Comentários:
De Ricardo a 22 de Março de 2013 às 20:42
O mostro revela a barriga...
Os meus parabéns à Maria Engrácia primeiro que tudo. A sua coragem é de louvar e vai com certeza inspirar muita gente.
Este testemunho é muito forte e confirma aquilo que todos nós temos vindo a afirmar à muito tempo: os ganadeiros e os lordes das touradas (não os aficionadoszinhos que os seguem como cães amestrados) estão se a marimbar para a "cultura", "tradição" ou qualquer noção retorcida de valentia. O mais importante para eles é, e sempre foi, o lucro monetário. Parvos são os forcados e todos os idiotas que defendem esta prática. Só estão a garantir que esta gentinha continue a encher os bolsos à conta dos nossos impostos. Como se o destino dos touros não fosse já horrível que chegasse, ficamos agora a saber que estes desgraçados nem são poupados enquanto crescem. Lá se vai por terra a teoria do "vive que nem um rei" que os aficionados gostam muito de atirar ao ar.
Ao contrário dos argumentos aficionados, a Maria Engrácia apresenta provas concretas das suas afirmações: o estado em que o rabo do touro está quando entra na arena. Quero ver que desculpas irão eles agora inventar para justificar isto..
Desde que vi aficionados a dizer que a Maria Engrácia e a Graziela são fruto da imaginação da Isabel, eu já espero de tudo daquelas mentes putrefactas. É a chamada estratégia da avestruz: quando as provas são demasiado fortes para contestar, restam-lhes enterrar a cabeça na areia e rezar para que as coisas se resolvam por si próprias..
De Isabel A. Ferreira a 22 de Março de 2013 às 22:23
A resposta ao comentário do Ricardo está no seguinte link:

http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/251644.html
De Miguel Pereira a 22 de Março de 2013 às 23:51
Boa Noite
Se a Maria Engrácia não é fruto da imaginação da Isabel Ferreira porque é que não é dito o nome do ganadero?
E o nome do tal toureiro e matador tio da outra senhora? Se elas já se identificaram há da parte da Isabel A.Ferreira a obrigação de dar a conhecer o nome dos dois intervenientes.
De Isabel A. Ferreira a 23 de Março de 2013 às 10:49
Sabe, Miguel Pereira, nem todos se chamam Miguel Pereira, ou seja, parvo.

Se tivesse um pouco de massa cinzenta no cérebro, entenderia por que estas senhoras não dizem (E FAZEM MUITO BEM) o nome dos carrascos ganadeiros e matadores.

Sabe o que lhes acontecia? O que o Miguel Pereira está com vontade de fazer: ESGANÁ-LAS.

O que interessa é que TUDO O QUE DISSERAM É VERDADE, porque todos nós sabemos que é.
Mas estas coisas ditas na primeira pessoa, por quem VIVEU os acontecimentos têm mais IMPACTO.

E é isso que vos incomoda.

Vão plantar batatas e deixem os animais em PAZ.
De Ricardo a 23 de Março de 2013 às 14:56
Ok Miguel, e não quer mais nada? Não quer também que se publique uma morada e o número de telemóvel da senhora? E já agora uma fotografia também dava jeito, ou não?
Tal como ela, eu também vivi bastantes anos no Alentejo. Felizmente nem todo o alentejano é aficionado e a minha família escapa com apenas algumas ovelhas negras nesse aspecto. Mas compreendo perfeitamente o que a Maria Engrácia passou pois vi-o acontecer a vizinhas e outras conterrâneas (no feminino, porque os aficionados são tão bravos que só atacam mulheres e crianças).
Existe uma clara correlação entre a frequência de touradas e comportamento violento para com os mais fracos. Não é preciso ser um génio para chegar a esta conclusão. Aposto que se cruzasse-mos uma lista de agressores domésticos com os frequentadores do campo pequeno encontraria-mos correspondências suficientes para provar esta afirmação.
Se Portugal fosse um país onde a lei fosse cumprida, onde as vítimas fossem a prioridade das forças da lei, onde não existisse um claro lobby tauromáquico que têm raízes fundas no poder instalado, talvez aí fizesse sentido dar a cara neste caso. Mas não é assim que Portugal funciona pois não?
Miguel, a Maria Engrácia é apenas uma das milhares de vitimas (humanas) da tauromaquia. Ela conseguiu libertar-se minimamente da influência da corja aficionada, mas muitas há que ainda vivem em medo, subjugadas por um bando de cobardes que acha que atormentar mulheres, crianças e animais indefesos prova algo da sua masculinidade.
Sendo a Maria alguém que presumo se encontrar a viver perto de aficionados, se ela decidisse revelar o nome dos seus agressores, quem acha que lhe chegava primeiro? Todos nós sabemos como o aficionado funciona: agem em grupo (pois só assim é que se atrevem) e detêm uma solução universal para todos os seus problemas: a violência. Insinuar que este testemunho é fruto da imaginação de quem quer que seja prova mais uma vez a fraca inteligência e falta de argumentos aficionada. Dá me ideia que nem se dão ao trabalho de pensar sequer!
A minha esperança é que este testemunho sirva como ponto de viragem para que mais e mais mulheres ganhem coragem e saiam da sombra para mostrar ao mundo quão cobarde e desumana a tauromaquia é.
De Isabel A. Ferreira a 23 de Março de 2013 às 15:41
A resposta ao comentário do Ricardo, está no seguinte link:

http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/251854.html

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