Domingo, 26 de Junho de 2022
Desde 2015, todos os nossos serviços públicos, e não só, vêm-se degradando cada vez mais, chegando ao ponto máximo do CAOS. Darei apenas alguns exemplos: SNS, ENSINO, JUSTIÇA, PROTECÇÃO À INFÂNCIA e, obviamente, a LÍNGUA PORTUGUESA.
Mas tudo o resto, na sociedade portuguesa, está a escorrer para o fétido charco, onde vive a estupidez e a ignorância, como excremento oriundo das más políticas, em certos casos, ou da falta delas, noutros casos, e de uma gigantesca subserviência ao estrangeiro.
E porque já ando farta de dar murros em ponta de facas, e ainda mais farta dos calhaus com olhos que mandam e desmandam com a insipiência que os caracteriza (sempre quis acreditar que vivíamos numa Democracia, com democratas dotados de honra, de vergonha na cara e de carácter, mas enganei-me); porque já estou farta de ver por aí, a nossa LÍNGUA a sofrer tratos de polé; porque já estou farta de não ver resultados positivos, que nos possam tirar desta fossa séptica, em que os políticos portugueses transformaram a nossa sociedade, preciso de fazer uma PAUSA.
Preciso urgentemente de mudar de ares…
Preciso urgentemente de ver-me longe do cemitério que contemplamos na imagem.
Até breve.
Isabel A. Ferreira
Quarta-feira, 22 de Junho de 2022
O PAN - Pessoas-Animais-Natureza deu hoje entrada no Parlamento de um projecto de lei que prevê o fim da interdição da permanência e circulação de animais de companhia nas praias, mediante a alteração do regime do ordenamento e gestão das praias marítimas, passando assim a ser permitido o acesso de animais de companhia a praias.
Praia das Amoreiras, a primeira praia para cães foi inaugurada no concelho de Torres Vedras, em 2020.
in https://jornaldemafra.pt/2020/07/08/praiadas-amoeiras-inaugurada-a-primeira-praia-para-caes-do-concelho-de-torres-vedras-imagens/
A este propósito refere Inês Sousa Real, porta-voz e deputada do PAN que os animais de companhia fazem cada vez mais parte integrante das famílias. Toda e qualquer medida que promova e facilite a integração dos animais na vida dos seus tutores, em particular numa época em que sabemos que existe a necessidade de deslocarem com o agregado familiar, promove, consequentemente, o combate ao abandono, que continua a ser um flagelo no nosso país, que se agrava especialmente no período de Verão. Permitir que os animais de companhia acompanhem os seus tutores também nas férias e nas actividades de lazer poderá ter um impacto significativo na diminuição do crime de abandono de animais de companhia, para além de ser uma componente na socialização dos animais e promoção do contacto com a natureza dos próprios e dos seus tutores.
E acrescenta ainda que em países como Espanha, por exemplo, toda a costa tem praias disponíveis para que os tutores e os seus animais de companhia possam circular e permanecer. Em países como a Itália ou a Grécia, os cães podem estar nas praias, devendo os seus tutores observar as regras em vigor.
Com a presente proposta, o PAN pretende que o actual regime legal passe a contemplar a demarcação das zonas autorizadas à permanência e à circulação de animais de companhia, desde que se cumpra as obrigações legais existentes, como por exemplo a necessidade de utilização de trela nos espaços de circulação comuns de acesso à praia e presença do tutor ou a obrigatoriedade de recolha de dejectos, devendo ser promovida a colocação de pontos de recolha e ainda a disponibilização de pontos de abeberamento para animais nos acessos à praia e que se evite também horas de maior calor, salvaguardando o bem-estar dos animais.
