Em vez de investirem nos PORTUGUESES, para que a NOSSA mão-de-obra qualificada NÃO vá para o estrangeiro, por em Portugal NÃO ter oportunidades, o que fazem os políticos portugueses? INVESTEM nos estrangeiros, na mão-de-obra barata, uma mais qualificada do que outra, e acham que estes é que serão os salvadores da Pátria.
Como estão enganados! Ainda por cima deixam-nos vir, para os ter a muitos a viver miseravelmente debaixo das pontes. Mas aqui entra uma outra vertente: a substituição da população portuguesa pela população brasileira, e por esta última, vale tudo, até VENDER Portugal ao desbarato.
Tenham vergonha nessas caras! A actual política portuguesa, passando por todos os partidos políticos, é ACABAR com o país que Dom Afonso Henriques nos deixou, em 1143, movidos por um complexo de inferioridade sem limites.
E isto, graças a um povinho tanso e manso, para quem o futebol é o deus maior, as telenovelas brasileiras, a (in)cultura de eleição, e os “reality shows”, o ópio que os mantém adormecidos no meio do nada.
Isabel A. Ferreira
Passando por cima das competências da Assembleia da República, o ministro José Gomes Cravinho, o duplo do anterior MNE, que sempre foi o dono disto tudo, anunciou em Brasília que o actual presidente da República Federativa do Brasil, Inácio Lula da Silva, discursaria na sessão solene comemorativa dos 49 anos da Revolução dos Cravos.
Como disse?
Não era para dizer. Não agora, não lá, apesar de já estar tudo combinado. Mas quem tem de as dizer é o actual presidente da Assembleia da República que, como dono do hemiciclo, faz o que lhe compete, mas também o que NÃO lhe compete, porque são muitas as vezes que se esquece de que já NÃO é o todo-poderoso MNE do Partido Socialista, ao qual deram o poder absoluto, e o «poder absoluto corrompe absolutamente». Esta frase não é minha. Ouvi-a hoje, no último episódio da excelente série "Coliseu", do Canal História, pela boca de um historiador, a propósito dos mandos e desmandos dos todo-poderosos imperadores romanos, que imperaram conforme lhes deu na real gana. Até que, em 24 de Agosto do ano 410 d. C., os Visigodos, sob o comando do seu Rei, Alarico, saquearam Roma, e este foi o início do fim do império romano.
Como estamos a precisar de um ALARICO, em Portugal!
Tendo em conta que a Revolução dos Cravos, não passou disso mesmo, uma revolução onde se venderam muitos cravos (flores), porquanto logo depois da primeira eleição livre, foi um tal de dar umas no cravo, outras, na ferradura, durante praticamente meio século, afundando, ano a ano, e cada vez mais, o País no CAOS em que actualmente se encontra, em quase todos os sectores da vida pública, passando-se de uma ditadura fascista, às claras, para uma ditadura social-fascista, encapotada, com a mesma política do Quero, Posso, Mando Fazer ou Faço, sem passar cavaco ao Povo, que os elegeram, sem lhe dar ouvidos, sem responder às suas mais prementes questões, e o mais grave e preocupante, por termos algo a intrometer-se na nossa Identidade de País que já foi livre e soberano, sujeitando os Portugueses Pensantes, porque os não-pensantes, não pensando, estão-se nas tintas, à vergonhosa subserviência dos governantes portugueses aos quereres e aos interesses do Brasil.
Não foi por acaso que ficou combinado Inácio Lula da Silva vir discursar, logo na sessão solene de uma Revolução que só a Portugal diz respeito, e pelo benefício da independência, às ex-colónias africanas de expressão portuguesa. Será por conta do Tratado de Amizade, celebrado APENAS entre estes dois países, deixando de fora os restantes seis, da CPLP? – (A Guiné Equatorial, de Língua Castelhana, não é para aqui chamada).
O que virá Inácio Lula da Silva dizer, no discurso do 25 de Abril? Virá dizer o mesmo que disse em 11 de Dezembro de 2015, num outro discurso, em Madrid, reforçando que a culpa pelos atrasos na educação, no Brasil, é dos Portugueses, é da colonização portuguesa?
