Faz hoje dois anos que a Ucrânia foi invadida pelos novos bárbaros eslavos orientais, porque uma criatura do submundo satânico assim o quis.
Nestes dois anos, milhares de vidas foram ceifadas, por vontade da tal criatura satânica e dos seus diabólicos acólitos.
Como é possível que uma criatura, de tão baixo calibre, tenha o poder de fazer tanto mal?
Entrou para o rol da criaturas mais satânicas que já existiram, entre elas, para só referir os mais recentes, Hitler e Estaline, o qual conseguiu superar Hitler no extermínio de seres humanos.
Até onde o mal poderá ir?
Um dia, como sempre aconteceu, a criatura satânica provará do seu próprio veneno.
Isso não fará ressuscitar os mortos, nem devolver a infância às crianças que a perderam, mas servirá, ao menos, para acreditarmos que ninguém passa por este mundo a fazer o mal impunemente.
Slava Ukraini e longa vida para Volodymyr Zelensky
Isabel A. Ferreira
Stefan Zweig, em 1932, escreveu um texto – A Desintoxicação Moral da Europa – onde afirmava que “em todas as nações se manifestam os mesmos fenómenos de uma forte e brusca irritabilidade, apesar de uma grande lassidão moral, uma falta de optimismo, uma desconfiança pronta a revelar-se em todas as ocasiões e um nervosismo e um desânimo que resultam de um sentimento geral de insegurança”.
Estamos a vinte e poucos dias dos portugueses se abeirarem das mesas de voto – a 10 do próximo mês de Março – para as legislativas/2024.
Os políticos cangaceiros, através das televisões, têm-se espumado a venderem o que não têm, a prometerem/darem aos eleitores o que é praticamente impossível, a mentirem como carpideiras ao lado do féretro e a morderem-se mutuamente, sem a mínima educação e a fazerem do povo um bando de asnos.
Estes nossos políticos sem carácter, sem o mínimo de categoria para servirem o povo, apresentam-se como democratas e vê-se que pertencem à democracia da badalhoquice: servirem-se do Estado, enriquecerem à custa do Estado, roubarem o Estado através dos mais diversos caminhos e negócios, como directores bancários a ganharem 500 mil euros por ano, enquanto o povo sofre por não ter condições para ir à farmácia ou ao merceeiro comprar um pacote de arroz.
Mas, se é verdade o que se afirma, é o próprio povo que não reflecte, que não quer distinguir/separar os ladrões e os incompetentes que a nossa democracia sustenta. O colectivo nacional tem responsabilidades neste marasmo da vida nacional, nesta mentira que diariamente nos entra em casa de vários modos.
O colectivo nacional, o povo que somos e que escolhe os líderes políticos, não vê os gravíssimos maus exemplos que os dirigentes dão: como roubarem, fazerem negócios escuros, beneficiarem os amigalhaços, empregarem no próprio Estado familiares que entram pelas portas-de-trás.
Não vê o colectivo a indelicadeza, a malcriadez em qualquer canto nacional, o desleixo e o desinteresse nos serviços do Estado, a guerra entre o Estado e as forças de segurança, a incerteza do futuro dos jovens que não conseguem casar e abandonar a casa dos pais antes do 30/35, a guerra dos professores com o Estado onde o descontentamento é visível e os serviços de saúde lentamente vão morrendo.
Depois, estes cangaceiros da política, dizem que o partido CHEGA é fascista, racista, xenófobo. Sabem estes nossos mandantes-de-feira que o povo vive inseguro, desconfiado e que a estabilidade institucional vai desaparecendo, o sistema vai-se afundando, porque a governabilidade para o bem comum não acontece e porque os governos, mesmo com um simples despacho, derrubam-se?
Analisem-se os líderes e candidatos a primeiro-ministro que se afanam nesta campanha eleitoral da mentira, da pobreza que dão, do muito que querem obter para os seus bolsos e para os bolsos da camarilha.
