Tenho de me apresentar numa esquadra de investigação criminal, na qualidade de arguida, em Janeiro de 2014.
Coisas do Arco de Almedina e também do arco-da-velha.
Finalmente, vou ter a oportunidade de desmascarar o dito cujo que me processou, e de virar o bico ao prego, porque nestas coisas da tauromaquia NÃO sou eu que torturo seres vivos.
Além disso, já fui muitas vezes arguida em processos de vária ordem. Movo-me nesse meio como um peixe na água.
Nada de novo debaixo do Sol.
Nunca fui condenada por crime algum.
Sabem porquê?
Porque nunca estive na situação de bandida.
Isabel A. Ferreira
De Maria João Oliveira a 5 de Dezembro de 2013 às 03:27
Amiga Isabel:
Precisamente no momento em que ia desligar o computador, deparo-me com esta notícia! A madrugada já vai alta e estou exausta, mas fiquei tão chocada, que não posso deixar lhe dizer, de imediato, que estou a seu lado, nesta injustiça, como não podia deixar de ser.
Quando o sofrimento de um animal indefeso dói em nós, e temos plena consciência dos seus direitos, não há outro caminho senão lutar contra a tortura. E a Isabel bem o sabe.
Obrigada pela sua coragem e capacidade de sacrifício por estes seres que não têm voz e que tanto precisam da nossa!
A razão está do seu lado, obviamente. Por isso, sei que está tranquila e pronta para dar o melhor de si mesma, uma vez mais, nesta luta contra a barbárie.
Um grande e solidário abraço!
Maria João Oliveira
Obrigada, Maria João, pelo seu carinho e apoio.
Sim, estou tranquila.
Não sei ainda de que me acusam, mas estou tranquila.
Só sei que o meu "crime" maior é realmente o de defender animais indefesos, torturados por cobardes, num país onde a tortura é permitida por lei.
Não sei quem é mais criminoso.
Conheço os meus direitos, liberdades e garantias, os meus deveres, e principalmente o meu direito à INDIGNAÇÃO e REVOLTA pela prática de ECOCÍDIO apoiada pelo Governo Português.
A razão estará do meu lado, sim, se a Justiça portuguesa funcionar.
Vamos ver.
Estou disposta a aproveitar esta oportunidade para desmascarar muita coisa, muita gente, e a fazer uma REVOLUÇÃO se for necessário.
Obrigada, uma vez mais pela sua solidariedade.
Um abraço, Maria João.
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