Sábado, 16 de Maio de 2020
«Sempre ouvimos dizer que o fim das touradas traria um grande drama social com milhares de desempregados. É falso!»
«As touradas não geram emprego nem contribuem para a economia do país.»
Desde o início da pandemia já foram canceladas 30 touradas e não se perdeu nada, muito pelo contrário, cerca de 200 touros foram poupados à tortura na arena (mas ao que dizem foram parar ao MATADOURO) e perderam-se zero empregos, porque os toureiros, os forcados os empresários tauromáquicos, entre outros, não vivem apenas de tourear. Tourear, para eles, é um hobby, tendo empregos principais que lhes dão o sustento.
São os próprios criadores de touros a dizer que só se dedicam a criar bovinos exclusivamente pela paixão das touradas, porque isso não é rentável. «O fim das touradas não vai trazer nenhum drama social como se comprovou em Viana do Castelo e na Póvoa de Varzim, muito pelo contrário, vai permitir a reconversão das praças de touros em espaços para serem utilizados por toda a população o ano inteiro e gerar dezenas de novos postos de trabalho» refere a Basta de Touradas.
Ainda de acordo com esta Plataforma, a própria criação de bovinos pode e deve ser reconvertida numa actividade de lazer e turismo da Natureza, para que todos possam desfrutar da mansidão dos bovinos no campo.
As touradas em nada beneficiam a sociedade portuguesa e a humanidade.
É tempo de evoluir para um Portugal mais civilizado, sem o derramamento do sangue de animais inocentes, indefesos e inofensivos, nas arenas de tortura, para que uma minoria sádica possa divertir-se alarvemente.
Fonte: https://www.facebook.com/Basta.pt/photos/a.472890756075069/3210966018934182/?type=3&theater&ifg=1
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Quinta-feira, 14 de Maio de 2020
Mais uma vergonha. Nem Centeno, nem Costa, nem Marcelo saíram bem desta grande trapalhada, sobre a injecção, no Novo Banco, de 850 milhões de euros, saídos dos impostos dos Portugueses (que Costa disse não ter conhecimento [não teria?]) em tempo de grave crise económica. Um insulto a todos os contribuintes.
Centeno considerou uma "ingerência" as declarações do Presidente da República, quanto a esta questão, que quase motivaram um pedido de demissão. Costa lá conseguiu apaziguar o desânimo do Ministro das Finanças. E Marcelo esboçou um pedido de desculpas a Centeno.
O facto é que nenhum saiu bem nesta “fotografia”. Só deram tiros nos pés.
Mas o PR, o PR mais valia estar calado...
Uma autêntica farsa em três actos.
Origem das fotos: Manuel de Almeida/Lusa - João Pedro Morais/Observador
Quarta-feira, 13 de Maio de 2020
Esperamos o mesmo em Portugal.
Este é o momento propício para acabar a TORTURA de seres vivos, sustentada com os impostos dos portugueses.
Os impostos do Povo devem ser canalizados para a VIDA e não para a MORTE cruel de seres vivos, para gáudio dos sádicos.
Um artigo publicado no portal britânico The Guardian refere que a pandemia do coronavírus afectou drasticamente o negócio das touradas na Espanha. O surto de Covid-19 obrigou ao cancelamento da temporada de actividades tauromáquicas e salvou centenas de animais que seriam torturados e mortos para o deleite sádico do público.
Enquanto o país luta para evitar a propagação do vírus e lida com a perda de mais de 26 mil vidas, o sector tauromáquico exige ajuda pública para fazer face aos prejuízos. Tal exigência incomodou a esmagadora maioria dos espanhóis e foi criticada por ONGs e activistas em defesa dos direitos dos animais, que consideram a proposta absurda.
O sector tauromáquico, que lucra milhões de euros com a morte e sofrimento de animais, agora pede em nome dos milhares de pessoas, que dependem da renda dessa actividade cruel, a injecção de recursos para a manutenção dessa prática bárbara durante a pandemia. Há, ainda a ter em conta o aterrador projecto de promover touradas em ambientes fechados para transmissão televisiva.
Diversos ganadeiros que criam touros para vendê-los para a indústria tauromáquica anunciaram que romperão contratos e buscarão outras fontes de renda. Esse movimento é importante, pois além de desabastecer o sector, esvazia parte dos argumentos económicos usados pela indústria, que insiste em ser chamada e considerada uma vertente cultural que precisa ser valorizada.