Em Portugal, encontram-se registados cerca de três milhões de animais de companhia no Sistema de Informação de Animais de Companhia, sendo que se estima que cerca de metade dos lares têm, pelo menos, um animal de companhia.
tags: animais de companhia,
espanha,
grécia,
inês sousa real,
itália,
pan,
parai para animais,
parlamento,
pessoas-natureza-animais,
prai das amoreiras,
praias,
torres vedras,
verão
Domingo, 19 de Junho de 2022
Isto é como levar um murro no estômago. Em pleno século XXI d. C., uns trogloditas lembram-se de reavivar uma prática medieval, em que se ia buscar pessoas com deficiência, mulheres barbudas, gente sem membros, etc., e iam exibi-las numa praça com chão de lama, cercada por um povo INCULTO, ENCRUADO, que nada mais tinha para se divertir, senão com este "circo" degradante, que à época, em que reinava a mais profunda IGNORÂNCIA, era muito natural. Mas NÃO nos tempos que correm.
Os ANÕES têm direito a ganhar a vida. TÊM. Mas não deste modo INDIGNO.
E os BOMBEIROS da Benedita, sem o mínimo sentido de DECÊNCIA, organizam um evento medievalesco, grotesco, lesivo da DIGNIDADE destes seres humanos, que continuam a SER EXPLORADOS à maneira medieval, para divertir o ZÉ PARVINHO português, como nesse passado longínquo. E lá pelos vitelos não serem picados, NÃO SIGNIFICAM que não estejam a ser torturados, pois estando fora do seu habitat e a servir de BRINQUEDOS é um atentado à vida dos bovinos.
Dispam a farda, BOMBEIROS da Benedita, porque já não é a primeira vez que se metem a organizar INDIGNIDADES. E só pelo facto de serem autorizadas pela tauromáquica IGAC, só reflecte o ATRASO CIVILIZACIONAL desta nossa República DOS Bananas.
Portugal continua com um pé na Idade Média.
VERGONHA para as autoridades portuguesas. Ou devo dizer DESAUTORIDADES?
Isabel A. Ferreira
| Mário Amorim Jun 18 |
A organização de “touradas cómicas” com anões em várias localidades portuguesas está a gerar uma onda de indignação. O ministro da Cultura já veio falar num “atentado à dignidade humana”, mas o representante dos participantes no evento fala de “espectáculos inclusivos” que permitem aos artistas “construir uma vida digna” e “criar as suas famílias”. A primeira destas “touradas cómicas” está marcada para este domingo, dia 19 de Junho, na localidade da Benedita, concelho de Alcobaça. O evento é protagonizado pelo grupo espanhol de comediantes “Diversiones en el Ruedo” que organiza espectáculos de humor com anões e vitelos. Este primeiro espectáculo a ocorrer em Portugal é organizado pelos bombeiros voluntários locais e foi autorizado pela Inspecção-Geral das Actividades Culturais (IGAC).
“A classificação etária é de maiores de 12 anos, conforme previsto na legislação dos espectáculos, que estabelece esta classificação para os espectáculos tauromáquicos”, refere fonte do Ministério da Cultura citada pelo Público. A Plataforma Basta de Touradas que pede o cancelamento do evento lembra, em comunicado, que “o actual Decreto-Lei n.º 89/2014 de 11 de Junho (Regulamento do Espectáculo Tauromáquico – RET) prevê que os “toureiros cómicos” possam actuar nas chamadas “variedades taurinas”, que são espectáculos tauromáquicos onde actuam artistas tauromáquicos amadores e, ou, toureiros cómicos, que lidam animais do sexo masculino ou feminino, com mais de 2 e menos de 3 anos de idade e um peso máximo de 380 kg”. Espectáculo “medieval e grotesco” O ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, já veio dizer que este tipo de espectáculo “é atentatório à dignidade humana e contraditório com tudo o que importa defender no plano das políticas de inclusão”, como cita o Público. “De cómico não tem rigorosamente nada”, frisa ainda o governante. A coordenadora do Observatório da Deficiência e Direitos Humanos, Paula Campos Pinto, refere ao mesmo jornal que se trata de um “grave retrocesso