Sexta-feira, 23 de Agosto de 2013

As mentiras e as verdades das touradas à corda na ilha Terceira

 
 
 

O que se vê neste vídeo é muito cultural, civilizado, um divertimento realmente digno de gente bastante evoluída… Parece que estamos a assistir ao bailado "O Lago dos Cisnes", no Teatro Bolshoi

(Nota: o vídeo foi desactivado devido à crueldade e à violência e à ESTUPIDEZ nele contidas e que não convém propagar)

 

AS MENTIRAS

 

Por Anónimo Terceirense

(Texto publicado na íntegra, não corrigido)

 

boa tarde

 

Desde já começo por dizer que não me considero um aficionada da tourada a corda, só para teres uma ideia vou a 7 ou 8 touradas por ano quando existem mais de 200 anualmente. Só tenho um reparo a fazer quando dizes que "A tourada à corda prejudica gravemente a economia dos açorianos.

Milhões de euros são desviados para sustentar meia dúzia de famílias da tauromaquia, enquanto importantes investimentos em infraestruturas e serviços à população ficam por fazer".

 

Muito pelo contrario as touradas são extremamente importante para a economia local.

 

1º O governo não atribui qualquer tipo de subsidio de qualquer espécie para a realização da tourada. Para se realizar uma tourada tem de se pagar uma data de impostos, desde licenças para dar fogo, para a presença da Policia , seguros para se realizar a propria tourada etc.... que totalizam mais de 500 euros bem a vontade. Só aqui ja da para ver a dimensao do dinheiro que o governo recebe.

 

2ª Existe um grande numero de vendedores ambulantes que subsistem graças as touradas, desde as tascas os vendedores de aperitivos, gelados, as nossas "donetes" lol , as massarocas de milho doce, fotógrafos, os DVD's com as filmagens das touradas , os talhos, que vedem, carne torresmos, etc.. para as tascas, os vendedores do fogo, das chamadas mesas dos touros a qual chamamos o 5º touro a qual são preenchidas por todo e quaquer tipo de alimentos (doçaria petiscos etc...) e sei lá mais quantos comerciantes encontram-se envolvidos nesta manifestação cultural directa ou indirectamente.

 

3º O lixo que é feito na tourada, tem de ser todo limpo até ao dia seguinte , caso contrario a câmara retém a causão que é exigida antes da realização da tourada, se não tou em erro cerca de 150 euros.

 

4º O dinheiro usado para a realizaçao da tourada é angariado pela freguesia, cada pessoa dá o valor que achar que deve.

 

5º Pelo contrario é uma atracão turística que concordes ou não. E as ditas pessoas que atrai, "embriagadas, delinquentes com problemas de integração social e psicopatas " são pessoas com direitos, gostos, liberdade cultural e intelectual, portanto livres de participarem naquilo que quiserem .

Para quem defende tanto os animais deveria também pensar nas pessoas que o rodeiam e penso que neste ponto não é preciso acrescentar mais nada.

 

Como lhe disse no inicio não sou um aficionado convicto o que aqui escrevi está correcto, pode é faltar mais alguma informação que desconheço . No meio disto tudo se calhar as ditas famílias taurinas são as que menos ganham com isto.

 

Para mim não é tanto uma questão do animal mas mais uma questão de sustentabilidade da economia, em que as touradas representam uns bons milhares de euros anualmente e se o Sr é de cá sabe perfeitamente que não existe muito para onde as pessoas possam se virar para sobreviver.

 

***

AS VERDADES

 

Por Jay Nandi

 

Mais uma enxurrada de mentiras, como é habitual quando os aficionados dizem alguma coisa.

 

Esclarece-se o seguinte:

 

1.º O governo dos Açores e autarquias açorianas roubam e desviam milhares de euros todos os anos aos açorianos necessitados para entregar o dinheiro à indústria tauromáquica. Os grupos anti touradas açorianos têm divulgado inúmeros documentos oficiais publicados no Jornal Oficial da Região Autónoma que comprovam a atribuição de verbas à tauromaquia e as contas dos municípios também comprovam o mesmo. Não é possível negar porque o desvio de verbas está documentado, publicado e acessível para todos. Para além de não se interessarem por se informarem, não têm um pingo de vergonha na cara em mentir descaradamente.

