De Vânia a 5 de Janeiro de 2013 às 17:17
Mas quando é que aprendem que isto não tem que ver com gostos??? Eu respeito os gostos de toda a gente, desde que esses gostos não passem por torturar, maltratar e forçar alguém a quem não perguntaram se queria lá estar. Mas qual liberdade? Será que nunca pararam para pensar que o touro não pediu para estar lá?Ou querem ver que o touro manifestou um desejo profundo de ter uma morte " gloriosa", como gostam de dizer. Que horror! O bem é que só uma ínfima percentagem de pessoas é que gosta disto.
A ignorância é tanta, Vânia, que não sabem discernir umas coisas das outras. Para eles é tudo arte, cultura e liberdade.
E ainda não aprenderam que isto não tem nada a ver com "gostar".
E viva a estupidez!
De Ricardo Lopes a 6 de Janeiro de 2013 às 11:07
Para mim é simples: gostos são gostos quando não interferem na vida alheia. Algo que promove a exploração de vidas alheias a bel-prazer não se discute no domínio dos gostos. Além de que viver à custa da vida alheia é altamente degradante. A liberdade acaba onde começa a de outrem. As touradas são um atentado à liberdade dos animais irracionais intervenientes.
A minha grande dúvida está em saber quem é mais irracional: se o homem predador do animal não humano, ou se o animal não humano que dizem ser "irracional", Ricardo Lopes.
De qualquer modo o conceito de liberdade dos tauricidas está muito deturpado.
Aliás tudo o que vem da tauromaquia é um atentado à inteligência e à lucidez dos seres humanos.
De Ricardo Lopes a 6 de Janeiro de 2013 às 15:01
Pois, eu não quis utilizar o termo "irracional" de um modo jocoso, mas apenas para estabelecer uma distinção entre os animais humanos, que se são explorados na arena já se trata de questões de imposição cultural e depressão do senso crítico (talvez), e os animais não humanos, que são inequivocamente explorados com fins de entretenimento. Devia ter utilizado o termo "animais não humanos", teria sido mais adequado. Mas não pretendia com isso assumir uma postura de menosprezo pelas capacidades cognitivas dos touros ou dos cavalos, de todo.
Não se preocupe, Ricardo Lopes. Nós entendemos o que quis dizer.
Na verdade acredito mais nas capacidades cognitivas dos Touros e dos Cavalos do que nas capacidades dos tauricidas.
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