civilizacional”, considerando que “é um evento sem enquadramento numa sociedade respeitadora dos direitos humanos, medieval e grotesco“. Já a presidente da Associação Nacional de Displasias Ósseas, Inês Alves, nota, também no Público, que eventos como este perpetuam o estigma do “bobo da corte” que ainda é atribuído a quem tem nanismo. “O que diriam as pessoas se se tratasse de uma tourada cómica protagonizada por pessoas com paralisia cerebral?”, questiona ainda. A Plataforma anti-touradas Basta apela aos Bombeiros Voluntários da Benedita que respeitem a dignidade humana, cancelando um espectáculo que, “além da brutalidade e violência contra animais“, contribui para “ridicularizar, denegrir e humilhar as pessoas com incapacidades”. “Animais não são picados” Contudo, João Guerra, da direcção da Associação de Bombeiros Voluntários da Benedita, assegura ao Público que as “touradas cómicas” não envolvem violência porque “os animais não são picados”. Além disso, lembra que os elementos do grupo participam de livre vontade e que “as pessoas têm de ganhar a vida”. Fonte: ZAP Nota: O artigo tem mais texto com vídeos do facebook, que não dá para postar aqui! |
|
|
tags: anões,
associação nacional de displasias ósseas,
bombeiros voluntários da benedita,
diversiones en el ruedo,
idade média,
igac,
joão guerra,
ministro da cultura,
ministério da cultura,
observatório da deficiência e direitos h,
pedro adão silva,
portugal,
touradas cósmicas
Sexta-feira, 17 de Junho de 2022
Por Campanha contra as touradas no mundo
Recolha de um touro depois das "esperas/largadas"
Isto acontece em Vila Franca [de Xira] TODOS os anos para GÁUDIO do povo!
Depois das "esperas de toiros" nas ruas, os touros são recolhidos e voltam para a praça de touros para serem enjaulados e voltarem para o campo. Até que isso aconteça, vejam o CARINHO com que os campinos, supostos guardiões dos touros, os tratam. São PICADOS cruelmente com o pampilho, vara com aguilhão na ponta.
E O TOURO NÃO SOFRE??
NÃO SENTE DOR??
ENTÃO AS INVESTIDAS SÃO DE ALEGRIA!?!!!!!!?!!
A barbárie no seu melhor!!!
Terça-feira, 14 de Junho de 2022
«Um juiz mexicano proibiu a realização de touradas na Plaza México, que é maior praça de toiros do mundo. Segundo o jornal espanhol El País, a decisão do juiz federal Jonathan Bass foi tomada sexta-feira, 10 de Junho, na sequência de uma queixa da associação cívica “Justicia Just”, que alega que a forma degradante como são tratados os touros, viola o direito a um meio ambiente são.
Na sentença, com mais de cinquenta páginas, o juiz federal desmonta os argumentos dos defensores da tauromaquia e detalha, um por um os danos emocionais e físicos que sofrem os animais durante as corridas, baseando-se num documento da PAOT, organismo de protecção animal do Governo da Cidade do México.
Depois de concluir que se trata de uma actividade recreativa em que se fere, tortura e mata um animal, Bass conclui que a sociedade está interessada em que se respeite a integridade física e emocional de todos os animais porque são seres vivos que integram os ecossistemas e contribuem com serviços ambientais essenciais para o ser humano.»
Origem da imagem : Wikipédia
A empresa “Tauro Plaza México” e Governo da Cidade do México têm dez dias para impugnar a decisão mas, segundo o jornal, durante o tempo que durar o processo judicial, que pode arrastar-se por meses, as actividades taurinas estão suspensas.
O gerente da Plaza México, Mario Zulaica, realça que a suspensão só estará em vigor durante o tempo que demorar a decisão sobre o recurso e lembra que não foi declarada a inconstitucionalidade das touradas. Rebate também o argumento de que os espectáculos taurinos causem danos ao meio ambiente, como é dito na sentença.
“O touro bravo vive e é criado para as corridas e extinguir-se-ia se as mesmas acabassem. Aí sim, haveria dano para o ecossistema”.
