Todos nós sabemos, graças ao prodígio da Internet, que a Tauromaquia está moribunda em todo o mundo.
Isto é uma verdade incontestável.
Todos nós sabemos que os aficionados e afins estão desesperados, e lançam os seus últimos cartuchos, no sentido de tentar salvar uma prática que já não tem salvação possível, nem cabimento num mundo onde a lucidez, o bom senso e a sensibilidade abrem caminho.
Todos nós sabemos que os pró-tourada começam a não ser bem vistos na sociedade. São uma espécie de indesejados, dos quais já muitos têm vergonha de dizer-se amigos.
Todos nós sabemos que “ir a uma corrida de Touros” é desprestigiante. É anti-social. Fora de moda. É coisa para sádicos. Fica-se estigmatizado. Já há até quem tape a cara, para não sair nas fotografias, quando está numa arena.
Todos nós sabemos que o termo “toureiro” é sinónimo de covarde.
Então lanço o repto aos aficionados do toureio, que é considerada uma actividade patológica, de desvio de personalidade, mais que provada por A mais B, de responderem a duas questões com LÓGICA e RAZÃO (não me venham com os argumentos do costume: tradição, festa, arte, preservação do touro, desemprego... porque isso todos nós sabemos que está fora de moda, e mais do que dito e contradito):
- Sabem porquê só OITO países, num universo de centenas, que existem no nosso Planeta, ainda preservam a Corrida de Touros?
- Dêem-nos uma razão (uma só basta) que nos convença de que massacrar Touros numa arena é necessário e condizente com os valores do Ser Humano, trazendo uma mais valia à Cultura Portuguesa.
Aguardamos resposta. Pode ser que mudemos de ideia, e aceitemos o MASSACRE DE TOUROS como um bem social, um entretenimento saudável e de acordo com a Ética, com a Razão, com a Lógica, com a Cultura culta, com a Civilização, com o Bom Senso, com a Sensibilidade e com a Evolução de Mentalidades.
É que podemos nós, anti-tourada, estarmos completamente equivocados.