O engodo não está a surtir efeito. Uma petição assinada por mais de 100 mil pessoas solicita ao governo que não esbanje fundos públicos para o sector tauromáquico, porque "é escandaloso – particularmente neste momento, quando há famílias que não têm o suficiente para comer e hospitais que foram dizimados por cortes financeiros”, salientou a activista Aïda Gascón, da AnimaNaturalis.
Actualmente activistas franceses e portugueses lutam igualmente contra as touradas, e numa das petições que correm, pode ler-se que «as touradas enfrentam o momento mais crítico da sua existência. Temos uma oportunidade única … de construir um mundo sem touradas.»
Fonte da notícia: ANDA
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Mais um crime hediondo, como todos os crimes cometidos contra inocentes e indefesas crianças, aconteceu em Portugal.
Família já sinalizada. Uma fuga da casa do progenitor, em 2018, desvalorizada.
O mesmo aconteceu com todos os outros casos de bárbaros homicídios de crianças, em famílias já sinalizadas.
É preciso começar a ouvir as crianças, não a empurrá-las para a morte, quando elas dão sinais de que algo vai mal.
Que tipo de gente é responsável pelas CPCJ's de Portugal?
Mais um homicídio. Mais um anjinho que se vai. Mais uma tragédia que poderia ter sido evitada, se os cargos fossem ocupados por PESSOAS competentes.
Depois de 13 horas de cruel agonia, finalmente, Valentina pôde libertar-se do horror que foram as últimas horas da sua breve passagem pela Vida.
Isto dói. DÓI muito.
Descansa em paz, meu Anjinho!
Isabel A. Ferreira
Terça-feira, 12 de Maio de 2020
Num tempo em que a preocupação maior deve ser salvar vidas e a nossa pobre economia, esbanjar o erário público numa actividade que cultua a tortura e a morte de seres vivos é, no mínimo, imoral e insulta a sociedade portuguesa que, na sua esmagadora maioria, não se revê nestas práticas bárbaras e inadequadas aos tempos hodiernos, e, nomeadamente, ofende os profissionais das verdadeiras Artes: Música, Teatro, Cinema, Dança, Pintura, Escultura, Arquitectura, Ilusionismo, Literatura, Banda Desenhada, Artes Circenses (obviamente sem animais)…
Foi, pois, com grande estupefacção, que li a seguinte notícia: «O Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa, confesso adepto dos "touros de morte", decidiu receber no passado sábado em Belém a Federação que defende a tauromaquia (Prótoiro). A audiência não foi divulgada no site oficial da Presidência nem consta da agenda do Presidente, mas a imprensa tauromáquica confirma que Marcelo Rebelo de Sousa esteve durante uma hora a ouvir os lamentos da Prótoiro. É muito importante mostrar ao Presidente da República que não estamos desatentos e que é lamentável que, nesta altura de crise, o nosso representante esteja preocupado com o regresso das touradas.» Plataforma Basta de Touradas
Escrevam ao Presidente através deste formulário: ✏️ www.presidencia.pt/?action=5
Muito obrigado!
Fonte: https://www.facebook.com/Basta.pt/photos/a.472890756075069/3198262133537904/?type=3&theater
Foi-me difícil acreditar, que o representante-mor da República de Portugal pudesse ter recebido um grupo de parasitas da nossa sociedade, que vive à custa dos impostos dos Portugueses, a mendigar mais subsídios, para continuar a torturar e a matar seres vivos ,para divertir sádicos.
Senhor Presidente da República Portuguesa, este é o momento certo para acabar, de uma vez por todas, com esta prática cruel e violenta, que só envergonha Portugal e os Portugueses, e decidir aplicar os impostos dos Portugueses em ARTE, não, em TORTURA.
E não tinha nenhuma necessidade disto (clicar no link:)
https://protouro.wordpress.com/2020/05/11/vergonhoso-marcelo-recebe-tauromafia/
Com os meus cumprimentos,
Isabel A. Ferreira
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Segunda-feira, 11 de Maio de 2020
«Fomos obrigados a deixar a “fast-vida”, a correria, o massacre da competição e do tempo sem tempo. Com burnout, agora, só os profissionais de saúde. E se pudéssemos aproveitar para mudar?»
