão, um Touro, numa tourada à corda, defender-se dos seus carrascos, marrando a torto e a direito, nas ruas da troglodita ilha Terceira, nos Açores.
Pois o Touro fez muito bem, só foi pena não ter feito mais estragos, pois poderiam servir para alertar os responsáveis para estas actividades bárbaras, para a urgência de se acabar com este vergonhoso cartão de visita de uma ilha que ainda não saiu da Idade das Trevas.
Nesta imagem, o Touro, depois de sair de um cubículo escuro de um camião, onde teria ficado várias horas, quando saiu para a luz do dia, não se apercebendo onde estava, começou a correr atrás do vermelho e, desnorteado, escorregou.
Este vídeo, que não reproduzo, no meu Blogue, para não o conspurcar com imagens absolutamente deploráveis, indignas aos olhos dos seres humanos, e não fazer publicidade a uma tal aberração, está bem patente a ESTUPIDEZ deste divertimento bronco, que apenas os broncos praticam, aplaudem e apoiam.
Já era tempo de a ilha Terceira sair da Idade Média e o seu povo divertir-se civilizadamente, porém, enquanto houver trogloditas no Poder, será esta a miséria moral, cultural e social que correrá mundo, para que todos saibam que em Portugal existe uma ilha onde o Sol ainda não brilhou.
Estou sempre a favor dos Touros.
Isabel A. Ferreira