De Rafael M. RIbeiro a 26 de Janeiro de 2013 às 01:07
Boa noite,
Vou (dando me ao trabalho) responder aos pontos que tambem a mim me colocou, sendo que estou um bocado em choque com a incoerencia e maneira de pensar explanada na resposta que me dirigiu, assim como a confiança que tomou da minha parte sem que eu alguma vez lha tenha dado.
Em primeiro lugar o conhecimento profundo que que refere permite me inferir sobre o nivel de conhecimento de duas pessoas nesta matéria. Da autora e o seu.
Em segundo lugar, a estratégia recorrente de juntar tauromaquia e tourada no mesmo pouso já começa a ficar cansada, e embora a campo possam andar de mãos dadas, são ramos evolutivos completamente diferentes pelo que, deixaremos para outras calendas o assunto tauromaquia porque daí a baixo eu nao caio.
Terceiro as ideias pré concebidas (o preconceito) é uma coisa feia, e a maneira como fala de caça literalmente, ou seja, do acto venatório é de quem nunca viu mas sim... imagina que seja assim. E sabe isto é muito vago para quem esta a expor uma opinião num espaço pùblico que pode ser lido por pessoas menos informadas e que tomem a sua «verdade» como a verdade.
Quarto, SIM, HISTÓRIA, CULTURA E IDENTIDADE. não se limite apenas ao seu pequeno meio e tente compreender o que é a cultura ibérica e essencialmente portuguesa. Portugal á bem pouco tempo atràs, rumou as cidades no litoral, mas antes as vivencias eram bem diferentes nos meios rurais, que pessoas como a senhora aparentam desconhecer e pelos vistos se recusam a conhecer sedeados em falsos ecologismos.
Sexto, Não, infelizmente nao como o que quero, como muita coisa que nao quero. sabe o que por exemplo? carne de vaca de animais que viveram dentro de parques de engorda, muitas vezes em condições desadequados e aos quais lhes foi tirada a vida sem , metaforica mas as vezes literalmente lhes tenha sido possivel ver a luz do sol. Conheço muuuuuuuuuuuitos... sabe que isto de ser estudante de veterinária e ser «de fora» tem muito que se lhe diga, faz nos ver muiiita coisa.
Sétimo, da minha vida sei eu. conheço médicos veterinários caçadores. Muitos. aliás se calhar a maioria das pessoas não faz a ideia da quantidade de MV que caçam. E digo-lhe conheço Grandes médicos veterinários que são grandes caçadores e grandes homens.
(Um VERDADEIRO MÉDICO VETERINÁRIO não é CAÇADOR. São duas coisas absolutamente INCOMPATÍVEIS.
É como ser MÉDICO OBSTETRA: ou bem que deixa nascer as crianças, ou bem que as mata logo à nascença.))
Por ultimo, sim dei o nome e o nome verdadeiro e nao me ia esconder em anonimato por uma unica razão, porque não tenho razão para me esconder. Sei os meus valores, sei o fundamento e a REALIDADE da actividade que pratico, que é aliás legislada, regulamentada e taxada, ou seja, perfeitamente licita e MORAL.
Leia, informe-se, vá ao campo, veja com os seus olhos, senão tiver quem o faça por si, contacte me que tenho todo o gosto em lhe mostrar algumas coisas e contribuir para que possa abrir um pouco a mente, conhcer um pouco mais a realidade e ter pelo menos um ponto de vista informado. E ISTO É A SÉRIO E NÃO CONVERSA FIADA. O tolo é tolo até aviso ter, depois é tolo quem quer.
Rafael M. Ribeiro
cumprimentos
Vou dar-me ao trabalho de lhe responder, Rafael M. Ribeiro.
Ser estudante de veterinária e/ou veterinário é uma coisa.
Ser MÉDICO VETERINÁRIO é outra coisa. E este não é pela MORTE, MAS SIM PELA VIDA. Só em casos extremos, de grande sofrimento para o animal, ele alivia-lhe a dor, com uma injecção letal.
Tantas palavras, para nenhum conteúdo.
Tantas palavras, para nenhuns argumentos convincentes. Você não os tem, e NUNCA os terá.
Tudo o que disse, espremido dá ZERO.
Pobre animal que cair nas mãos de um veterinário.
O PRAZER DE MATAR Rafael M. Ribeiro, não é compatível com o SER HUMANO.
Apenas o animal humano predador é portador desse sentimento cavernícola.
E não sou eu que o digo. Antes de mim, mentes muito mais iluminadas e brilhantes já o disseram.
Só que uma boa parte da população planetária ainda não evoluiu.
Lamentamos muito.