Quinta-feira, 16 de Maio de 2013

O lixo da tourada à corda na ilha Terceira

 

 

 

Esta publicação é dedicada a um desconhecido terceirense que me escreveu a pedir para que eu não escrevesse mais sobre a ilha Terceira, porque não queria ler mais o lixo que eu escrevia sobre a sua terra.

 

Pois aqui está a minha resposta.

 

Esta imagem mostra o final da “festa” imbecil que é uma tourada à corda, onde um animal anda a ser violentado psicologicamente e fisicamente por um bando de bêbados pelas ruas (e isto não pode dizer-se de outra maneira).

 

Repare-se na quantidade de garrafas que vemos na imagem, e um borrachão estendido no chão.

 

A “festa” chegou ao fim.

 

Segundo informações, os borracholas andaram a destruir automóveis, depois de terem torturado o Touro.

 

E deixaram LIXO no chão e no ar da ilha Terceira.

 

Se isto é algo que eleva a ilha à categoria de uma terra culta, com gente educada, que sabe divertir-se civilizadamente, eu dou a minha mão à palmatória.

 

Mas primeiro, o tal desconhecido terceirense tem de provar ao mundo que a tourada à corda, na ilha Terceira, não é LIXO, é um divertimento de gente mentalmente sã e civilizada.

 

Isabel A. Ferreira

  

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:26

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Comentários:
De Miguel Barcelos a 24 de Agosto de 2013 às 16:59
Sabe porque é que me sinto insultado? Porque você em vez de dizer que os terceirenses que apoiam as touradas são broncos, disse que os terceirenses são broncos, e repete-o sem escrúpulos vez após vez. É claro que se sente insultada porque as mensagens lhe são enviadas pessoalmente. Mas os seus comentários não discriminam a quem se dirigem, e chamam de broncos, mal-formados, incivilizados, atrasados e mais que tal a todos os terceirenses. Por isso tenho legitimidade de me sentir ferido. Era escusado apontar-me essa farpa.
Sabe, eu vou passar a chamar bronco cada pessoa que votou favoravelmente à dsepenalização do aborto em Portugal. O aborto é um acto abominável. Você é bronca?
De Isabel A. Ferreira a 24 de Agosto de 2013 às 17:53
Este seu comentário só demonstra que o Miguel Barcelos é de facto um bronco.

Primeiro: porque não sabe destrinçar o colectivo do individual.

Segundo: porque enfiou carapuças, porque quis.

Terceiro: EU NÃO DISSE que me sentia insultada. NUNCA ME SINTO insultada por NADA. Digam o que disserem, porque (REPITO, parece que não leu): EU SEI QUEM SOU e o QUE SOU. O que pensam de mim as outras pessoas NÃO ME DIZ RESPEITO. Entendeu?

Quarto: se lesse bem o que está escrito (será que sofre de iliteracia?) compreenderia que quando chamo BRONCOS aos terceirenses estou a chamar BRONCOS aos que praticam, aplaudem e apoiam as touradas à corda, OBVIAMENTE. Isso é mais do que EVIDENTE, pois se estou a tratar disso, e não de literatura… Ou não é?

Quinto: e a sua bronquice maior está na última frase. Acho bem que chame BRONCO a quem é a favor do aborto, que isso não me afecta, nem me desafecta. Agora por que é que fez aquela perguntinha parvinha «Você é bronca?» por achar que eu sou a favor do aborto? E o que o fez pensar em tal estupidez?

RACIOCINE: se eu sou a favor da VIDA, se DEFENDO A VIDA DOS ANIMAIS NÃO HUMANOS, a que propósito iria ser a FAVOR DO ABORTO? Pense um pouco, se é que é capaz.

Dizem disparates imensuráveis e depois não gostam que lhes chamem broncos.
De Floriberto Luz a 26 de Agosto de 2013 às 01:32
talvez porque ao andares a chamares nomes as pessoas deves ser um animal humano herbívoro! nova raça mundial!
De Isabel A. Ferreira a 26 de Agosto de 2013 às 09:51
Exactamente, Floriberto Luz.
De Miguel Barcelos a 24 de Agosto de 2013 às 19:21
Este seu comentário diz do que estou a falar acerca das sua generalizações absurdas:

«Vê-se o ALTO NÍVEL INTELECTUAL dos terceirenses, pela LINGUAGEM ERUDITA que utilizam nos comentários, e pela irracionalidade que vomitam.

