Comentários:
De joão josé a 23 de Agosto de 2013 às 11:42
Você não sabe distinguir não sabe de certeza identificar e distinguir o que é uma vaca brava, ouvi apenas falar, pois é pelas idiotices que escreveu.
De Isabel A. Ferreira a 23 de Agosto de 2013 às 12:17
O que dizer deste comentário?

Depois não querem que chame BRONCOS aos BRONCOS.

O que será este João José?

Um Professor catedrático de Física Quântica?
De Helena Capeto a 18 de Agosto de 2016 às 18:51
De cientistas de beira de esquina está ainda, infelizmente, este país bastante apetrechado. Tanto, que me confunde como é possível que os grandes prémios internacionais não venham todos direitinhos para a Portugal.
Com "tanto" aficcionado, só ainda não entendi (mea culpa talvez por não entender que espécie de fonte energética ilumina certas mentes) porque não praticam este "desporto" entre si. Não seria preciso criar "homens" ou "mulheres" "bravos"! Há-os aos montões. Como o homo ainda não é uma espécie em extinção também não seria necessário ter despesas em espaços próprios para "proteger a espécie". Terão medo de se enfrentar a si mesmos num "desporto" tão "valente"? Se não há dor como afirmam, nem humilhação, não entendo por que não o fazem. Afinal, tanto o touro quanto o homo são ambos mamíferos, ou será que não?...
De Isabel A. Ferreira a 18 de Agosto de 2016 às 19:18


Ambos são mamíferos, mas o Touro é um mamífero superior.

O homo parvus, que o tortura, é um mamífero inferior. Ainda um pré-humano.

É essa a diferença, Maria Helena Capeto.
De Helena Capeto a 18 de Agosto de 2016 às 19:35
Ah pois é, amiga Isabel, quando penetramos, mesmo que por breves instantes, nos domínios do homo parvus, o nosso corpo gela, a alma espanta-se, os olhos não querem acreditar no que vêm, os ouvidos recusam-se a acreditar no que ouvem e o espírito deseja ardentemente s'enfuir. A mente indaga-se abismada sobre qual terá sido o erro de código que criou tão profundo precipício entre o sapiens e esse estranho...
Os touros são como nós, diferentes em espécie, procurando nessa diferença a sua própria vida e caminho, mas iguais em tudo o resto, como qualquer outro elemento que compõe o nosso maravilhoso planeta. Mas ainda é, embora não para sempre porque isso é demasiado tempo..., verdade que "é mais cego aquele que não quer ver do que aquele que é realmente cego"... Cá continuaremos com os nossos firmes propósitos ancorados na certeza de que o homo sapiens jamais cederá.
De Isabel A. Ferreira a 19 de Agosto de 2016 às 12:00
Verdade, Maria Helena Capeto...

Jamais cederemos.
De Jay Nandi a 23 de Agosto de 2013 às 16:17
Por favor, expliquem o que é uma vaca "brava"! Será qua os touros das touradas são uma espécie, como diz um famoso "veterinário" da indústria tauromáquica?
Os aficionados não percebem nada de bovinos. Sabem apenas como os torturar de mil e uma maneiras. Tenham vergonha na cara e deixem os animais em PAZ!
De Isabel A. Ferreira a 23 de Agosto de 2013 às 16:47
É Jay, a ignorância é tanta, que já desisti de lhes explicar.

Uns não entendem.
Outros não querem entender, e optam pôr ficar ignorantes.