Um texto de leitura obrigatória.
Por:
Isabel do Carmo/Jaime Teixeira Mendes/João Durão Carvalho/Martins Guerreiro
«Médicos, um engenheiro hospitalar e um militar, integrados em respectivas associações, entendem juntar-se para em conjunto exprimir que esta pandemia nos coloca problemas políticos que dizem respeito ao Estado em geral e ao Estado social em particular, ao desempenho dos vários actores políticos nesta crise e ao nosso Serviço Nacional de Saúde (SNS). Colocam-se também questões sociais e até filosóficas mais latas, relativas ao ser humano no ecossistema e no modo de vida.
Vários pensamentos esperam do Estado coisas diferentes. Alguns esperam segurança e voz de comando. Outros, como nós, esperam, para além disso, o funcionamento do Estado social. O que é que este significou e significa. Foi a seguir à Segunda Guerra que o Estado Social se corporizou. As decisões dos governos das democracias foram tomadas após grandes movimentos das massas trabalhadoras em geral e dos sindicatos em particular. Portugal, Espanha e Grécia ficaram debaixo do tapete das democracias e bem sabemos as consequências. O espírito que atravessou as democracias, com liderança do Reino Unido e dos países escandinavos, consistiu na nacionalização das grandes indústrias e do caminho-de-ferro. Num levantamento de estruturas de habitação, de saúde e de educação a partir do Orçamento Geral do Estado. Constituído este a partir de impostos progressivos de acordo com o rendimento. Foi um grande salto para diminuir a desigualdade entre as pessoas, com a qual elas nascem. Foram precisos 30 anos para Portugal, após Abril de 1974, adoptar a mesma estrutura, estabelecendo-se informalmente após a revolução, mas só se tornando lei em 1978. O SNS estabeleceu-se e a sua concepção é idêntica à do Reino Unido e dos países escandinavos. Chama-se beveridgiana porque o seu legislador em Inglaterra foi Beveridge. Os outros países da Comunidade Europeia também têm cobertura universal mas na base de seguros obrigatórios ou segurança social.
O problema é que a nossa legislação foi na contra-onda que entretanto se estabelecia na Europa e nos EUA em 1979/80, com R. Reagan e M. Thatcher. Para esta última, segundo as suas palavras, não havia “sociedade”, só havia “indivíduos”. A partir daí o pensamento progressivamente hegemónico foram as privatizações das fontes de rendimento do Estado e a redução progressiva dos serviços públicos a favor da “concorrência” com os privados. Porque o espírito foi e é: mercado, concorrência, individualismo. Está expresso na Lei de Bases da Saúde de 1993, aprovada por um parlamento com maioria de direita.
O nosso medíocre cavaquismo foi o thatcherismo luso, inspiração para uma grande parte da direita portuguesa. Liberais, com várias designações, que falam contra a “carga fiscal” (ressalva-se as dificuldades das pequenas e médias empresas), sabendo que é daí que vem dinheiro para a educação e a saúde, falam contra as “taxas e taxinhas”, quando são aplicadas às bebidas açucaradas, são os que falam em “menos Estado, melhor Estado” (mas qual é que escolhem?). Infelizmente, a pandemia veio demonstrar o que é ter ainda algum Estado social ou não ter nenhum, como acontece nos EUA.
A resposta da Direcção-Geral da Saúde (DGS) e do Ministério da Saúde (MS) foi adequada, serena e resistente ao desgaste do trabalho exaustivo, e dos ataques directos ou enviesados. Duas mulheres sem experiência de uma pandemia, porque ninguém a tem, enfrentaram a crise com inteligência e coragem, tomando medidas proporcionais. O primeiro-ministro tem a liderança necessária com a mesma sabedoria. Realce-se o conhecimento transmitido por cientistas portugueses, virologistas, infecciologistas, pneumologistas, epidemiologistas ao nível do melhor pensamento internacional. Não é por acaso. Tiveram formação e experiência no SNS. Os profissionais de saúde têm feito um trabalho extraordinário com risco de vida, como se constata pelo número de infectados em percentagem superior ao da população em geral. Continuem nesse caminho de generosidade e profissionalismo.
Não é de estranhar, mas é de denunciar o aproveitamento político daqueles que acham o momento bom para atacar a DGS e o MS, evidenciando carências que existem e outras que poderão vir a existir. Mais não fazem do que alarmar, lançando o pânico. Não é boa altura para guerrilhas. É igualmente de denunciar todos os aproveitamentos comerciais de grandes empresas fornecedoras.