Pobre gentinha. Não tem capacidade para mais!»

A Isabel já recebeu vários comentários que mostram a absurdez de tamanha generalização.

Gostava que eu chamasse os continentais de pobre gentinha, de irracionais e incapazes? Não acha absurdo? No continente não há touradas de praça onde o touro é torturado, não só psicologicamente como fisicamente, de forma bárbara? No entanto não ouviu um açoriano dizer que os continentais são broncos, incapazes, irracionais e incultos.

Eu percebo a diferença entre o colectivo e o individual, não sou iliterato. Mas acha mesmo que um português, emigrante, trabalhador, competente e cumpridor, gosta de ouvir um estrangeiro, no país de acolhimento, dizer que os portugueses são uns preguiçosos e atrasados? Acha mesmo que os brasileiros em Portugal gostam de ouvir dizer que o Brasil é um país de bichas? E sabe porque não gostam: porque muitos deles não são! O mal-estar que esse tipo de generalizações provoca é evitável se quisermos livrar o nosso discurso delas. Mas você faz questão de insistir nas generalizações mesmo vendo que pessoas educadas e cultas, aqui, se mostraram desconfortáveis com os seus insultos.

A pergunta "parvinha", como você lhe chamou, diz bem do que estou a falar: você não gostou que eu insinuasse que é bronca. Pois bem, eu também não gosto dessa etiqueta, ainda menos quando esse adjectivo, para si, serve para qualificar os aficcionados da tauromaquia, sendo que eu nunca lhe disse nada a respeito do meu gosto. No entanto, continua a chamar-me bronco. Insinuou também que não sou capaz de pensar, e isso só diz da sua bronquice, porque fala sem conhecimento de mim. O que eu lhe escrevi não é suficiente para tirar uma conclusão dessas.

Eu não acho que você seja a favor do aborto ou contra. Não a conheço para aferir isso. Esse exemplo só serviu para mostrar que apesar de eu achar que os pró-aborto são broncos, eu não saio por aí a alardear a viva voz insultando as pessoas. Ou acha que, por a minha convicção ser contrária, e achar que são egoístas e cegos, eu tenho o dever de chamar bronco a mais de 59% da população votante em Portugal?

(Devo ainda chamar-lhe, pelo facto de não ter percebido que a questão do aborto foi claramente uma ilustração e não uma conclusão irracional, de bronca e iliterata como o fez a mim?)


De Isabel A. Ferreira a 28 de Agosto de 2013 às 16:39
Miguel Barcelos, já disse isto aqui muitas vezes: quando, por exemplo, dizemos que os nossos governantes são uns ladrões e uns corruptos, serão todos? E que os portugueses são um povo atrasado, seremos todos atrasados? Não consegue destrinçar as coisas?

Eu não estando nesse rol, não me ofendo. Como aliás é visível, por aqui. Já me chamaram de tudo… e continuam a chamar… E uma coisa é chamarem-me de bronca, outra coisa é DIFAMAR (isto é, tirar a boa fama de alguém) e dizem que anda por aí um Popeye a difamar-me, e isso já é crime. Veremos o que isto dá.

E uma coisa que o Miguel não entendeu: a tauromaquia tem muitas vertentes, e todas elas são abomináveis. E não adianta dizer que não picam o touro… A tourada à corda é abominável.

Já leu este texto? Se não leu, leia.

http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/321705.html

Quanto ao que diz das generalizações, já vivi no Brasil, e no Brasil taxavam os portugueses de rústicos, de quadrados, de palermas, etc…. E eu, que estudava, sempre fui a melhor aluna de todas as escolas por onde passei, para mostrar aos brasileiros que nem todos os portugueses eram rústicos.

É assim que funcionam as coisas.

Não se diz: uma parcela dos brasileiros é mariquinhas. Quem não é maricas não lhe vista a pele. E não se ofenda.

Quanto à pergunta parvinha, não foi o ter perguntado se sou bronca que me incomodou, porque bronca sei que não sou, e podem vir os terceirenses todos em peso chamar-me de bronca.

Foi a sua insinuação de que eu era a favor do aborto. Isso incomodou-me, porque sou veementemente contra o aborto (tirando as três situações em que ele é razoável, sendo essa, uma decisão única e exclusivamente da mulher que vai ser mãe).

