Quarta-feira, 29 de Setembro de 2010

Uma extraordinária defesa dos Valores Humanos

 

 

 

Carta aberta de Ernesto Barroso ao Dr. Moita Flores

 

Exmo. Sr. Dr. Francisco Moita Flores:

 

Chamo-me Ernesto Barroso. Não sou escritor (sou um simples e anónimo empregado de escritório de uma firma de seguros). Tenho dois filhos e não tenho netos. Não sou presidente seja do que for, nem escritor, nem autor de enredos de telenovela. Nem inspector da judiciária ou de qualquer outro órgão de defesa nacional. Sou um simples e anónimo português, defensor da extinção das touradas e…não lhe admito que julgue que tem o direito de me chamar analfabeto!

 

Relativamente ao seu comunicado de 05.09.2010, referente à iniciativa da Frente de Acção Pró Taurina, e na qualidade de um que defende a extinção deste tipo de espectáculo que, toda a gente minimamente civilizada deste mundo, compreende que os animais são sujeitos a sofrimento desumano – infligido por…humanos; Venho apresentar resposta a alguns considerandos que V. Exa. faz, tanto ao que se refere à acção das touradas em si, como contra aqueles que, pela sua consciência – e livres de o fazer, por viverem num país democrático – defendem a extinção das touradas.

 

 A determinado espaço da sua prosa, invoca “O touro bravo (bravo porquê se é criado em ganadarias – locais vedados e dirigidos pelos granadeiros?), fera negra, símbolo da morte (que lhe é infligida pelo Homem…seja porque razão for, não é justificação para que lhe sejam infligidos ferimentos em espectáculos onde a cambada ri e se diverte com o sofrimento do animal) e do medo (porquê? Desde quando um animal que é deixado em paz no seu habitat é ameaça para as pessoas?) olhava-nos arrogante e valente.”(arrogante? Porque será? Porque o “bicho acha que é mais que os outros seres vivos? Ou porque é confinado a um espaço físico, onde é criado às custas das venturas e desventuras dos seus criadores, à mercê das suas disposições ou indisposições? Quem é o arrogante nesta história?) e valente…sim, valente, a tentar defender a sua vida e o seu espaço, como qualquer outro animal faz e tem o direito de o fazer quando atacado, até o próprio homem, como V. Exa. decerto faria se acaso V. Exa. ou a sua família estivesse em perigo. A arrogância e a bravura de um animal justificam as touradas? O facto de haver ganadarias onde se cria gado, justifica um espectáculo onde se persegue e fere um animal…por representar arrogância e bravura? Então quem é mais arrogante? O touro ou quem o leva para um espectáculo para mostrar que é tão ou mais valente que o “bicho”?

 

V. Exa. escreve “Numa arena, em cada combate, vence a vida ou vence a morte. Não há meio-termo. Esta dimensão trágica do simbólico enredo taurino está presente em todas as manifestações populares, nomeadamente, nas largadas, que arrebatam milhões de entusiastas que procuram apostar a vida, nem que seja numa corrida medrosa com o touro a quinhentos metros de distância…” O que V. Exa. se esqueceu de acrescentar foi que numa corrida de touros, o animal está encurralado dentro de uma arena, onde é desafiado a combater (não é por vontade própria), rodeado de animais (humanos) que dão largas aos seus stresses e aos desesperos da vida, gritando e aplaudindo alguém que se quer mostrar valente ao ponto de enfrentar… uma fera - domesticada e criada em cativeiro).

 

O que V. Exa. se esqueceu de acrescentar é que a morte de que fala neste ponto é, invariavelmente, a do touro. Porque, quer ele consiga ripostar, ou não; quer consiga ferir ou matar algum dos seus antagonistas, acaba sempre em postas, depois do espectáculo porque, como dizem as pessoas da faena, um animal lidado não pode voltar a sê-lo porque acaba por apanhar as manhas do adversário e torna-se…perigoso (esta do torna-se perigoso é de gritos, vindo de alguém que vive às custas do sofrimento do touro). E, desde quando “Esta dimensão trágica do simbólico enredo taurino está presente em todas as manifestações populares” Todas? O circo; o futebol; os espectáculos de música; teatro; dança, também Sr. Dr? Afinal de contas quem é o analfabeto?