Para quem interessar este insulto de Inácio Lula da Silva, a Portugal, sugiro a leitura do texto neste link:
https://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/lula-diz-que-a-culpa-pelos-atrasos-na-605325
Dada a subserviência de Portugal ao Brasil, com o primeiro a prestar vassalagem ao segundo, Inácio Lula da Silva virá dar um raspanete aos Portugueses pelo estado caótico que continua a existir, actualmente, no Ensino brasileiro e pior do que isto, por ainda haver, em Portugal, resistentes à imposição da Variante Brasileira do Português, aos Portugueses?
Isto fará parte do acordo (quase) secreto entre os dois países, em que os brasileiros têm TODOS os direitos dos Portugueses, em Portugal? Virá falar disso? Ou virá dar ordens para que o processo de vassalagem se acelere? Sim, porque o presidente da República de Portugal já NÃO é Marcelo Rebelo de Sousa, pelo que vemos, ouvimos e lemos, por aí.
Se com Bolsonaro nunca houve uma aproximação, pelos motivos mais do que óbvios (Deus nos livre e guarde, que nem falar sabia!) com Lula da Silva, que quanto ao falar está quase ao nível de Bolsonaro, a aproximação é outra, contudo esta poderá trazer água no bico. Todos nos recordamos das visitas que Marcelo Rebelo de Sousa, um brasileirista de primeira água, fez a Inácio Lula da Silva, seu amigo do peito, nas suas excursões pelo Brasil, uma delas em tempo de campanha eleitoral, que até levou Bolsonaro a destratá-lo.
Penso que os Portugueses estão a ser tomados por lorpas. Mas o povinho português não é um povinho tanso e manso? Pois terá o que merece.
O que pensarão os governantes dos restantes países da CPLP, que NÃO participarão nas comemorações do dia que veio proporcionar-lhes a INDEPENDÊNCIA?
Por que haveriam de participar, não é verdade? Não há acordo nenhum de amizade com eles!
Aguardemos os próximos capítulos desta novela luso-brasileira, que o tuga aceita tão acriticamente, que até dói!
Isabel A. Ferreira
24 de Fevereiro de 2022.
Rússia invade a Ucrânia: dia NEGRO para a Ucrânia, para a Humanidade, em pleno século XXI DEPOIS de Cristo.
Pelos Mortos da Ucrânia, civis e militares!
Pelo Povo da Ucrânia, que resiste e sofre!
Pelos Deslocados da Ucrânia, que sobrevivem, por esse mundo fora!
Pela Ucrânia!
Slava Ukraini!
***
Sempre houve gente pequena que sonhou ser GRANDE, mas NÃO pelos motivos mais nobres. Muitos foram aqueles que, ao longo da História da Humanidade, invadiram povos pacíficos, massacraram-nos barbaramente, para aumentarem os seus territórios e reinarem sobre eles, sem olharem a meios. Queriam, podiam, mandavam e, simplesmente, invadiam. Era essa a política. E isso bastava para destruir vidas e arrasar cidades, civilizações, deixando atrás deles um rasto de insanidade, de ódio, de crueldade, de torturas, de violações, de raptos, de assassinatos, de destruição, de sofrimento atroz.
Anexavam territórios para criar grandes impérios, passando, COBARDEMENTE, por cima dos cadáveres de crianças inocentes, de jovens que tinham sonhos, de mulheres-mães, de velhos fragilizados, de gente pacífica, desarmada, apanhada, de surpresa, na quietude dos seus lares.
Tais acontecimentos passavam-se nos tempos bárbaros, em que a VIDA tinha o valor de um excremento, para os todo-poderosos COBARDES que sonhavam ser GRANDES, e o máximo que conseguiram foi ficar para a História como GRANDES TIRANOS COBARDES.