Nós sabemos que há muitas questões a colocar no futuro relativamente ao SNS: orçamentação, estrutura hospitalocêntrica, necessidade de auto-suficiência em grande parte dos meios auxiliares de diagnóstico nos Cuidados Primários e articulação destes com os centros hospitalares, retenção dos jovens especialistas no serviço público através de estímulo material (muitos estão agora nas urgências dos privados e bastante falta nos fazem no SNS), substituição e actualização tecnológica de equipamento. Destacamos a perda de 4000 camas de agudos no SNS desde 1995 (de 25.000 para 21.000), agora com 2,1 camas por mil habitantes, macas nos corredores e taxas de ocupação superiores a 90% em vez dos normais 85%. Camas públicas e privadas, temos 3,3 camas por mil habitantes, a França tem 6,2 e a Alemanha 8,2 (Fonte: Eurostat, 2017). Consequência de muitos anos de politica neoliberal com enorme investimento e crescimento dos serviços privados. Para que servem agora? Seria interessante perguntar porque só a 23 de Março os hospitais privados, Luz e Lusíadas, admitem doentes com covid-19 . O que é que têm feito aos doentes com covid que lhes aparecem? E os ventiladores da CUF vieram sozinhos ou com doentes? É certo que a CUF no Porto e na Infante Santo ofereceram-se para entrar na rede. Mas a que preço? E qual é o preço dos testes que fazem? Os serviços privados ofereceram-se também para receber doentes não contaminados para libertar camas do público. A que preço? E qual é o jogo do mercado no fornecimento de materiais de defesa da desinfecção? Tudo isto devia ser transparente.
Verifica-se também que a União Europeia só serve para regular mercados financeiros. Não tem nenhum mecanismo para actuar em casos de pandemia ou catástrofe humanitária. Acentuam-se já as assimetrias dos países do sul da Europa em relação aos do norte. A falta de solidariedade europeia contrasta com a solidariedade da China e Cuba. O tempo é de solidariedade e não de egoísmos nacionais ou de grupo.
No meio do infortúnio torna-se dia-a-dia evidente, através dos contactos à distância, que as pessoas estão a gostar de se sentir no colectivo, que encontraram tempo e paciência para a família, que os sentimentos bons ressurgiram, o desfrute da arte erudita e popular aconteceu. Fomos obrigados a deixar a “fast-vida”, a correria, o massacre da competição e do tempo sem tempo. Com burnout, agora, só os profissionais de saúde.
E se pudéssemos aproveitar para mudar?
É também altura para lembrar que não vivemos sozinhos na terra. Não somos os reis do Universo, nem este é humanocêntrico. Os vírus e muitos outros seres vivos coexistem connosco num ecossistema. Não é Satanás, nem uma conspiração. É o acaso ou é aquilo que cabe no nosso enorme desconhecimento. Mas será a ciência, a divulgação, a paixão de saber que, tal como o vírus, não podem ter preço nem fronteiras, a permitir que se vença este inimigo, tal como já foram vencidas muitas bactérias e como foi prolongada a esperança de vida nos países desenvolvidos.»
Isabel do Carmo, médica, professora da Faculdade de Medicina de Lisboa, associada da Associação de Médicos Portugueses em Defesa da Saúde (AMPDS); Jaime Teixeira Mendes, médico, presidente da AMPDS; João Durão Carvalho, Engenheiro, membro da direcção da Associação de Técnicos de Engenharia Hospitalar Portuguesa; Martins Guerreiro, almirante, militar de Abril
Fonte: https://www.publico.pt/2020/03/27/sociedade/opiniao/virus-estado-social-modo-vida-1909170
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Sábado, 9 de Maio de 2020
«Agora quero ver o que se vai passar por cá!»
Texto de Mário Amorim
«Estamos todos a ver, que o Governo espanhol, que é principalmente do Partido Socialista Espanhol, não está pelos ajustes, e não vai financiar com um euro, sequer, o sector tauromáquico, devido à crise do covid-19.
Todos nós sabemos que, cá, o sector tauromáquico é gerido por meia dúzia de famílias que são podres de ricas.