 

As licenças pagas não chegam nem de longe, nem de perto para pagar os prejuízos causados pelas touradas à corda. Para além dos custos humanos, com policiamento e fiscalização municipal, as touradas à corda acarretam graves danos nas vias públicas, designadamente no mobiliário urbano muitas vezes destruído. Também o património privado é danificado e muitas vezes as pessoas não são ressarcidas dos prejuízos causados. As estradas são cortadas, pessoas são impedidas de se deslocarem para o trabalho e viverem uma vida normal, o que naturalmente se traduz em prejuízo individual e colectivo incalculável.

 

2.º Não é verdade que exista um grande número de vendedores ambulantes nas touradas à corda. Muito menos é verdade que esses vendedores ambulantes não pudessem vender os seus produtos em outras festas e lugares. O que os lunáticos aficionados chamam de tascas, trata-se afinal de contas de latas velhas sobre rodas que representam um perigo para a saúde pública. Nem no mais pobre país da África sub sariana essas latas sujas e imundas poderiam ser consideradas como tendo peso na economia.

 

Comida e bebida não tem de ser à custa de sofrimento desnecessário dos animais. Comam e bebam sem castigar seres inocentes. Portem-se como humanos civilizados.

 

3.º Como é sabido por todos, o lixo causado pelos fanáticos e bêbados das touradas à corda perdura nas ruas vários dias e os municípios cúmplices com a máfia tauromáquica querem tudo menos aplicar multas aos seus amigos mafiosos. São os serviços das câmaras que acabam por limpar o rasto de imundice dos tarados da tortura à corda. Portanto, tudo pago pelos contribuintes.

 

4.º O dinheiro angariado é uma ficção e a única realidade que se vê são casas, carros e património público vandalizado no rasto de destruição deixado pelas touradas à corda. As pessoas não são tidas em consideração quando se realizam touradas à corda e têm de se fechar em casa durante a tourada e acarretar com os estragos feitos nas suas casas. Não raras vezes os moradores ficam em silêncio porque têm medo de protestar contra as máfias que organizam os eventos de tortura de bovinos com cordas.

 

5.º A ilha Terceira é das que têm menos visitantes no conjunto do arquipélago dos Açores e isso deve-se em grande parte a estas práticas trogloditas de bandos de bêbados atacarem animais pelas ruas. A tourada à corda é alvo de chacota no mundo inteiro e isso pode ser verificado nos vídeos das marradas que circulam pela internet, que constituem um vexame para todos os portugueses. Acéfalos embriagados que voluntariamente levam cornadas, ficando feridos (ou mortos), não é coisa que orgulhe ninguém no seu juízo perfeito.

 

As touradas à corda contribuem em larga medida para a Terceira se manter no ranking de níveis de alcoolismo. São os próprios frequentadores das touradas à corda que confirmam o abuso escandaloso de álcool que é prática habitual.

 

Não é verdade que torturar animais seja um gosto “cultural”, porque se trata de uma doença estudada pela psiquiatria forense e claramente diagnosticada pelos médicos psiquiatras. A tourada à corda não tem nada de intelectual, é pura violência gratuita contra os animais. E como todos sabem, em Portugal tal como em todos os lugares civilizados, a violência injustificada contra os animais é proibida por lei. Por isso, torturar animais não é um direito ou liberdade, mas sim uma violação da lei.

 

As touradas sustentam apenas a economia de meia dúzia de famílias da indústria tauromáquica e, sem dúvida, atrasam a evolução civilizacional e económica dos Açores.

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:33

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Comentários:
De Arsénio Pires a 23 de Agosto de 2013 às 19:31
Quanto vídeo... mete-me nojo tanta "bronquite", tanto bêbado, tanta parvalheira! Como pode isto ser possível em pleno séc. XXI?
No que se refere à sua resposta, só uma palavra: Brilhante!
De Isabel A. Ferreira a 23 de Agosto de 2013 às 19:36
É Arsénio, está a chegar a hora de EXIGIR a abolição deste lixo, aos BERROS.
De Carolina Benevides a 24 de Agosto de 2013 às 00:19
Isabel, diga-me uma coisa muito sinceramente! Já que se diz tão protectora dos animais, tão preocupada com o que uma corda faz ao pescoço de um toiro após 15m de corrida na rua, a Isabel é vegetariana? É porque se não o é, digo-lhe, desde já, que de cada vez que come um bife, um cozido, um hamburguer, está a contradizer tudo aquilo que tanto quer defender no seu blog.