Chegados ao século XXI depois de Cristo, ainda com a memória recente de duas Grandes Guerras Mundiais (1914-1918 e 1939-1945) na Europa, onde a crueldade da besta humana foi comparável à crueldade das bestas humanas de épocas bárbaras arcaicas, em que as mentalidades ainda se encontravam a um nível bastante primitivo, foi com grande estupefacção que o mundo se deu conta de que, nos tempos que correm, continuam a existir criaturas que nada aprenderam com a cruel COBARDIA dos protagonistas de outras guerras, e repetem, quase a modos de papel químico, os seus métodos cruéis de invasores, sem o menor pejo, sem o menor respeito pelos valores compassivos, entretanto, adquiridos pelos Seres Humanos.
De modo que foi com a maior perplexidade que, no dia 24 de Fevereiro de 2022, a Humanidade viu a Ucrânia, país livre e soberano, que estava a construir a sua Democracia com Volodymyr Zelensky, um HOMEM com mente arejada, do século XXI d. C., ser INVADIDA por tropas russas, a mando de uma criatura com pretensões de vir a ser o novo Czar de Todas as Rússias, e o que tem conseguido, até ao momento, é de uma pequenez inquietante, bem patente nas imagens que ilustram este texto, e o repúdio do mundo, tendo apenas outros tiranos como aliados.
A mim não me interessa fazer uma resenha histórico-político-militar desta guerra insana. A mim, interessa-me olhar para ela com os meus olhos de VER e SENTIR, esta guerra tão estúpida como todas as outras guerras, que ceifaram milhões e milhões de vidas por motivos dos mais fúteis.
É bem verdade que, como em todas as guerras que a Humanidade já viveu, há sempre alguém a LUCRAR com a tragédia humana, com a morte, com a destruição, com o sofrimento alheio. Como isto é possível, nos tempos que correm? É possível, porque a raça dos gananciosos predadores da Humanidade ainda não foi extinta. A Humanidade põe os pés na Lua, procura água em Marte, mas parte dela ainda NÃO consegue usar os neurónios para PENSAR, de modo que se mantém num estádio evolutivo cotado abaixo de zero.
Hoje, assinala-se um ano de TERROR para o Povo Ucraniano, mas também um ano de RESISTÊNCIA ao invasor. E o mundo livre e civilizado assiste, com repugnância, a tanta crueldade, a tanta destruição, pela mera vontade de uma mente insana, acolitada por bonifrates acéfalos.
Nós, que estamos longe do teatro da guerra, não vivenciamos esse TERROR, mas as imagens que nos chegam, dão-nos uma ideia do que, em pleno século XXI DEPOIS de Cristo, uma criatura do tempo das trevas, ainda é capaz de semear num mundo que já deu um passo em frente a caminho de sociedades em que o espírito da liberdade, da fraternidade, da igualdade e do pacifismo está, aos poucos, a criar raízes na mente humana. O caminho que falta, para se atingir a plena essência virtuosa do Ser Humano, é ainda um logo caminho, mas muito já foi percorrido.
Parece que vivemos no dealbar da existência humana na Terra, em que as mentes estavam tolhidas pelas trevas que cobriam o estreito universo dos Homens.
Hoje, é dia para pensa, e CONSTRUIR a PAZ.
Isabel A. Ferreira
Fonte destas fotos e de outrsa mais:
Fechado na sua cúpula, alheado do mundo, que teve de abandonar, por não ser desejado em parte alguma, ele, diante de uma plateia de andróides inexpressivos, debitou um discurso cheio de blá-blá-blás, palavras fartamente desgastadas pelo tempo, frases descontextualizadas da realidade, intercaladas pelos aplausos mecânicos, de uma plateia entorpecida, e, o mais impressionante é que o restante mundo NÃO ficou impressionado.
Por que haveria de ficar, se ele tal qual um disco riscado, apenas arranhou os ouvidos do mundo, com um discurso nitidamente paranóico, mais do mesmo, para consumo interno?
Bem, e tendo em conta que os paranóicos dão-se ao direito de "poder tudo", até podem dizer o que bem lhes apetecer, para fingir que têm poder.
