«Sou o Touro que nunca te escreverá.
Sou o Touro que possivelmente nunca acariciarás.
Sou o Touro que jamais falará contigo.
Sou o Touro que não conhece o teu rosto, nem sabe o teu nome.
Contudo, sou o Touro que, graças a ti, já não será torturado e assassinado na Catalunha, em
Bogotá, em Quito (ou no Campo Pequeno…)
Por isso, activista, sou o Touro que te agradece e que te pede para não desistires.
Do mesmo modo que foste a minha, és a única e a última esperança de muitos outros Touros.
Julio Ortega»