Para memória futura
Um destes dias, fui confrontada com: «o que é isso do livro negro da tauromaquia?»
Nada de surpreendente.
Trata-se de uma obra que está a ser escrita (e já tem muitas páginas) sobre a tauromaquia, em todas as suas vertentes, tanto em Portugal como nos sete países terceiro-mundistas, onde essa prática sanguinária ainda é permitida pelos governos vigentes no ano de 2013, ano/limite para que esta prática de brutos desapareça do mundo.
Por isso, um pouco por esses países, está a dar-se oportunidade a todos os governantes, a nível central e a nível local, para que não se verguem aos grupos de pressão tauricidas, e contribuam para limpar o mundo deste lixo medieval. Ou seja, que legislem no sentido da abolição definitiva destes “espectáculos” degradantes, onde se cultiva a crueldade e a tortura, condenáveis à luz da moral e da ética humanas, e que só desprestigiam esses países.
O livro contém todos os textos que estão a ser publicados neste Blog (por isso as ameaças dos hackers contra o Arco de Almedina valem zero, pois ergueria milhares de outros Arcos, com os mesmos textos (e muitos outros), que estão gravados e fechados a sete chaves, incluindo as fotos e respectivas fontes), nos quais estão registados, os nomes, as fotos, os locais, de todos os que em 2013 estão a recusar-se a abolir uma das grandes nódoas negras da civilização do século XXI d.C., ou seja, a tortura e a crueldade perpetrada contra seres vivos, para divertir sádicos bêbados, covardes, gente de maus instintos, ignorantes e sobretudo gente sem senso e sensibilidade, dois atributos indispensáveis a quem nasceu Ser Humano.
Nesta lista já constam em definitivo, Mourão e Granja (Alentejo); Lisboa, e os seus actuais autarcas; a Escola Profissional do Montijo; e respectivos nomes e fotos dos responsáveis e intervenientes nos eventos sanguinários, que já realizaram; o ex-forcado Nuno Marta-Carvalho, e todo o rebotalho ligado ao campo pequeno; a federação prótoiro, com a respectiva lista e fotos dos responsáveis pelos tauricídios; a Igreja Católica Portuguesa, e os nomes dos cúmplices da barbárie cometida em nome de Santos e do próprio Deus (não nos esqueçamos da celebração do Corpo de Deus em Ponte de Lima, com a estúpida “festa da Vaca das Cordas”; e obviamente os ganadeiros, e os deputados aficionados que estão na Assembleia da República com o único fito de servir a tauromaquia e não o País, e ainda todos os autarcas das localidades taurinas, e muitos, muitos mais…
A lista já vai longa… e no entanto são uma minoria.
Há muitos Livros Negros publicados, tais como o da Revolução Francesa, o do Comunismo, o da Descolonização, o do Empreendedor, o dos Segredos, o do Cristianismo, enfim, livros que tornam públicos crimes, corrupção, terror, repressão, falta de ética, enfim, as barbaridades cometidas contra a Humanidade.
O Livro Negro da Tauromaquia perpetuará os nomes e as caras e os feitos imperfeitos daqueles que praticaram, aplaudiram, apoiaram e foram cúmplices da tortura e crueldade para com Touros e Cavalos, seres sencientes e animais que sofrem a dor, e todas as emoções tal como nós, também animais, e que todos esses bárbaros, por simples ignorância ou interesses económicos, martirizaram.
Este é um livro que não cala a irracionalidade daqueles que tinham obrigação de ser racionais, só pelo facto de estarem a ocupar cargos públicos, os quais necessitam de muito saber e discernimento.
Este é um livro que ficará para memória futura.
Quando todos os animais forem livres, os vindouros saberão quem foram os seus carrascos, no ano em que tiveram a oportunidade de deixar de o ser.
Hoje é o dia1 de Março de 2013.
Os verdugos dos Touros e dos Cavalos ainda não se aperceberam de que ficarão para a História como os grandes covardes do tempo deles.