Contudo, fora da bolha deles, existe um outro mundo, e como diz Jay Leno: «não conseguimos ficar zangados com quem nos faz rir».
E ele faz-nos rir. Não como um palhaço, mas como um falhado.
Já perdeu a guerra, moralmente.
Já perdeu a guerra, humanamente.
Já perdeu a guerra, socialmente.
Já perdeu a guerra, eticamente.
Já perdeu a guerra, economicamente.
E perdê-la-á militarmente, porque Deus suporta os maus, mas não eternamente, citando Miguel de Cervantes. Até porque a História está cheia de nos dar exemplos de que assim é.
Por conseguinte, continuemos a fazer a nossa parte, porque as vozes de paranóicos não chegam ao Céu.
Isabel A. Ferreira
Aproximamo-nos a passos rápidos para atingir os 50 anos do 25 de Abril em Portugal e a comemoração dos 49 anos, na Régua, será no próximo Abril deste ano.
Os portugueses, que nasceram a partir de 1966, não viram nem sentiram o 25 de Abril. Hoje, estes portugueses com 57 anos ou à volta disso, podem saber muito sobre o 25 do Quatro. Procuraram (talvez) saber tudo. Leram tudo; imaginaram muito; analisaram a revolução; sabem datas; vitórias e desgraças e, portanto, sabem, sobre a revolução dos cravos. E ainda bem se assim é.
Mas, a umas coisas jamais terão acesso: o de ver e de sentir o 25 de Abril/74, como eu: chorei de alegria e de medo também. E essas lágrimas alegres nesses portugueses que não viram nem sentiram esse dia, jamais as verterão, como milhares de portugueses as vertemos.
Recordo bem, que no jornal Notícias de Famalicão – semanário que já morreu há cerca de quarenta anos – escrevi sobre a abrilada: “Ainda de noite e nas primeiras horas do dia, os homens movimentaram-se. Os rádios gritaram. A televisão foi invadida. O povo ficou apático. Os comunicados choveram e os cães uivaram – desconhecendo a balbúrdia – e, assim, aconteceu o “vitorioso 25 de Abril de 1974”. E continuei: “Viva o M. F. A., o 25 de Abril, o Movimento dos Capitães, a democracia, a liberdade”.
E se podemos afirmar que o 25 do Quatro permitiu a pluralidade de ideias, a liberdade de expressão, o poder votar nos partidos que apresentavam os futuros governantes, também não esquecemos que permitiu mais de um milhão de retornados, milhares e milhares de mortos, após a independência da Guiné, de Angola e de Moçambique, porque entraram em guerra civil.
Logo - e isto é verídico - a liberdade, a pluralidade de ideias e o voto, não enchem barrigas. Enchem certas barrigas! Fabricam-se vilões, oportunistas, ladrões do bem-comum. E depois queixam-se os de pança crescida, que o partido CHEGA e outros semelhantes avançam, que querem o fascismo/nazismo e muito mais, e que a Europa está a ficar num viveiro tal, que queimará a democracia. Talvez não queime, o que lhes queima é o reduzir da pança que transportam e das contas bancárias gordas que procuram ter ao seu dispor.
Na verdade, o país vive numa situação tal, que os portugueses já não acreditam em nada ou ninguém. Pelo que pensamos e vemos, pelas acções políticas e económicas destruidoras em uso, pela desacreditação que certas instituições transportam, pela indisciplina social sentida, pela incompetência de quem nos tem governado, pela rapinice a que temos estado sujeitos entre muitos detentores do poder e muitos mais casos…, somos forçados a pensar – salvo melhor opinião – que a revolução de Abril morreu e que apenas a corrupção – irmã gémea daquela – se vingou, se fortificou e tende a viver-em-grande.
E sendo verdade, que desde 2015, os governantes de António Costa têm sido os generais da corrupção, que surge-em-público semanalmente/diariamente, temos a última notícia – esta, na data em que escrevo – que uma tal Idalina Costa, vereadora socialista na Câmara de Idanha-a-Nova, vai ser julgada por falsificação de actas, por ter nomeado o seu marido médico para a Câmara a ganhar 50 euros à hora e porque até já foi julgada por burla comprovada.
