Domingo, 27 de Fevereiro de 2022

«Guerra na Ucrânia - Celebridades russas assumem posição contra a guerra na Ucrânia, “um ataque sem justificação”»

 

Influencers, modelos, políticos, cientistas, agentes culturais e outras figuras públicas têm usado as redes sociais para se manifestarem contra uma guerra “desprovida de sentido”.

 

Manifestação na Rússia.png

Manifestação na noite de quinta-feira em São Petersburgo, Rússia, contra a decisão de invadir a Ucrânia

 

Não à guerra! Em todo o mundo! Não à guerra e não à guerra!!!” A última publicação no Instagram da influencer russa Victoria Bonya, onde conta com quase 9,5 milhões de seguidores, é reveladora do estado de espírito de muitas celebridades e figuras públicas do país, dentro e fora de portas, que têm vindo a manifestar o desacordo com as acções do Presidente Vladimir Putin.

 

A supermodelo , embaixadora da Boa Vontade do Fundo de População das Nações Unidas, manifestou a sua tristeza no Instagram: “Como mãe, o meu coração vai para todas as mães que estão a sofrer as consequências dos recentes acontecimentos na Ucrânia e para todas as pessoas afectadas por este conflito.” Já a socialite Ksenia Sobchak, que chegou a apresentar-se como candidata presidencial em 2018, deixou, na quinta-feira, o aviso no Instagram: “Nós, os russos, vamos lidar com as consequências de hoje por muitos mais anos.”

 

Paralelamente, foi lançada uma petição contra a guerra pela jornalista do diário de economia Kommersant Elena Chernenko, que, entre os signatários, conta com jornalistas do grupo de media RBC, do jornal Novaya Gazeta, que tem Mikhail Gorbatchov como co-proprietário, do canal de televisão independente Dozhd, da rádio Ekho Moskvy, dos sites Snob e The Bell, mas também dos meios de comunicação social estatais TASS e RT.

 

O editor-chefe da Novaya Gazeta e Prémio Nobel da Paz de 2021, Dmitry Muratov, denunciou os avisos de Putin contra a interferência externa e fez eco ao apelo do Presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy para que os russos se levantassem contra a guerra. “Só o movimento antiguerra dos russos pode salvar vidas neste planeta”, declarou.

 

Mais de 150 cientistas e jornalistas de ciência russos também assinaram uma carta aberta contra a acção militar russa “injusta e francamente desprovida de sentido” na Ucrânia. “Os nossos pais, avôs e bisavós lutaram juntos contra o nazismo. O desencadear da guerra pelas ambições geopolíticas da liderança russa, impulsionada por fantasias históricas duvidosas, é uma traição cínica à sua memória”, lê-se no documento, publicado no site de notícias de ciência TrV-Nauka. “A Ucrânia era e continua a ser um país próximo de nós. Muitos de nós temos familiares, amigos e colegas na Ucrânia.”

 

No campo da política, já foram mais de 150 os deputados municipais de cidades russas que condenaram formalmente o ataque à Ucrânia. “Esta é uma atrocidade sem precedentes, para a qual não há nem pode haver qualquer justificação.” Na cultura, a directora do Teatro Meyerhold, Yelena Kovalskaya, anunciou a sua demissão através do Facebook: “É impossível trabalhar para um assassino e receber dele o salário.

 

A Rússia iniciou o ataque à Ucrânia na madrugada desta quinta-feira, 24 de Fevereiro. Menos de 48 horas depois, as tropas russas cercam Kiev. A Ucrânia refere que pelo menos 137 pessoas morreram na sequência dos ataques, que acusam de não estarem a ser dirigidos apenas a alvos militares.

 

Fonte: Jornal PÚBLICO

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:38

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Sexta-feira, 25 de Fevereiro de 2022

Todas as guerras são estúpidas, mas umas são mais estúpidas do que outras...

 

O mundo RACIONAL andou a dormir, durante vários anos, enquanto o IRRACIONAL "três em UM", o “homo diabolus”, farejava a presa e preparava a armadilha, planeava este golpe de mestre.  

E agora o mundo não sabe o que há-de fazer para impedir esta loucura.

 

LOUCURA.png

E o que mais surpreende nisto tudo, é que, em todas as guerras, a INSANIDADE sempre se sobrepôs à RACIONALIDADE, e não há como compreender esta (i)lógica.