Como já lhe disse num comentário anterior, que não foi aqui publicado, eu não concordo nem deixo de concordar com a sua opinião! Cada um defende aquilo em que acredita, cada um acredita no que quer acreditar...apenas sou da opinião de que a Isabel não se sabe expressar como, talvez, devia...a Isabel limita-se a insultar inúmeras vezes o povo terceirense, a insultar aquilo em que nós acreditamos, insiste em chamar-nos de estúpidos, de broncos, de incultos e de pouco desenvolvidos (ou nada desenvolvidos), enquanto que, para expressar a sua verdadeira opinião, deveria antes apenas falar sobre as touradas de uma forma que não "ferisse" o orgulho da Ilha Terceira! A Isabel esquece-se de uma coisa, não é apenas a Ilha Terceira que defende as touradas, e não são apenas as touradas que definem o povo terceirense e muito menos que definem a nossa grande ilha!

Todas as pessoas que aqui lhe insultam, lhe chamam nomes estão apenas a fazer o que a Isabel faz com os seus posts, estão a julgá-la apenas por aquilo que vem no seu blog, tal como a Isabel julga a Terceira e o povo Terceirense apenas pelas touradas à corda...chamam-lhe frustrada apenas por uma razão, muitas pessoas não apoiam as touradas à corda, mas nenhuma delas se dá ao trabalho de escrever todos os dias sobre o mesmo assunto, insultando a cultura e o povo da Ilha Terceira.

Cumprimentos.
De Isabel A. Ferreira a 24 de Agosto de 2013 às 11:40
Carolina Benevides:

Primeiro, a tortura de bovinos para divertir parvos, não tem nada a ver com ALIMENTAÇÃO.

Mas para ficar mais descansada, digo-lhe que não como carne de espécie nenhuma. Seria uma contradição, não?

O que CRITICO é a TORTURA DE ANIMAIS PARA DIVERTIMENTO.

O que critico são as ATITUDES PRIMITIVAS DAS PESSOAS que não sabem diverte-se CIVILIZADAMENTE.

Se a Ilha Terceira (ou o povo terceirense) tem orgulho na tourada à corda é um povo BRONCO.

A TORTURA nunca foi CULTURA em parte alguma do mundo. É na Ilha Terceira? Não é.

Que quer que lhe diga?

Quem não quer ser bronco não lhe vista a pele (estou sempre a repetir o mesmo, e mesmo assim, não aprendem nada)

Veja neste link a vossa brilhante cultura.

http://www.youtube.com/watch?v=qdTjFy36_o4

O que se vê neste vídeo é muito cultural, civilizado, um divertimento realmente digno de gente bastante evoluída… Parece que estamos a assistir ao bailado "O Lago dos Cisnes", no Teatro Bolshoi.

É ou não é, Carolina Benevides?
De Elisabete a 27 de Agosto de 2013 às 14:01
Carolina Benevides,

Veja esta notícia e abra os olhos. Repense o significado de cultura, ainda vai a tempo:

http://arquipelagodosanimais.blogspot.pt/2013/08/imagem-de-touro-desmaiado-afasta.html
De ton a 24 de Agosto de 2013 às 00:36
esta e mais uma pourra do continente que queria era ser acoriana mas desta classe agente uza para alimentar os toiros essa P se calhar nem sabe onde fica os acores ela que vai a terceira mas leve gurda costas ou entao que vai desfarcade se nao os toiros e que a comem
De Isabel A. Ferreira a 24 de Agosto de 2013 às 11:25
PERCEBIDO.

Mas que cultura culta!
Só mesmo na Ilha Terceira.
De Paulo a 24 de Agosto de 2013 às 16:53
E que dizer das touradas do continente?
Serão "mais civilizadas" por terem lá as ricas "tias" a bater palminhas de cada vez que o renomeado cavaleiro espeta um ferro no touro?
De Isabel A. Ferreira a 24 de Agosto de 2013 às 17:59
Vê-se bem que só lê o que lhe interessa.

Se quiser resposta a essa pergunta, dê uma voltinha por este blog, e verá O QUE PENSO E O QUE DIGO DAS TOURADAS DE PRAÇA.

E também da gentinha BRONCA que pratica, aplaude e apoia esse COSTUME BÁRBARO.