Que façam com eles o que quiserem, mas na verdade, DEIXEM OS ANIMAIS EM PAZ.
De Anónimo a 23 de Agosto de 2013 às 15:20
boa tarde
Desde já começo por dizer que não me considero um aficionada da tourada a corda, só para teres uma ideia vou a 7 ou 8 touradas por ano quando existem mais de 200 anualmente. Só tenho um reparo a fazer quando dizes que "A tourada à corda prejudica gravemente a economia dos açorianos. Milhões de euros são desviados para sustentar meia dúzia de famílias da tauromaquia, enquanto importantes investimentos em infraestruturas e serviços à população ficam por fazer".
Muito pelo contrario as touradas são extremamente importante para a economia local .
1º O governo não atribui qualquer tipo de subsidio de qualquer espécie para a realização da tourada . Para se realizar uma tourada tem de se pagar uma data de impostos, desde licenças para dar fogo , para a presença da Policia , seguros para se realizar a propria tourada etc.... que totalizam mais de 500 euros bem a vontade. Só aqui ja da para ver a dimensao do dinheiro que o governo recebe.
2ª Existe um grande numero de vendedores ambulantes que subsistem graças as touradas , desde as tascas os vendedores de aperitivos , gelados, as nossas "donetes" lol , as massarocas de milho doce, fotógrafos, os DVD's com as filmagens das touradas , os talhos, que vedem, carne torresmos, etc.. para as tascas, os vendedores do fogo, das chamadas mesas dos touros a qual chamamos o 5º touro a qual são preenchidas por todo e quaquer tipo de alimentos (doçaria petiscos etc...) e sei lá mais quantos comerciantes encontram-se envolvidos nesta manifestação cultural directa ou indirectamente.
3º O lixo que é feito na tourada, tem de ser todo limpo até ao dia seguinte , caso contrario a câmara retém a causão que é exigida antes da realização da tourada, se não tou em erro cerca de 150 euros.
4º O dinheiro usado para a realizaçao da tourada é angariado pela freguesia, cada pessoa dá o valor que achar que deve.
5º Pelo contrario é uma atracão turística que concordes ou não. E as ditas pessoas que atrai, "embriagadas, delinquentes com problemas de integração social e psicopatas " são pessoas com direitos, gostos, liberdade cultural e intelectual, portanto livres de participarem naquilo que quiserem . Para quem defende tanto os animais deveria também pensar nas pessoas que o rodeiam e penso que neste ponto não é preciso acrescentar mais nada.
Como lhe disse no inicio não sou um aficionado convicto o que aqui escrevi está correcto, pode é faltar mais alguma informação que desconheço . No meio disto tudo se calhar as ditas famílias taurinas são as que menos ganham com isto.
Para mim não é tanto uma questão do animal mas mais uma questão de sustentabilidade da economia, em que as touradas representam uns bons milhares de euros anualmente e se o Sr é de cá sabe perfeitamente que não existe muito para onde as pessoas possam se virar para sobreviver.


De Isabel A. Ferreira a 23 de Agosto de 2013 às 16:04
É preciso ter muito descaramento para vir dizer todas estas mentiras, e depois concluir: «Para mim não é tanto uma questão do animal mas mais uma questão de sustentabilidade da economia»…

O DIVERTIMENTO à custa da TORTURA e do SOFRIMENTO de um animal sustenta as famílias nesta Ilha, onde não há o mínimo de senso comum.

E isso é o que importa? Não têm CAPACIDADE INTELECTUAL para se dedicaram a outras actividades mais CIVILIZADAS?

Devia ter vergonha nessa cara, para vir dizer tal barbaridade.

E depois não gostam que lhes chamem de broncos.

O que são então? Gente atinada? Gente com alma? Gente com humanidade? Gente com cérebro?

Tenha vergonha!

Um dia todos os que estão envolvidos nesse costume macabro terão a infalível Lei do Retorno pela frente.

Será a hora da vitória dos BOVINOS!
De Jay Nandi a 23 de Agosto de 2013 às 17:19
Mais uma enxurrada de mentiras, como é habitual quando os aficionados dizem alguma coisa.
Esclarece-se o seguinte:

1.º O governo dos Açores e autarquias açorianas roubam e desviam milhares de euros todos os anos aos açorianos necessitados para entregar o dinheiro à indústria tauromáquica. Os grupos anti touradas açorianos têm divulgado inúmeros documentos oficiais publicados no Jornal Oficial da Região Autónoma que comprovam a atribuição de verbas à tauromaquia e as contas dos municípios também comprovam o mesmo. Não é possível negar porque o desvio de verbas está documentado, publicado e acessível para todos. Para além de não se interessarem por se informarem, não têm um pingo de vergonha na cara em mentir descaradamente.
As licenças pagas não chegam nem de longe, nem de perto para pagar os prejuízos causados pelas touradas à corda. Para além dos custos humanos, com policiamento e fiscalização municipal, as touradas à corda acarretam graves danos nas vias públicas, designadamente no mobiliário urbano muitas vezes destruído. Também o património privado é danificado e muitas vezes as pessoas não são ressarcidas dos prejuízos causados. As estradas são cortadas, pessoas são impedidas de se deslocarem para o trabalho e viverem uma vida normal, o que naturalmente se traduz em prejuízo individual e colectivo incalculável.
2.º Não é verdade que exista um grande número de vendedores ambulantes nas touradas à corda. Muito menos é verdade que esses vendedores ambulantes não pudessem vender os seus produtos em outras festas e lugares. O que os lunáticos aficionados chamam de tascas, trata-se afinal de contas de latas velhas sobre rodas que representam um perigo para a saúde pública. Nem no mais pobre país da África sub sariana essas latas sujas e imundas poderiam ser consideradas como tendo peso na economia.
Comida e bebida não tem de ser à custa de sofrimento desnecessário dos animais. Comam e bebam sem castigar seres inocentes. Portem-se como humanos civilizados.
3.º Como é sabido por todos, o lixo causado pelos fanáticos e bêbados das touradas à corda perdura nas ruas vários dias e os municípios cúmplices com a máfia tauromáquica querem tudo menos aplicar multas aos seus amigos mafiosos. São os serviços das câmaras que acabam por limpar o rasto de imundice dos tarados da tortura à corda. Portanto, tudo pago pelos contribuintes.
4.º O dinheiro angariado é uma ficção e a única realidade que se vê são casas, carros e património público vandalizado no rasto de destruição deixado pelas touradas à corda. As pessoas não são tidas em consideração quando se realizam touradas à corda e têm de se fechar em casa durante a tourada e acarretar com os estragos feitos nas suas casas. Não raras vezes os moradores ficam em silêncio porque têm medo de protestar contra as máfias que organizam os eventos de tortura de bovinos com cordas.
5.º A ilha Terceira é das que têm menos visitantes no conjunto do arquipélago dos Açores e isso deve-se em grande parte a estas práticas trogloditas de bandos de bêbados atacarem animais pelas ruas. A tourada à corda é alvo de chacota no mundo inteiro e isso pode ser verificado os vídeos das marradas que circulam pela internet, que constituem um vexame para todos os portugueses. Acéfalos embriagados que voluntariamente levam cornadas, ficando feridos (ou mortos), não é coisa que orgulhe ninguém no seu juízo perfeito.
As touradas à corda contribuem em larga medida para a Terceira se manter no ranking de níveis de alcoolismo. São os próprios frequentadores das touradas à corda que confirmam o abuso escandalosos de álcool que é prática habitual.
Não é verdade que torturar animais seja um gosto “cultural”, porque se trata de uma doença estudada pela psiquiatria forense e claramente diagnosticada pelos médicos psiquiatras. A tourada à corda não tem nada de intelectual, é pura violência gratuita contra os animais. E como todos sabem, em Portugal tal como em todos os lugares civilizados, a violência injustificada contra os animais é proibida por lei. Por isso, torturar animais não é um direito ou liberdade, mas sim uma violação da lei.
As touradas sustentam apenas a economia de meia dúzia de famílias da indústria tauromáquica e, sem dúvida, atrasam a evolução civilizacional e económica dos Açores.
De Isabel A. Ferreira a 23 de Agosto de 2013 às 18:00
FALA QUEM SABE.
É isso Jay Nandi.

Agora estes terceirenses têm de as engolir.
De AL5 a 24 de Agosto de 2013 às 01:33
"5.º A ilha Terceira é das que têm menos visitantes no conjunto do arquipélago dos Açores e isso deve-se em grande parte a estas práticas trogloditas de bandos de bêbados atacarem animais pelas ruas. A tourada à corda é alvo de chacota no mundo inteiro e isso pode ser verificado os vídeos das marradas que circulam pela internet, que constituem um vexame para todos os portugueses. Acéfalos embriagados que voluntariamente levam cornadas, ficando feridos (ou mortos), não é coisa que orgulhe ninguém no seu juízo perfeito."