Guerra Rússia - Ucrânia.PNG

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:07

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Quinta-feira, 24 de Fevereiro de 2022

Invasão da Ucrânia: quando a insanidade anda por aí à rédea solta...

 

Estamos com o Povo da Ucrânia 

Repudiamos, veementemente, este acto terrorista cruel, insano... 

É TODA a Humanidade que está a ser atacada.

 

Invasão da Ucrânia.PNG

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:45

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Quarta-feira, 23 de Fevereiro de 2022

A violação da legislação vigente continua, e o PAN questiona a Ministra da Cultura sobre o cumprimento legal do [inconcebível] “Dia da Tauromaquia” a “celebrar” na Moita [e isto só podia acontecer na Moita]

 

O Grupo Parlamentar do PAN - Pessoas-Animais-Natureza num comunicado enviado á Imprensa, informou que questionou a Ministra da Cultura, Graça Fonsecaquanto ao cumprimento da legislação em vigor das iniciativas integradas no “Dia da Tauromaquia”, agendadas para o próximo dia 26 de Fevereiro, na praça de touros da Moita [e isto só podia acontecer na Moita].

 

Touro na Moita.jpg

Origem da imagem: Internet

 

Refere o comunicado que, tal como em anos anteriores, estão previstos eventos que violam a legislação vigente, tais como a exibição de “recortadores” e “demonstrações de toureio” com a participação de CRIANÇAS de “escolas [leia-se antros] de toureio.

 

E o que são os “recortadores”? São uma prática que inclui a lide de bovinos ditos de “raça brava [não existe na Natureza bovinos de “raça brava”] na arena por grupos de acrobatas, algo que não está contemplado na legislação que regula as práticas tauromáquicas e que é bastante clara quanto a este tipo de ocorrências tauromáquicas AINDA permitidas em Portugal, bem como aos indivíduos que participam nos mesmos.

 

De acordo com o PAN, apesar da insistência da indústria tauromáquica, os “recortadores” foram excluídos do RET (Decreto-Lei n.º 89/2014, de 11 de Junho). Porém, como já é hábito, a Inspecção-Geral das Actividades Culturais (IGAC) tem ignorado este facto e as constantes denúncias realizadas, permitindo que os “recortadores” continuem a exibir-se em várias praças de touros fixas.

 

Além disso, e ainda segundo o PAN, tal como em 2020, o [inconcebível] “Dia da Tauromaquia” prevê a realização de demonstrações das "escolas" de toureio com a participação de CRIANÇAS, situação que viola igualmente a legislação vigente, pois que a participação de CRIANÇAS menores de 16 anos é expressamente proibida por lei, pelo que, no entender do PAN, é importante que as autoridades competentes actuem na salvaguarda da segurança e superior interesse destas crianças e no cumprimento da lei.

 

Estando-se em vias de mais um atropelo (entre muitos outros) à Lei vigente, o PAN quer ser informado [e todos nós, que somos anti-tourada, queremos saber também] do seguinte:

 

- Se o Ministério da Cultura tem conhecimento da realização desta iniciativa ilegal de “recortadores” e de uma “demonstração de toureio” com a participação de escolas de toureio, no próximo dia 26 de Fevereiro, na praça de touros da Moita;

 - Se estas práticas tauromáquicas (com lide de reses [ditas] “bravas”) foram licenciadas pela IGAC e ao abrigo de que legislação;

- Quem se responsabiliza pela segurança das CRIANÇAS que participarão na “demonstração de "escolas" de toureio” e quais os meios previstos para garantir essa segurança;

- Se a praça de touros da Moita cumpre todos os requisitos previstos no RET [raramente isto acontece] nomeadamente ao nível da segurança e assistência médica;

- Se foi feita alguma inspecção à referida praça;

- E que medidas vai o Governo adoptar para evitar a realização de um evento ilegal.


Todos aguardamos, com grande expectativa, que a senhora Ministra da Cultura, Doutora Graça Fonseca, nos elucide acerca desta questão, que, a realizar-se, será gravíssima, porque lesiva da Lei vigente.