Fonte:
https://omirante.pt/internacional/juiz-proibe-touradas-na-maior-praca-de-touros-do-mundo/
***
Esquecem-se de dizer que o Touro dito bravo NÃO existe na Natureza
Esquecem-se os tauricidas de que o Touro dito bravo NÃO EXISTE NA NATUREZA. É um simples bovino não capado, herbívoro manso, que, ainda bezerro, é retirado à sua progenitora VACA, e que os ganadeiros torturam para avaliar a sua “raça”: se reage mal, temos Touro “bravo”, se aceita as sevícias sem estrebuchar, regressa ao curral.
O bezerro escolhido é então frequentemente torturado, para se tornar “bravo” e ser sacrificado na arena. Quando as touradas acabarem, os TOUROS continuarão a existir, com a diferença de que existirão em PAZ. E o ecossistema valorizar-se-á com os Touros a viverem em PAZ, nos campos, como é da NATUREZA deles.
Os únicos animais que se extinguirão, quando as touradas acabarem, são o animal-toureiro e todos os que o acolitam. E não fazem cá falta nenhuma.
Isabel A. Ferreira
tags: cidade do méxico,
ecossistema,
el país,
ganadeiras,
governo da cidade do méxico,
jonathan bass,
justicia just,
mario zulaica,
méxico,
natureza,
paot,
plaza méxico,
tauro plaza méxico,
tauromaquia,
touradas,
touro bravo,
touros
Quinta-feira, 9 de Junho de 2022
Leiam o que António Mota diz a este respeito. E eu não posso deixar de estar mais de acordo!
Os iludidos políticos portugueses vivem numa bolha onde a realidade não entra.
Isabel A. Ferreira
Origem da imagem: Internet
Por António Mota
in https://www.facebook.com/antonio.mota.12139
«OH, MARCELO! OH, COSTA! OH, PORCA MISÉRIA! IDE TODOS À.»
1.
Vi, algures aqui pela internet, umas fotografias publicadas por alguém que eu conheço. Santo Deus! Fiquei tão triste. É tão ridículo. Uns tanquinhos, uns jeepinhos, um helicópterozinho, mais umas merdas. Mas que raio de País. O que vão comemorar a 10 de Junho? E em Braga? Lá que façam isso em Lisboa, ainda vá que não vá. Mas em Braga?
2.
Vão comemorar o Dia de Portugal? Está bem. Mas que Portugal? Portugal o que é? É um país independente? Não. E hoje estou mal disposto, e não me venham com a merda de que hoje ninguém é independente. Não somos mais que um pequeno ignoto cantão, desprezado e abandonado por seus próprios dirigentes políticos, que se honram de serem terceiros secretários de Espanha, quartos de França e quintos da Alemanha, sendo Berlim a capital de toda a colónia dos EUA, chamada Europa. Não são as Forças Armadas as garantes da independência nacional? Por que se prestam a mais esta encenação circense? Ou basta-lhes aquela fitinha na boina, os desfilezinhos para engalanar qualquer anedota, ou para irem ganhar uns tostões doados caritativamente porque vão garantir a paz depois da guerra feita?
3.
Vão comemorar o Dia de Camões? Mas qual Camões, se todos os dias os nossos políticos assassinam a nossa cultura, incluindo a literária, retirando-a das escolas, reduzindo Os Lusíadas a meia dúzia de tretas, tiradas de episódios desgarrados, e sem uma conexão do todo? Mas qual Camões, se os nossos políticos não entendem sequer o valor literário e cultural de Camões e de Os Lusíadas em termos de Literatura Universal? Mas qual Camões, se já o sanearam do ensino, e querem sanear ainda mais?
4.