Ilha Terceira com menos visitantes?!
Resposta a isso: LOL
De Isabel A. Ferreira a 24 de Agosto de 2013 às 10:07
Completamente.

A Ilha Terceira tem muito menos visitantes do que as outras ilhas, e então em relação à Ilha da Madeira, o arquipélago dos Açores fica na cauda...

Só visita a Ilha quem vai enganado e os broncos que não sabem divertir-se civilizadamente e vão ver a palermice da tourdada à corda.

De Zé Manel a 23 de Agosto de 2013 às 17:44
Caros Terceirenses, de certeza que esta senhora não esteve aí e foi-lhe recusada uma pinocada? Talvez provavelmente pelo vómito azedo que lhe jorra pela boca fora e ela ficou desconsolada? Deviam ter-lhe dado a pinocada coitada, sempre assim ela já ia saber o que é um "touro" dos Açores e em vez de estar aqui o dia todo a cuspir langonhas verdes, já que está tão preocupada com a economia, ia mas era trabalhar mais feliz. Isso não se faz.
De Isabel A. Ferreira a 23 de Agosto de 2013 às 17:58
Esta sim, é a verdadeira linguagem dos aficionados broncos terceirenses.

Além de broncos são tarados.
Só têm uma coisa na cabeça.
Coitados!
Por isso atiram-se aos touros para mostrar uma virilidade que não têm.
Além de broncos e tarados são também covardes.

E para provar o que digo este comentário é excelente.
De Carolina Benevides a 23 de Agosto de 2013 às 19:30
O mais engraçado é que só aceita os comentários que lhe convém aceitar ;) ainda outro dia lhe enviei um muito bem explicado, sem estupidez, nem agressões psicológicas a demonstrar o meu ponto de vista e não obtive resposta...é engraçado realmente!! E depois os broncos, incultos, não desenvolvidos somos nós!!
De Isabel A. Ferreira a 23 de Agosto de 2013 às 19:44
Carolina Benevides, com certeza o seu comentário onde explicava muito bem explicado o que é a tourada á corda para um aficionado, chegou naquela enxurrada de mais de 80 comentários numa só noite (os terceirenses não dormiram nessa noite?)

E é humanamente impossível publicá-los todos. Não sei se faz ideia como isto funciona. Passava DIAS a fazê-lo. Também não os li todos. Era impossível.

Os CURTOS E GROSSOS publiquei. Porque não precisei de tempo nem para os ler, nem para responder, porque não precisaram de resposta.

Por isso, não esteja melindrada.
Mas se quiser saber a verdade sobre a tourada à corda, abra este link, por favor:

http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/319954.html

De Fresh a 24 de Agosto de 2013 às 00:01
Deves ter tido algum problema com algum açoriano para tares assim tao frustada, sinceramente. Falas do que não sabes minimante, isso é tudo inveja de nao ter um povo tão alegre e divertido como aqui. Nao tens mesmo mais nada que fazer senão meteres-te na vida dos açorianos.
De Isabel A. Ferreira a 24 de Agosto de 2013 às 11:44
Veja neste link a vossa brilhante cultura.

http://www.youtube.com/watch?v=qdTjFy36_o4

O que se vê neste vídeo é muito cultural, civilizado, um divertimento realmente digno de gente bastante evoluída… Parece que estamos a assistir ao bailado "O Lago dos Cisnes", no Teatro Bolshoi
De victor baptista a 25 de Agosto de 2013 às 04:12
Eu gosto de touradas e sou uma pessoa generosa. Se ao chamar-mes barbaro e inculto faz aumentar a tua cultura e civilidade ,entao autorizo-te a insultarmes ate apanhares um doutoramente. Depois disto, gostaria de expor a minha versao--- so o farei se me prometeres que es capaz de ler a opiniao dos outros.
De Isabel A. Ferreira a 25 de Agosto de 2013 às 10:01
Não lhe dei a mínima confiança para me tratar por TU. Começa logo aí a sua indelicadeza.