 

***

Noutro registo, aqui deixo outra informação oriunda de um comunicado do PAN, que informa o seguinte:

 

SECA.jpg

Origem da imagem: Internet

 

Parlamento vai ouvir Governo sobre situação de seca a pedido do PAN

 

Refere o PAN que o Ministro do Ambiente e Acção Climática, José Pedro Matos Fernandes, e a Ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, vão ser chamados ao Parlamento para a realização de um debate político de urgência sobre a situação de seca em Portugal, num requerimento que surgiu pela mão do PAN - Pessoas-Animais-Natureza, na conferência de líderes de 18 de Fevereiro, porém, na altura, não reuniu o consenso necessário.



 Contudo, atendendo à gravidade da situação de seca no país e aos impactos que já se fazem sentir em termos ambientais e socioeconómicos, o PAN entendeu avançar na passada segunda-feira, dia 21, com pedidos de reunião urgente a ambos os ministros.

 

À proposta do PAN veio juntar-se uma iniciativa do PCP no mesmo sentido, em nova conferência de líderes realizada hoje, tendo sido aprovadas. O debate político sobre o tema terá lugar já na próxima semana, isto numa altura em que 91% do território nacional se encontra em seca severa e extrema.

 

Todos esperamos que as políticas, para esta questão, sejam levadas muito a sério, tão a sério, que se lembrem, por exemplo, de que os campos de Golf, para uns poucos andarem a divertir-se, bebem mais água do que várias manadas de gado bovino, ovino, caprino e suíno.

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:09

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Segunda-feira, 21 de Fevereiro de 2022

Haja, ao menos, um artista com lucidez: Fábio Porchat actuou no “campo pequeno”, mas no final, teve a hombridade de apelar para o fim da tauromaquia, sendo muitíssimo ovacionado e aplaudido de pé…

 

… o que significa que a tauromaquia não é bem-vinda, envergonha a Humanidade evoluída, e não é um espectáculo de massas, como o foi o de Fábio Porchat, um actor, humorista e apresentador de televisão brasileira, que foi ao “campo pequeno”, no passado dia 18 de Fevereiro, apresentar o espectáculo "O Novo Stand Up de Fábio Porchat’".

 

Fábio.png

Origem da imagem: https://www.youtube.com/channel/UCI3ToyJbYtPAgfN9Vtnpfag

 

A noite foi de gargalhadas, divertidíssima, como era de esperar, porém, terminou com um apelo extraordinário, que vem ao encontro do desejo de 90% da população portuguesa. Ao despedir-se, o artista Fábio Porchat, ao contrário das vedetas que costumam apresentar-se naquele antro de tortura de Touros, disse algo, que mereceu uma grande ovação e aplausos de pé:

 

 «Temos de pensar, gente. Isto aqui já é século XXI. 2022. Eu queria que só gente se apresentasse aqui, não queria mais que bichos se apresentassem aqui. E isso é um sonho. Vamos torcer para que isso aconteça. Fim à tauromaquia, por favor. Obrigado, minha gente.»

 

Fábio Porchat, confiante num próximo regresso, manifestou o desejo de, quando voltar ao nosso País, já não se realizem corridas de touros naquele recinto onde se apresentou. Nós também desejamos que esta prática bárbara já tenha sido abolida, quando o Fábio cá regressar, em breve.

 

Obrigada, nós, Fábio Porchat, pela mensagem lúcida e oportuna, que nos deixou e que nós faremos chegar aos governantes, com a exigência da ABOLIÇÃO desta actividade imprópria de gente civilizada e que nada tem a ver com o século XXI d. C. Esperemos que a sua mensagem seja ouvida por quem tem a faca e o queijo na mão, para acabar com esta vergonha.



E penso que o Fábio merece um pedido de desculpa, por terem-no “metido” no “campo pequeno”, lugar que ele, com certeza, desconhecia ser um lugar onde seres vivos são barbaramente torturados, para divertir um outro tipo de criaturas, macabras  e sádicas…

 

Fábio Porchat.png

 

O momento foi captado em vídeo e partilhado em grupos de luta anti-tourada, no Facebook.

Fonte da notícia:

https://diariodistrito.pt/fabio-porchat-apela-ao-fim-da-tauromaquia-em-espetaculo-no-campo-pequeno-e-e-ovacionado/


Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 19:27

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Quarta-feira, 16 de Fevereiro de 2022

Todos somos feitos da mesma poeira cósmica

 

Todos somos animais, com as mesmas emoções, prazeres, necessidades básicas. Todos somos aquecidos pelos raios do mesmo Sol. Todos somos banhados pela luz da mesma Lua.

