Comentários:
De Anónimo a 3 de Dezembro de 2013 às 15:21
Grande resposta de um grande Senhor deputado .
De Isabel A. Ferreira a 3 de Dezembro de 2013 às 18:47
A GRANDEZA de uma pessoa não se mede pelas palavras que profere (que neste caso até são uma vergonha, para alguém que é “deputado” - que péssima figura fez!), mas pelos seus ACTOS.

E os actos deste “deputado” AFICIONADO ao serviço do LOBBY SANGUINÁRIO são da dimensão de uma bactéria.
De Arsénio Pires a 3 de Dezembro de 2013 às 20:06
Como poderemos nós estranhar a atitude deste senhor deputado?

Já todos sabemos:
Para se ser deputado não é exigida qualquer aptidão especial; nem escolar, nem psicológica nem, muito menos, ética. Basta saber escrever o seu nome para assinar o ponto (quando lá vai…) e saber pronunciar a palavra “Apoiado!” Ah, já me esquecia: condição essencial, ter sido jota e/ou amigo do chefe!

É assim que eles se nos apresentam a votos, não com um currículo merecedor do nosso apreço mas enfiados numa lista de que só ouvimos falar dos dois ou três primeiros. A maioria deles são, como dizia o nosso Eça, “conhecidos apenas de algumas famílias”.
A isto se resume a democracia: passar um cheque em branco, por quatro anos, a um grupo que, na sua generalidade, é um grupo de mentirosos (quando não, de corruptos como claramente denuncia o Dr. Paulo de Morais no seu livro “Da Corrupção à Crise. Que fazer?”) que promete o que não cumpre e executa tudo ao contrário do que prometeu. (Não é preciso lembrar aqui as palavras do actual PM aquando da campanha para as eleições, pois não? Não é preciso lembrar aqui as palavras dos dirigentes do atrelado CDS, pois não?).
Então estamos conversados, senhor deputado de quem nem sei o nome.
Saiba que, como eu, há milhões de portugueses que já não acreditam neste simulacro de democracia “liderada” por gente sem um pingo de ética.
O fim deste regime está próximo!
Permita-me, senhor deputado de quem não conheço o nome, acabar parafraseando Eça de Queirós:
Este Governo (e qualquer outro que se apresente neste simulacro de democracia) “há-de sair com benzina porque é uma nódoa!”
De Isabel A. Ferreira a 3 de Dezembro de 2013 às 21:30
Estou completamente de acordo consigo, Arsénio.

Faço minhas as suas palavras.

Mas tenho uma dúvida: a benzina terá as propriedades suficientes para tirar TAMANHA NÓDOA?
De Arsénio Pires a 3 de Dezembro de 2013 às 21:34
Diz bem, Isabel. O próprio Eça, perante a realidade de hoje, aconselharia produto mais eficaz. Talvez uma barrela à beira rio com fortes marteladas e torcedelas!
Talvez a nódoa saísse... de vez e para sempre!
De Isabel A. Ferreira a 4 de Dezembro de 2013 às 09:26
Assim, com bastantes marteladas na pedra do rio, talvez, Arsénio...

Ao que chegámos!
Nunca pensei ter de "esgrimir" com Deputados da Nação" como esgrimo com aficionados fora da Assembleia da República. Estão ao mesmo nível "intelectual".

As universidades dão "estatuto" mas não dão conhecimentos a quem não tem estofo intelectual para recebê-los, nem dão bons instintos a quem não nascem com eles.
De Arsénio Pires a 4 de Dezembro de 2013 às 10:15
Assim é, Isabel. A muita instrução não fornece, por si, alguma educação. Quando os caboucos não são sólidos não adianta pintar o prédio.
Nos deputados, creio residir a crise de descrença na democracia em que nos encontramos. Como não têm fundamentos éticos (alguns, nem a mais elementar instrução cívica...), abdicam da sua autonomia para fazer tudo o que os "chefes" no Governo lhes propõem. São uns paus mandados e alinham sempre pelo "chefe da matilha". Não representam minimente aqueles que os elegeram. Até da sua função legislativa abdicaram entregando-a aos grandes escritórios de advogados que ganham fortunas a fazer as leis propositadamente confusas para posteriormente darem pareceres com que ganham ainda mais milhões de euros.E assim temos uma Assembleia de inúteis que nada fazem e pouco dizem para além de bater palmas e vociferar "Apoiado!". Um seca!, diria o Jacinto.
De Isabel A. Ferreira a 4 de Dezembro de 2013 às 11:53
Certo, Arsénio.
Agora ponho-me a pensar: eles são o REFLEXO do povo que vota neles.

Temos motivos para colocar este tipo de "democracia" em causa.

Um povo inculto vota até num poste, se esse poste tiver as cores do partido que lhe impuseram.
De Arsénio Pires a 4 de Dezembro de 2013 às 12:22
Nem mais, Isabel.
Penso que os políticos deviam deixar de ler tanto os jornais e espreitar mais a internete. Nos fóruns dos jornais, nas páginas do fecebook, twiter, etc. é que o povo diz o que lhe vai na alma. É por aqui que a democracia passa.
Mas eles estão formatados.
Votam nos postes que tiverem a cor do seu partido! (Bem achada esta...! Parabéns!)
De Isabel A. Ferreira a 4 de Dezembro de 2013 às 14:12
Os jornais só dizem o que interessa ao goverrno e aos partidos.

Nas redes sociais é que se falam as verdades que eles não querem ouvir, nem querem que se fale delas.

Mas... de vez em quando damos-lhes "um banho" com as nossas mensagens.

Essa do "poste" tem uma história interessante.
Andei a fazer uma "sondagem" ao povo, numa ocasião de eleições autárquicas, e numa determinada terrinha, onde "reinava" o PSD, e perguntei a um grupinho de homens que estava na cavaqueira à porta de uma tasca: Então, em quem vão votar? No PSD, claro! E sabem quem é o candidato? Não sabiam, mas não importava nada. Tinham de votar naquele quadradinho do boletim de voto, com a setinha cor-de-laranja virada para cima.

E eu então perguntei: e se o candidato for um poste? Votamos no poste.

Escrevi um artigo sobre este episódio para o Jornal »O Comércio do Porto» (há quanto tempo?) e foi censurado pela direcção PSD. Estávamos no pós-25 de Abril.
De Arsénio Pires a 4 de Dezembro de 2013 às 14:38
Excelente "estória"!
Entretanto... os postes aí estão.
Sempre os mesmos!
De Isabel A. Ferreira a 4 de Dezembro de 2013 às 19:07
Historia verdadeira, Arsénio.

E os postes são como os chapéus: há muitos! E sempre os mesmos, sim.

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