De Jorge Machado Alves a 5 de Novembro de 2016 às 08:52
Isabel, acho que tem toda a razão em ter escrito o que escreveu. Com efeito se é mau escrever num tom de escárnio sobre um país, um povo e uma cultura que não se conhece é igualmente mau uma editora, neste caso, portuguesa, elogiar e publicar esse texto. De resto, nós estando habituados a ser enxovalhados por gente dessa, soubemos guardar a nossa forma de ser, continuando a ser um povo generoso e como uma amiga minha alemão diz "zurueckbleibend" o que na nossa língua quer dizer "reservado", ou seja, não espalhafatoso.
Os brasileiros (alguns), não sei porquê, sofrem de um complexo de inferioridade, que um jornalista brasileiros, Nelson Rodrigues, denominou de complexo de vira-lata (uma expressão com muita piada) que dá para escreverem livros como este, de uma pirosice desmedida e que só diz da tremenda ignorância deles sobre o mundo, a cultura e o povo português.
Não sou de me ficar, até porque vivi no Brasil e conheço tão bem a realidade de lá como a de cá. E lá só ensinam mentiras às crianças e jovens sobre a História do Brasil, ligada a Portugal.
É muito triste ser-se complexado.
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