Vão comemorar essa riqueza inestimável que é a Língua Portuguesa? Como se atrevem a sugerir sequer isso apenas, estes políticos que temos travestidos de tudo, incultos, irresponsáveis, vadios, câmaras de ar cheias de metano, que aprovaram ilegalmente um Acordo Ortográfico, sem qualquer pudor, desprezando a história, a cultura, a tradição, o estudo, a democracia e, não contentes, o impuseram indignamente à socapa, impondo-o, de novo ilegalmente, nas escolas, na função pública, na merda dos jornais subservientes sempre à espera do subsídio, nos jornais particulares, prostitutas de esquina, que a tudo obedecem? E vergonhosamente, na televisão, até nas legendas, que qualquer detentor da quarta classe no tempo do fascismo faria melhor? Ai pensavam que o problema era o Sócrates? O Sócrates era apenas o Kan-klux-klan a quem tiraram a carapuça, mas os encapuzados lá continuam no seu caminho autocrático, fascista, sebenta, mentiroso, analfabeto e hipócrita.
5.
Vão comemorar a diáspora, como se isso fosse o orgulho de um desígnio nacional, quando, na verdade, desprezam a comunidade emigrante e a sua descendência? Na verdade, a diáspora elege quatro deputados, manda dinheiro para os bancos, que não fica protegido, organiza uns ranchos folclóricos como pode, e organiza umas festas para receber com algum estrondo o desprezo que os visita. E viva! E viva o senhor presidente! E vira, Maria. E até ó despois. Onde estão as escolas portuguesas? E as universidades portuguesas? E as escolas portuguesas para servirem as comunidades emigrantes, honrarem a Língua Portuguesa, e divulgá-la, honradamente, como merece?
Oh, Marcelo! Oh, Costa! Oh, porca miséria! Ide à!
tags: 10 de junho,
acordo ortográfico,
alemanha,
berlim,
costa,
dia de camões,
dia de portugal,
escolas portuguesas,
espanha,
eua,
forças armadas,
frança,
internet,
literatura universal,
língua portuguesa,
marcelo,
políticos portugueses,
sócrates,
universidades portuguesas
Terça-feira, 7 de Junho de 2022
[Em Portugal dá-se parangonas a esta barbárie. A EVOLUÇÃO, aqui, ainda é uma miragem - Isabel A. Ferreira] | Mário Amorim Jun 7 |
É do passado dia 12 de Maio. Mas é bem actual! Mário Amorim
El País eliminou a secção de touradas das páginas do seu jornal, uma secção que ano após ano tem vindo a perder o interesse dos seus leitores e tem gradualmente reduzido o número de crónicas de touradas.
Esta é uma boa notícia para o jornalismo e para os animais, uma vez que deixa de promover entre o público uma secção que tinha, cada vez mais, cada vez mais detractores. As touradas continuam a perder presença nos meios de comunicação em geral, que dependerão cada vez mais de grandes injecções de dinheiro das empresas que organizam eventos de touradas para publicitar os cartazes da feira de touradas. No entanto, os artigos de toureio de Antonio Lorca e outros colunistas continuarão a ser publicados na versão digital. O DECLÍNIO DAS TOURADAS NO PAÍS O declínio das touradas também se reflectiu neste jornal durante a última década. Em 1995, EL PAÍS publicou mais de 1.000 textos sobre touradas; em 2019, um ano sem pandemia, eram 150; desde 1 de Janeiro, apenas seis. Na edição digital, esta informação pode ser encontrada, mas também está a diminuir. Passou de 800 textos em 2015, para 440 em 2019, e para 87 até agora em 2022.
TOURADAS NOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL As touradas sempre desfrutaram de espaços privilegiados em programas de rádio, televisão e imprensa escrita. Mas esta é uma tendência que está a ser gradualmente invertida.
