Ao que cheguei!
Nunca pensei ter de "esgrimir" com "Deputados da Nação" como esgrimo com aficionados fora da Assembleia da República. Estão ao mesmo nível "intelectual".
Uma bandeira que deixará e aparecer na Assembleia da República nas próximas eleições legislativas…
Vem isto a propósito do texto que enviei aos deputados da Assembleia da República, onde se mostra a INCULTURA TAUROMÁQUICA apoiada pela maioria parlamentar.
Este é o texto que deu origem a uma troca de “impressões” com este deputado centrista:
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/358058.html
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Essa troca de impressões está neste link:
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/360103.html
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Ora, depois desta minha última mensagem…
Senhor Deputado (…)
Vai desculpar-me: não sabe o que tem a ver com o texto que lhe enviei? Lamento. Ainda é menos competente do que imaginei.
Se o lesse saberia.
O Senhor Deputado é um dos que fazem parte da maioria parlamentar que está no Parlamento ao SERVIÇO do lobby tauromáquico e da INCULTURA, e não ao serviço de PORTUGAL, do POVO PORTUGUÊS e da CULTURA.
Por isso é admissível que tenha reagido como reagiu ao texto que lhe enviei.
O conteúdo do texto existe, por existirem "deputados" como o senhor, submissos a interesses económicos obscuros e sanguinários, desconhecedores da Ética e da importância de ser um verdadeiro POLÍTICO.
Lamento muito, o dia da queda desse regime onde os interesses privados e obscuros se sobrepõem à Ética e aos interesses colectivos de uma Nação que se quer CIVILIZADA, está para breve.
Esta maioria ficará na História do País (encarregar-me-ei disso, como historiadora) como a Maioria (com os respectivos nomes) que teve a oportunidade de abolir um costume bárbaro e primitivo que desprestigia o Parlamento Português e Portugal, e por ou ignorância ou subserviência não o fez.
Com os meus cumprimentos,
Isabel A. Ferreira
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… o Senhor Deputado decidiu objectar. E objectou assim:
«Minha senhora,
O seu texto é absolutamente deplorável e abjecto, apenas revelando falta de cultura e de elementar educação.
É um texto que está ao nível daqueles que me enviou e sobre que quis atrair a minha atenção. Fico, aliás, na dúvida sobre se não terá sido a senhora a escrevê-los.
Vê-se pela sua atitude que não é só o ódio que cega. O preconceito também.
Desejo-lhe um bom resto de dia.
Cumprimentos,
(…)»
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Como não sou eu que apoio a TORTURA, não podia deixar passar em branco este DESPLANTE do Senhor Deputado, e rebati as suas palavras, assim:
Senhor Deputado,
As suas atitudes é que são absolutamente deploráveis e abjectas, o que não é de estranhar, num aficionado de touradas, mas absolutamente inadmissíveis num DEPUTADO DA NAÇÃO, que não só revela falta de cultura e de elementar educação, como de lucidez e bom senso.
Não queira transpor para mim as suas frustrações (mas isso é típico dos aficionados). Projecção Freudiana.
Vejo que o Senhor Deputado também é daqueles que não sabem distinguir ADJECTIVAÇÃO ADEQUADA ÀS CIRCUNSTÂNCIAS, de palavreado ordinário e obsceno de gente inculta que o seu partido APOIA.
Sobre esta frase:
«Fico, aliás, na dúvida sobre se não terá sido a senhora a escrevê-los» não transponha para os outros aquilo que seria capaz de fazer. Não lhe fica bem. E obviamente não sou da vossa espécie, para o fazer.
(AQUI DEVO ACRESCENTAR, PORQUE NÃO O DISSE, QUE TENHO COMO PROVAR QUE OS COMENTÁRIOS SÃO AUTÊNTICOS E PROVENIENTES DE VÁRIOS AFICIONADOS).
Ódio? Também é daqueles que vê "ódio" no lugar de INDIGNAÇÃO? De REVOLTA? Vejo que não é diferente desses anónimos e dos sem nome que me escrevem coisas semelhantes. Aliás os aficionados (doutores ou desinstruídos leram todos por uma única cartilha - dizem todos a mesma coisa que até parece um só a dizê-las).
Preconceito? E vem um deputado aficionado falar-me de preconceito? Quer maior preconceito do que considerar os Touros e os Cavalos "coisas" FORA do Reino Animal? Saberá o Senhor Deputado o que é PRECONCEITO? Não sabe, com toda a certeza. Se soubesse, não diria que EU tenho preconceito.
Espero que REFLICTA, se é que sabe o que isso é, e RELEIA com OLHOS DE RELER o texto que lhe enviei porque, pelo que vejo, não o soube interpretar. Também sofrerá de iliteracia, aliás como quase todos os aficionados?
Com os meus cumprimentos,
Isabel A. Ferreira
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Vai daí, o Senhor Deputado entendeu responder a esta minha mensagem, deste modo:
«Exma. Senhora,
É manifesto que a Senhora não sabe ouvir. E, por isso, também não sabe falar. Disparar e insultar não é falar. É apenas tiroteio.
Não estou interessado nisso.
Se se der ao trabalho de reler com calma e um mínimo de objectividade a cadeia de mensagens abaixo, é capaz de se dar conta da cascata de excessos absurdos e de provocações gratuitas que são o seu estilo. Eu ocupo o meu tempo com coisas mais úteis.
Passe V. Ex.ª muito bem.
Por mim, a conversa acabou exactamente aqui.
Cumprimentos,
(…)»
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Como é manifesto que o Senhor Deputado não teve a mínima razão para dizer o que disse, respondi-lhe deste modo:
Senhor Deputado,
Quem não sabe ouvir é o senhor. E falar muito menos. E compreender ainda menos, pois confunde INSULTOS com VERDADES que custam ouvir.
Ao que cheguei!
Nunca pensei ter de "esgrimir" com "Deputados da Nação" como esgrimo com aficionados fora da Assembleia da República. Estão ao mesmo nível "intelectual".
As universidades dão "estatuto" mas não dão conhecimentos a quem não tem estofo intelectual para recebê-los, nem dão bons instintos a quem não nasce com eles.
Esses "excessos absurdos" e "provocações gratuitas ", a que alude, são as minhas investidas CONTRA A TORTURA DE TOUROS E CAVALOS, que o senhor deputado apoia e legisla? Pois se são estou no bom caminho, pois milhares de SERES HUMANOS LÚCIDOS fazem-no por TODO O MUNDO.
«Eu ocupo o meu tempo com coisas mais úteis» diz o Senhor Deputado. Coisas MAIS ÚTEIS? Chama COISAS MAIS ÚTEIS arruinar um país e apoiar a TORTURA?
Aconselho-o a rever o seu conceito de UTILIDADE.
E a minha conversa com um Senhor Deputado, que não tem a noção da sua função como DEPUTADO, ainda não acabará aqui... mas acabará. Falar com aficionados que nasceram com ADN impregnado de instintos sanguinários, não leva a lado nenhum.
O que nos vale é que temos a arma do VOTO. E vamos usá-la.
Os meus cumprimentos,
Isabel A. Ferreira