Quem, de entre eles, se apresenta com estaleca de servidor do povo, de sério estadista, de pessoa bem-formada, de pessoa moralmente sã, de curriculum capaz de servir Portugal, de pessoa madura e experiente ou de político que conheça verdadeiramente o país e as aflições do povo.
Nenhum tem capacidade para servir Portugal e creio bem que nem as fraldas ainda deixaram. Mas o povo, o colectivo dorme e enquanto o sangue não lhe bater nas janelas, marimba-se, pois claro!
Debates televisivos. Autênticas colheradas de pus, debates paupérrimos, mentirosos, abadalhocados nas palavras, nas ideias, pobres em programas de governo, discussões banais e sem conteúdo, inocentes e infantis para a resolução de tanta podridão nacional.
Mas tudo darão, tudo prometem e até os pensionistas do Estado e os Reformados do país tentam comprar, fazendo deles como que peças a leiloar. Ninguém fala em mais produção, ninguém discute a nossa presença na União Europeia, na morte-à-vista do Ensino, na Agricultura, no Mar onde não pescamos e não falam dos acamados nos hospitais que, embora tenham alta para virem embora não têm quem os receba.
O que é evidente, não precisa ser provado. Logo, poupem-nos da hipocrisia, da mentira organizada, da incompetência como estadistas, da pobreza em ideias e em programas para bem de Portugal.
O povo manda em 10 de Março deste ano de 2024 e que mande sabendo bem quem quer para o servir, pois é de bom serviço que não temos, porque o que abafa é esta política de cangaceiros que é necessário soterrar.
(Artur Soares)
(O autor não segue o acordo ortográfico de 1990)
... este texto que lhe dediquei, na passagem do seu 80º aniversário, em 2007, e que aqui trago à luz, simplesmente porque quero repetir tudo o que lhe escrevi, para dizer da minha admiração e do meu afecto.
DEIXANDO FLUIR A VIDA…
Oitenta anos, Luísa Dacosta!
Uma vida.
Mas o que são oitenta anos, quando se tem a eternidade urdida numa obra, escrita com palavras feiticeiras, que nos prendem, como correntes de afecto?
Oitenta anos, vividos intensamente, sempre em busca de algo que lhe foge, perseguindo sonhos por sonhar, procurando uma luz que nunca viu, trilhando caminhos escarpados, com o Marão à frente, e depois descida a serra, olhar alongado num mar de águas generosas, que lhe mostrou como das palavras fazer barcos, que nos levam a muitos lugares.
Contudo, a busca e a fuga, o sonho e a descoberta de mundos secretos, nos lugares da infância, ou em povoados raros, como A-Ver-o-Mar, não farão parte do percurso daqueles que nascem com a grafia das palavras já desenhadas no seu destino?
Luísa viveu sempre suspensa por um fio frágil, sobre grandes abismos, que foi ultrapassando, em voos de águia, grifando os seus sonhos nas margens desses abismos, para que não se perdessem, e depois seguiu em frente, como se o futuro não existisse. O que diz da sua perseverança e devoção à liberdade, uma das suas mais amadas circunstâncias.
O que poderei dizer de uma escritora de quem já disse tudo o que tinha para dizer, num livro que lhe dediquei, por amor às suas palavras, lançado precisamente há um ano, no dia do seu 79º aniversário, no Correntes d’Escritas, na Póvoa de Varzim?
Em «Luísa Dacosta – «no sonho, a liberdade…» – uma viagem pela sua vida, pela sua obra e pelo seu pensamento – prestei o meu tributo àquela que é reconhecida, pelos estudiosos, como uma das maiores estilistas da Língua Portuguesa, do século XX, e, no entanto, tão mal-amada pelos seus editores, tão pouco divulgada, nos órgãos de comunicação social, tão afastada das montras das livrarias, o que constitui um verdadeiro insulto à Cultura culta.
Ainda assim, todas as palavras já foram ditas, sublinhando a sua qualidade literária e a sublimação que nos provoca a leitura das suas obras.