Sabe, é que a TAUROMAQUIA abarca muitas modalidades, e TODAS ELAS são ABOMINÁVEIS, PRIMITIVAS, BRONCAS, GROSSEIRAS...

Estão todas metidas no mesmo SACO PODRE, e fazem parte da máfia que enche os bolsos à VOSSA CUSTA.

Mas isso não importa.
Já ouvi um aficionado dizer que prefere passar fome do que lhe tirarem as touradas.

ISSO É QUE É FANATISMO GROSSEIRO.
De eu* a 26 de Agosto de 2013 às 12:02
1º devias aprender a escrever, e depois podes vir para aqui dar a tua opinião.
Até que a mentalidade de muita gente mude vai haver sempre muitos ignorantes!
De Carolina Benevides a 25 de Agosto de 2013 às 20:19
Mais uma vez as minhas palavras não foram bem percebidas por si! Eu não disse que as touradas fazem a cultura da Ilha Terceira, eu apenas disse que as touradas fazem parte da cultura da ilha, MAS NÃO SÃO A CULTURA DA ILHA!!!

Também lhe disse, que a Ilha Terceira não é só touradas, há muito mais para além disso...

Aprenda um bocadinho sobre a cultura da Ilha Terceira, A QUE NÃO INCLUI TOURADAS, e depois venha-me falar do povo terceirense ;)
De Isabel A. Ferreira a 26 de Agosto de 2013 às 10:11
As suas palavras foram bem entendidas, Carolina Benevides.

As minhas é que não foram entendidas por si.

A tourada à corda não faz parte da CULTURA de nenhum povo do mundo, porque a TORTURA é uma CRUELDADE, e nunca será CULTURA em parte alguma.

E enquanto na Ilha Terceira (que é conhecida APENAS por esta INCULTURA e CRUELDADE) não há nada que faça mudar o mau nome que a ilha tem no mundo.

Evoluam. Acabem com este costume grosseiro, e a Ilha Terceira RENASCERÁ DAS CINZAS.
De Henrique Luiz a 19 de Dezembro de 2013 às 18:28
É profundamente lamentável que algumas pessoas falem sobre o que não conhecem.
As touradas à corda, na Ilha Terceira, fazem parte de todo um ritual cultural centenário.
Quem não gosta ... procure algo que goste e pare de insultar a Ilha Terceira e seu povo.
Parvos existem em qualquer parte do mundo, assim não me admira que por aqui se façam presentes alguns representantes da "PARVALHICE" que são contra tudo que não conhecem.
De Isabel A. Ferreira a 20 de Dezembro de 2013 às 12:10
É PROFUNDAMENTE LAMENTÁVEL QUE DEPOIS DE TUDO O QUE AQUI SE DISSE SOBRE A TORTURA A QUE É SUBMETIDO UM BOVINO, NAS TOURADAS Á CORDA OU NAS OUTRAS MAQUIAVÉLICAS VARIANTES DA TAUROMAQUIA, AINDA HAJA QUEM NÃO TENHA PERCEBIDO QUE ESSE RITUAL BÁRBARO (QUE NADA TEM DE CULTURAL, A CULTURA ELEVA O HOMEM A TORTURA REBAIXA-O AO MAIS BAIXO NÍVEL) NÃO PASSA DISSO MESMO: UM RITUAL BÁRBARO PRATICADO, APLAUDIDO E APOIADO POR QUEM NÃO ESTÁ NO SEU JUÍZO PERFEITO.

O ENFORCAMENTO EM PRAÇA PÚBLICA TAMBÉM ERA UM RITUAL MILENÁRIO, E ACABOU.

PORQUÊ?

PORQUE HOUVE EVOLUÇÃO.

NA ILHA TERCEIRA, INFELIZMENTE, A EVOLUÇÃO AINDA NÃO CHEGOU. PODE SER QUE ESTEJA A CAMINHO, MAS AINDA NÃO CHEGOU.

E PELA ENÉSIMA VEZ: ISTO NÃO TEM NADA A VER COM GOSTAR OU COM NÃO GOSTAR. TEM A VER COM PRÁTICAS REVOLTANTES E CONDENÁVEIS À LUZ DA INTELIGÊNCIA HUMANA E DA SENSIBILIDADE.

