Encontrei este cartaz vermelho, a INSULTAR a Arte, a Cultura e a Liberdade.
Bem como o lugar-comum: Não gostas *respeita* a liberdade dos outros…
Como se a tourada tivesse a ver com “gostos”.
Respeitar que “liberdade”? A de TORTURAR SERES VIVOS para divertir sádicos e ganhar dinheiro à custa do sofrimento e da dor de um animal?
NUNCA!
Ninguém com um palmo de visão adiante do nariz poderá jamais RESPEITAR tal aberração.
A TORTURA nunca foi, nem nunca será respeitada em parte alguma do Planeta Terra e arredores. E os torturadores não poderão ser aceites como GENTE DE BEM numa sociedade que se quer EVOLUÍDA E CIVILIZADA.
Como poderemos respeitar algo tão abominável como a tourada?
E que “liberdade” é essa?
Não, não têm nem a liberdade, nem o direito de se divertirem à custa do massacre de um ser vivo.
A liberdade é um conceito sagrado. Não é para andar na boca de torturadores, como se fosse algo ordinário e hediondo.
Esta “Juventude Taurina Portuguesa” diz que são «jovens e aficionados, vivem a cultura portuguesa em liberdade, sem complexos e com orgulho daquilo que é nosso».
Que juventude é essa?
Uma juventude que ficou na Idade Média, rodeada de IGNORÂNCIA, ESTUPIDEZ e SADISMO?
Que “cultura portuguesa em liberdade” é essa? A cultura da tortura praticada com a protecção de uma lei que envergonha até as pedras?
E ainda por cima sem “complexos” e com “orgulho” daquilo que é nosso?
Daquilo que é NOSSO? Não! Portugal REJEITA veementemente esta aberração apenas praticada pelos mais ignorantes. Basta ver que, pela segunda vez, no «Meu Movimento», no Portal do Governo, ganhou a CAUSA ANIMAL.
O país onde a tourada nasceu (e não era a tourada cruel que é hoje) já deixou de a praticar há séculos, porque EVOLUIU.
Mas pouco mais de meia dúzia de países papalvos ainda insistem nesta psicopatia, porque se esqueceram de EVOLUIR.
Portugal não precisa de uma juventude cheia de teias de aranha.
A Juventude Taurina Portuguesa é uma fraude.
EVOLUAM e APAREÇAM.
Fonte:
https://www.facebook.com/JuventudeTaurinaPortuguesa#!/photo.php?fbid=319994311440232&set=a.292536187519378.57091.269288279844169&type=1&theater
PARA QUE APRENDAM A DISTINGUIR:
ISTO É ARTE...
ISTO É CULTURA...
ISTO É TORTURA…
E ISTO É LIBERDADE...
Conseguem ver a diferença?
De Vânia a 5 de Janeiro de 2013 às 17:17
Mas quando é que aprendem que isto não tem que ver com gostos??? Eu respeito os gostos de toda a gente, desde que esses gostos não passem por torturar, maltratar e forçar alguém a quem não perguntaram se queria lá estar. Mas qual liberdade? Será que nunca pararam para pensar que o touro não pediu para estar lá?Ou querem ver que o touro manifestou um desejo profundo de ter uma morte " gloriosa", como gostam de dizer. Que horror! O bem é que só uma ínfima percentagem de pessoas é que gosta disto.
A ignorância é tanta, Vânia, que não sabem discernir umas coisas das outras. Para eles é tudo arte, cultura e liberdade.
E ainda não aprenderam que isto não tem nada a ver com "gostar".
E viva a estupidez!
De Ricardo Lopes a 6 de Janeiro de 2013 às 11:07
Para mim é simples: gostos são gostos quando não interferem na vida alheia. Algo que promove a exploração de vidas alheias a bel-prazer não se discute no domínio dos gostos. Além de que viver à custa da vida alheia é altamente degradante. A liberdade acaba onde começa a de outrem. As touradas são um atentado à liberdade dos animais irracionais intervenientes.
A minha grande dúvida está em saber quem é mais irracional: se o homem predador do animal não humano, ou se o animal não humano que dizem ser "irracional", Ricardo Lopes.
De qualquer modo o conceito de liberdade dos tauricidas está muito deturpado.
Aliás tudo o que vem da tauromaquia é um atentado à inteligência e à lucidez dos seres humanos.
De Ricardo Lopes a 6 de Janeiro de 2013 às 15:01
Pois, eu não quis utilizar o termo "irracional" de um modo jocoso, mas apenas para estabelecer uma distinção entre os animais humanos, que se são explorados na arena já se trata de questões de imposição cultural e depressão do senso crítico (talvez), e os animais não humanos, que são inequivocamente explorados com fins de entretenimento. Devia ter utilizado o termo "animais não humanos", teria sido mais adequado. Mas não pretendia com isso assumir uma postura de menosprezo pelas capacidades cognitivas dos touros ou dos cavalos, de todo.
Não se preocupe, Ricardo Lopes. Nós entendemos o que quis dizer.
Na verdade acredito mais nas capacidades cognitivas dos Touros e dos Cavalos do que nas capacidades dos tauricidas.
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