Somos diferentes. Mas nada nesta vida é IGUAL. Cada ser é um ser único.

De comum temos tudo o resto.

Isabel A. Ferreira

 

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publicado por Isabel A. Ferreira às 17:19

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Terça-feira, 15 de Fevereiro de 2022

Invasão da Ucrânia: a maior prova da irracionalidade de certos “Homo Sapiens” é não terem aprendido nada com o passado belicoso da Humanidade

 

É inacreditável o que está acontecer em pleno mês de Fevereiro, do ano de 2022 depois de Cristo, em que, em nome de uma vontade macabra de agitar o mundo, num momento em que o mundo está de pernas para o ar, com uma pandemia em curso, alguém decide, porque sim, invadir um País livre e soberano: a Ucrânia.


***
Porquê isto

russia-posiciona-forca-de-invasao-na-fronteira-com

***

Quando podemos ter isto? 

ukraine-ukrainian-ukrainian-women-ukrainian-model-

 

***

O primeiro horror veio e foi… e ninguém aprendeu nada… 

1ª Guerra mundial.jpg

 

***

Então, o segundo horror veio e foi… e continuou-se a não se aprender nada…

 

***

Como também ninguém aprendeu nada com os milhares de guerras travadas entre os Homo Sapiens, desde que este descobriu que a magna pecunia proporcionava o Poder necessário para dominar o mundo… 


E isto é a maior prova da irracionalidade de certos Homo que não acompanharam o caminho da evolução mental...


Tanta fome no mundo… e tanto dinheiro desperdiçado em armas, para matar pessoas inocentes… enquanto os cobardes instigadores se refugiam nos seus bunkers! 

 

E não me venham dizer que isto é da racionalidade!



Isabel A. Ferreira

(Origem das imagens: Internet)

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:33

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Segunda-feira, 14 de Fevereiro de 2022

«A Ciência no Brasil português»

 

Um texto de Hugo Dantas, repondo as verdades históricas que os detractores da colonização portuguesa, no Brasil, transformaram em mentiras, que espalharam e continuam a  espalhar por aí, denegrindo a História do Brasil, e envergonhando o País e o seu Povo.



O seu, a seu dono. Enquanto o ensino da História não for reposto tal como ela aconteceu, e não tal como a inventaram e disseminaram os incultos (porque os há cultos) marxistas brasileiros, o Brasil não sairá da cepa torta.

 

Isabel A. Ferreira

 

A Ciência no Brasil Português.png

 

«A Ciência no Brasil português»

por Hugo Dantas

«A Nova Portugalidade já se encarregou de destruir a calúnia, que muitos propalam por ignorância, ou má-fé, de que no Brasil não se instituíram estudos superiores antes da independência. Demonstrou-se inequivocamente que no Estado do Brasil se ministraram, desde cedo, cursos superiores de Letras e de Ciências, e que o florescimento da alta cultura naquela parte de Portugal não se iniciou na data tardia que, frequentemente, negligenciando ou distorcendo a evidência histórica, se procura fixar em cânone.



O desenvolvimento científico cultivado no Brasil fez-se não somente por meio da oferta de estudos superiores mas também com recurso ao modelo das academias científicas que proliferavam na Europa desde o século dezassete. Os caluniadores de Portugal, que desejam cristalizar a falsa imagem de um império promotor do atraso das suas possessões ultramarinas, esquecem-se invariavelmente de mencionar o facto revelador de a primeira academia científica portuguesa ter sido fundada no Brasil. A Academia das Ciências e da História Natural do Rio de Janeiro iniciou os seus trabalhos em 1772, com quase uma década de avanço sobre a Academia de Ciências de Lisboa, que só principiaria a sua actividade em 1780, e décadas antes do desembarque da Corte portuguesa.



Umbilicalmente ligada à Academia Real das Ciências da Suécia, à qual se afiliavam nomes tão sonantes na história da ciência natural como Lineu, a Academia do Rio de Janeiro formou-se com o propósito de estudar as riquíssimas fauna e flora brasileiras, para com os progressos destas investigações auxiliar o refinamento da agricultura e da medicina. Os académicos reuniam-se regularmente na sede do vice-reinado do Brasil, hoje Paço Imperial. As personalidades mais destacadas da ciência portuguesa da época, como Ribeiro Sanches, colaboraram com o empreendimento investigativo. A Academia instruiu uma selecta geração de homens da ciência, treinados pela observação, pela experimentação e pelo debate e divulgou os seus achados em folhas de imprensa acolhidas com grande entusiasmo. Já não era a Europa que ensinava o Brasil, mas o Brasil que ensinava a Europa, facultando-lhe conhecimentos utilíssimos para todos os domínios da ciência.