Para finalizar, tenho a dizer-lhe que seria igual aos ignorantes doutores autarcas, se não criticasse a incultura das touradas.

Andar numa Universidade implica o DEVER de ENSINAR os IGNORANTES. Aliás esta é também uma obra de misericórdia.

E se os ensinamos e eles insistem na ignorância, o que serão senão broncos?

Responda-me.
De Floriberto Luz a 26 de Agosto de 2013 às 01:47
Já agora, meu advogado já esta a tratar de si e do seu bloguezinho. Só uma aviso antes de avançar. voce tem 3 dias para apagar QUALQUER conteudo onde fala mal dos açorianos, terceirenses ou da propria ilha por vários actos. um deles é por andar a MENTIR as pessoas para se aliarem a si. segundo, mais grave, Difamação! e desse, voce vai ter umas multinhas para pagar. E isso é só o inicio, por isso se fosse a si, seguia meu conselho e apagava o blogue. Difamação é um crime grave visto que neste momento tenho os seu dados, e-mail, morada e contacto telefonico. Está tudo a postos para ser presente ao tribunal, incluindo todos os comentários e blogues que voce tem atraves de suporte informático enviado mesmo pela SAPO!
O tempo começou a contar. 72 horas a partir da 1 hora dos açores. Obrigado pelo tempo e atenção!
De Isabel A. Ferreira a 26 de Agosto de 2013 às 09:50
Têm toda a minha autorização para ir adiante com essa AMEAÇA.

Só sabem de VIOLÊNCIA e AMEAÇAR.

Mas não sabem QUEM estão a ameaçar.

Mais MIL pontos a favor da Abolição das Touradas.

Continue, Floriberto Luz.
De Miguel Barcelos a 29 de Agosto de 2013 às 00:08
Não, Isabel, claro que quando dizemos que os governantes são corruptos não estamos a dizer que todos são, senão que assim consideramos uma larga maioria, maioria essa tal que nos permite tomar a parte pelo todo sem que a consciência nos acuse. Quando você diz que os açorianos são broncos está a dizer que para si a maior parte é, e isso permite-me questioná-la, porque não creio que isso seja verdade. Ainda que a tauromaquia seja uma prática moralmente reprovável, a infracção desse único preceito não faz de uma pessoa anátema. Esse pode ser apenas um aspecto da civilidade, há muitos outros. Para chamar os açorianos de bárbaros, o que sintetiza as suas acusações, os açorianos teriam mesmo que ser um povo bárbaro, e isso avaliar-se-ia por mais do que apenas pela prática da tauromaquia. E porque é que as suas acusações recaem sobre os açorianos em particular, e não sobre os continentais, os espanhóis, os mexicanos e os norte-americanos, ou todos eles em conjunto?

Eu não me ofenderia tanto se soubesse que chamava broncos só aos outros, independentemente do que eu penso. Mas você chamou-me bronco a mim, directamente, dentre outras insinuações mais gravosas.

Se no Brasil você aplicou-se para mostrar que os portugueses não são os que eles dizem, é isso que também estou a fazer aqui: educadamente mostro-lhe que os açorianos não são os bichos que você pinta. O que eu faço é o que você fez naquela altura e o que toda a gente faz quando não corresponde às etiquetas que lhe colocam e que considera injustas. Acho lamentável que a tenham difamado, mas você também disse coisas que posso considerar difamantes, porque insinuou completas falsidades sobre mim. Talvez não tão evidentes, mas estão lá. Contudo, não lhe vou mover processo algum, porque bem sei que no calor da discussão sempre nos saem coisas despropositadas. O Floriberto não usou de violência consigo, está apenas a usar os mecanismos legais à disposição do cidadão que se sente de alguma forma lesado e subtraído. Não admira, você conseguiu tirar a paciência a toda a gente com os seus insultos e argumentações agressivas e repetitivas, sem usar de grandes explicações que as suportem. Por exemplo, podia explicar o que é que biologicamente sustenta que touros são animais com consciência, psique, sentimentos, emoções, livre-arbítrio, razão, etc. Mas não, parte para o insulto. Eu acho que o facto de serem não-humanos retira-lhes algumas daquelas coisas, o que, contudo, não me põe do lado dos aficionados. Percebe o que quero dizer? Muito numa discussão civilizada está no dar razões. Mas você ou não as dá ou não as explica, muito menos como um professor as explicaria a um aluno. O insulto não é um método pedagógico, mas estouvadice. E a repetitividade desacompanhada de explicações também não adianta.