PARVOS E BRUTAMONTES EXISTEM EM QUALQUER PARTE DO MUNDO. É VERDADE. MAS EM ALGUMAS PARTES DO MUNDO ELES CONCENTRAM-SE NUM LUGAR E É UMA VERDADEIRA PARVALHEIRA. A BRUTALIDADE CRUA E PURA.

E AQUI NINGUÉM FALA DO QUE NÃO CONHECE.

FALA-SE COM CONHECIMENTO DE CAUSA.

APRENDAM ALGUMA COISINHA E EVOLUAM, DE UMA VEZ POR TODAS!
De Henrique Luiz a 20 de Dezembro de 2013 às 12:44
Realmente, é perder tempo com gente que fala sobre o que não entende.
Como velho capinha: VIVAM AS TOURADAS À CORDA DA ILHA TERCEIRA.
Quem não gosta vá plantar bananeiras à beira-mar
De Isabel A. Ferreira a 20 de Dezembro de 2013 às 17:53
Tristeza é perder tempo com gente que não vê um palmo adiante do nariz.

Se não TEM CAPACIDADE para entender o que aqui se diz, não faça figura de parvo, ao vir para aqui com estes comentários broncos.

Não ENTENDEU o que eu disse? Não entendeu que a tourada não é uma questão de GOSTO , mas de ÉTICA?

Não sabe o que isso é?

A culpa não será sua, mas do sistema de ensino, que apoia a INCULTURA, porque um povo desinstruído é mais SUBMISSO do que o culto.

Pobres terceirenses aficionados. Vão ter muito que PENAR!

Lamento muito a vossa ignorância.
De T. a 30 de Junho de 2014 às 20:41
Minha gente, eu sou terceirense e sou contra as touradas de corda, aliás, qualquer tipo de tourada. Nunca gostei de touradas e não é agora que vou gostar. Toda a minha vida me tentaram atirar areia para os olhos, principalmente sobre as touradas de corda, dizendo coisas como: "Ah aqui ninguém faz mal ao touro, estamos só a brincar com o bicho e se ele se magoar, chama-se o veterinário.". Pois... Se o touro partir cornos quando bate contra muros de pedra, chama-se o veterinário. Se o touro ficar com o focinho todo a sangrar depois deste ter sido arrastado pelo asfalto quente, chama-se o veterinário. Se o touro mal se aguentar em pé por causa do cansaço e do calor, continua-se a tourada e só quando este for para dentro é que vem o veterinário e, com alguma sorte, talvez consiga beber água antes da tourada acabar. E já agora, não sou vegetariana. Aprendam: alimentação é uma necessidade, tortura não é. Em relação aos bêbados que se metem à frente do touro: who cares ? Eles é que se magoam, não nós. E já agora agradeço que não se refiram ao povo terceirense de uma forma tão grosseira, pois somos cada vez mais os que são contra as touradas mas, infelizmente, não podemos fazer grande coisa contra tal vergonha.
De Isabel A. Ferreira a 6 de Julho de 2014 às 11:04
Quando nos referimos de um modo VERDADEIRO (não grosseiro, se os adoradores de tortura de bovinos são broncos, não podemos designá-los de outro modo) ao povo açoriano, é apenas aos que praticam, aplaudem, promovem e apoiam este modo incivilizado de se divertirem.

Quem não é bronco, não pode sentir-se atingido por esta verdade.

Agora que os açorianos aficionados têm fama de serem broncos é INEGÁVEL e é VISÍVEL também.
De T. a 28 de Agosto de 2014 às 02:42
Minha senhora, conheço muitos aficionados que de broncos não têm nada, por isso agradeço que se mantenha dentro do tópico em vez de se por a insultar tudo e todos só pela existência de "famas". "Quem não é bronco, não pode sentir-se atingido por esta verdade." Really ? Eu não sou bronca e senti-me bastante atingida. Açores são 9 ilhas, não uma. Numa boa parte delas nem se ouvem falar de filmes destes, portanto evite os insultos, e generalizações completamente desnecessárias. Aqui não há "aqueles - do tal sítio - que são isto e aquilo porque no sítio deles acontece x e y e sei lá quantos apoiam". Aqui há "aqueles que são isto e aquilo por esta e aquela razão". Obrigada.
De Isabel A. Ferreira a 28 de Agosto de 2014 às 09:15
Adoro responder a comentários deste calibre.

