Gostaria de partilhar com os leitores do Arco de Almedina, uma história banal, que deve passar-se com milhões de pessoas, contudo não as conheço, às histórias e às pessoas, e esta está a passar-se comigo.
Por isso, posso partilhá-la com conhecimento de causa.
Já há algum tempo, um predador (podem ser mais, não sei) da Internet, anda a “perseguir-me” através deste blog, não sei com que intenção, e já o fez de diversas maneiras. Porém, hoje, achei curioso o seguinte e-mail, proveniente do Brasil, que transcrevo exactamente conforme o recebi, com toda a “preciosidade” de escrita: «Oi... Discupa estar lhe falando isso. Mais seu nome foi comentando num blog, sei que nao é da minha conta mais achei que voce deveria ver isto. Pois estao falando Horrores de você. Tem até uma foto sua por isso acreditei que era vc mesmo que estavam falando. Deletaram o Post que estava os comentários sobre vc. Mais salvei para vc...» e trazia um nome, naturalmente falso, e a respectiva via, para que eu pudesse ir ver os despropósitos que a mensagem sugere.
Posto isto, pensei cá para mim, “o cara” (ou “os caras”) voltou à carga. Das outras vezes limitei-me a apagar os vestígios do predador (que já se apresentou com vários nomes, e a bandeirinha brasileira, sempre).
Como é óbvio (e aprendi bem a lição) nunca vou aos finalmentes das mensagens, ou seja, não passo do primeiro passo, porque esta gente é esperta: coloca um nome fiável e um assunto também fiável. Mas quando vejo que atrás disso está um predador, paro por ali mesmo, e não lhe dou a mínima importância: primeiro porque nunca me interessei (e não é agora que vou passar a interessar-me) por aquilo que dizem a meu respeito, embora a Internet tenha perigos mais pérfidos. Segundo, uma linguagem destas, naturalmente ou é para disfarçar o predador (que desconfio seja mais (in)culto do que faz pensar) ou é um analfabeto de primeira apanha, e “apanhado” da cabeça, por isso não merece mais do que o meu desprezo.
Então, perguntarão, porque dei importância a este episódio?
Primeiro porque achei piada à mensagem, e ela veio precisamente num momento em que está para ir para o ar, na RTP um programa luso-brasileiro, do qual vou deixar aqui o link, e que abordarei numa próxima oportunidade, até porque serei uma das suas intervenientes (uma vez que vieram a minha casa filmar as minhas declarações, sobre o livro que escrevi a contestar o «1808» do jornalista brasileiro Laurentino Gomes, no qual os portugueses são muito mal tratados).
http://www.youtube.com/watch?v=D_clf6cLXpw