 

Um pouco mais à frente V. Exa. indica que “as culturas urbanas radicais desprezam os campos e desprezam os seus costumes, gostos, atitudes psico-afectivas.” Como se quem vive no e do campo tenha que, obrigatoriamente ser criador de touros ou gostar e/ou defender as touradas…caso contrário ainda é considerado um radical, membro de uma qualquer Al-Qaeda da agricultura pró-vida activa. E apelida de “Culturas, ou microculturas radicais…” a quem defende o fim das touradas. Ou seja, de uma forma pomposa e de prosa fácil (normal para um escritor) V. Exa. quer dizer que quem é contra aquilo que V. Exa. defende (quem defende a vida em oposição á morte; que defende a extinção de um espectáculo que inflige sofrimento e dor) é um radical. Então, eu considero que V. Exa. e todos aqueles que defendem o seu ponto de vista são radicais e extremistas, porque defendem a morte e o sofrimento, tal como qualquer outro grupo radical deste mundo, que defende que o fim a que se propõe justifica os actos, mesmo que esses actos signifiquem dor e morte – tal como extremistas islâmicos ou radicais Espanhóis e/ou Irlandeses bem conhecidos da opinião pública. A única diferença entre V. Exa. e os seus apoiantes, é a que os vossos actos são permitidos e ainda por cima motivo para espectáculo, tal como acontecia na idade média quando os criminosos eram motivo de reunião dos seus concidadãos, para assistirem à execução da pena – tal como os touros, alguns desses supostos criminosos, por vezes, eram tão, ou menos, criminosos, do que aqueles que ditavam as penas e aplicavam as sentenças – assim como aqueles que, actualmente, ditam a sorte dos touros que são lidados nas arenas.

 

Mais à frente V. Exa. refere-se àqueles que defendem a extinção das touradas como “Limpando a hipocrisia, a nenhum interessa os direitos dos animais, nem os direitos dos homens. Gritam o folclore politicamente correcto e giro!” É engraçado que em todo o texto que V. Exa. escreve, justifica a sua posição como defensor de um direito (o de matar outro ser vivo) por parte daqueles que são considerados o topo da cadeia alimentar, pelo simples facto de se tratar de cultura (?) e depois vem dizer que são os seus antagonistas (neste caso) que fazem o folclore. É engraçado que V. Exa. nunca se refere ao facto de estar a defender as touradas, por ser o Pres. da Câmara de uma edilidade que em 12.07.2010 reuniu 12 mil espectadores numa arena, para ver lidar touros, resultando daqui uma entrada de capital assinalável relativamente aos bilhetes vendidos para o espectáculo.

 

É engraçado que V. Exa. não faz referência ao facto de ser o Pres. da Câmara de um edilidade que, de acordo com pesquisa na Internet tem 10 (entre 36 - quase 50%) empresas de abate de animais em Portugal. Diga-nos Sr. Presidente da Câmara. Quem é que está aqui a ser politicamente correcto? Quem defende a extinção de um espectáculo que representa a falência de empresas registadas na edilidade a que V. Exas. preside? Ou quem vem, ao abrigo da cultura e tradição, justificar um espectáculo de dor; sofrimento e; morte, por causa dos dividendos económicos, sociais e políticos que daí advêm?

 

V. Exa. indica ainda que “Apenas contra a pretensa violência contra os touros bravos - (lá está V. Exa. outra vez com o bravo) - nem pelo outro argumento comodista e repetido de que não são contra o abate dos animais mas sim contra o espectáculo que, no caso português, nem os abate.” Então e Barrancos? E Monsaraz? Então e o que acontece com os touros depois de lidados? São devolvidos aos pastos para se reformarem, em paz e sossego querem lá ver? Um animal que foi acossado; picado, maltratado pelo Homem é libertado para depois sempre que vir um desses homens o atacar não? Não admira que V. Exa. considere que os defensores da extinção das touradas são analfabetos. “Maior hipocrisia não existe”, escreve V. Exa. logo de seguida. Realmente é verdade…da sua parte. “… já não há paciência para ser insultado por uma horda de analfabetos.” Escreve V. Exa. quase de imediato. Quem é que V. Exa. julga que é? Porque é ex-inspector da judiciária? Tenho um amigo que também o é. Porque se diz escritor? Eu também conheço quem escreve e leio livros. Por escrever enredos de telenovela? Tirando talvez as touradas é do piorzinho que se pode assistir numa televisão.