Entrei no universo de Luísa Dacosta pelos anos 80, depois de ler «A-Ver-o-Mar – Crónicas», um livro que me foi oferecido por um amigo comum, Manuel Ferreira Lopes, então director da Biblioteca Municipal da Póvoa de Varzim, falecido recentemente.
Manuel era o mais dedicado amante da prosa de Luísa, e conseguiu transmitir-me esse entusiasmo, ficando eu, também prisioneira das palavras luminosas da autora de «Nos Jardins do Mar», talvez o livro mais representativo da sua prosa poética, um mergulho em águas míticas, onde um amor verdadeiro, ainda que improvável, acontece…
Um dia, Manuel apresentou-me Luísa, e a partir de então formámos uma tríade, assente em afectos e partilhas. Com Manuel, entrei pela primeira vez no ninho das palavras de Luísa, o moinho de A-Ver-o-Mar, onde os fotografei em amena cavaqueira, depois de um almoço delicioso, confeccionado pela própria Luísa, aliás, uma excelente cozinheira – polvo frito, à moda de Trás-os-Montes, província da sua origem.
Depois de almoçar, percorremos, os três, a praia, vazia, imensa, com o mar a embalar-nos os sentidos. A conversa fluiu e de tudo um pouco falámos. E a trindade fez-se una.
Depois dessa primeira vez, muitas outras vezes regressei ao moinho, e de todas as vezes, consenti-me confundir com as personagens de Luísa, para melhor me aninhar naquele útero, onde foram geradas as mais belas palavras com sabor a sal.
Foram muitas também as vezes que nós os três viajámos até à Galiza, hospedando-nos no Mosteiro de Oseira, onde Luísa aproveitava o silêncio e a paz dos claustros, para ultimar algumas das suas obras.
Com Manuel e o seu entusiasmo contagiante, acompanhei o percurso literário de Luísa a partir de 1984. Ambos partilhávamos o seu afecto e a paixão pelas suas palavras, e as nossas conversas, por muitas voltas que dessem, acabavam por envolver Luísa e a nossa grande mágoa de a ver tão distante das luzes da ribalta, enquanto outras autoras eram largamente divulgadas, dando-se relevo à mediocridade e à incultura, num país já de si tão pequenino.
No dia da morte de Manuel, em 14 de Agosto de 2006, Luísa e eu visitámo-lo na clínica onde foi internado de urgência. Não nos encontrámos, por escassos quinze minutos. Mas ambas estivemos lá, nos últimos momentos do nosso amigo comum. Ele não pôde ver-nos, com os olhos físicos, mas sentiu, com toda a certeza, a nossa presença, naquele quarto, onde a sua alma já pairava, recebendo o nosso adeus silencioso.
Escrevo estas linhas como se fossem também as de Manuel, para celebrar o seu 80º aniversário, Luísa Dacosta, como sei que ele gostaria.
Nunca se diz o suficiente sobre alguém que tem uma obra escrita com palavras cerzidas como quem faz renda de bilros.
Contudo, quero deixar aqui apenas o testemunho de um afecto e um recado, para si, querida amiga: quando se percorre tão intensamente, durante 80 anos, todas as voltas de um destino, e se escreve uma obra tão magistral, como é a sua, olha-se para o futuro como se ele fosse eterno, e para o passado como se ele começasse ontem, porque hoje, a vida é, se a deixamos fluir…
Isabel A. Ferreira
Luísa Dacosta:
N - 16 de Fevereiro de 1927, Vila Real
F - 15 de Fevereiro de 2015, Matosinhos
Hoje, Alexei Navalny, Advogado, activista político, nascido em 04 de Junho de 1976, em Butyn, entrou para a História Mundial como um Herói Nacional, que deu a vida pelos seus ideais, pelos valores da Liberdade e da Democracia, que defendeu, corajosamente, até ao seu último suspiro, nunca se vergando à mais cruel tirania.
Hoje, Vladimir Putin, actual presidente da Rússia, perdeu a batalha para o seu mais destemido opositor.
