«Só não percebo porquê é que de vez em quando os touros tentam saltar para as bancadas». Nem eu Ricardo, mas percebo que os que vão aplaudir a tortura, bem engravatados, e já com barba na cara, (perdoem-me a expressão) borram-se de medo diante dos cornos do Touro. Apreciem a expressão dos cobardes.
Ricardo, deixou um comentário ao post Desenterrando o mundo imundo da tauromaquia (Parte II) às 03:36, 2013-04-08.
Comentário:
«A notícia já é antiga mas a sua mensagem é actual: não há limites para a cobardia e ilegalidades no mundo das touradas. Confesso que quando li a notícia pela primeira vez, nem me espantei muito com as suas implicações.
Os aficionados desculpam as suas acções tal como os pedófilos.
Nas suas mentes deturpadas, os touros, cavalos e crianças gostam de ser violados e torturados. Essa é, aliás, uma das bandeiras da tauromaquia: aparentemente os aficionados conseguem ler os pensamentos dos animais para afirmarem que os cavalos e os touros se sentem honrados de participar nas touradas.
Só não percebo porquê é que de vez em quando os touros tentam saltar para as bancadas. Não aguentam com tanta "honra" talvez? Se um aficionado retira prazer do esquartejamento a sangue frio de um ser vivo, será assim tão descabido que este estenda as suas perversões para outras espécies, incluindo a sua própria?
Para quem já tem um enquadramento moral tão retorcido, não deve ser difícil torcer mais um bocado e incluir crianças nas suas "preferências".
Isto para dizer que, neste momento, pouca coisa me surpreende desse lado. Se amanhã aparecer outra notícia relacionando a tauromaquia com o tráfico de heroína ou fraudes bancárias, eu volto a encolher os ombros e suspirar de tristeza.
Quanto tempo mais teremos nós que conviver com este tipo de gente? Em 2009 dois aficionados foram presos na Califórnia por organizar touradas "à portuguesa" (sem que os touros usassem a cinta de velcro protectora) e por ter agredido o inspector que sancionou o acto.
http://www.news10.net/news/local/story.aspx?storyid=60239
É o que dá tentar impor este tipo de barbarismos em sociedades minimamente civilizadas. Se justiça e os políticos portugueses tivessem um mínimo de consciência, inteligência e respeito pela natureza, há muito que Campo Pequeno se tinha transformado numa prisão.»
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O Ricardo pergunta: «Quanto tempo mais teremos nós que conviver com este tipo de gente?»
Penso que este tipo de gente desaparecerá em breve. Não poderá sair à rua sem ser apontada como as ervas daninhas da sociedade.
Gente malconceituada.
Gente que não serve nem para capacho.
Gente que não é gente.
Gente que tem de tratar-se em hospitais psiquiátricos, se quiser inserir-se numa sociedade evoluída.
Se não quiser… terão de emigrar para Marte.
Isabel A. Ferreira