Quarta-feira, 9 de Janeiro de 2013

No caso do Pitbull que foi envolvido na morte de uma criança, fez-se o mais fácil, como sempre: condenaram o único ser vivo que não tem culpa nem voz para se defender

 

 

 

A caminho da morte, lá vai o Pitbull que, no meio desta triste história, é o mais inocente dos seres, tão inocente como a criança que morreu… Isto só acontece num país sem leis e cheio de gente sem um pingo de lucidz e de empatia.

 

 

Os donos de um Pitbull foram responsáveis pela morte de uma criança.

 

Um Pitbull não ataca ninguém se não tiver um motivo.

 

A criança morreu.

 

O Pitbull está em vias de ser abatido, sem culpa nenhuma.

 

E aos donos do Pitbull o que lhes acontecerá?

 

Naturalmente nada, e no entanto foram os responsáveis pela morte da criança.

Ninguém em seu juízo perfeito tem um Pitbull fechado num apartamento.

 

Como seria tratado este Pitbull?

 

Um Pitbull não é agressivo se não o incentivarem a ser.

Por que há-de, então, pagar pelos erros dos donos?

 

Porquê o animal tem de morrer, quando os donos é que são os verdadeiros culpados?

 

***

Transcrevo aqui um texto que subscrevo inteiramente, porque diz também do meu sentir e do meu pensar. Também eu estou triste, mas triplamente: pela morte da criança, pela condenação de um inocente Pitbull, e por viver num país ainda tão primitivo, onde uma veterinária (e não lhe chamarei médica) devia estar a picar chão num deserto.

 

***

 

Duplamente triste

 

por Filomena Marta

 

«Começou ontem a saga da criança que alegadamente foi atacada por um cão, de raça considerada perigosa. Hoje, estou duplamente triste, pois dois seres vivos encontraram a morte. A criança morreu e o cão está no corredor da morte. Duplamente triste.

 

Muita gente, com certeza, vai espumar e ficar indignada com esta crónica. A raiva e a fúria toldam a razão. Primeiro, gostaria de não ter de escrevê-la, de todo. Depois, gostaria de a escrever noutras circunstâncias que não após a morte de uma criança. E isso acontece precisamente porque decidi não a escrever no calor do momento, quis esperar que o meu discernimento tranquilizasse e me permitisse tratar este delicado e triste assunto com justiça. Justiça para a criança e para o cão.

 

E para que a justiça impere é necessário saber o que realmente aconteceu. Nada se disse sobre isso. Em todos os noticiários os mais básicos critérios jornalísticos foram atropelados, não foram cumpridos. Aquilo que qualquer jornalista deve aprender na primeira lição de jornalismo falhou redondamente ao não serem respondidas as seis perguntas fundamentais: ficámos a saber “quem”, “quando” e “onde”, ficámos com sérias dúvidas em “o quê”, o “como” e “porquê” ficaram sem resposta, porque nem sequer foram questionados.

 

Após várias notícias em diversos meios de comunicação, continuei sem saber o que realmente tinha acontecido. Sabia apenas que “um cão” tinha “atacado uma criança de 18 meses em Beja”, que esse cão era da família e conviveu pacificamente durante nove anos, que a criança tinha um traumatismo crânio-encefálico, e que o cão fora levado para o canil onde será abatido após os oito dias legais. Como? Porquê? O que aconteceu?

 

De que forma o cão atacou a criança? Um traumatismo crânio-encefálico é geralmente fruto de uma queda/pancada. Se um cão como o referido, possante, atacasse alguém de forma viciosa e agressiva, principalmente uma criança, os ferimentos por laceração seriam graves. Só foi sempre mencionado o traumatismo.

 

É uma criança, é trágico e triste, mas isso não cessa o dever de questionar e informar acima de qualquer suspeita. Ninguém perguntou como foi o ataque? Em que circunstâncias e como ocorreu? Investiu agressivamente e mordeu? Correu para a criança, derrubando-a e fazendo com que batesse com a cabeça no chão, provocando o traumatismo? Como foi?

 

Foi esta a informação que tivemos.

 

Esta informação não me chegou, mas eu não sou a maior parte da população. Para a maioria, diria a esmagadora maioria, esta informação chegou e estava dito tudo o que era preciso ouvir: um cão atacou uma criança, que foi para o hospital em estado grave.

 

Procurei mais dados. No meio do jornalismo-papagaio encontrei finalmente uma notícia “quase” bem construída, pelo menos uma notícia que explicava relativamente os factos.

 

O cão afinal atacou a criança? Não.

