Comentários:
De Elisabete a 21 de Setembro de 2013 às 23:32
As próprias educadoras de infância (já vi os comentários de uma na página da central anti-tourada do facebook a mandar as suas bocas) e irmãs de caridade professoras primárias são as primeiras a levar as crianças pela mão para conhecerem a praça de touros e verem as touradas. E tudo em nome desta "bela" tradição... :(( Mas ensinar às crianças o respeito cívico uns pelos outros e pelos demais seres vivos passa-lhes ao lado... Era assim há 30 anos e continua igual nos dias de hoje. Não houve evolução. Qualquer estudo sociológico o comprovaria. E viva os brandos costumes.
De Isabel A. Ferreira a 22 de Setembro de 2013 às 09:52
A essa gente não podemos chamar "educadoras". Deviam estar na prisão por violarem o direito das crianças a uma vida saudável, sem violência e culta.

Mas antes de tudo, é preciso colocar no governo da Ilha HOMENS a sério, e não fantoches sem personalidade alguma, sem lucidez, sem bom senso. São apenas lacaios do mafioso lobby tauromáquico.

Rua, com eles!
De Rafael M. Ribeiro a 28 de Setembro de 2013 às 19:44
Boa noite Isabel,
Deixe me que lhe pergunte o porquê de «montar» a cavalo estar sublinhado? A equitação e outras artes equestres, para si também são tortura? Esta arte também (sendo que me abstenho de dar opinião em relação ás touradas/corridas) é contra o seu código moral e sentido estético/ético? Inutil, deseducativo e cavalo não combinam na mesma frase... Temos vários exemplos quotidianos disso que lhe poderei dar se «justificar» (não que tenha de o fazer) a sua afirmação.
Cumprimentos,
Rafael M. Ribeiro
De Isabel A. Ferreira a 28 de Setembro de 2013 às 20:26
A este comentário respondo-lhe com uma pergunta: sendo o Rafael M. Ribeiro, tal como eu, um animal, gostaria que lhe pusessem uns freios na boca, uns arreios, o montassem , etc…? Isso não é propriamente uma tortura, mas é bastante incómodo para o Cavalo.

Eu não gostaria que me fizessem isso, por isso, jamais faria tal a um Cavalo, que se quer livre na Natureza. Sem freios, nem arreios.

Os animais não nasceram para servir o homem. E um Cavalo, sendo uma das obras-primas da Natureza, jamais devia ter sido utilizado para servir de montaria, ou “burro” de carga, a puxar charretes, ou carroças, ou outra qualquer coisa, em circos, enfim…

Abomino a equitação, abomino as corridas de cavalos, abomino todas as utilizações que dão ao nobre Cavalo.

Ele sofre com tudo o que não seja a liberdade.
E não sou eu que o digo.
É a Ciência.

E quem acha que a equitação é boa para deficientes, está a pensar nos deficientes, mas não pensa no sofrimento dos cavalos.

Aliás, abomino qualquer utilização de qualquer animal para servir o homem.

Os Cavalos morrem, magoam-se, cansam-se, ferem-se quando os utilizam em todas essas "diversões".
De Rafael M. Ribeiror a 28 de Setembro de 2013 às 22:03
Começo por responder á sua pergunta. NÃO! NÃO GOSTAVA. Porque não tenho porte nem vocação anatómica e temperamental para isso.

«Ele sofre com tudo o que não seja a liberdade.
E não sou eu que o digo.
É a Ciência.»

Sendo a ciência que sustenta isso, passo a pedir que me mostre os factos cientificos que suportam as suas afirmações, que considero desfazadas da realidade, principalmente, a ultima frase proferida.
Concordo que as artes equestres, têm rédea mal tomada muitas vezes e existem situações pontuais de maus tratos.É inegável, condenável e desprezivel.
E como as pessoas, existem animais com feitios diferentes, uns que não dão a mão e outros que se mostram completos na interacção com o homem. Tudo depende do Trato e do carácter do animal em si. Existem alguns que não nascem de facto para ser «aproveitados» e não é a toque de varinha e pancada que vão ao sitio.
Mais uma vez, vejo neste blog generalizações abusivas e exageradas.
Não me leve a mal, mas da mesma maneira que é obrigada a defender as suas convicções, eu sou obrigado a defender as minhas.
Cumprimentos
De Isabel A. Ferreira a 29 de Setembro de 2013 às 14:50
Pois, já esperava que não gostasse, Rafael M. Ribeiro. Os Cavalos também não gostam. Isto não tem nada a ver com vocação anatómica nem temperamental. Isto tem a ver com senciência (capacidade de sofrer ou sentir prazer ou felicidade) o caso dos Cavalos. Um Cavalo é um animal senciente.

As BOCAS não existem para andarem com arreios dentro delas.

As BOCAS dos animais não humanos têm a mesma função das BOCAS dos animais humanos (vá ver para que serve a boca nos animais).

Basta ler um manual de Biologia e Zoologia ( e dentro destas os vários ramos específicos) por onde os estudantes de Ciências estudam, para ficar a saber que nenhum animal nasceu para aquilo que os homens querem fazer deles.

Nunca ninguém perguntou a um Cavalo se ele GOSTA de andar com aquelas ”coisas” na boca. Também não é por acaso que é necessário DOMAR os Cavalos.
Eles nascem SELVAGENS (no bom sentido) e gostam da liberdade. Quem não gosta? Não gostam de ficar enfiados num sítio escuro e acanhado.

E o homem selvagem (no mau sentido) aproveitou-se dele para o usar a seu bel-prazer.

O que é a “arte equestre?” É o mesmo que a “arte tauromáquica” com algumas pequenas diferenças.

NENHUM animal não humano, NENHUM animal não humano (repito) nasceu para servir o homem, seja no que for.

E eu não estou a defender as MINHAS convicções, eu estou a defender o DIREITO DOS CAVALOS, porque eles não têm voz, para gritar contra aqueles que os exploram ABUSIVAMENTE, isto é, sem o CONSENTIMENTO EXPLÍCITO deles.

Será que ainda não deu para entender que eu aqui NÃO TENHO OPINIÕES, nem DEFENDO IDEIAS, muito menos as MINHAS?

Não dá para entender que eu aqui DEFENDO OS DIREITOS DOS ANIMAIS NÃO HUMANOS A VIVEREM LIVRES DE CARRASCOS, COMO EU GOSTO DE VIVER.

Eu coloco-me sempre no lugar do outro animal, como eu. E o que eu não gostaria que fizessem comigo, não faço a eles.

Ponha-se sempre no lugar DO OUTRO.

Existem os parasitas. Sim. A esses não posso dizer que abro janelas para irem à vida deles.

Mas também não sou apologista de se abrir janelas para os parasitas humanos das sociedades humanas.

VIVE E DEIXA VIVER. É um lema que todos os humanos deviam ter em conta.

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