Todas estas famílias, apesar se serem riquíssimas, têm, ano após ano, recebido 16.000.000 de € anuais de subsídios, da União Europeia e do Estado.
E agora; andam, tal como em Espanha, a fazer lobby, junto do governo, para financiar o sector tauromáquico. Só que em Espanha, já lhes foi dito, e bem dito: que não há dinheiro para a tauromaquia. Há para o cinema e teatro, por exemplo, mas não há para o sector tauromáquico.
E agora; o que se irá passar por cá?
Será que o governo, que é igualmente socialista, vai agir da mesma forma que o seu congénere espanhol?! – Só nos resta esperar para ver!»
Mário Amorim
Fonte: https://blogcontraatauromaquia.wordpress.com/2020/05/09/agora-quero-ver-o-que-se-vai-passar-por-ca/
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Sexta-feira, 8 de Maio de 2020
O Parlamento aprovou, por unanimidade, um projecto de resolução, do Grupo Parlamentar do PAN – Pessoas–Animais–Natureza, o qual visa a realização de uma campanha de informação nacional sobre a deposição de resíduos utilizados na prevenção da actual crise sanitária.
A isto chama-se falta de educação, falta de civismo, péssimo exemplo. (Foto D.R.)
No actual contexto pandémico, e perante a incorrecta deposição de resíduos de materiais usados na prevenção/combate à COVID-19, tais como luvas ou as máscaras que são atiradas à rua ou depositadas em ecopontos, o PAN alerta que este é um comportamento que pode colocar em risco a saúde ou possível contaminação dos trabalhadores que contactam manualmente com estes resíduos.
O PAN entende (e muito bem) que é urgente realizar uma campanha de informação nacional multimeios, junto de canais com maiores níveis de audiência, sobre a correcta prática de deposição de resíduos utilizados para prevenção à COVID-19, no contexto da actual crise sanitária.
Quarta-feira, 6 de Maio de 2020
O mesmo se passa por cá, portanto, o que serve para Espanha, serve para Portugal
«Habiendo recogido ya más de 80.000 firmas para que no se destine ni un euro de dinero público al rescate de la tauromaquia, podemos asegurar que el sector ya recibe, por sistema, ayudas y subvenciones millonarias cada año.»
Tendo já sido recolhidas mais de 80 mil assinaturas, para que não se destine nem um Euro do erário público para o resgate da tauromaquia, podemos assegurar que o sector já recebe, por norma, ajudas e subvenções milionárias todos os anos.
«Tras analizar el paquete de 37 medidas que el sector taurino presentó hace dos días al Ministro de Cultura, desde AnimaNaturalis advertimos de que la tauromaquia ya viene financiada de serie por las administraciones, recibiendo 50 millones de euros cada año desde miles de ayuntamientos, a lo que hay que sumar todas las ayudas indirectas que reciben las ganaderías de las PAC y del propio Gobierno, así como las millonarias partidas presupuestarias, premios y subvenciones por parte de las diputaciones, gobiernos autonómicos y desde el propio Ministerio de Cultura.»
Depois de analisar o pacote de 37 medidas que o sector de touradas apresentou há dois dias ao Ministro da Cultura, da AnimaNaturalis, alertamos que a tauromaquia já é financiada são financiadas como padrão pelas administrações, recebendo 50 milhões de euros por ano de milhares de municípios, ao que devemos adicionar todas as ajudas indirectas recebidas pelas ganadarias das PAC e do próprio governo, bem como cláusulas orçamentárias milionárias, prémios e subsídios das Juntas, governos autónomos e do próprio Ministério da Cultura.
“Es una vergüenza que el sector taurino esté pidiendo cierta clase de ayudas, pese al gran rechazo que genera en la mayoría de la sociedad”, explica Aïda Gascón, directora de AnimaNaturalis en España. De las 37 medidas que pide el sector taurino, algunas son especialmente graves, como las que pretenden impactar en la juventud, o que la administración asuma el coste de los servicios médicos y veterinarios; los 2 millones de euros que piden para organizar novilladas, que TVE emita corridas durante y después del confinamiento… y en general, que pidan inyecciones de liquidez a un sector totalmente innecesario para la sociedad y además, de los más controvertidos. “El dinero público debe gestionarse, ahora más que nunca, con precisión quirúrgica… y no olvidar que la UE nos está mirando con lupa y debemos demostrar responsabilidad”, advierte Gascón.
