Domingo, 25 de Agosto de 2013

O que são aqueles que praticam, aplaudem e apoiam a tauromaquia?

 
 
 

 

O Azevedo (que não sei quem é) enviou-me um texto muito interessante, sobre fanatismo, que se encaixa na perfeição em quem pratica, aplaude e apoia a tortura de bovinos e cavalos, para se divertir e ganhar dinheiro.

 

Eis a definição que o Azevedo enviou:

 

«Fanatismo (do francês "fanatisme") é o estado psicológico de fervor excessivo, irracional e persistente por qualquer coisa ou tema, historicamente associado a motivações de natureza religiosa ou política (aqui podemos acrescentar também de natureza maléfica). É extremamente frequente em paranóides, cuja apaixonada adesão a uma causa pode avizinhar-se do delírio

 

Pois esta descrição do fervor excessivo, irracional e persistente, por algo como a PAIXÃO PELA TORTURA, apesar de todas as tentativas de trazer essas mentes doentias à racionalidade, através do que se escreve, com provas científicas, que destacam o sofrimento atroz dos animais utilizados na tortura, é o retrato fiel dos que “vivem” a irracionalidade da tauromaquia.

 

Diz o Azevedo que em Psicologia, os fanáticos são descritos como indivíduos dotados das seguintes características:

 

1. Agressividade excessiva (esta é a característica principal dos os aficionados e tauricidas, que são a própria violência personificada, necessitando de mostrar uma virilidade que não têm, torturando seres que não podem defender-se).  

 

2. Preconceitos variados (como não conseguem livrar-se desse mal que os agride inconscientemente, os aficionados e tauricidas formam conceitos sem qualquer fundamento razoável, acerca dessa paixão mórbida, transpondo para os anti-touradas os seus defeitos mais enraizados).

 

3. Estreiteza mental (uma outra característica dos pró-touradas, pois nada mais vêem na tortura do que “arte” e “festa”, quando na verdade a TORTURA é algo essencialmente desumano, cruel, reprovável e abominável, coisa de mentes doentias).

 

4. Extrema credulidade quanto a um determinado "sistema" (os aficionados e tauricidas  crêem fervorosamente que o Touro nasceu para ser toureado, não tendo a mínima ideia do que é um animal; crêem que se a tourada acabar, acaba-se o Touro, não sabendo que o Touro é um bovino, não castrado, que perdurará para além da extinção do homem-predador que o toureiro é ; e crêem que o Touro não sofre e até gosta muito de ser torturado (algo que só pode sair de mentes já bastante danificadas).

 

5. Ódio (os aficionados e tauricidas transpiram ódio por todos os poros, sendo que o principal alvo desse ódio são os Touros e os Cavalos, muito mais dignos e VIRIS do que eles todos juntos. E é isso que os os aficionados e tauricidas não perdoam). 

 

6. Sistema subjectivo de valores (o único valor queos aficionados e tauricidas prezam é o mal que espalham como um veneno contra animais não-humanos indefesos e contra os anti-touradas. Nada mais).

 

7. Intenso individualismo (aficionados e tauricidas... eles, eles e mais eles… ninguém mais importa do que elesFazem valer à FORÇA um direito que eles PENSAM ter, escudados numa lei absolutamente PARVA).

 

8. Demora excessivamente prolongada em determinada situação/circunstância (os aficionados e tauricidas estão sempre a dizer o mesmo, não dizendo nada, e são incapazes de ARGUMENTAR RACIONALMENTE, a favor daquilo que acreditam ser uma verdade: a “arte” que vêem na tauromaquia. Não conseguem, fazer uma raciocínio lógico, nem aceitam a evolução, tendo ficado parados num tempo que não existe mais).

 

Diz o Azevedo que, «de um modo geral, o fanático tem uma visão-de-mundo maniqueísta, cultivando a dicotomia bem/mal, onde o mal reside naquilo e naqueles que contrariam o seu modo de pensar, levando-o a adoptar condutas irracionais e agressivas que podem, inclusive, chegar a extremos perigosos, como o recurso à violência para impor o seu ponto de vista».

 

(É exactamente isso que acontece. Os  os aficionados e tauricidas recorrem frequentemente à violência verbal e física, e à ameaça, acobardando-se, no entanto, se alguém lhes faz frente com a CORAGEM que eles não têm. Metem o rabinho entre as pernas e fogem a sete pés, tanto da presença física do outro, como na argumentação (que nunca apresentaram, ainda que desafiados a fazê-lo milhões de vezes).

 

Além de tudo isto os que praticam, aplaudem e apoiam a tauromaquia são psicopatas e sádicos, cegos mentais, e não conseguem conviver com a realidade sem TORTURA.

 

Tudo isto está provado cientificamente. Só os aficionados e tauricidas é que não sabem, nem conseguem discernir. E aqui fica explicado o motivo.

 

***

Obviamente que o Azevedo, sendo um aficionado, não me enviou este texto com esta leitura.