A Academia de Ciências e da História Natural do Rio de Janeiro, sendo a primeira academia científica, não foi a primeira academia de estudos superiores no Brasil, tendo sido precedida pela Academia Brasílica dos Esquecidos, surgida em 1724 com o fito de apoiar o trabalho da Academia Real de História Portuguesa. O contributo da Academia de Ciências seria continuado pela Sociedade Literária do Rio de Janeiro, que igualmente se ocupou das questões naturais. A experiência e saber acumulados seriam continuados também pelos muitos brasileiros preparados na Academia que viriam a ensinar nos cursos da Universidade de Coimbra.

Hugo Dantas

 

Fonte:

https://www.facebook.com/novaportugalidade/photos/a.1702907456634281/3157308564527489/

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:21

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Quarta-feira, 9 de Fevereiro de 2022

Fiquei estupefacta quando li a notícia de que António Costa «elege como objectivo sair da cauda da Europa»…

 

E por que fiquei estupefacta, perguntarão os leitores?

 

António Costa.jpg

Origem da imagem: Internet


Muito simples: porque António Costa, finalmente, ADMITE que Portugal ESTÁ na cauda da Europa, como sempre se disse por aí, mas só ele não acreditava. Até agora foi um tal de encher a boca para dizer que tudo estava bem no Reino de Belém, e o senhor de Belém também sempre encheu a boca para dizer que «os portugueses são os melhores do mundo», quando tudo demonstrava que nem TODOS os portugueses são os melhores do mundo, e que nem tudo o que reluz é ouro, neste nosso pequeno país, que já foi grande e brilhante, e hoje em dia, além de ter perdido a sua identidade linguística, perdeu também a sua dignidade de País independente dos quereres estrangeiros.

 

Quem manda em Portugal?

 

Hoje, resta-nos uma bolha, onde gente conscienciosa, racional, inteligente, gente com mentes brilhantes, dentro e fora de Portugal, se distinguem pelo brilhantismo das suas acções, das suas profissões, do seu saber, da sua competência, dos seus valores humanos, fazendo tudo para não envergonhar o nosso passado e aqueles que tudo fizeram para que pudéssemos ser um Povo e ter um País.

 

Fora dessa bolha, reina uma mediocridade absolutamente inaceitável, porque há quem não tenha dignidade, e mantém Portugal na cauda da Europa, em quase, quase, quase tudo…  

 

E agora vem o Dr. António Costa dizer que «elege como objectivo sair da cauda da Europa», ele, que durante os seis anos do seu mandato, como primeiro-ministro, mais os seus INCOMPETENTES ministros, tudo fizeram para que rastejássemos na cauda da Europa, em matérias cruciais para o nosso desenvolvimento, como Nação livre, e por mais que fosse advertido, por aqueles que não são paus-mandados, nem bajuladores, nem servilistas, nem seguidistas, prevaleceu a política do eu posso, quero e mando, que, esperemos, seja abandonada, neste próximo governo, ainda que a maioria absoluta seja terreno fértil para a continuidade dessa política, que só tem prejudicado o nosso País.

Mas, lá diz o saber do Povo que mais vale tarde do que nunca.

 

António Costa acordaria da profunda sonolência em que se manteve nestes últimos seis anos?

Eu sempre fui como São Tomé: só acredito no que vejo. Aguardarei.