Hoje, Vladimir Putin fez dele um Herói Nacional e, de si mesmo, um carrasco. E é como carrasco que ficará às portas da História, enquanto Alexei Navalny terá o seu nome escrito em ruas e avenidas, subirá a pedestais, nas cidades livres de uma Rússia livre, que há-de vir. A ele serão erguidas estátuas e os vindouros saberão que Navalny e os seus companheiros de luta quebraram todas as barreiras, para que a Rússia pudesse conhecer os valores da Liberdade e da Democracia.
Ser condenado e aprisionado em celas de isolamento, pelo “crime de extremismo”, ou seja, por lutar por ideais de Liberdade e Democracia, sendo contra um regime neonazista-imperialista, é algo que já não devia pertencer ao nosso tempo.
O seu estado de saúde já se vinha degradando há muito. Não é apenas com um tiro certeiro, que se assassina uma pessoa.
Navalny já tinha passado por um processo de envenenamento. Conseguiu recuperar, ajudado pela família e amigos. Mas há processos lentos de envenenamento, e a ausência de tratamento, de que ele vinha a ser vítima, inclusive queixando-se disso mesmo, é uma forma cruel de assassinato.
A ver vamos se o corpo de Navalny é devolvido à Família, e se esta pode mandar autopsiar o corpo, em liberdade, para se conhecer as causas da sua morte.
A partir de hoje, muita coisa pode mudar na Rússia.
A morte fez nascer um Herói Nacional e esmagou a tirania, ainda que ela possa continuar por mais algum um tempo.
Se Vladimir Putin já estava moribundo para o mundo, ou seja, isolado, hoje, enterrou-se até ao pescoço com a morte de Navalny. O Herói ascenderá às alturas. O carrasco descerá às funduras do tártaro.
Eu, como cidadã do mundo, que também luta contra a tirania, envio as minhas condolências à Família e Amigos de Alexei Navalny.
Pela Liberdade, pela Democracia, pela extinção dos tiranos,
Isabel A. Ferreira
A falta que a Cultura Culta faz!
Estou para aqui a pensar que os Defensores dos Direitos dos Animais Não-Humanos são uma ilha rodeada de idiotas por todos os lados.
E o pior, é que esses IDIOTAS podem e mandam (não com o meu aval, evidentemente) e fazem o que bem entendem.
E como já me disse um agente da Polícia Judiciária (reformado) meu amigo: eles (os que podem e mandam) não têm capacidade para resolver o problema dos animais humanos, como haverão de a ter para resolver o problema dos animais não-humanos?
Estes não votam, não gritam, não atacam (porque estão confinados a cercas de arame farpado ou a currais); não saem às ruas; não invadem as escadarias da Assembleia da República; são considerados "coisas" sem qualquer importância, por isso, esmagam-nos a eles e a nós, que temos tanta consciência e alma como esses infelizes seres não-humanos, que de idiotas nada têm, até porque a idiotice é uma particularidade exclusivamente humana.
Mas o facto de NÃO SER IDIOTA não traz vantagem, num mundo onde SER IDIOTA faz parte da normalidade decretada pela “lei” do animal humano irracional, estabelecido no poder.
«O destino dos animais é muito mais importante para mim do que o medo de parecer ridículo» dizia Émile Zola, um aclamado escritor francês, «considerado o criador e representante mais expressivo da escola literária naturalista além de uma importante figura libertária da França. Foi presumivelmente assassinado por desconhecidos em 1902, quatro anos depois de ter publicado o famoso artigo J'accuse, em que acusa os responsáveis pelo processo fraudulento de que Alfred Dreyfus foi vítima».
O destino dos grandes Homens é traçado nas estrelas, e ficam a brilhar no mundo, eternamente.
O destino dos outros, dos medíocres, dos que podem e mandam mas nada fazem de útil em prol de uma humanidade mais justa para com todo os seres vivos, é forjado nos buracos negros, e evaporam-se no mundo, como fumo de uma fogueira demolidora que ditosamente se extingue.
E destes últimos, ficará apenas o epitáfio dos fracos: «Passaram pelo mundo como implacáveis exterminadores, não deixando pedra sobre pedra para glória futura».