 

“O animal pertence a um tio do menino, que vive na mesma casa com os pais e os avós da vítima. Em declarações aos jornalistas, o avô da criança, Jacinto Pinto, disse que o cão estava «às escuras» na cozinha da casa quando o menino foi àquela divisão e «caiu-lhe em cima» e o animal atacou-o. O que aconteceu «não tem explicação» porque o cão «era meigo», «sempre conviveu com crianças» e em nove anos de vida «nunca» antes tinha atacado ou feito mal a alguém (…)”, in www.publico.pt

 

“O miúdo caiu em cima dele e ele atacou”, são palavras de Linda Rosa, a veterinária municipal de Beja que adianta uma declaração incompreensível: “Como ou porquê ao final de nove anos de convivência com a família? Está na natureza de todos os cães, particularmente estes cruzados de raças potencialmente perigosas, como o pitbull”. Uma pérola de sabedoria nestas palavras.

 

Senhora veterinária, se a senhora fosse um cão, estivesse deitado num quarto às escuras e lhe caíssem em cima, mesmo que fosse um Yorkshire miniatura iria com certeza reagir!

 

Quando foi recolhido pela Câmara, e segundo o testemunho da veterinária municipal, o cão “estava bem tranquilo e não mostrou agressividade nenhuma”.

 

Não sou uma “dog person” e sinto muito respeito por cães possantes e de grande porte. Mas sei que o primeiro e principal problema comportamental da esmagadora maioria dos cães tem um nome: dono. E por coincidência, apesar de ter todas as provas de ser um animal dócil, Jacinto Pinto, o avô, confessou que estava “desejando” que o animal fosse abatido e que “há uma ano e tal” tinha ido à AMALGA (N.A. vulgo canil municipal) para o tentar abater, porque “não tinha condições para ter o cão em casa”. Palavras para quê…?

 

Na imagem, viu-se um cão com aspecto submisso e tranquilo, com a coleira de tal modo presa às grades que não conseguia mover a cabeça. Não se viu ponta de agressividade. E a mim, que tenho a péssima mania de pensar, tudo me parecia tão estranho, tão mal contado. E estava.

 

Compreendo a angústia dos pais da criança. A mesma angústia que sentiriam se o filho fosse empurrado por outra criança e caísse e batesse com a cabeça e ficasse gravemente ferido.

 

Que pena o cão não ter pais.

 

Que pena a criança ter morrido.

 

O cão, esse está no corredor da morte, e a sentença não estava dependente da sobrevivência ou não da criança, pois seria morto e ponto final. Não se trata de um violador de crianças cuja pena é mais leve se a criança abusada não morrer, e que é protegido por guarda policial, e que tem uma cela confortável onde não fica preso pelo pescoço.

 

O cão morreu no momento em que declararam o presumível ataque. Porquê? Alguém sabe? Alguém tentou saber?

 

Ah, já me esquecia… é só um cão.

 

E no meio de toda esta tragédia, de toda esta desgraça… como se deixa um bebé de 18 meses entrar sozinho numa cozinha escura onde está um cão a dormir…?

 
 
***
 
Porque é de toda a justiça, aqui deixo o link para a petição que está a circular, para que este Pitbull não seja abatido, mas sim recuperado para uma sociedade que ser civilizada e a favor da VIDA.
 
Se uma pessoa fôr assassinada por outra, esse assassino também é abatido ? No entanto é muito mais responsável que um cão !!! Abater um animal por estas razões é INJUSTO porque o animal não tem a capacidade de apresentar defesa, contando a sua versão !!! (Carlos Ricardo)
 
 
Mais informação referente a este caso aqui:
 
 
Um apelo:
 

Este é o Zico, o Pitbull que está no corredor da morte, para pagar um crime que não cometeu. É um ser vivo. Merece respeito. O mesmo respeito que merece a criança que morreu, devido à negligência de adultos. Por que dois inocentes hão-de pagar os erros de irresponsáveis,  que não merecem, esses sim, a vida que têm?
 
 
 
 
Isabel A. Ferreira
 
publicado por Isabel A. Ferreira às 10:09

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Comentários:
De Maria João Brito de Sousa a 10 de Janeiro de 2013 às 15:06
Tanto quanto pude perceber nem sequer há provas de que o Zico tenha sido o causador da morte da criança... tropeçar no corpo adormecido do animal seria o bastante para causar um traumatismo crânio-encefálico de desfecho fatal e, como tal, não tive a menor relutância em assinar a petição.

Obrigada por me ter adicionado à sua lista de amigos, Isabel!