É neste ambiente político petrificado, desolador, revoltante, que se vai comemorar o 25 de Abril de 1974, no Peso da Régua, neste ano de 2023. Logo, e segundo a nossa opinião, comemorar os irmãos gémeos: uma revolução morta e a corrupção. Esta, como se sabe, activa.
Comemorar-se-á ainda as incompetências nos cargos públicos; a injustiça nos ordenados de quem trabalha; os saques nas pensões dos reformados do Estado desde 2011, iniciados por Sócrates e continuados por Passos Coelho; os descalabros nos serviços de Saúde e de Educação; a ausência de reformas para melhor justiça social; a não produção de riqueza e a ostracização do mar, e a dívida de milhares e milhares de milhões de euros que o país deve, porque pouco se produz e muito se rouba.
Irmãos gémeos: revolução e corrupção. A primeira parece ter morrido à nascença e a outra, de boa saúde, em evidência, mas não há coveiro que a enterre.
(Artur Soares – escritor d’Aldeia)
(O autor não segue o acordo ortográfico de 1990).
Em comunicado à imprensa, o PAN Pessoas-Animais-Natureza informou que deu entrada de uma iniciativa que introduz a proibição em Portugal de eventos que promovam corridas de cães, independentemente da sua raça, com fins competitivos e/ou recreativos.
A morte é o destino para os cães de corrida que já não servem para a função. Alguns são abandonados e deixados a morrer lentamente.
Em causa está o fim de corridas de cães, entendidas como todo e qualquer evento que envolva a instigação à corrida de canídeos em pistas, amadoras ou profissionais, instalações, terrenos ou outros tipos de espaço, públicos ou privados, com fins competitivos e/ou recreativos. “Apesar de Portugal reconhecer um estatuto jurídico próprio dos animais em geral e contar com legislação de protecção penal para os animais de companhia, tem-se verificado que continuam a aparecer ou a persistir actividades como as corridas cães, particularmente de galgos, as quais perpetuam a exploração dos animais, sujeitam-nos a treinos particularmente difíceis, bem como ao abandono e a condições de vida indignas”, afirma a porta-voz e deputada do PAN, Inês de Sousa Real.
No entender do PAN, as corridas organizadas de cães contrariam os princípios estabelecidos pela Lei de Protecção aos Animais, que estabelece a proibição de todas as violências injustificadas contra animais, tais como exigir a um animal esforços ou actuações que, em virtude da sua condição, ele seja obviamente incapaz de realizar ou que estejam obviamente para além das suas possibilidades; utilizar animais para fins de treino, exibições ou actividades semelhantes, na medida em que daí resultem para eles dor ou sofrimentos consideráveis ou utilizar animais em treinos particularmente difíceis ou em experiências ou divertimentos consistentes em confrontar mortalmente animais uns contra os outros.
O PAN pretende ainda com esta iniciativa que quem promova, por qualquer forma, corridas de cães, nomeadamente através da organização de eventos, divulgação, venda de bilhetes, fornecimento de instalações, prestação de auxílio material ou qualquer outra actividade dirigida à sua realização, seja punido com pena de prisão até dois anos ou com pena de multa, bem como que quem participe com animais em corridas de cães, seja punido com pena de prisão até um ano ou com pena de multa.
De acordo com os dados disponíveis, persistem apenas corridas de galgos em 28 países em todo o mundo. Destes, apenas sete têm pistas profissionais como são os casos da Austrália, Irlanda, Macau, México, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos. Os restantes 21, em que se inclui Portugal, têm pistas amadoras. Segundo a organização Grey 2K USA Worldwide, existem seis pistas em Portugal.
Numa nota à imprensa o PAN - Pessoas-Animais-Natureza informa que pretende uma audição para esclarecimentos do Ministro do Ambiente sobre tutela dos animais de companhia
O PAN deu hoje entrada de um requerimento para serem ouvidos em audição o Ministro do Ambiente e Acção Climática e o Secretário de Estado da Conservação da Natureza e Florestas na Comissão Parlamentar de Ambiente sobre qual o futuro da tutela dos animais de companhia.