 

Por ser Presidente de uma Câmara, de um Concelho onde a vida e a morte dos animais está intimamente ligada à subsistência dos seus munícipes e à realização de espectáculos de sofrimento e morte? Julga-se no direito de ofender quem se opõe às suas convicções? E depois vem chamar aos seus antagonistas de radicais? Então o que é que o Sr. é? Um pacífico defensor do sofrimento; dor e…morte de animais. E todos os que são contra, são radicais e analfabetos. Não é assim? Já que estamos numa de analfabetos, recomendo a V. Exa. a visualização de http//anvetem.blogspot.com/2009/05/mvm-santarém.sessenta-cabeças-de-gado.htgl e da edição noticiosa da SIC de 13.09.2010, nomeadamente da notícia sobre touros de morte no castelo de Monsaraz. Favor notar a paixão e fervor quase religioso da “inteligente” que foi entrevistada, ao dizer “É tão bonito ver o touro matar” referindo-se à morte do touro. Se é este o tipo de gente que V. Exa. admira – que defende as touradas e a morte dos touros – então tenha V. Exa. todo o prazer em ficar rodeado por este tipo de pessoas inteligentes, enquanto nós, os analfabetos defensores da extinção das touradas, ficamos com a nossa falta de estudos e estupidez natural.

 

V. Exa. indica ainda “E sei que o combate passa por afirmar a defesa dos símbolos, dos valores, dos ritos, das cargas simbólicas que consolidam a nossa secular matriz identitária. E esse combate, feito de muitas frentes de luta, tem numa delas os “talibãs” que em nome dos direitos dos animais procuram destruir os animais, a economia que os sustenta e os animais sustentam, além da cultura a eles imanentes.”

 

V. Exa. deve mesmo pensar que o povo português é uma cambada de analfabetos, capazes de engolir prosa fácil e repleta de terminologia própria de escritor. Ó Sr. Pres. da Câmara. Então os talibãs não são aqueles que cometem atentados…contra os humanos? Então a economia toma conta dos animais? E de que forma não é Sr. Escritor? Dá-lhes vida, cria-os, e depois abate-os ou manda-os para dentro de uma arena para serem sujeitos a um espectáculo de sofrimento e morte. E também lhes “trata da saúde”, não é? E de que maneira. Uma secular matriz identitária? Sim. Claro. Também as feiras e romarias que não têm corridas de touros o são e não necessitam das touradas para sobreviverem. Também os espectáculos desportivos; musicais; de teatro, de dança, são um símbolo da identidade de um povo. E não resistem sempre aos tempos e às mudanças de hábitos das pessoas, para continuarem a existir, sem a necessidade de mostrarem sofrimento; dor e…morte.

 

Finalmente V. Exa. termina com um convite à associação daqueles que querem “…definitivamente mostrar ao país que não nos submetemos à ditadura do “hamburger” urbano (não precisava de entrar neste pormenor – quem lê o seu texto, vê de imediato que V. Exa. gosta é de “bife”, ainda que o mesmo venha do corpo de um animal que foi maltratado numa arena, antes de ser abatido). A propósito, muitos (talvez a maioria) dos defensores da extinção das touradas são vegetarianos e, um dos inimigos “figadais” (espero que tenha apreciado esta alusão ao fígado dentro do contexto de luta – tem que admitir que tem um certo ar de escritor de novelas, mesmo que baratas) deles são as firmas de hambúrgueres, como a Mcdonald por exemplo. V. Exa. continua “…Sem intolerância” (para quem apelida de horda de analfabetos aqueles que são contrários às suas convicções, até nem está nada mal não é Sr. ex inspector da judiciária), “em nome da liberdade” (esqueceu-se de acrescentar que isto significa matar publicamente sem ser preso por isso, nem pagar imposto – mas se for apanhado a urinar na via pública apanha por tabela) “…mas também em nome dos direitos naturais sagrados que nos tornaram portugueses” (Ah. Então é um direito natural e SAGRADO matar. Bolas e eu que pensava que as religiões defendiam o amor e a concórdia. Caraças. Começo a pensar que V. Exa. tem toda a razão. Eu devo ser mesmo um analfabeto – “que nos tornaram portugueses”, e eu que não sabia que o direito sagrado de matar animais é que define a minha condição de ser português. Raios partam isto Dr. Moita Flores, vou já começar pelo gato da minha vizinha – o sacana do bicho de vez em quando não me deixa dormir e, se isso faz de mim mais português do que os outros, vou já tratar-lhe da saúde).