Você neste último comentário, pela primeira vez, não me atacou. Talvez porque lhe mostrei, citando, que exagerou nos insultos, talvez porque achou um ponto de contacto: ambos somos solene e claramente contra o aborto.

Se a tourada é bárbara, que adjectivo resta para o aborto? Matar um ser humano, que para mais é filho, o que é? Eu antes de tratar dos touros quero tratar das pessoas, porque os touros são seres, os humanos além disso são alguém.
De Isabel A. Ferreira a 29 de Agosto de 2013 às 15:45
Miguel Barcelos, está a fazer uma tempestade num copo de água.

Apanhou este comboio em andamento, com muita viagem já para trás, daí não estar a par dos acontecimentos.

É natural que eu tivesse chamado broncos aos açorianos, não sei. Não me lembro.

Aos terceirenses sei que chamei, DEPOIS de ter escrito sobre a estupidez da tourada à corda (e o termo estupidez não é apenas meu, é de todos quantos escrevem sobre essa modalidade grosseira da tauromaquia, porque na verdade não passa de uma estupidez imensurável), e apesar disso eles INSISTEM na ignorância. OPTAM pela ignorância. RECUSAM-SE A EVOLUIR.

Isto tem um nome.

Aos terceirenses sei que chamei broncos, DEPOIS de ter recebido comentários a chamar-me os nomes mais ordinários que possa imaginar. Na altura seguia a filosofia de manter o meu Blog LIMPO dessa sujeira, mas agora mudei de ideias. Publico as ordinarices que escrevem, pois são a PROVA MAIOR da BRONQUICE dos terceirenses adeptos da tourada à corda.

Ora sabe o significado da palavra BÁRBARO, não sabe? Grosseiro, rude, bronco, incivil, bruto, impolido… Se se der ao trabalho de fazer esta viagem desde o início (como lhe disse, pegou o comboio a meio) verá que tenho razão.

Dir-me-á que não tenho o direito de adjectivar um povo dessa maneira (que para BOM ENTENDEDOR é apenas aquele povo que pratica, aplaude e apoia a tourada à corda, incluindo os autarcas, pois OBVIAMENTE, não estou aqui a falar de poetas, de escritores, de artistas…).

Talvez… Mas não há outra maneira.

Repare: quando se apresenta a alguém um copo de barro, e dizemos-lhe: isto é um copo de barro. E esse alguém refuta: não, isto é um copo de cristal, e insiste, insiste, e torna a insistir nesse “delírio”, o que poderemos dizer sobre esse alguém?

Miguel Barcelos, você insiste que faço “ACUSAÇÕES”, “INSULTOS” e emprega estes termos (que estão completamente fora do contexto) ene vezes. Diga-me lá: que ACUSAÇÕES são essas? Que “INSULTOS” são esses?

A seguir diz que só chamo broncos aos TERCEIRENSES. Por acaso já leu mais textos meus neste Blog? Sabe que chamo broncos a governantes, a membros da igreja católica, aos representantes da monarquia portuguesa, aos limianos, aos mexicanos, aos espanhóis (e a estes então chamo coisas piores) a todos, TODOS os que PRATICAM, APLAUDEM e APOIAM o LIXO DA TAUROMAQUIA? Sabe porquê? Por que por mais que milhares de pessoas digam que o copo é de barro, eles insistem em dizer que o copo é de cristal. Entendeu?

Chamei-lhe de bronco? Às tantas chamei, porque tive algum motivo. Agora responda-me, o Miguel Barcelos é bronco?

É que a mim, já me chamaram de bronca e coisas piores. Como SEI O QUE SOU, não me ofendi.

CALÚNIA é outra coisa. DIFAMAÇÃO é outra coisa. Andam por aí um Popeye a difamar-me (tirar a boa fama de) com MENTIRAS retiradas do texto de um VIGARISTA MERCENÁRIO BRASILEIRO, PAGO PARA ME DIFAMAR (uma história comprida), e isso já é CRIME, que o pasquim que anda a dar-lhe cobertura terá de responder.

