Três grandes cobardes! Isto é o mesmo que bater numa criança a dormir num berço; ou numa velhinha acamada.
Torturar seres indefesos demonstra uma INVIRILIDADE colossal.
Que raça de animais são estes três IRRACIONAIS, que montam três seres racionais e torturam um bebé bovino indefeso?
Não são seres humanos, com toda a certeza.
Há uns tempos atrás um açoriano, que dá pelo nome de Paulo Oliveira, enviou-me o seguinte comentário:
«De Paulo Oliveira a 18 de Setembro de 2013 às 15:40
Acho muito bem que seja contra a tourada á corda, assim como eu sou contra muitas coisas nesta vida, mas acho estranho algumas coisas nestes 12 pontos que enumerou.
Acho que aqui na BRONCOLANDIA nunca ninguém classificou uma tourada como desporto, se são cultura ou não, não sei dizer mas que fazem parte da cultura da Ilha isso não pode ser contestado.
No ponto 3 diz que os touros vivem uma vida de tortura? onde no pasto? no seu habitat? essa não entendi que classifique a tourada como tortura tudo bem agora o caminho destes animais até lá chegarem acho que é ignorância da sua parte.
No ponto 7 diz que prejudica o turismo, aceito mas também quantos recebemos para observar esta tradição? Quando se refere á contribuição para a violência e alcoolismo deve algum estudo que apoie isto ou é o facto de se vender álcool nas touradas?
No ponto 9, pode provar que esses custos são suportados pelos contribuintes?
No 11 quando fala em saúde publica só se corre riscos nas touradas ou se estas vendas ocorrerem fora das touradas passam a ser puras e cristalinas?
Não entendo que interessa que tenha introduzido o costume, ele existe e faz parte da cultura da ilha.
Aceito que seja contra as touradas e a tortura dos animais, mas não é por repetir uma mentira varias vezes que ela se vai tornar realidade. Um abraço e gostava de ter uma resposta sua.»
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Estes 12 pontos foram enunciados por Jay Nandi, que responde agora ao Paulo Oliveira.
Diga-se que as palavras de Jay Nandi são FEITAS DE SABER, e é importante que se DENUNCIE o que se passa nos AÇORES, para que o mundo saiba e boicote o TURISMO AÇORIANO enquanto “isto” existir por lá…
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Jay Nandi, deixou um comentário ao comentário Ao cuidado dos terceirenses para que aprendam que a tourada à corda é uma violação da dignidade do ser humano e um delito de violência injustificada contra os animais às 13:13, 2013-10-23.
Comentário:
«No ponto 3.º ficou bem explicado porque é que os bovinos criados pela indústria da tourada à corda vivem uma vida de tortura, quer durante as touradas, quer nas ganadarias.
No entanto repete-se: A vida dos bovinos nas ganadarias são tentas (tortura de bebés), ferras (queimadelas com ferros em brasa), separação de bebés das mães à paulada, treinos, abstinência sexual forçada (bovinos machos vivem isolados gerando manadas instáveis, onde imperam as lutas e os consequentes ferimentos e mortes). A maioria dos bovinos não tem acesso a cuidados veterinários. As feridas e ossos partidos nas touradas à corda curam-se ao ar livre por si só. Um touro famoso das touradas à corda da ilha Terceira morreu com problemas cardíacos enterrado no próprio esterco, sem cuidado veterinário algum, em agonia, enquanto era filmado. Como ilustração, aqui fica um bebé bovino a ser torturado na famosa ganadaria açoriana Rego Botelho que custa todos os anos milhões de euros aos contribuintes portugueses!
Quanto ao ponto 7.º, também não é novidade nenhuma que as touradas à corda prejudicam o turismo e contribuem para elevados níveis de violência e alcoolismo. Inúmeros estudos, nomeadamente ao nível das ciências forenses e criminais, estabelecem a relação entre a violência contra os animais e a violência entre humanos.
Allen Brantley, um ex-agente especial do FBI e membro da unidade especial BSU (Behavioral Science Unit) diz mesmo que “Maltratar um animal nunca é apenas um facto lamentável, mas sim um sério alerta de perigo”. Cynthia Hodges, especialista americana em ciências criminais, alerta também para a relação directa entre a violência contra animais e a violência contra seres humanos.
http://www.incasa.org/PDF/2011/animal_human_violence.pdf
Como foi dito, as touradas à corda prejudicam gravemente o turismo da ilha Terceira, já que a violência tauromáquica repele a esmagadora maioria dos estrangeiros, pouco habituados ao culto da violência gratuita contra animais como forma de diversão.
A Ilha Terceira é das que tem menos turistas estrangeiros visitantes no conjunto do arquipélago dos Açores e isso deve-se em grande parte a estas práticas trogloditas de bandos de bêbados atacarem animais pelas ruas.
Os frequentadores das touradas à corda são quase sempre os mesmos e os poucos curiosos que a elas acorrem dificilmente querem repetir a experiência selvática, degradante e indigna à luz dos parâmetros de qualquer pessoa civilizada.
