Comentários:
De Anónimo a 3 de Agosto de 2011 às 00:11
É de facto lastimável que a pequena cidade da Póvoa de Varzim, creio eu, ser a única cidade do norte do país a promover este acto de barbaridade medieval a título de espectáculo, com gáudio e prazer de quem assiste. Visitante que sou da cidade que aprendi a gostar pelas suas Correntes d' Escritas pelo seu Festival Internacional de Música, convive por duas ou três vezes ao ano com este antro de apaniguados de sangue obtido através de doses de tortura como se os animais não passassem de magma há muito fundido. e alguns chegam a benzer-se, porventura reclamando a protecção de Deus, como se também Ele aceitasse o hediondo como exemplo a seguir. Se fosse verdade, que Deus seria esse. Em tempos uma figura da cidade propôs o aproveitamento da chamada Praça de Touros num pólo de conhecimento e ciência para a juventude, que o presidente da câmara recusou com argumentos que se inscrevem no domínio da falácia. São sempre os pequenos gestos a mostrar a grandeza ou a pequenez da humanidade.
Galileu, Galilei
www.iraofuturo.blogspot.com
De Isabel A. Ferreira a 3 de Agosto de 2011 às 11:16
Pois aí está o grande contraste: os que apoiam eventos culturais de qualidade, como o «Correntes d«'Escritas » e o Festival Internacional de Música, são os mesmos que permitem que a indignidade baixe à cidade e se realizem espectáculos degradantes e primitivos, como os Massacres de Touros e os Circos com animais magníficos enclausurados.

Esta dualidade tem um nome: interesses económicos sujos. E à conta disso também se suja a cidade com o sangue vivo de animais magníficos, como os Touros e os Cavalos, e os outros magníficos que vêm com os Circos da vergonha.

Definitivamente, a Póvoa de Varzim, NÃO É a cidade da Cultura, que diz ser. É uma fraude.

E o que diz sobre a Arena é verdade. Havia um projecto civilizado para aquele local manchado de sangue, mas foi recusado.

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