 

Eu, delicadamente, agradeci-lhe o contributo que deu para um melhor conhecimento dos que andejam ao redor da TORTURA DE SERES INDEFESOS, e ele enviou-me este PS: «Agradeço o seu agradecimento e o reconhecimento de que prestei um bom serviço à Abolição. Mas isso só se concretizará quando você se calar por completo.»  

 

Pois é Azevedo, mas quem é você para me mandar calar?

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:17

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Comentários:
De Max Mandrax a 26 de Agosto de 2013 às 09:56
A transferência é outro fenómeno que Psicologia estuda, ó Azevedo!
De Isabel A. Ferreira a 26 de Agosto de 2013 às 10:16
Exactamente, Max Mandrax.

Mas a sabedoria do Azevedo vem-lhe da Wikipédia.
De Azevedo a 26 de Agosto de 2013 às 14:00
Olá Isabelinha!

Fica feio, muito feio mesmo, esconder os comentários que, de uma forma educada, são feitos aos textos que publica no seu blog. Mas mais feio ainda é não os publicar e sobre eles tecer comentários. É no mínimo desilegante.

Como sabe enviei-lhe por duas vezes o mesmo texto retirado "ipsis verbis" da wikipédia. Da primeira vez, como bem sabe, identifiquei a fonte o que por lapso não fiz da segunda. No entanto, e isso você também sabe, todo o desenvolvimento é da minha lavra e inteira responsabilidade. Provavelmente, sentindo-se incomodada, não publicou o meu comentário como o enviei, transcrevendo apenas, mas fora de contexto, algumas frases. Este procedimento não abona em nada a seu favor.

A minha sabedoria não se resume nem se confina à wikipédia nem sequer ao meu percurso académico mas sim, e principalmente, à soma das experiências de vida que tive a felicidade de acumular.

Você diz que não sabe quem eu sou. Pois continuará a não saber da mesma forma que eu não sei quem você é. E se estava a tentar que eu me retratasse através de um "curriculum", també se enganou! Mas posso assegurar-lhe que tem muito mais conteudo do que o seu.

Em momento algum lhe revelei qual a minha opinião sobre o assunto em apreço. No entanto você tomou a liberdade, mais uma vez de forma leviana, concluir que eu sou um aficionado. Enganou-se novamente!
Garanto-lhe que tenho (tinha?) muito apreço por esta causa abolacionista. Mas a defesa desta causa tem de ser feita com base em argumentação sólida e válida e não da forma como o faz, sem nenhum argumento, utilizando apenas a agressão e ofensas verbais sobre aqueles que não pansam como você.

Sobre os Açorianos e, em particular, sobre os Terceirenses, você demonstra uma ignorância primária. Mas, apesar disso, não se inibiu de os agredir e ofender de uma forma bárbara e inqualificável.
Não é aceitável que alguém civilizado se sinta no direito de ofender gente de bem, honesta e trabalhadora, só porque não pensa da mesma forma. Esse procedimento tem resquícios inquisitórios ou, para não recuarmos tanto, nazis, onde prevalecia o "arianismo".

Minha cara Isabel: garanto-lhe que não a ocuparei mais, quer publique ou não este meu comentário.
Também sei que nada nem ninguém mudará a sua obstinação. Só você, se quizer parar para reflectir, pode mudar o rumo da sua conduta. Se o fizer, pode crer, estará a dar um excelente contributo à causa da abolição. Caso contrário só fará aumentar a legião dos que, com o mesmo direito, alimentam a aficion pelos touros.

De Isabel A. Ferreira a 26 de Agosto de 2013 às 14:38
Balelas, Azevedo! Só Balelas!

Mas comigo não pega.

Quem da Ilha Terceira me escreve não é educado (nem de perto, nem de longe), diz não ser aficionado num comentário, e no seguinte já é. A isto chama-se MENTIROSOS.

Diz também ter ESTUDOS ELEVADÍSSIMOS, mas aplaude a TORTURA (o que não combina com CULTURA) e além disso, deixam-se escorregar por uma esteira lamacenta que diz tudo da pessoa que está por detrás de nomes, que por vezes são falsos.

As pessoas CULTAS deviam dar o exemplo e serem as primeiras a criticar o que dá mau nome à Ilha. Mas são as piores. A começar pelos senhores doutores autarcas, a vergonha maior terceirense.

Querem passar por quem não são?

Isso não me diz respeito.

Que a tourada à corda, na Ilha Terceira, é um costume grosseiro, é verdade. Quem pratica, aplaude e apoia tal grosseria, é grosseiro também, é verdade…, Quanto ao resto… que importa o resto?...
A Ilha é famosa pela sua INCULTURA.

Se querem ser conhecidos pela cultura culta, terão de abdicar do lixo tauromáquico que SUJA a Ilha.

E já agora, se tem um currículo muito superior ao meu (?), aconselho-o a melhorar o seu Português… Comete muitos erros ortográficos (não são gralhas).

E para finalizar: não lhe dei confiança para me chamar de Isabelinha.

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