Isabel A. Ferreira
Nos últimos anos, lamentavelmente, a Assembleia da República tem aprovado várias leis que representam um retrocesso ético e civilizacional, a começar pela da eutanásia e a terminar com o pacote legislativo implementador da ideologia de género.
A realização de eleições torna-se um bom momento para os partidos políticos, ao invés do que tem sucedido habitualmente, esclarecerem os eleitores sobre os respectivos programas em matérias de incidência ética. Por só o voto esclarecido ser verdadeiramente livre e a democracia substancialmente democrática, o Movimento Acção Ética interpela as candidaturas que se apresentam às eleições à Assembleia da República a 10 de Março a responderem a um conjunto de perguntas.
1 - Que tipo de cuidados deve o Estado prestar às pessoas em fim de vida?
Aprovada já a legalização da eutanásia, há partidos políticos que proponham a revogação desta lei? Como pensam os partidos implementar uma rede nacional de cuidados paliativos?
Para o MAE, em vez de colocar o Serviço Nacional de Saúde a financiar a morte de doentes, o Estado deveria criar uma rede eficiente e universal de cuidados paliativos.
2 - Quais as medidas para aumentar a natalidade e reverter o envelhecimento demográfico?
Sendo Portugal um país com baixa taxa de fecundidade, insusceptível de contrariar o envelhecimento populacional e, por essa via, comprometendo, a curto e a médio prazo, o crescimento económico e a sustentabilidade do Estado social, como pensam os partidos políticos responder ao desafio?
O MAE alerta para a urgência de medidas que incentivem a natalidade, pois uma sociedade envelhecida e sem crianças é uma sociedade sem futuro.
3 - Que soluções devem ser implementadas para acelerar a justiça, reduzindo a burocracia, e mantendo um equilíbrio com um sistema judicial garantístico?
Num país sem celeridade na justiça, sem condições dignificantes para os agentes da justiça exercerem a suas funções, favorecendo expedientes dilatórios e uma floresta de leis ao sabor de oportunismos de agenda política, quais as medidas que os partidos políticos propõem implementar para a reforma do sistema judicial?
O MAE sublinha que sem leis justas, sem um efectivo processo equitativo e sem dignificação dos agentes da justiça não há verdadeiro Estado de Direito – tudo será uma ficção meramente nominal.
4 - Como se alcança o equilíbrio entre a educação pública e a liberdade de educar pelos pais e o exercício autónomo da medicina e da psicologia?
Num país com problemas estruturais no ensino, ante uma Assembleia da República que se preocupa com o “nome neutro” e a imposição da ideologia de género nas escolas, incluindo a criminalização de terapias de conversão cuja lei foi promulgada pelo Presidente da República, como pensam os partidos políticos resolver os verdadeiros problemas do ensino em Portugal? Têm alguma proposta concreta de revogação desta lei criminalizadora? Entendem retomar os diplomas vetados politicamente pelo Presidente da República»
O MAE considera que o Estado não pode impor uma ideologia nas escolas, nem perseguir ou atemorizar os médicos e os psicólogos no exercício da sua actividade clínica. É seu dever educar as crianças, promovendo a tolerância, respeitando os valores indicados pelos pais e aceitar o livre acompanhamento clínico das situações de disforia de género, por profissionais de saúde competentes e certificados, sem interferências ideológicas.
5 - O SNS deve ser gerido em exclusividade pelo Estado?
Não obstante os bons resultados sociais da gestão privada dos hospitais públicos, ante governos que rejeitam parcerias público-privadas nos hospitais públicos, apesar da falência operacional e técnica do SNS, como pensam os partidos políticos resolver o problema da saúde?
O MAE entende que é eticamente condenável que o Estado, por razões ideológicas, rejeite modelos de gestão privada no SNS ou protocolos de cooperação com o sector privado, prejudicando deste modo os cuidados de saúde a prestar à população.
6 - Que medidas devem ser implementadas para proteger a família e favorecer a conciliação trabalho-família?