Em causa estão notícias vindas a público em que o Secretário de Estado, João Paulo Catarino, veio dar nota de que a tutela dos animais de companhia passará a ser da competência das comissões de coordenação e desenvolvimento regional (CCDR), depois de em 2021 ter sido transferida da Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), na alçada do Ministério da Agricultura, para o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), na tutela do Ministério do Ambiente e Acção Climática.
Em face das declarações que levantaram de imediato dúvidas e preocupação, o Ministro do Ambiente, Duarte Cordeiro, veio seguidamente dar nota de que as políticas de animais de companhia permanecem no ICNF e que as competências administrativas e de execução é que passam para as CCDR.
“Não entendemos diversas questões nesta matéria. Por um lado, não compreendemos como surge esta alteração - e a forma ligeira com que é anunciada - numa altura em que nos debatemos como entraves à aplicação da lei que criminaliza os maus-tratos aos animais e em que as famílias se deparam com dificuldades para suportar as despesas de alimentação e serviços veterinários dos seus animais de companhia, por força da crise, sendo fundamental a execução das verbas previstas no OE e a estabilidade do funcionamento das instituições ”, afirma a porta-voz e deputada do PAN, Inês de Sousa Real. Por outro lado, acrescenta, “não se compreende esta decisão do Governo, tomada sem que tenha havido ao que sabemos uma auscultação da sociedade, em particular das organizações não-governamentais e dos partidos da oposição, para mais quando assistimos a um desmantelamento da protecção animal no nosso país, ao invés de progresso, por exemplo, através da criação de uma direcção-geral com competências exclusivas em matéria de bem-estar e protecção animal”.
Para a porta-voz do PAN, acresce ainda que esta decisão do Governo, a confirmar-se, constitui “um retrocesso inaceitável que se traduz numa desvalorização da importância da questão da protecção animal, tornando ainda mais complexos os processos, já de si dispersos entre várias entidades, algumas delas sem meios e formação adequada para garantir a protecção do bem-estar animal. O Governo está a contribuir para a inoperância nesta matéria, ao invés de no mínimo, dotar de mais meios o ICNF”.
O PAN pretende assim com o presente requerimento que o Governo preste os devidos esclarecimentos ao Parlamento em sede de Comissão de Ambiente.
[Infelizmente, a EVOLUÇÃO, na Península Ibérica, é coxa, porque em Portugal, passa-se o mesmo que em Espanha, nesta matéria dos Direitos dos Animais Não-Humanos - Isabel A. Ferreira]
Hola Isabel,
Posiblemente ya lo sepas, pero ayer se aprobaron en España tanto la Ley de Protección Animal como la reforma del Código Penal en materia de maltrato animal. Dos textos a los que nos hemos negado desde el principio, en vistas a sus deficientes, excluyentes, laxos y descontextualizados contenidos.
Provavelmente já sabes disto, mas ontem foram aprovadas na Espanha a Lei de Protecção Animal e a reforma do Código Penal sobre maus-tratos a animais. Dois textos que desde o início recusámos, pelos seus conteúdos deficientes, exclusivos, frouxos e descontextualizados.
La Ley es un desastre. Desde PACMA apostamos por tener un marco jurídico a nivel estatal para unificar las 17 leyes autonómicas, pero desde luego, ese marco de referencia no puede suponer un atraso. Los perros de caza, guarda, pastoreo, deportes, trabajo, animales usados en tauromaquia, experimentación, producción, animales silvestres...
A Lei é um desastre. O Partido Animalista - PACMA está empenhado em manter um enquadramento legal a nível estatal para unificar as 17 leis autónomas, mas é claro que esse enquadramento de referência não pode sofrer atrasos. Os cães de caça, guarda, pastoreio, desporto, trabalho, animais usados na tauromaquia, em experiências, produção, animais selvagens... todos estão fora da protecção desta lei.
