Penso que todos os Portugueses Pensantes ficaram estupefactos com o discurso que o Presidente da República de Portugal fez, no passado dia 10 de Junho, esvaziado da portugalidade que a celebração do Dia de Camões exigia. Como foi possível!!!!
As críticas brotam nas redes sociais, como cogumelos em dias de chuva.
Portugal tem um Presidente da República sem o mínimo sentido de Estado, estando apenas ao serviço dos estrangeiros.
Luís de Camões, que com tanto Engenho e Arte cantou a nossa Portugalidade, na sua obra mais universal «Os Lusíadas», deve estar a sentir-se traído, lá onde estiver, por ter visto ir por água abaixo, logo no Dia que lhe foi dedicado, (caso único no mundo), todo o esforço, todo o empenho, todo o sacrifício que fez para dar a portugal e mais tarde ao Mundo o seu Poema Épico, ao ouvir as palavras que lhe soariam de traição à sua Pátria e à sua Língua.
E essa traição está bastante evidente no discurso que Marcelo Rebelo de Sousa, sem o mínimo pudor, proferiu no Dia 10 de Junho de 2025.
Via e-mail, recebi um texto intitulado «Tenha vergonha Professor Marcelo...», que passo a transcrever mais abaixo, porque também sublinho tudo, tal como refere Filipe Neves ...
E sublinho tudo, porque, na realidade, o actual presidente da República, foi o pior presidente que Portugal já teve desde Dom Afonso Henriques.
O que estará a levar o Chefe de Estado Português a ficar para a História como um traidor, um apátrida um desafecto de Portugal?
Isabel A. Ferreira
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Discurso de Marcelo Rebelo de Sousa no 10 de Junho
«Tenha vergonha Professor Marcelo….
O senhor reduziu a Nacionalidade Portuguesa a uma questão sanguínea ou de pureza de raça, como se de cavalos ou burros estivesse a falar, matéria para a qual, acredito, o senhor é doutorado, mas, Ser Português é muito mais que isso, em primeiro lugar é carregar 900 anos de História no lombo, é saber distinguir entre umas papas de sarrabulho e um arroz do mesmo, é distinguir um Vinho do Porto dum Madeira, é degustar um Leitão à Bairrada e umas tripas à Moda do Porto, saber a origem dos Ovos-moles ou do Cozido das Furnas, saber o que é o Pão de Padronelo ou uma sopa à Alentejana…. E que dizer do Vira do Minho ou do Cante Alentejano?
E o Fado?
Já ouviu falar de Fernando Pessoa ou Eça de Queiroz?
E que tal Vitorino Nemésio ou José Hermano Saraiva?
E tantas, mas tantas coisas que nos distinguem que a sua sapiência é pequena para tanta riqueza!
Tenha vergonha Marcelo Rebelo de Sousa, o senhor sempre foi um privilegiado e, agora, vendeu a sua alma como Miguel de Vasconcelos já o havia feito!
O senhor não honra seu pai nem seu padrinho, pessoa que a certa altura disse que muitos dos que queriam alcandorar-se ao Poder nem para criados de quarto serviriam, e olhe que em relação a Sua Excelência, ele acertou mesmo na mouche.
Só me pergunto se o senhor tem feito este papel ignóbil porque tem o rabo preso ou se está mesmo senil!"»
11/06/2025 Luís Franqueira.
Fonte: https://www.facebook.com/share/p/16A8EbpjUw/
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10 de Junho
«Dia de Camões, de Portugal, da Língua Portuguesa e dos Portugueses!».
Impõe-se que justifique este meu modo de aludir ao Dia 10 de Junho.
Dia de Camões – por se assinalar no dia 10 de Junho, o dia da morte de Lvís Vaz de Camões, que, pela monumentalidade do seu Poema Épico «Os Lusíadas», mereceu ter um dia Nacional, o Dia de Portugal para o celebrar.
Dia da Língua Portuguesa – Língua de Camões, que continuará a ser celebrada no Dia 10 de Junho, pelos Portugueses, por ter sido Camões o que elevou mais alto a Língua de Portugal, e só foi retirada destas celebrações, quando em 2019, a 40ª sessão da Conferência Geral da UNESCO decidiu proclamar o dia 5 de Maio de cada ano como "Dia Mundial da Língua Portuguesa", esquecendo-se de assinalar que se refere à Língua ACORDIZADA, que nada tem a ver com Camões, com Portugal e com os Portugueses.
Dia dos Portugueses, simplesmente, NÃO Dia das Comunidades Portuguesas, para poder englobar aqui TODOS os Portugueses, um Povo feito de muitos Povos: os que vivem em Portugal e os que vivem na diáspora, e não só os das Comunidades Portuguesas no estrangeiro. Nós, que vivemos em Portugal, também merecemos ser celebrados. Ou não?
Isabel A. Ferreira