Que espécie de “realeza” será esta?
Que decepção!
No próximo dia 13 de Setembro, os Duques de Bragança presidirão à corrida de Touros que se realizará na arena alentejana de Moura, onde será comemorado o aniversário do real grupo de forcados amadores de Moura - o único em Portugal a que Dom Duarte concedeu a designação de Real Grupo de Forcados.
http://farpasblogue.blogspot.pt/2013/08/duques-de-braganca-na-corrida-de.html
Sinto-me defraudada, por um dia ter acreditado que este casal pudesse trazer algo de novo a um possível regresso da Monarquia a Portugal, uma vez que a República, implantada em 1910, se transformou num embuste.
Agora fiquei sem chão.
Nem República, nem Monarquia.
Vivo num Portugal que terei de reinventar, com governantes imaginários, à medida de uma Cultura e Civilização superiores…
Não é fácil ser agredida constantemente por estes desatinos medievais, em pleno século XXI d. C., realizados por gente que deveria ser um exemplo da mais nobre civilidade e não passa do paradigma da mais plebeia vulgaridade.
Isabel A. Ferreira
De Arsénio Pires a 9 de Setembro de 2013 às 17:57
Isabel, não desespere!
Este país não é um livro. É um prólogo!
Fundadores tivemos talvez um: Viriato.
Reis, talvez três: Afonso Henriques, D. João I e D. João II.
O resto é paisagem queimada. A República é só cinza e pó.
- Uma seca, Zé Fernandes! (diria o Eça).
Dá mesmo vontade de emigrar para as Selvagens. Ao menos provávamos aos espanhóis que aquilo não é só rochedos, coisa que eles não provam aos colonialistas ingleses de Gibraltar... que é mesmo só um rochedo!
Realmente, tem razão, Arsénio.
O nosso País é um prólogo mal escrito.
Dá vontade de sumir.
A selva africana mais profunda deve ser o lugar mais civilizado do mundo para se viver.
Quanto às Selvagens... ficam muito perto do ninho dos broncos.
De JoaoM a 9 de Setembro de 2013 às 18:13
então porque é que não se vai embora?
JoÃoM, vou responder-lhe a esta pergunta muito interessante.
Não vou embora porque o meu país, que é Portugal, PRECISA DE MIM, para ajudar a LIVRÁ-LO DE GENTE IDESEJADA, INÚTIL, PARASITA.
Essa é uma questão.
A outra é:
Não vou embora porque emprestei a minha voz aos Touros e aos Cavalos e ELES PRECISAM DE MIM aqui.
E enquanto estas duas questões não ficarem resolvidas, EU FICO.
De Carlos Ricardo a 10 de Setembro de 2013 às 19:25
Como o D. Duarte Nuno não tem onde cair morto, não se ouve falar de coisas positivas que faça, ninguém lhe presta atenção (a não ser o Gonçalo Ribeiro Teles, outro monárquico aficionado), de vez em quando, tem de mostrar que existe. Então, como nada de positivo lhe vem á cabeça, toca de organizar a coisa mais fácil... em nome da tradição marialva !!
Tive oportunidade de falar e fotografar estes 2 senhores... Já lá vão mais de 15 anos... Se eu soubesse o que sei hoje...
Pois é, Carlos Ricardo.
Estas pessoas aparecem destacadas da pior maneira.
O marialvismo ainda está muito enraizado ali de Lisboa para baixo...
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