El Código Penal despenaliza el abuso sexual hacia los animales si no produce lesiones con necesidad de tratamiento veterinario, y facilita la imposición de multas en lugar de penas de prisión. ¿No te resulta increíble?
O Código Penal descriminaliza o abuso sexual de animais se não lhes causar lesões que requeiram tratamento veterinário, e facilita a imposição de multas em vez de penas de prisão. Isso não é incrível?
Escucha la intervención sobre este tema de nuestra vicepresidenta, Cristina García, en el Programa de Ana Rosa haciendo click aquí.
Ouve a intervenção sobre este tema da nossa vice-presidente, Cristina García, no Programa de Ana Rosa, clicando click aquí.
Escucha las palabras de nuestro presidente, Javier Luna, haciendo click aquí.
Ouve as palavras do nosso presidente, Javier Luna, fazendo click aquí.
Mas não vamos parar.
Lo prometimos y lo cumpliremos. Llegaremos a donde haga falta por lograr un país con unas normas actualizadas, que atiendan a las necesidades de los animales y no a los intereses de sus explotadores. Te informaremos de nuestros futuros movimientos. Cuenta con PACMA siempre.
Prometemos e vamos cumprir. Iremos até onde for necessário para alcançar um país com regulamentação actualizada e que atenda às necessidades dos animais e não aos interesses dos seus exploradores. Iremos informar-te sobre os nossos movimentos futuros. Conta com o PACMA sempre.
Ayer, nuestra tesorera, Ana Béjar, estuvo toda la mañana manifestándose frente a numerosos colectivos en la puerta del Congreso de los Diputados pidiendo justicia. Escucha sus palabras tras conocer la aprobación haciendo click aquí.
Ontem, a nossa tesoureira, Ana Béjar, manifestou-se durante toda a manhã diante de numerosos grupos, na porta do Congresso dos Deputados exigindo justiça. Ouve as suas palavras depois de saber da aprovação fazendo click aquí.
Como se sabe, o Dr. Francisco de Sá Carneiro, fundador do Partido Popular Democrático (PPD) e de seguida primeiro ministro de Portugal, foi assassinado em Camarate a 04 de Dezembro de 1980, político que era altamente apreciado pelo seu zelo e seriedade, pelo seu sentido de Estado e pela recusa feita ao Estado Novo, quando foi convidado para ministro, uma vez que para o ser, pôs condições: caminhar para a democracia.
Sá Carneiro – porque era honesto - deixou escrito que “o fim principal do poder político é o serviço da pessoa. O Estado está ao serviço da pessoa”.
Na verdade, o 25 de Abril de 1974 veio mostrar que os políticos após a “revolução dos cravos”, nada tinham que ver com os pensamentos, a seriedade e a verticalidade política de Sá Carneiro. Tal gente, apenas e só, busca matar a magreza das suas algibeiras, vida que lhes proporcione privilégios e poder, mesmo chamando-lhe acção política em democracia.
Portugal – salvo raríssimas excepções - não tem políticos com mentalidade clara, com cultura e com seriedade para estarem “ao serviço da pessoa”. A inteligência dos nossos políticos, que é muito mais inteligência manhosa, parece ter sido cultivada para apenas se servirem: utilizando os votos e todos os meios possíveis para se tornarem organizados rapaces e aproveitadores da incultura política e boa-fé, do povo.
Não foi por acaso que há tempos, o General Ramalho Eanes afirmou: “O nosso defeito é sermos subservientes, não reclamamos”.
E porque é mesmo assim, não tem assistido o país a todo o género de velhacarias concretizadas por políticos no poder, contra o povo? Desde políticos em exercício, da direita, do centro ou da esquerda, não é verdade que tantos têm metido as mãos nos cofres do Estado, praticando injustiçais sociais e corrupção em qualquer freguesia, vila ou cidade? Que dizer, como aceitar tantos rapaces na incubadora cinquentenária do Partido socialista?