Sabe, um BRONCO (grosseiro, tosco, rude, incivilizado) é todo aquele que aprecia, por exemplo, touradas à corda, ou qualquer outra modalidade tauromáquica (mas não só). E até pode ser SENHOR PROFESSOR DOUTOR ou até presidente da república.

É que ser BRONCO não tem nada a ver com os estatutos sociais. Tema ver com MENTALIDADES RETRÓGRADAS. E TODOS os aficionados da tauromaquia (seja em que modalidade for) são BRONCOS impendentemente de ser estudado ou doutor.

E claro a mim, os BRONCOS já me têm chamado de bronca. E daí? Não me ATINGEM. Porque eu não aplaudo TORTURA DE SERES VIVOS. Não ME DIVIRTO com SANGUE DE SERES VIVOS. Sou completamente o OPOSTO. Ora quem não é bronco não pode sentir-se atingido por esta verdade universal. Não é a MINHA VERDADE. É UMA VERDADE UNIVERSAL.

Pois se não é bronca PARECE, ó senhora sem nome. Por vezes o que parece não é. Mas a maior parte das vezes o que PARECE, É. Que é o seu caso, porque nem se quer sabe o que é um INSULTO.

Sabia que eu não insulto ninguém? Insultaria se, por exemplo, dissesse que o Papa Francisco era um bronco. Acontece que o Papa Francisco não é um bronco. Mas se eu chamar BRONCO a um maluquinho por touradas à corda, não é um insulto. É a VERDADE. Não confunda as coisas.

Vocês é que não estão HABITUADOS A OUVIR AS VERDADES.

Pensam e dizem que tortura é cultura, que tortura é tradição, e isso só demonstra uma IGNORÂNCIA IMENSURÁVEL.

Muito se incomodam com as “generalizações”. Nem sequer entendem que por vezes um TODO, é apenas uma parte.

Quando se diz que Portugal é um país atrasado, não será de TODO um país atrasado, porque há muita evolução. Mas os BRONCOS que nele se arrastam pela vida (viver é outra coisa) é que são a NOTA DOMINANTE, porque no estrangeiro, quase ninguém sabe quem é Luís de Camões (e duvido que muitos terceirenses o saibam), mas sabem que Portugal é um país com um atraso civilizacional acentuado, pela imagem parola que passam lá fora.

E não tem nada que agradecer.

Eu que agradeço esta oportunidade de TENTAR ELUCIDAR as mentes atrasadas.
De Rui desosa a 6 de Julho de 2014 às 19:30
Na ilha terceira não se vive para trabalhar ,trabalha -se para viver e as touradas são um devertimento de um povo que vive na sua maioria feliz em paz consigo próprio e muito acolhedor o resto nada muda já estamos habituados .ser terceirense não se escolhe ou se e ou não .
De Isabel A. Ferreira a 7 de Julho de 2014 às 15:07
Pois, Rui desosa, não é só na Ilha Terceira que se trabalha para viver, e nem por isso as pessoas se divertem a torturar bovinos, porque NATURALMENTE evoluíram.

Então dançam, cantam, vão ao cinema, lêem, namoram, vão à praia, fazem corridas de gente (não de touros), vêem televisão, enfim, divertem-se com uma infinidade de divertimentos civilizados.

Mas na Ilha Terceira, como a civilização ainda não lá chegou, os aficionados ficaram num passado longínquo, onde não havia nada para o povo, que era NATURALMENTE bronco, se divertir. Então divertiam-se do modo mais grosseiro: a torturar bovinos.

As pessoas nas terras onde se trabalha para viver, não precisam de torturar touros para serem felizes.

Ser feliz à custa do sofrimento de um ser vivo é coisa de broncos.

Realmente ser terceirense não se escolhe. Mas podem ESCOLHER SER CIVILIZADOS e DEIXAR OS ANIMAIS EM PAZ.

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Em defesa da Língua Portuguesa, a autora deste Blogue não adopta o Acordo Ortográfico de 1990, nem publica textos acordizados, devido a este ser ilegal e inconstitucional, linguisticamente inconsistente, estruturalmente incongruente, para além de, comprovadamente, ser causa de uma crescente e perniciosa iliteracia em publicações oficiais e privadas, nas escolas, nos órgãos de comunicação social, na população em geral, e por estar a criar uma geração de analfabetos escolarizados e funcionais. Caso os textos a publicar estejam escritos em Português híbrido, «O Lugar da Língua Portuguesa» acciona a correcção automática.

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