O livro de estilo do jornal valenciano À Punt vetoes touradas e "embolates primos", como o manual do canal actualizado em 2021 decidiu excluir a cobertura de "exposições de abuso de animais". Por exemplo, na Televisión Española, dependendo de quem ocupava o Moncloa, as touradas apareciam ou desapareciam do ecrã. Em Abril deste ano, onze partes registaram uma alteração ao projecto de lei da Lei Geral da Comunicação Audiovisual para impedir por lei a transmissão televisiva de touradas durante o horário infantil, ou seja, entre as 6h e as 22h. Durante vários anos, especificamente durante o governo de José Luis Rodríguez Zapatero, esta medida já se encontrava em vigor. De acordo com a segunda secção do Código de Auto-regulação sobre Conteúdo Televisivo e Crianças, os canais de televisão tinham de respeitar uma faixa horária infantil para a transmissão de touradas. Foi em Outubro de 2006 quando a RTVE desistiu de transmitir touradas porque "coincidiu com o horário de protecção infantil, bem como devido ao seu elevado custo". Em 2012, quando Mariano Rajoy assumiu o governo, o manual de estilo da RTVE foi novamente modificado para eliminar esta referência. Isto permitiu à empresa pública oferecer novamente touradas após seis anos de ausência. Em Telemadrid, há mais de três décadas que as touradas da época são transmitidas, mas apenas ocasionalmente, como no dia 2 de Maio, em San Isidro ou em algumas cidades. O Canal Sur é o canal público de televisão que dedica o maior número de horas às touradas e emissões de touradas. A sua programação inclui dois programas dedicados à tourada. Por um lado, o programa "Toros en Canal Sur", que organiza um concurso entre as diferentes escolas de toureio da comunidade, com o objectivo de encontrar o toureiro mais relevante. Por outro lado, "Toros para todos" mostra a vida do touro de combate no campo. Para além disso, o Canal Sur também difunde as touradas da comunidade. Finalmente, Castilla la Mancha televisión, transmite aos sábados o programa "Tiempo de toros", para conhecer em profundidade o mundo das touradas e dos toureiros. Além disso, a televisão La Mancha transmite as touradas da época das touradas. Fonte: ANIMANATURALIS |
|
tags: animanaturalis,
antonio lorca,
castilla la mancha televisión,
el país,
jornalismo,
josé luis rodriguez zapatero,
mariano rajoy,
meios de comunicação social,
rtve,
san isidro,
telemadrid,
televisióm española,
touradas
Domingo, 5 de Junho de 2022
Exma. Senhora Ministra,
Li numa notícia intitulada Ministra Ana Catarina Mendes critica "azedume e ressentimento" de Cavaco Silva :
que «a ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares considera que o ex-Presidente da República Cavaco Silva revela "azedume e ressentimento" perante o país e defende que um ataque à interrupção voluntária da gravidez atinge os valores civilizacionais.»
Desde quando MATAR filhos no ventre materno, um santuário de vida, é um “valor civilizacional”?
Os filhos têm de ser desejados. É um facto. Quando desejados, os progenitores fazem tudo para que a fecundação aconteça, e quando acontece, vangloriam-se de que estão à espera de um FILHO, que só é FILHO se é desejado. Se NÃO é desejado, mas o DESEJO sexual fala mais alto, e a fecundação acontece, aqui-d' el-rei que o resultado da fecundação NÃO é um filho, portanto, há que MATAR a "coisa" que apareceu no santuário de vida - o útero de todas as fêmeas, e os progenitores que se DESEJARAM, mas NÃO desejaram o filho, acham que têm o DIREITO de matar o ser humano INDEFESO, fruto do desejo SEXUAL deles, e que se fosse desejado, seria chamado de FILHO, logo à primeira semana.
Matar os filhos no ventre materno NÃO é um valor civilizacional. É um acto cobarde. É um assassinato, como outro qualquer. E isto nada tem a ver com religiões, as religiões só atrapalham, mas tão-só com a ÉTICA, com valores morais, valores maternais, valores humanos.
Pense nisso. O caminho não é MATAR o filho indesejado, mas fazer sexo protegido.
E é isso que se deve passar às cidadãs, e não a permissão de se MATAR seres vivos indefesos, crianças humanas, dentro do ventre materno, algo que só a fêmea da espécie humana faz.
Um cidadão, a propósito de um texto meu, anti-tourada, enviou-me o seguinte comentário:
«Assinei a petição contra o aborto e eutanásia. O PAN é contra as touradas, mas favorece a morte de seres humanos. VAMOS TODOS APOIAR as touradas.»