E para sairmos da cauda da Europa não está apenas em causa as actividades financeiro-económicas. Está muito mais. Há que ter brio, há que ter competência, há que ter honestidade, há que combater a CORRUPÇÃO, a ladroagem, a pobreza; há que fazer grandes reformas na Justiça (na qual ninguém já acredita), na Lei Eleitoral, no ENSINO, que anda por um chão de lama, começando por devolver aos alunos a sua Língua Materna, íntegra e intacta - a Língua Portuguesa, anulando o ILEGAL AO90; há que ABOLIR as práticas bárbaras tauromáquicas, que suja o nome de Portugal e põe-no na cauda da Europa (um país civilizado e culto, não se diverte a torturar seres vivos, que já não são considerados OBJECTOS); há que INVESTIR no Serviço Nacional de Saúde; há que INVESTIR na Cultura Culta, na Educação, no Ensino, para que não tenhamos um povo tanso e manso, servilista e seguidista, marionetes nas mãos dos políticos; há que ter comportamentos e políticas inteligentes para o ambiente, para o combate aos incêndios, para a Fauna e Flora de Portugal, para a Habitação; enfim, há que tomar Portugal por um TODO e não só por LISBOA.  

 

Ah! e outra coisa muito importante: há que aprender a falar e a escrever correCtamente o Português, para não envergonhar Portugal, porque é uma vergonha a linguagem dos políticos, que vão fazer discursos em Inglês correcto, mas quando se trata de falar Português é uma miséria franciscana, com a parolice do “todas e todos” e muitos outros erros de estilo, algo que é comum também aos repórteres televisivos, que parecem não ter sequer frequentado a escola básica, e tudo isto também nos põe  na cauda da Europa.

 

Doutor António Costa, louvo esta sua preocupação em retirar Portugal da cauda da Europa, mas terá muito, muito, muito que lhe dar, para que, já não direi, ficarmos no topo, mas pelo menos a meio da tabela, é que Roma e Pavia não se fizeram num dia, e levará o seu tempo, até que se concretize o tanto que se tem de mudar em Portugal, para que possamos acompanhar a civilização dos mais civilizados países da Europa.

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:42

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Segunda-feira, 7 de Fevereiro de 2022

Tortura de Touros em Mourão: uma vergonha para Portugal, um país que ainda NÃO saiu da Idade Média, porque os governantes portugueses hodiernos estão atolados nas trevas desse tempo

 

No passado dia 05, em Mourão (uma vilória portuguesa raiana, do distrito de Évora), durante o acto de tortura de seres vivos, vulgo tourada, realizado para divertir os sádicos, ávidos do sofrimento dos Touros, activistas do Grupo Internacional Vegan Strike Group, oriundos de Portugal, França e Holanda, interromperam a tourada.  

 

Esta foi a quarta vez que o Vegan Strike Group interrompeu uma tourada em Portugal. Em 2016 e 2019 este organismo de defesa dos direitos dos animais já o havia feito em Lisboa, e em 2018 em Albufeira.

Todos os que são EMPÁTICOS sabem que tourada é uma forma muito cruel de abuso animal. Por todo o mundo, mais de 250.000 Bovinos são torturados e mortos durante as touradas e suas variantes. Dezenas de milhares de Touros e outros animais também são gravemente abusados, feridos ou mortos nas festas de aldeia.

Em Portugal, os Touros não são mortos na arena, à excepção de Barrancos, onde, pela mão do falecido ex-presidente da República Jorge Sampaio, grande aficionado de Touradas, os Touros de morte foram introduzidos legalmente e são barbaramente mortos; e em Monsaraz, onde, apesar de proibido, os Touros são também barbaramente mortos, mas ILEGALMENTE.  

 

Os que não são mortos na arena, ficam várias horas em grande sofrimento, até serem levados para matadouros onde são mortos, também barbaramente.  

 

Aos Touros juntam-se os Cavalos, que são usados e abusados também barbaramente nas touradas, causando-lhes grande ansiedade e stress.   

 

 

Tourada em Mourão.jpg

 

O ser não-humano da esquerda foi torturado sob aplausos, na tourada da vilória de Mourão. Horas mais tarde, mataram-no barbaramente. O ser humano da direita e uma colega activista saltaram para a arena, durante a referida tourada, para pedirem o fim das touradas. Foram agredidos, e se, de facto, vivemos num país a sério, onde as agressões são punidas, os agressores podem vir a ser presos. A ver vamos como se comportam as autoridades.



Mas se vivêssemos num país a sério, civilizado e culto, esta prática bruta, boçal, violenta e cruel não teria lugar, e estes seres humanos que lutam por um mundo melhor, e os Touros e os Cavalos não seriam agredidos por seres desumanos brutamontes.



Fonte:
https://www.facebook.com/antitouradas/photos/a.215152191851685/5129947590372096/

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:07

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