O Floriberto, tal como os outros, dizem o que dizem porque querem CALAR-ME.

Façam o que fizerem não me calo. E se tiver de fazer mais Blogues, faço-os aos mil.

Agora, consegui o meu objectivo: agitar as consciências inconscientes dos terceirenses que praticam, aplaudem e apoiam a tortura de bovinos para se divertirem grosseiramente, coisa que nunca lhes passou pela cabeça, nem ninguém lhes tinha dito antes.


Quanto ao seu último pensamento (aborto), eu não faço distinção entre um ser humano e um ser não humano. Trato-os de igual modo. Sou capaz de correr meio mundo para salvar uns e outros. Como já fiz. Sou assim e sei por que sou assim. Se quiser dou-lhe uma pista. Vá à Internet e veja o que é nascer-se índigo.
De Paul a 14 de Setembro de 2013 às 00:50
You are an absolute moron. I have never read such rubbish that is not factual. Why don't you get off your ass and investigate the stories you write about. I go there every year and never have I seen people destroying cars (you lier) never have I seen fights (you lier) never have I seen drunks lying around (you lier) and the bull gets to have revenge every once in a while. FACT - you are a lying MORON.
De Isabel A. Ferreira a 14 de Setembro de 2013 às 12:10
Este terceirense pensa que lá por estar a escrever em inglês deixa de ser bronco.

A linguagem diz tudo.

A Iha Terceira só tem a perder com gente como esta.

Publicarei todos os comentários rafeiros que me enviarem, para que o mundo saiba que nos Açores nem tudo é beleza natural.
De João Rocha a 24 de Setembro de 2013 às 21:37
"Não tive a fortuna de nascer naquele torrão, mas a minha pátria, mas a de meus pais, mas o meu património, mas tudo quanto constitui a pátria dum homem, é a minha saudosa ilha Terceira, um dos mais nobres padrões da glória portuguesa." Almeida Garrett.
De Isabel A. Ferreira a 24 de Setembro de 2013 às 21:46
Mas não se esqueça, João Rocha, que no MELHOR PANO CAI A NÓDOA.

E a Ilha Terceira tem uma nódoa tão negra, tão negra a sujar a sua imagem que não há citação de Garrett que lhe valha.

A única maneira de salvar a Ilha Terceira é eliminar essa nódoa.

De Miriam a 3 de Janeiro de 2014 às 00:48
Sou terceirense e durante muito tempo vivi indignada com a cultura, ou melhor com a falta dela, sempre à espera que chegasse o dia de sair daqui. A verdade é que já viajei muito e já conheci muitas pessoas, e quanto mais vejo do mundo mais me apaixono por esta ilha.
Sou contra as touradas, portanto não ponho os pés numa. Simples. Não é por isso que deixo de me aperceber da beleza, simplicidade e sentidos que este lugar me proporciona todos os dias, e respeito a opinião dos outros, que foram educados desta maneira. Existem muitos "broncos", sem dúvida, e talvez, por ser uma ilha pequena (em tamanho), seja mais evidente. Mas existem pessoas fantásticas que poucos têm o privilégio de saber que existem.
A suposta "falta" de cultura leva a um "querer saber" e a um "querer viver fantástico", criando carácter e outras tradições maravilhosas, cheias de arte e criatividade num ambiente acolhedor.
Existem centenas de outros sítios em que a violência animal existe, de forma muito mais bárbara que esta, como os touros de praça, (para dar um exemplo comum e socialmente aceitável) em que ai sim, são torturados e muitas vezes, segundo o que ouvi pois nunca assisti a nenhum "espectáculo", são mortos logo de seguida. Não me entenda mal, pois não estou a defender tal tradição, mas julgar um povo inteiro dessa forma demonstra um carácter que com certeza não deve ser aquele a que ambiciona. Espero que possa abrir os horizontes, tal como eu fiz, e tentar ser mais compreensiva daquilo que não conhece ou compreende.
Cumprimentos.
De Isabel A. Ferreira a 3 de Janeiro de 2014 às 09:42
Cara Miriam,

Tudo o que disse faria mais sentido se pelo menos no final da sua prosa, bem escrita, tivesse colocado uma nota do género, «para que a Ilha Terceira possa brilhar no universo das ilhas mais belas do mundo, terá forçosamente de erradicar a praga da tourada à corda, que não dignifica nem a ilha nem os seus habitantes CULTOS, que se sentem envergonhados dessa prática primitiva, inculta, cruenta, na qual apenas os broncos, participam e outros broncos aplaudem, e ainda outros mais broncos apoiam (aqui estão incluídas as autoridades locais).