Ele pensou que eu fosse militante do PAN, e eu, que sou apartidária, mas não apolítica, portanto, sou LIVRE, respondi-lhe o seguinte:
«Saiba que NÃO é da inteligência, nem do bom senso, nem do senso comum, justificar uma BARBÁRIE (touradas) com outra BARBÁRIE (matar filhos no ventre materno, ou matar seres humanos em estado terminal de vida, quando existem cuidados paliativos).
MATAR ou TORTURAR seres vivos INDEFESOS, seja em que circunstância for, é um acto BÁRBARO, cruel, violento, desumano e INDIGNO de seres que se dizem HUMANOS.
Saiba também que o PAN NÃO representa a HUMANIDADE.
Portanto, os apoiantes de touradas tratem de EVOLUIR.
E os que são a favor de MATAR os FILHOS dentro do Santuário da VIDA, que é o ÚTERO de qualquer fêmea na Natureza (mas apenas as fêmeas que se dizem da espécie humana é que o fazem), ou MATAR (porque a eutanásia é efectuada por um terceiro, fazendo desse terceiro um assassino) seres humanos, já no fim da vida, como quem DESCARTA algo que já não presta, NÃO estão a praticar um acto HUMANO.
A “CULTURA DA MORTE” é algo que não pertence aos Valores HUMANOS. E isto nada tem a ver com religião, mas com a essência de um ser humano evoluído, algo que está a esvair-se pelos canos de esgoto, como se fosse um excremento.
Se tem substância cinzenta dentro do seu crânio, pense nisto!»
Gostaria que a Senhora Ministra também pensasse nisto, porque no rol dos Valores Civilizacionais, MATAR seres vivos indefesos, NÃO tem nenhuma alínea.
Com os meus cumprimentos,
Isabel A. Ferreira
tags: aborto,
ana catarina mendes,
cavaco silva,
cuidados paliativos,
eutanásia,
humanidade,
ministra adjunta e dos assuntos parlamen,
pan,
touradas,
valores civilizacionais,
ética
No clube dos pensadores, afirma-se que a mentira é ligeiramente mais nova do que o homem. Assim é: primeiro surgiu o homem e de seguida a mentira. E sabe-se que a humanidade mente.
Mente-se às crianças, aos idosos, mente-se nos parlamentos, na política, na televisão, nos filmes e em todos os locais onde existe “Homem”.
Mentir é falsear a verdade, o pensamento e visa o prejuízo a outrem.
Mentir é provocar danos naturais e danos sobrenaturais.
O próprio Cristo foi vítima da mentira.
Mentir, é ser infiel e não ter respeito pela verdade. Para haver mentira, é necessário a existência de algo ou de alguém. A mentira, normalmente tem algo de verdade e esta também pode ter alguma dose de mentira.
As crianças com menos de cinco anos, normalmente nem mentem nem dizem a verdade. Apenas falam, falam! Após essa idade, a criança pode mentir, sobretudo se, malformada ou mal-amada.
Mente-se por medo, por fraqueza, por necessidade, por jactância, por prazer, por ignorância, por desarmonia psíquica e por conflitos com o mundo externo. E no dizer de Papini, “todos os dias usamos moedas falsas e todos os dias nos fazem pagamentos com dinheiro falso”.
Também existem as “santas mentiras ou mentiras piedosas”: quando se vê uma pessoa de aspecto “mais pra lá” do que “pra cá”, costumamos dizer-lhe: “mas olhe que está com bom aspecto”!
Mente-se como quem come uma refeição. A mentira, enquanto existirem homens, provocará sempre o prejuízo dálguém e jamais será abatida.
Sonhar durante o sono, pode ser aflitivo e tornar-se em anti-descanso. E se acaso é um sonho com “vivência” alegre em corpo inocente, porque adormecido, tal, não passou de uma invasora simpática que empurrou o cérebro para uma cadeia sem guardas. A mentira, que é sentida e vivida por cérebros não adormecidos, pode ser apagada e reposta a verdade a qualquer momento.