 

Dr. Moita Flores. O facto de o Sr. ser tudo aquilo que muito pomposamente faz questão de mostrar no seu texto referente à Acção Pró Taurina, não lhe dá o direito de chamar analfabeto a quem defende o contrário daquilo que são as suas convicções. Assim como o facto de V. Exa. ser presidente da câmara municipal de um concelho cuja economia está bastante assente na criação; comercialização; e abate de animais, não me dá o direito de o apelidar de assassino sem escrúpulos, por defender espectáculos de sofrimento e morte, com a intenção de defender a economia do povo que o escolheu.

 

Assim sendo, convido-o a colocar-se mais na pele do animal – a besta – de que defende o sofrimento em praça pública, e a morte. V. Exa. acha que o animal não tem sentimentos? V. Exa. considera uma visão natural e aceitável um touro ensanguentado e espetado por bandarilhas a ser perseguido continuamente num redondel, com gritos e apupos da populaça, sedenta de sangue? V. Exa. considera isto um direito cultural e identificativo do Ser Português? Experimente V. Exa. um dia ser espetado por bandarilhas e depois perseguido numa arena até ficar sem forças e sem sangue. Depois venha explicar ao povo o que é que isto tem a ver com ser português. (Eu, de boa vontade me volutario para ser o que lhe espeta as bandarilhas). E considera-se V. Exa. um ser inteligente? Nem todos os graus de doutoramento do mundo; nem todos os cargos políticos ou sociais do país; nem todas as retóricas que V. Exa. escreveu ou venha a escrever o impedem de ser considerado pelos seus concidadãos e pela sua raça como alguém que defende o sofrimento; a dor e…a morte, em nome de uma economia – essa sim cada vez mais da cultura do “hamburger” urbano, ávida de sangue de quem quer que seja, considerando que os dividendos justificam os meios e os actos CRIMINOSOS que potenciam os fins.

 

Portimão, 2010-09-21

 

Ernesto Barroso (orgulhoso analfabeto português)

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 19:08

link do post | Comentar | Adicionar aos favoritos

Mais sobre mim

Pesquisar neste blog

 

Outubro 2024

Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31

Posts recentes

Referendo para abolição d...

Apoiar um Referendo contr...

Que ligação terá ser cat...

Europa enfraquece protecç...

Hoje é um dia decisivo pa...

«A loucura como hipótese»...

Fogos florestais: em Port...

Triunfo histórico: Colômb...

«Bicadas do Meu Aparo: “...

«Amo Portugal», por Eduar...

