Esta publicação é dedicada a um desconhecido terceirense que me escreveu a pedir para que eu não escrevesse mais sobre a ilha Terceira, porque não queria ler mais o lixo que eu escrevia sobre a sua terra.
Pois aqui está a minha resposta.
Esta imagem mostra o final da “festa” imbecil que é uma tourada à corda, onde um animal anda a ser violentado psicologicamente e fisicamente por um bando de bêbados pelas ruas (e isto não pode dizer-se de outra maneira).
Repare-se na quantidade de garrafas que vemos na imagem, e um borrachão estendido no chão.
A “festa” chegou ao fim.
Segundo informações, os borracholas andaram a destruir automóveis, depois de terem torturado o Touro.
E deixaram LIXO no chão e no ar da ilha Terceira.
Se isto é algo que eleva a ilha à categoria de uma terra culta, com gente educada, que sabe divertir-se civilizadamente, eu dou a minha mão à palmatória.
Mas primeiro, o tal desconhecido terceirense tem de provar ao mundo que a tourada à corda, na ilha Terceira, não é LIXO, é um divertimento de gente mentalmente sã e civilizada.
Isabel A. Ferreira
De Sérgio Borges a 20 de Agosto de 2013 às 14:59
"é o combate que me apraz, não a vitória" frase do filosofo Blaise Pascal..
"Nada nos agrada como o combate, mas não a vitória. Gostamos de ver os combates dos animais, não o vencedor encarniçado sobre o vencido. Que queríamos ver, se não o fim da vitória? E, desde que esta se verifica, enfastiamo-nos. Assim no jogo, assim na pesquisa da verdade. Gostamos de ver, nas polêmicas, o combate das opiniões; mas, não gostamos, em absoluto, de contemplar a verdade encontrada. Para fazê-la observar com prazer, é preciso vê-la fazer nascer da polêmica. Assim também, nas paixões, há prazer em ver dois contrários se chocarem; mas, quando uma é senhora, há apenas brutalidade. Nunca procuramos as coisas, mas a pesquisa das coisas. Assim, na comédia, as cenas alegres, sem o medo não valem nada, nem as extremas misérias sem a esperança, nem os amores brutais, nem as severidades ásperas."
certamente se blaise pascal estivesse cá adoraria ir a uma tourada!
O Blaise Pascal se cá erstivesse iria adorar ver uma HOMADA, iso é, duas criatruras acarcaçadas de homem, mas sem a virilidade do HOMEM, a espetarem bandarilhas um ao outro.
Isso sim. Era um espectáculo!
Agora ver um magnífico Touro a ser torturado por um maricas (ai que não posso usar esta palavra porque melindro os homossexuais, mas estes não têm de ser maricas), digamos, um Touro a ser torturado por uma criatura que não sendo VIRIL, descarrega toda a sua frustração num animal cuja virilidade é magnífica, é algo que nem o Pascal nem ninguém com um mínimo de cultura culta, gostaria de ver.
Foi muito infeliz, nesta sua abordagem, Sérgio Borges.
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