Uma coisa é a beleza natural da Ilha. Outra coisa é o que um povo aficionado e inculto faz dela.


É lamentável, que as “outras tradições” da Ilha sejam asfixiadas por este ritual bárbaro, pois só este é sobejamente falado e conhecido fora da ilha.

E sabe, Miriam, o facto de em outros lugares existirem práticas taurinas mais sangrentas (porque CRUÉIS são todas) não justifica a existência dessa ignomínia na Ilha Terceira.

E se não se apercebeu, eu não JULGO UM POVO INTEIRO. Nem sequer JULGO. Eu apenas limito-me a DENUNCIAR uma prática primitiva, que coloca a Ilha Terceira no rol das terras mais atrasadas que ainda existem no mundo. Um atraso CIVILIZACIONAL, entenda-se, porque ter micro-ondas não faz uma pessoa ser civilizada.

E o que fazem os terceirenses que se dizem cultos, excepto um pequeno grupo que se bate pela abolição dessa praga? Não fazem nada, Miriam, ou melhor, criticam quem luta por uma Ilha Terceira mais evoluída.

E não me venha dizer que EU é que tenho de abrir horizontes e compreender a tortura exercida sobre um bovino manso (porque há várias formas de tortura, e torturar não é só espetar farpas ou matar), só para que um grupo de incultos, a maioria ébrios (o termo será melhor do que bêbados?) andem a divertir-se à custa de um ser vivo, que não nasceu para ser um brinquedo às mãos de gente perversa e despida de valores humanos.

Ninguém, com lucidez e sensibilidade, aprovará JAMAIS um tal ritual bárbaro, que nem os homens das cavernas praticavam.

Querem divertir-se? Amarrarem um terceirense com uma corda e andem a puxá-lo pela ilha, aos berros, e a atirá-lo para dentro do mar, e a atiçá-lo com palavrões e depois diga-me se isso não FERE o animal que também é o homem.

Se a Miriam é uma pessoa culta, e ama a sua Ilha, LUTE para que esta se liberte deste estigma, que lhe dá má fama, pois não são as suas belezas naturais que a redimirão, e não torne a escrever o que escreveu, porque ser CULTO implica a rejeição da estupidez.
De Jorge Silva a 19 de Fevereiro de 2018 às 03:47
só de ler 30 segundos desse artigo consigo afirmar com quase 100% de certeza que a escritora do mesmo é solteira...não me perguntem porquê...é um dom que eu tenho
De Isabel A. Ferreira a 19 de Fevereiro de 2018 às 11:33
Ah! Ah! Ah! Ah! Agora fez-me rir, Jorge Silva.

Eis um comentário deveras hilariante!

Estes adivinhões de meia tigela, metidos a psicólogos é no que dá! Servem, ao menos, para nos divertir, sem precisarem de andar a torturar bovinos.

Bastou 30 segundos para demonstrar que não deve dar uma para a caixa, não só a adivinhar o meu estado civil, como em tudo o resto na sua inútil vida.

O seu “dom” pode funcionar aí na ilha Terceira como entretenimento doméstico, para gente que gosta de se divertir à custa do sofrimento de seres sencientes e indefesos.

Mas no que respeita às pessoas civilizadas, o seu “dom” é tão básico, tão básico que só serve para nos rirmos…

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AO90

Em defesa da Língua Portuguesa, a autora deste Blogue não adopta o Acordo Ortográfico de 1990, nem publica textos acordizados, devido a este ser ilegal e inconstitucional, linguisticamente inconsistente, estruturalmente incongruente, para além de, comprovadamente, ser causa de uma crescente e perniciosa iliteracia em publicações oficiais e privadas, nas escolas, nos órgãos de comunicação social, na população em geral, e por estar a criar uma geração de analfabetos escolarizados e funcionais. Caso os textos a publicar estejam escritos em Português híbrido, «O Lugar da Língua Portuguesa» acciona a correcção automática.

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