De Arsénio Pires a 12 de Março de 2013 às 20:32
Caro anónimo chamado “Eu”:
Quem atira pedras escondido no meio do milho é certamente um cobarde!
Mas vamos ao assunto… Embora as suas palavras não me tenham sido dirigidas, não resisto a comentar o seu comentário uma vez que estamos em terreno baldio.
1º. “O homem evoluiu”. Grande verdade. Mas nem todos! Alguns, como por exemplo estes que organizam e se deliciam com espectáculos macabros como as touradas e vacadas, estão ainda na Idade Média.
Vejamos:
Nesta luta em favor daqueles que não têm voz para se defenderem, entram carnívoros e vegetarianos. Mas o que lhe garanto é que nenhum deles faz do sofrimento dos animais um espectáculo de diversão macabra e sadista. Aqui está a diferença. Vocês divertem-se com o sofrimentos dos animais. Nós, mesmo os carnívoros, não nos divertimos nem aceitamos assistir a tais espectáculos medievos e psicopatas. A dor dos outros causa-nos dor… causa-nos repugnância. O tempo dos coliseus e dos fornos crematórios já vai longe!
Sim, há quem coma palha e mereça bem mais respeito do que esse bando de psicopatas e sádicos que se divertem com a dor e sofrimento doutros seres sensitivos; por ex. os chamados burros! Estes merecem-nos mais respeito do que todos os psicopatas que, juntamente com o seu sadismo, se deliciam a “emborcar” cerveja como bem explícito está no cartaz acima. Bebedeira e “aficion" sempre andaram juntas, como se prova!
2º. Nem tudo o que é legal é legítimo! Sabe, senhor anónimo? As touradas e as vacadas são exemplo disso pois, despudoradamente, são excepções à lei geral que Portugal assinou:
Declaração Universal dos Direitos dos Animais - UNESCO
Esta lei tem três grandes artigos:
a) Todos os animais têm o mesmo direito à vida.
b) Todos os animais têm direito ao respeito e à proteção do homem.
c) Nenhum animal deve ser maltratado.
Mas sabe que perante a nossa lei, se o senhor anónimo for apanhado a maltratar um cão pode ser penalizado. Mas se for apanhado a torturar um touro não só não é penalizado como, saberá certamente, está a participar num espectáculo que usufrui de subsídios dados pelo Estado (por todos nós!) para meia dúzia de famílias parasitas que nada mais fazem do que viver à custa do sofrimento e morte de animais indefesos.
3º. A superioridade dos homens e das mulheres define-se pelos seus valores morais que, neste caso, se traduzem pela luta em favor dos direitos dos animais: direito a não ser maltratado e a não ser morto em espectáculos desprovidos de qualquer sentimento de compaixão pelo sofrimento alheio. Quem é desprovido deste sentimento só tem um nome: PSICOPATA. Merece tratamento psiquiátrico!
A morte de alguém nunca pode ser um espectáculo!
Cumprimentos.
Arsénio Pires