É impossível a uma pessoa GENEROSA gostar de TORTURA. Se gosta não é generosa, porque uma pessoa generosa é compassiva para com o SOFRIMENTO até dos animais não humanos.

Uma pessoa generosa não vai APLAUDIR A TORTURA de BOVINOS, seja em que modalidade for.

Chama-se Victor Baptista?

Não me recordo de lhe ter chamado bárbaro e inculto. Mas se enfiou a carapuça é porque ela lhe serviu, e muito bem.

Só estou interessada na ÚNICA VERSÃO que existe da tourada à corda na Ilha Terceira, e que é esta:

http://www.youtube.com/watch?v=qdTjFy36_o4

O que se vê neste vídeo é muito cultural, civilizado, um divertimento digno de gente bastante evoluída, não é?

Tudo o que passe do que se vê aqui é TRETA de quem sofre de CEGUEIRA MENTAL.

Aceito a OPINIÃO dos outros. Sempre aceitei. E sou aberta ao diálogo.

Mas vocês não têm opinião. Têm ATITUDES FANÁTICAS E ABOMINÁVEIS. E são essas atitudes que critico e estou no meu direito de CRITICAR.

Tenho um País, e gostaria de vê-lo EVOLUÍDO e LIMPO DO LIXO DA TAUROMAQUIA.
De victor baptista a 26 de Agosto de 2013 às 04:49
Sra. isabel Ferreira.
A tortura e a crueldade e exagerada como tambem e exagerada a auto- pproclamada cultura, civilidade e santidade dos anti-taurinos , entretanto vou conceder que cada pessoa tem o direito a proclamar-se uma legenda dentro da sua propria cabeca.
De Isabel A. Ferreira a 26 de Agosto de 2013 às 09:44
Victor Baptista:

A TOURADA À CORDA NA ILHA TERCEIRA, ALÉM DE SER UMA PRÁTICA PRIMITIVA E GROSSEIRA, DE GENTE QUE NÃO EVOLUIU, DÁ MAU NOME À ILHA – MAS OS TERCEIRENSES NÃO QUEREM SABER DISSO…

Ponto final.
Nada. mas mesmo nada, justifica tal prática nos tempos MODERNOS.

Ainda não conseguiram um só argumento que justifique tal atraso de vida.


De Tiago a 12 de Agosto de 2016 às 23:28
Boas,
Eu acredito que as touradas conhecerão o seu fim, acho-o inevitável. A evolução da sociedade face aos direitos dos animais a isso puxa. Mas pergunto-lhe: o que serão dos touros sem as touradas? Caminharão no mesmo caminho dos burros (falo do animal), que roça no precipício da extinção? Sem propósito ou habitat natural, o que serão dos touros?
Vi num dos seus comentários transcritos, as touradas prejudicam a economia da ilha. Isso é falso, infelizmente. As touradas empurram uma enorme massa de gente que, sim, gera negócio que só se pode classificar como gigantesco, 2.6 do PIB bruto da região e 11.4 da ilha – procurei os números aqui: https://www.noticiasaominuto.com/economia/580521/touradas-a-corda-representam-2-47-do-pib-dos-acores). Não podemos, por tanto, arrancar as touradas como se de um penso rápido numa ferida. Não dá a ganhar só algumas famílias, como li, mas muitos negócios. Vê-se muitos turistas, de países de morais supostamente mais avançadas, e não os vejo com caras de horror, mas antes a comer, beber e correr à frente dos touros.
Açoriano civilizado – outro disse – não sei o que é isso. Parece-me um significado muito simplificado se for só de alguém que defende a abolição de touradas, já que não sei o que fazem por trás de portas fechadas.
“Queimadelas com ferros” – li noutro comentário, como se fosse algo exclusivo da da ilha ou da espécie animal. A tradição em Portugal (todo território) ordena que todos os equinos e bovinos sejam ferrados. Não apoio esta prática.
Defenda as suas ideias, lute por elas, mas não nos ofenda; ilumine-nos, não nos alienei. Seja aquilo que acredita ser, mais evoluída.
O problema, se me permite o atrevimento, de quem defende a abolição é o mesmo de quem defende as touradas, frustração por não saberem usar dos seus argumentos para um discurso iluminado que não tombe para a agressividade.
Meus cumprimentos.
De Isabel A. Ferreira a 17 de Agosto de 2016 às 14:56
Tiago, nas suas várias perguntas «o que serão dos touros sem as touradas? Caminharão no mesmo caminho dos burros (falo do animal), que roça no precipício da extinção? Sem propósito ou habitat natural, o que serão dos touros?» noto que nada sabe de touros, de burros, ou de qualquer outro animal, nem sequer de si próprio, e quer a abolição das touradas tanto como eu quero que elas se mantenham.

