Esta é a minha interpretação pessoal de um (a) aficionado (a)
Os aficionados, por não saberem mais do que de si próprios, têm a mania de atribuir aos defensores dos animais (e aqui estão englobados os animais humanos e não-humanos, obviamente), as características que lhes são intrínsecas.
Gostam de chamar-nos de talibãs (algo que nunca conseguiram explicar), extremistas, fundamentalistas e fanáticos.
A PRÓTOURO, num texto muito interessante, cujo link está no final destas linhas, faz uma análise sobre o tema, e refere o que os aficionados disseram sobre quem defende os animais:
«que em psicologia, os fanáticos são descritos como indivíduos dotados das seguintes características:
1. Agressividade excessiva;
2. Preconceitos variados;
3. Estreiteza mental;
4. Extrema credulidade quanto a um determinado “sistema”
5. Ódio;
6. Sistema subjectivo de valores;
7. Intenso individualismo;
8. Demora excessivamente prolongada em determinada situação / circunstância.»
Aqui está: esta descrição é precisamente a descrição dos aficionados.
Primeiro, pela agressividade excessiva, raiando a violência, que tanto gostam de aplaudir, de apoiar e de praticar, contra Mulheres, Crianças, Touros, Cavalos e Bezerrinhos.
Os preconceitos, então, são de uma variedade tal que raia a insanidade.
A estreiteza mental, nem se fala: só vêem tortura à frente deles. Quanto mais melhor. E nada mais sabem da vida. Não conseguem raciocinar. Não querem deixar de ser ignorantes porque são cobardes. E os cobardes não saem do sítio. Não fazem evoluir o mundo. Não compreendem nada. Não vêem a realidade. São empancados da mente.
São extremamente crédulos naquilo que pensam ser “arte”, “cultura”, tradição”, “identidade” e que não passa de crueldade, tortura, incultura, ignorância, estupidez e atraso de vida. Mas eles acreditam piamente que nós é que estamos errados.
Ah! O ódio! Esse, é o prato do dia. Odeiam os Touros. Odeiam os Cavalos. Odeiam a vida. Odeiam o mundo. Odeiam quem lhes faz frente. Odeiam a civilização. Odeiam a evolução e odeiam-se a si próprios, por não conseguirem sair da lama onde se atolaram, e então vingam-se em seres que não fazem mal a uma mosca.
Mas há os que ADORAM o dinheiro que ganham à custa da tortura e da pacovice de uns tantos.
Sistema subjectivo de valores: mentes distorcidas que acreditam que o que sai a jorros do corpo dos Touros é sumo de tomate, por isso acham que os animais não sofrem nada, e mais… até gostam de os ver estraçalhados, pior ainda, acham que os animais gostam de levar com as bandarilhas e de MORRER com “honra”, nas arenas, sob os aplausos dos sádicos…
O individualismo é intenso, sim. Para eles nada mais conta do que eles próprios. Os outros que se lixem, principalmente se forem Touros ou Cavalos ou Bezerrinhos.
A demora excessivamente prolongada… está patente no atraso de vida que são para a humanidade.
Direi também como a PRÓTOURO: Quando escreverem… NÃO BEBAM. Façam esse favor a vós próprios.
Leiam mais neste link:
http://protouro.wordpress.com/2013/03/19/quando-escreverem-nao-bebam/comment-page-1/#comment-1227
De José Dores a 22 de Março de 2013 às 12:11
Isabel,
Não me canso de dizer isto e esperava de quem defende a nossa causa maior ênfase a este facto que tende a ser ignorado ou omitido e que é na minha perspectiva da maior relevância nesta disputa entre quem defende a tourada e quem quer a sua abolição.
Segundo o DSM IV - "O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders – DSM ) é um manual para profissionais da área da saúde mental que lista diferentes categorias de transtornos mentais e critérios para diagnosticá-los, de acordo com a Associação Americana de Psiquiatria American Psychiatric Association - APA ). É usado ao redor do mundo por clínicos e pesquisadores bem como por companhias de seguro, indústria farmacêutica e parlamentos políticos."
Segundo este Manual, que serve de apoio aos técnicos na área da saúde mental em Portugal, nomeadamente na definição de diagnósticos , gostar de touradas é um Transtorno de Conduta, porque a Tourada é uma forma de crueldade para com animais. A nossa lei assume-a como tal, mas concede-lhe uma excepção por ser entendida como uma tradição portuguesa. Não diz que não é cruel, diz que é uma crueldade aceite pela lei.
Mas se é uma crueldade, e não me venham sequer tentar argumentar que não é, porque isso é estupidez pura e simples, então quem não vê essa crueldade sofre de um Transtorno de Conduta como podemos ler aqui: http :/ virtualpsy.locaweb.com.br /dsm_janela.php?cod=200
Está bem explicito no Manual de Diagnóstico que a crueldade para com animais é um sintoma desta perturbação, que tem como linha de base a incapacidade de gerar empatia pelo sofrimento alheio, nos casos mais graves pode manifestar-se através de violações.
Se lermos o texto e os sintomas entendemos o porquê de termos uma sociedade como a que temos, estes comportamentos desadequados são comuns e promovidos na sociedade portuguesa em geral, e especialmente em situações como a Tourada.
Isto são factos cientificos, nos quais as leis e o seu cumprimento devem ser fundados. Este tema não é discutível, porque para ser incluido este sintoma no Transtorno de Conduta tiveram de haver estudos cientificos de comprovada fiabilidade para afirmar e incluir esse sintoma.
Estamos a educar gerações e gerações de crianças a terem uma conduta desadequada, quando a obrigação da sociedade e do estado em particular é salvaguardar o seu correto desenvolvimento. É do interesse de todos os portugueses que as futuras gerações tenham uma conduta saudável, de forma a evitar problemas sociais futuros. Não se entende como é que aos 6 anos uma criança tem legalmente autorização para visionar uma Tourada e muito menos como é que são permitidas entradas de crianças com idades inferiores a isso. Dir-me-ão os aficionados, vão acompanhadas dos pais que têm o direito de lhes querer ensinar o que entenderem. Não, não é assim. Em primeiro lugar os pais sofrem de um Transtorno Mental, como acima referido, em segundo lugar existe o "maior interesse da criança", ou seja existem coisas que são do interesse da criança independentemente da opinião dos pais ou tutores, e nesses casos os estado tem obrigação de intervir.
Argumentar com doentes mentais não vale a pena, os aficionados não percebem os nossos argumentos porque não geram empatia com o sofrimento do touro, isso para eles não existe ou não é relevante, vêem-no, mas não lhes produz qualquer sentimento e isso não é normal, é patológico.
Espero que este assunto assuma a relevância que lhe é devida nesta batalha de argumentos.
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