Eis os valores mais baixos que se levantam, para que o governo português considere “cultura” esta cena cruel, sangrenta e desumana...
Transcrevo aqui um texto, da autoria de Sérgio Sequeira, que li no Facebook, com uma questão interessante, que os nossos governantes deveriam esclarecer.
O apelo aqui fica, apesar de sabermos que nenhum deles vai responder.
E sabem porquê?
Porque “valores mais baixos se levantam”, e eles não têm como explicar essa baixeza.
Por que razão se regerá o Governo Português por valores tão baixos?
O que terão os governantes a dizer aos portugueses cultos?
O texto é o seguinte:
Por Sérgio Sequeira
«Nem todos os aspectos de uma cultura são recomendáveis, e a prática de espectáculos ou desportos que envolvem actos de crueldade assumidos sobre pessoas ou outros animais é de facto reprovável.
A legislação descrimina entre os animais que podemos sujeitar a práticas cruéis e os que são protegidos. Desta maneira aparece o lobby anti-tourada.
Não se trata de gostar ou deixar de gostar de tourada; o que está em causa é o reconhecer que se trata de um espectáculo em que parte dos participantes são forçados e, no processo são torturados, sem que tenham feito algo de repreensível para tal.
É moralmente errado; se o mesmo fosse feito com qualquer outro animal seria tido como criminal.
O meu argumento, e de outros, é óbvio e moral. Apela para a humanidade dos líderes, legisladores, e pessoas comuns que mostrem serem capazes de conduzir a sociedade Portuguesa para um lugar melhor, menos violento e onde o apreço pela vida, incluindo aquela dos animais envolvidos nas touradas, seja tido como precioso, porque o é.
Se o que escrevi acima não chega para expor o racional dos que opõem e gostariam de ver a tourada banida, então falhei rotundamente.
No entanto gostaria que me fosse explicado por que razão a prática da tourada em Portugal deva ser aceite como "cultura" e preservada e, a prática da circuncisão feminina em países árabes condenada como barbárie e tortura.»