Vamos por partes:

Os touros são bovinos. Touros ditos “bravos”, esses que são utilizados na diversão dos broncos, NÃO EXISTEM NA NATUREZA, por isso, não se extinguirão. E os bovinos continuarão a existir, muito para além dos seus carrascos.

Também os burros não se extinguirão, quando a besta humana deixar de os torturar como burros de carga e de trabalho escravo.

O que acontecerá a esses animais é continuarem a viver, no seu habitat natural, pacificamente, longe das investidas brutas dos seus algozes.

Além disso, os bovinos não nasceram para ser torturados em arenas, para divertir a besta humana. Nem os burros nasceram para servir de escravos à besta humana.

Portanto, não é racional dizer: sem propósito o que serão dos touros? Que propósito? Divertir broncos?

Sem propósito de serem torturados numa arena, os bovinos que os ganadeiros torturam desde a nascença para se tornarem “touros bravos” serão apenas BOVINOS e CONTINUARÃO simplesmente a viver.

Quanto ao que diz do PIB é uma MENTIRA já exposta em público.

AQUI:
COMUNICADO DO MCATA SOBRE O RECENTE ESTUDO QUE ATRIBUI ÀS TOURADAS UMA DETERMINADA CONTRIBUIÇÃO PARA O PIB DA ILHA TERCEIRA

http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/comunicado-do-mcata-sobre-o-recente-662259

É óbvio que PODEMOS ARRANCAR as touradas das ilhas como se fossem um penso rápido debaixo de uma ferida gangrenada. A cheirar mal.

PODEMOS E DEVEMOS.

Quanto aos tão falados “turistas” que vão assistir à selvajaria, serão “turistas de garrafão”, que os há em toda a parte? Sim, porque um turista CULTO nunca irá gastar o seu dinheiro num divertimento de broncos.

Quanto à “tradição” que diz que…. blá, blá, blá… blá, blá, blá… sabe o que é tradição? É a personalidade dos imbecis. E isto não sou eu que o digo, é Einstein.

Estou farta de VOS ILUMINAR. Estou farta de publicar ESTUDOS que dizem da grande barbárie que são as touradas, à corda ou sem corda. E o que fazem? RECUSAM-SE A EVOLUIR.

Optam por continuar na ignorância, nas trevas, no buraco escuro. E assim como o pior cego é aquele que não quer ver, o pior ignorante é aquele que não quer deixar de ser ignorante.

E permita-me agora ILUMINÁ-LO (uma vez mais):
Frustrados são os que precisam de mostrar uma “virilidade” que não têm, a torturar touros INDEFESOS. Além de FRUSTRADOS são COBARDES.
Isso é o que significa FRUSTRADOS.

Nós que os DEFENDEMOS, não somos frustrados. Muito pelo contrário.

Também para sua informação, o nosso (o meu) discurso não é agressivo. É simplesmente INDIGNADO.

É um discurso proporcional à BRUTALIDADE das touradas.

Só tenho discursos iluminados para POETAS e POESIA.
Para os grosseiros torturadores de Touros, o meu discurso é de REVOLTA, de REPUGNÂNCIA.

Ficou esclarecido?

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