Em tempos de ataque ao modelo tradicional de família, enquanto base estruturante da sociedade, que propostas têm os partidos político para proteger e apoiar as famílias? Como vão procurar melhorar a conciliação entre trabalho e família?
O MAE defende que cabe ao Estado criar as condições sociais que permitam que as famílias possam viver dignamente, prosperem, tenham os filhos que desejarem, conciliando o trabalho e a vida familiar.
7 - Como prevenir e combater a corrupção e o tráfico de influência?
Num país assolado com investigações judiciais e escândalos de corrupção e tráfico de influência, envolvendo também titulares de cargos públicos, como pensam os partidos políticos concretizar efectivas medidas de combate? Devem ser reforçados os meios de investigação do Ministério Público? E no plano intra-partidário, como entendem conciliar a presunção de inocência e a garantia de idoneidade dos seus candidatos a cargos públicos?
O MAE, partindo do entendimento de sem uma ética de serviço público não existe efectiva responsabilidade dos titulares de cargos públicos, sublinha que o exercício de funções públicas não é um privilégio do seu titular, antes traduz uma vinculação ao bem comum da colectividade.
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MAE – MOVIMENTO ACÇÃO ÉTICA
Fundado a 1 de Janeiro de 2021, por António Bagão Félix (economista), Paulo Otero (jurista), Pedro Afonso (médico psiquiatra) e Victor Gil (médico cardiologista), o Movimento de Acção Ética apresentou-se publicamente a 10 de Março desse ano. Sob a divisa “Vida, Humanismo e Ciência”, o MAE é uma iniciativa cívica que visa propor abordagens, reflexões, estudos e contributos em torno das questões éticas actuais, propondo uma ética centrada na pessoa e na valorização da vida humana, combatendo a indiferença e o relativismo ético, desejando contribuir para uma maior consciencialização dos imperativos éticos e para uma ética do futuro que não seja uma ética para o futuro, mas para hoje.
Os Portugueses estão atentos. Hás vozes que circulam nos bastidores, através da partilha de ideias e críticas, via e-mail.
O texto que se segue, recebi-o, por essa via, de um cidadão português que grita a sua indignação, que também é a minha e a de milhares de Portugueses que NÃO são nem servilistas, nem seguidistas de um Poder que apodreceu de tão gasto pela incompetência, pela subserviência ao estrangeiro, pela corrupção e por outras defectividades. É preciso que os pontos sejam postos nos respectivos is.
Isabel A. Ferreira
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«As POLÍCIAS estão em luta contra as regalias atribuídas a alguns ramos, como tal discriminatórias e efectivas a partir de Janeiro de 2023.
Estas regalias foram publicadas já com o Governo em gestão, talvez por isso, discretamente. O governo/Costa e MAI, em termos injuriosos e difamatórios querem dar o assunto como encerrado chamando os Polícias de traidores.
Os Agricultores continuam em luta, agora com o apoio da CAP, mas vão negociando com a Ministra. Os Bancários do Sul (UGT), ameaçaram começar a luta contra os lucros EXTRAORDINÁRIOS DA BANCA.
Hoje, foi enunciado que o SALÁRIO MÉDIO subiu, mas, menos que a INFLAÇÃO.
Afinal não são só as POLÍCIAS que lutam contra as medidas do Governo. Parte da C. S. e a esquerda têm denunciado e bem, o oportunismo do CHEGA e do Movimento Zero na luta dos Polícias. Entendo que, não denunciar a hipocrisia e o oportunismo do Governo, encoberto pela condição de estar em Gestão, não enfraquece o CHEGA e, no caso específico das Polícias, o Movimento Zero, mas sim fortalece-os.
Nota: acabo de ver nas TVs os Auxiliares de Educação em protesto contra as suas miseráveis condições de vida.
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Ui, agora é em Figueira de Castelo Rodrigo, pela melhoria do SNS. Pôrra, lá vem o Costa dizer que está em gestão, e os manifestantes deviam estar em casa caladinhos para não encorajar o CHEGA!
L. R. de Almeida»