A Igualdad Animal – Organização Internacional de Protecção Animal, que trabalha com governos e empresas, para acabar com a crueldade contra os animais de quinta, num comunicado que me foi enviado, dá-nos conta de que estando Silvia Barquero, directora executiva desta organização, no porto de Cartagena, denunciado a situação dos bezerros massacrados nos navios Karim Allah e Elbeik, de que também já demos conta, neste Blogue, eis que chega ao porto um novo navio gigante com 35.000 animais. Este monstro marinho, chamado Bashar One, pretende exportar animais vivos de Espanha para o Médio Oriente.
Eis um link para a notícia que a Igualdad Animal publicou, dando conta da história deste navio e das denúncias que ele acumula por maltrato animal, sugerindo que partilhemos com todos os nossos contactos, e se assine a petição para que estas tragédias não se repitam: compartir la noticia con tus contactos
Na Igualdad Animal continua-se a trabalhar incansavelmente, denunciando este comércio cruel e não irão parar até que a exportação de animais vivos seja proibida. Não se pode permitir que a Espanha se torne um escoadouro para abusos de animais na Europa.
Estou com esta Organização, e em Portugal temos de lutar também, por esta causa, porque, como é do conhecimento público, por cá também se exportam animais vivos para o Médio Oriente, em condições das mais miseráveis, para serem sacrificados em rituais bárbaros.
É preciso acabar com esta carnificina, porque vivemos no século XXI depois de Cristo, tão miseravelmente como nos tempos mais obscuros, de muito má memória.
Isabel A. Ferreira
Fonte:
É difícil viver num País onde esta barbárie ainda é permitida por governantes trogloditas e pela igreja católica.
«MORREU O MARISMERO. MATARAM-NO AOS POUCOS!»
Já ouviram dizer que aqueles touros que depois das touradas não seguem para o matadouro, mas para a ganadaria de origem, vivem muitos anos e são muito felizes para sempre? Esqueçam.
Sim, há meia dúzia de touros em Portugal que depois das touradas não seguem para o matadouro, porque os seus proprietários querem fazer mais umas experiências com eles e eventualmente passar a utilizá-los para padrear. E era este o destino que foi idealizado para o Marismero.
Acontece que o Marismero veio comprovar que um touro que passa pelos horrores de uma tourada fica ferido, debilitado e com a sobrevivência comprometida.
O Marismero nunca recuperou do que lhe fizeram na arena do Campo Pequeno em Agosto de 2020. E numa altura em que ainda estava extremamente debilitado por causa da tourada (com as suas capacidades físicas e as suas defesas abaixo do que seria normal se não tivesse sido toureado), foi corneado, ainda em Agosto de 2020, por outro touro.
Talvez porque o Marismero já tivesse anteriormente sido notícia mais de uma vez, e havia muita gente curiosa relativamente ao seu percurso, o Marismero teve direito a uma intervenção cirúrgica logo após a cornada mencionada, e as fotos da cirurgia vieram a público – acompanhadas de legendas como “Esta é a Ética das Touradas”.
Desde então, vários aficionados da tauromaquia foram perguntando pelo Marismero na página do Facebook da ganadaria. No entanto, pelo menos pela mesma via, nunca nenhum obteve resposta.
Quase 8 meses depois, foi hoje notícia a morte o Marismero.
Imaginamos o sofrimento deste indivíduo desde o dia em que foi carregado para uma tourada, em Agosto de 2020, até à data da sua morte – que se presume (?) que seja a de ontem.
Descansa finalmente em paz, Marismero. Desculpa!
(Notícia de hoje sobre a morte do Marismero em:
Fonte:
https://www.facebook.com/antitouradas/photos/a.215152191851685/4131657476867784/