Arquivos

Outubro 2024

Setembro 2024

Agosto 2024

Junho 2024

Maio 2024

Abril 2024

Março 2024

Fevereiro 2024

Janeiro 2024

Dezembro 2023

Novembro 2023

Outubro 2023

Setembro 2023

Agosto 2023

Julho 2023

Junho 2023

Maio 2023

Abril 2023

Março 2023

Fevereiro 2023

Janeiro 2023

Dezembro 2022

Novembro 2022

Outubro 2022

Setembro 2022

Agosto 2022

Junho 2022

Maio 2022

Abril 2022

Março 2022

Fevereiro 2022

Janeiro 2022

Dezembro 2021

Novembro 2021

Outubro 2021

Setembro 2021

Agosto 2021

Julho 2021

Junho 2021

Maio 2021

Abril 2021

Março 2021

Fevereiro 2021

Janeiro 2021

Dezembro 2020

Novembro 2020

Outubro 2020

Setembro 2020

Agosto 2020

Julho 2020

Junho 2020

Maio 2020

Abril 2020

Março 2020

Fevereiro 2020

Janeiro 2020

Dezembro 2019

Novembro 2019

Outubro 2019

Setembro 2019

Agosto 2019

Julho 2019

Junho 2019

Maio 2019

Abril 2019

Março 2019

Fevereiro 2019

Janeiro 2019

Dezembro 2018

Novembro 2018

Outubro 2018

Setembro 2018

Agosto 2018

Julho 2018

Junho 2018

Maio 2018

Abril 2018

Março 2018

Fevereiro 2018

Janeiro 2018

Dezembro 2017

Novembro 2017

Outubro 2017

Setembro 2017

Agosto 2017

Julho 2017

Junho 2017

Maio 2017

Abril 2017

Março 2017

Fevereiro 2017

Janeiro 2017

Dezembro 2016

Novembro 2016

Outubro 2016

Setembro 2016

Agosto 2016

Julho 2016

Junho 2016

Maio 2016

Abril 2016

Março 2016

Fevereiro 2016

Janeiro 2016

Dezembro 2015

Novembro 2015

Outubro 2015

Setembro 2015

Agosto 2015

Julho 2015

Junho 2015

Maio 2015

Abril 2015

Março 2015

Fevereiro 2015

Janeiro 2015

Dezembro 2014

Novembro 2014

Outubro 2014

Setembro 2014

Agosto 2014

Julho 2014

Junho 2014

Maio 2014

Abril 2014

Março 2014

Fevereiro 2014

Janeiro 2014

Dezembro 2013

Novembro 2013

Outubro 2013

Setembro 2013

Agosto 2013

Julho 2013

Junho 2013

Maio 2013

Abril 2013

Março 2013

Fevereiro 2013

Janeiro 2013

Dezembro 2012

Novembro 2012

Outubro 2012

Setembro 2012

Agosto 2012

Julho 2012

Junho 2012

Maio 2012

Abril 2012

Março 2012

Fevereiro 2012

Janeiro 2012

Dezembro 2011

Novembro 2011

Outubro 2011

Setembro 2011

Agosto 2011

Julho 2011

Junho 2011

Maio 2011

Abril 2011

Março 2011

Fevereiro 2011

Janeiro 2011

Dezembro 2010

Novembro 2010

Outubro 2010

Setembro 2010

Agosto 2010

Julho 2010

Junho 2010

Maio 2010

Abril 2010

Março 2010

Fevereiro 2010

Janeiro 2010

Dezembro 2009

Novembro 2009

Outubro 2009

Setembro 2009

Agosto 2009

Julho 2009

Junho 2009

Maio 2009

Abril 2009

Março 2009

Fevereiro 2009

Janeiro 2009

Dezembro 2008

Novembro 2008

Outubro 2008

Setembro 2008

Agosto 2008

Julho 2008

Direitos

© Todos os direitos reservados Os textos publicados neste blogue têm © A autora agradece a todos os que os divulgarem que indiquem, por favor, a fonte e os links dos mesmos. Obrigada.
RSS

AO90

Em defesa da Língua Portuguesa, a autora deste Blogue não adopta o Acordo Ortográfico de 1990, nem publica textos acordizados, devido a este ser ilegal e inconstitucional, linguisticamente inconsistente, estruturalmente incongruente, para além de, comprovadamente, ser causa de uma crescente e perniciosa iliteracia em publicações oficiais e privadas, nas escolas, nos órgãos de comunicação social, na população em geral, e por estar a criar uma geração de analfabetos escolarizados e funcionais. Caso os textos a publicar estejam escritos em Português híbrido, «O Lugar da Língua Portuguesa» acciona a correcção automática.

Comentários

Este Blogue aceita comentários de todas as pessoas, e os comentários serão publicados desde que seja claro que a pessoa que comentou interpretou correctamente o conteúdo da publicação. 1) Identifique-se com o seu verdadeiro nome. 2) Seja respeitoso e cordial, ainda que crítico. Argumente e pense com profundidade e seriedade e não como quem "manda bocas". 3) São bem-vindas objecções, correcções factuais, contra-exemplos e discordâncias. Serão eliminados os comentários que contenham linguagem ordinária e insultos, ou de conteúdo racista e xenófobo. Em resumo: comente com educação, atendendo ao conteúdo da publicação, para que o seu comentário seja mantido.

Contacto

isabelferreira@net.sapo.pt