No interior do PS, deputados ps’s, vivem revoltados e desorientados com tanta economia-vadia no exercício de funções governamentais, porque descobertos como os ratos nos esgotos.
E como semanalmente, ou quase diariamente surgem na comunicação social casos de roubalheira, de compadrios saloios – fazendo do povo asnos – António Costa, primeiro ministro, não teve outra saída: embora sem ideias eficazes ou de génio, propôs – para mais uma vez enganar os portugueses – “um mecanismo que procure antecipar situações rapaces”, habilidades rançosas ou com bolor, criando um questionário de 36 perguntas a que os convidados para governarem, terão de responder.
Numa democracia onde tudo é suposto ser transparente, porque serviço ao povo, como pode a democracia portuguesa medicar um questionário confidencial aos futuros servidores do Estado, para se saber que estão limpos nas suas vidas profissionais/sociais? Que Inquisições ou normas Pidescas são estas, para que o país fique seguro destes abutres que aparecem semanalmente?
A vergonha deste questionário/interrogação aos futuros governantes de Portugal, proposto e aceite pelo presidente da República, lembra-me um sujeito que foi perguntar ao pároco da minha freguesia em 1968, se me conhecia e a que tipo de família eu pertencia, para poder ser nomeado funcionário de finanças. Que “sim”, “é bem-comportado e a sua família é muito respeitada, é gente de trabalho”. Na verdade, três semanas depois fui nomeado, mas tive de assinar um documento em que não era comunista nem tinha ideias subversivas contra o Estado português. Por isso, também em 1968, tive de responder/assinar o questionário em vigor, despacho de Salazar.
Se os políticos portugueses aceitassem o “serviço ao povo”, como defendia Sá Carneiro, teríamos um Serviço Nacional de Saúde mais eficaz; um ministério da Educação a fazer muito mais pelo saber e pela cultura para todos, porque, com professores incentivados, teríamos uma economia/justa para acabar com a fome que se conhece em qualquer canto do território nacional e, jamais seria necessário - porque em democracia - que se tapasse os olhos aos portugueses, com inquéritos secretos. Basta! Somos uma nação que já não passa de uma multidão cansada de esperar, pela seriedade dos políticos e pelo orgulho de se ser português.
(O autor não segue o acordo ortográfico de 1990)
O terramoto ocorrido esta semana, na Turquia e Síria, deixa-nos a alma esmagada.
Uma força brutal saída das entranhas da Terra, é capaz de uma destruição terrível, que lança o caos, um sofrimento indizível e a morte entre as populações. E a fome e a sede e o frio e não ter onde dormir desesperam os sobreviventes.
A invasão da Rússia à Ucrânia, também nos deixa a alma esmagada exactamente pelos mesmos motivos: uma destruição terrífica, que lança o caos, um sofrimento indizível e a morte, entre as populações. E a fome e a sede e o frio e não ter onde dormir desesperam os sobreviventes.
E o mundo HUMANO sofre com o sofrimento atroz de tantos seres humanos, à mercê de poderosas forças destruidoras, naturais, umas, e desumanas, outras.
No entanto, a natureza da força dos terramotos faz parte de um processo natural, que homem algum pode evitar ou vencer. E a natureza da força da invasão russa à Ucrânia faz parte de um processo anormal, irracional, de uma absoluta insanidade, que os HOMENS poderiam evitar ou vencer, se fossem HUMANOS.
E o pior é que ninguém aprende nada com estas tragédias.
Na Turquia e na massacrada Síria, os povos choram os seus mortos e a destruição das suas cidades, não dependendo deles, contudo, evitar a tragédia que se abateu sobre eles.
Ao mesmo tempo, na Ucrânia, o povo chora os seus mortos e a destruição das suas cidades, dependendo apenas da racionalidade russa evitar a tragédia que, insanamente, lançou sobre aquele país soberano.
O problema é que a racionalidade não é apanágio de TODOS os homens.
E a vida avança e acaba, conforme a vontade das Forças da Natureza, mas também conforme a fraqueza mental das criaturas do mal.
Isabel A. Ferreira