O meu abraço!
De Isabel A. Ferreira a 10 de Janeiro de 2013 às 15:49
Sim, e já consta, pelo resultado da autópsia que a criança não apresentava mordidelas de cão.

É muito mais fácil culpar um inocente que não pode defender-se, porque não fala, do que um culpado, que só diz mentiras.

Não tem nada que agradecer. É um gosto.
Um abraço.
De Maria João Brito de Sousa a 10 de Janeiro de 2013 às 21:16
Esperemos ter conseguido fazer algo para salvar o Zico.
O meu abraço, Isabel!
De Isabel A. Ferreira a 11 de Janeiro de 2013 às 09:55
Também espero, poeta.

Uma vez que não se conseguiu salvar a criança das mãos dos seus verdadeiros predadores: os que por ela eeram responsáveis, ao menos que salvemos outro inocente, para que a sociedade portuguesa saiba, que MATAR não é o caminho da civilização.

Um abraço.
De Mara Cesário a 12 de Janeiro de 2013 às 00:39
Boa Noite, pelas noticias que me chegaram foi entregue no tribunal de Beja uma intimação que adiou o abatimento do Zico! Já há muita gente a querer ficar com ele! A policia devia de investigar bem, pois há coisas que não batem bem nesta história! Os sentimentos aos pais do menino!
De Isabel A. Ferreira a 12 de Janeiro de 2013 às 12:39
Obrigada, pela informação, Maria Cesário.

Esta história está mal contada desde o início, e a comunicação social fez o jogo dos donos do pobre cão, porque é mais fácil culpar um inocente que não pode defender-se, do que um culpado mentiroso.

Toedos lamentamos profundamente a morte da criança, também uma vítima inocente de gente irresponsável.
De Edith a 21 de Janeiro de 2013 às 02:03
Chorei...chorei pelos dois, chorei porque tenho um igual e tenho duas crianças e nunca nada me aconteceu, tenho tres caes de variadas raças e o mais meigo é mesmo o pit igual ao zico, todos os outros abandonados o pit o unico criado desde k nasceu ca em casa, dormia com a minha filha e as vezes em cima da minha cama e nuncaaaaaa nunca uma tentativa de nada, a pequenina de raça indefenida igual a foto que esta nas pipetas para os parasitas, lourinha peluda , essa tem a mania k manda nos grandes, a minha dogstreet como eu lhe chamo de 40kg e 8 anos tem a mania k nem o carteiro pode chegar para colocar cartas, mas o meu pi é aquele k nós chamamos de pit e bixa, mas é ele o cão mau, o cão perigoso...perigoso sao os donos como diria o meu pai veternario mais de 50 anos...não acredito que o Zico tenha atacado pelo menos da forma como foi contada, se a criança foi sozinha á cozinha como sabem o k aconteceu? onde estavam os pais? sera k nao deram alguma palmada sem querer caiu e a coisa saiu de control e temos de arranjar uma solução facil? alguem já ouviu dizer que o cão mordeu? um pit tranca a mandibula e para morder um craneo penso k não larga facil, acham k sairia vivo dali se fosse isso k aconteceu? Algo esta mal contado isso eu sinto com toda a claresa ao contrario da escuridão deste caso...concordo com todas as virgulas deste post
De Isabel A. Ferreira a 21 de Janeiro de 2013 às 09:52
Obrigada, Edith, pelo seu fabuloso testemunho.

Infelizmente a IGNORÂNCIA é um cancro que ataca muita gente na nossa sociedade. Por isso existem muitos Zicos sacrificados, e muita gente morta e ferida, não por culpa dos cães, mas por culpa dos donos POTENCIALMENTE PERIGOSOS que ficam impunes, e continuam a cometer crimes.

Mas tudo isto é fruto da INCOMPETÊNCIA dos nossos
legisladores que não sabem fazer LEIS JUSTAS.

As leis que temos envergonham até as pedras.
De Talita Romano Konstantinovas a 3 de Novembro de 2013 às 14:17
So li essa noticia agora , e concordo com seu depoimento o culpado por isso e os donos , muitas pessoas nao merecem ter um pitbull pois o criam pra matar ou simplesmente nao sabem nem o que estao fazendo . A raca mais incrivel do mundo merece ser tratada com respeito assim como qualquer outro animal , as leis no Brasil sao uma bosta nem punicao contra maldade com os animais tem direito .
De Isabel A. Ferreira a 3 de Novembro de 2013 às 15:36
São as leis do Brasil e as leis de Portugal: quanto a animais não humanos são uma bosta, na verdade.

Mas os governantes são assim: só percebem disso.

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