Quanto à relação entre a violência contra os animais e alcoolismo importa referir que existe a mesma lógica de relação directa.
A tortura de bovinos com cordas atrai essencialmente pessoas embriagadas, delinquentes com problemas de integração social e psicopatas insensíveis ao sofrimento dos animais.
Em larga medida, as touradas à corda contribuem para a Terceira se manter no ranking de níveis de alcoolismo. Violência e alcoolismo estimulam-se mutuamente e também aqui não há nada de novo a dizer, que centenas de especialistas já não tenham alertado. No entanto, vamos dar voz aos próprios aficionados envolvidos nas touradas à corda para esclarecer o assunto. José Bertão, delegado municipal de touradas à corda de Angra do Heroísmo, em declarações a um jornal dos Açores diz:
- “Penso que nos ambientes das touradas à corda é muito difícil controlar a venda de bebida. As tascas, que geralmente instalam-se nos limites das touradas, são praticamente invadidas nos intervalos da corrida e os indivíduos que estão a servir não têm capacidade para controlar o fornecimento de álcool, não só a adultos, como a menores. E um pouco vergonhoso, mas acontece. […] O álcool, nomeadamente a cerveja, porque antigamente era mais o vinho, tem a sua função e, na minha opinião, nunca deixará de existir enquanto houver touradas. No entanto, em determinados casos, acho que há abusos. Já andei por alguns países do estrangeiro e nunca vi abusarem tanto do álcool em público como aqui.”
Os terceirenses, não têm nada a ganhar com as touradas, apenas prejuízos derivados dos danos no património público e privado causado pela touradas à corda, e do dinheiro público desviado para meia dúzia de pessoas da indústria tauromáquica, em lugar de ser canalizado para bens e serviços do interesse público dos terceirenses (educação, saúde, etc.). Os valores das taxas pagas pelos organizadores das touradas à corda são anedóticos face aos custos dos prejuízos e subsídios públicos entregues à máfia tauromáquica. Isto para não falar das isenções de taxas e licenças, como acontece nos períodos das festas São Joaninas.
Quanto ao ponto 9.º, que refere que as touradas à corda provocam danos no património público e privado e os seus custos são suportados pelos contribuintes, segue-se uma lista breve dos imensos custos que acarretam as taras de uns poucos doentes:
- Custos em recursos humanos com policiamento e fiscalização municipal;
- Custos com estragos nas vias públicas (calçadas e passeios pedonais);
- Custos com património público destruído e vandalizado (sinais de trânsito, jardins, mobiliário urbano etc.);
- Custos com o património privado danificado (casas e carros);
- Custos financeiros e humanos derivados dos feridos e mortos das touradas à corda, designadamente ao nível do Serviço Nacional de Saúde (SNS);
- Custos económicos decorrentes dos cortes das vias públicas (atrasos e faltas ao trabalho, distribuição de bens etc.).
Os aficionados que provem, que apresentem uma factura que seja comprovativa de danos provocados em touradas à corda reparados pela indústria tauromáquica.
Quanto ao ponto 11º, acerca da venda ambulante durante as touradas à corda, que constitui um perigo para a saúde pública, foi mencionado por ser falso o argumento dos aficionados que dizem que os vendedores dependem das touradas à corda, pois eles podem exercer a sua actividade fora delas.
Não é verdade que exista um grande número de vendedores ambulantes nas touradas à corda. Muito menos é verdade que esses vendedores ambulantes não pudessem vender os seus produtos em outras festas e lugares.
O que os lunáticos aficionados chamam de tascas, trata-se afinal de contas de latas velhas sobre rodas que representam um perigo para a saúde pública. Nem no mais pobre país da África subsariana essas latas sujas e imundas poderiam ser consideradas como tendo peso na economia. Comida e bebida não tem de ser à custa de sofrimento desnecessário dos animais. Seres humanos civilizados comem e bebem sem necessidade de castigar seres inocentes.
Noutros eventos, a venda ambulante de comidas e bebidas, quando feita sem condições, pode de facto acarretar riscos para a saúde pública. Mas no caso das touradas à corda é o pão nosso de cada dia. Dêmos voz aos aficionados, quanto à porcaria a que chamam de tascas das touradas à corda:
“… muitas fazem as bifanas mechem no cabelo depois vao abrir os papo-secos ao tao a soar passem a mao na cara e depois fazem isto ja vi em muitas tascas. […] mesmo as carrinhas em si nunca sao pintadas, as arcas todas sujas, o gelo por vezes vem a cheiras a peixe, ate as vezes as mao de quem tá a servir tao sujas”
Sim é verdade, os aficionados vomitam muita mentira. Sim é verdade, as aldrabices dos aficionados não se tornam verdade por eles as repetirem tantas vezes, porque a triste verdade das touradas à corda está diante dos olhos de todos que a queiram ver.»