Sonho e mentira, entram abusivamente na vida das pessoas, no cérebro e, cada um tem de ter a capacidade de acordar e de se repor perante a vida real existente. O sonho acontece porque o cérebro não pode estar inactivo: pensa, trabalha. Mas que pode ser incomodativo e cadear o descanso pode.
Pretendem uns, julgar a mentira na praça pública e nos tribunais. E outros pretendem prendê-la. Mas o sonho humano, à excepção dos sonhos diurnos para avançar na vida, pode ser nocivo, mais mentiroso que a mentira e, de facto deviam prender esses sonhos, porque não passam de uns noctívagos e de loucos vadios.
O sonho provoca a aceleração das ondas electroencefalográficas da pessoa, existem nele as descargas de adrenalina, provoca alterações vegetativas e pode o corpo ter de se arrastar, desassossegado, em cima do colchão, etc.
Mas serão os sonhos fruto de desejos insatisfeitos ou de vidas e atitudes reprimidas?
Seja o que for, o sonho será sempre atrevido, fantasioso, mentiroso até à medula da sua estrutura e, o pior ainda, estará sempre ausente da vida real, conforme se constata ao acordar. Por isso, a prender, prendam-se os sonhos, que vagabundos são.
Os primeiros cristãos falavam de um fogo “que abrasa os membros e os refaz, invade e alimenta”. Este é o fogo de Deus. Mas o mundo tem vários fogos: os que se vêem e os que se sentem sem se ver.
Há o fogo que se ateia, que aquece, conforta e o que destrói a natureza.
Temos o fogo que arrasa, provocado pelo homem, apresentando sinais de borboleta angélica, que se sente sem Deus, que esconde as garras e o recipiente do veneno cerebral que transporta e que atraiçoa o desconhecimento e os inocentes. Tal fogo é escravo do homem e provoca-lhe o medo. Se o vê nos raios, nos vulcões, ou na floresta/humana, sente-se a eterna criança desequilibrada, perdendo, inclusivamente, a vontade de pensar, de agir e de se defender.
Outro fogo é aquele que se não vê, mas sente-se: é o fogo das boas e das más ideias: o fogo do amor ou do ódio; o fogo da hipocrisia ou da inocência; o fogo da verdade e da mentira; o fogo da traição, do medo e da bestialidade, etc.
De todos estes fogos, o que mais me devora é saber que muitos homens tudo fazem para esconder o que são, expondo ao mundo o que não são.
(Artur Soares – Escritor d’Aldeia)
(O autor não segue o acordo ortográfico de 1990)
Pelos Touros, pelos Cavalos e pelas Pessoas, pelos Direitos Humanos
Actualmente, mais de metade (60%) das espécies de primatas estão em risco de extinção, e 75% das suas populações continuam a diminuir. É muito importante reunir esforços para conservar os seus habitats e preservar a biodiversidade do Planeta.
O Douc-de-Canelas vermelhas, de nome científico Pygathrix nemaeus é uma espécie de macaco nativo do Vietname, de Laos e do Cambodja. Actualmente estima-se que viva apenas na Península Son Tra no Vietname. É um dos primatas mais bonitos do mundo, e também um dos mais coloridos.
O macho pesa cerca de 10 quilogramas, enquanto que a fêmea apenas 3,6 quilogramas. A sua pelugem tem tons castanhos, brancos e cinzentos, e junto ao focinho vêm-se mais tons amarelados e cor de laranja. Esta junção de cores com os olhos escuros esbugalhados, dão-lhe um ar amigável.
A população da espécie encontra-se em perigo de extinção, segundo a Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), tendo reduzido para 50% nos últimos 30 anos. As principais causas para este efeito são a desflorestação e a caça ilegal.
Observe algumas fotografias deste animal tão único:
(São 5 imagens)
Fonte: Green Savers
tags: cambodja,
cavalos,
direitos humanos,
douc-de-canelas vermelhas,
green savers,
laos,
península son tra,
primatas,
touros,
união internacional para conservação da,
vietname