Desde AnimaNaturalis denunciamos que el sector taurino quiera aprovechar la ocasión como una oportunidad para salir de una crisis que llevan más de una década arrastrando. “El cuarto bloque es un grito desesperado en miras de garantizar el relevo generacional, afectando al público más joven. ¡Quieren incluir contenido taurino en los diferentes niveles educativos!”, exclama Gascón. Esperamos que el Gobierno haga caso omiso a ciertas propuestas que son totalmente inaceptables.
«É uma vergonha que o sector tauromáquico esteja a pedir um certo tipo de ajuda, apesar da grande rejeição que gera na maioria da sociedade», declara Aïda Gascón, directora da AnimaNaturalis de Espanha. Das 37 medidas solicitadas pelo sector tauromáquico, algumas são particularmente graves, como as que visam ter impacto nos jovens, ou que a administração assuma o custo dos serviços médicos e veterinários; os dois milhões de euros que eles solicitam para organizar as novilhadas, que a TVE emita touradas durante e depois do confinamento ... e, em geral, solicitam injecções de liquidez a um sector totalmente inútil para a sociedade e também um dos mais controversos. «O dinheiro público deve ser gerido, agora mais do que nunca, com precisão cirúrgica ... e não esquecer que a UE está a olhar-nos com lupa e devemos demonstrar responsabilidade», adverte Gascón.
A AnimaNaturalis denuncia que o sector tauromáquico quer aproveitar a ocasião para sair de uma crise que já se arrasta há mais de uma década. “O quarto bloco é um grito desesperado para garantir a substituição geracional, afectando o público mais jovem. Eles querem incluir conteúdo tauromáquico nos diferentes níveis educacionais!”, Exclama Gascón. Esperamos que o governo ignore certas propostas que são totalmente inaceitáveis.
«Este martes se prevé que durante el Consejo de Ministros se anuncien las ayudas a Cultura, y por ende, al sector taurino. Ya estamos pensando en cómo serán las protestas que realizaremos tanto en Madrid como en diferentes ciudades, dado el caso, ya que prevemos que el sector taurino terminará saliéndose con la suya con parte de sus proclamas. Desde AnimaNaturalis pedimos que todo el presupuesto que pueda haber en Cultura, sea concentrado para los sectores que nos unen y nos dignifican a los españoles, como la literatura, las artes escénicas, la música, las bellas artes y la cinematografía.»
Nesta terça-feira, espera-se que durante o Conselho de Ministros sejam anunciados os auxílios à Cultura e, portanto, ao sector tauromáquico. Já estamos a pensar em como serão os protestos em Madrid e em diversas cidades, conforme o caso, uma vez que prevemos que o sector tauromáquico acabe por sair-se com os seus pregões. A partir da AnimaNaturalis, solicitamos que todo o orçamento que possa haver na Cultura seja centralizado para os sectores que unem e dignificam os espanhóis, como literatura, artes cénicas, música, artes plásticas e cinematografia.
«Casi 80.000 personas ya han firmado nuestra petición que se inició en el mes de marzo, y hemos ampliado la campaña al contexto europeo en países como Holanda, Portugal y Francia, con el apoyo de CAS International, ANIMAL, No Corrida y FLAC: “Estamos recogiendo firmas también en Portugal y Francia, países donde también hay tauromaquia. Estamos dispuestos a llegar hasta el final, y ese final puede ser el Consejo Europeo, que es el que tiene que decidir si ofrece corona bonos a España o no”, remata Gascón.»
Quase 80.000 pessoas já assinaram a nossa petição ( 80.000 personas ya han firmado nuestra petición ) que começou no mês de Março, e alargámos a campanha ao contexto europeu em países como Holanda, Portugal e França, com o apoio da CAS International, ANIMAL, No Corrida e FLAC: “Estamos a recolher assinaturas também em Portugal e na França, países onde também há touradas. Estamos dispostos a ir até ao fim, e esse fim pode ser o Conselho Europeu, que é quem decide se oferece ou corona-bonus a Espanha», conclui Gascón.
Fonte: ANIMANATURALIS
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Terça-feira, 5 de Maio de 2020
Porque ainda há muita falta de civismo, em Portugal...
Fonte da imagem: https://www.noticiasdecoimbra.pt/157296-2/
Devido ao actual contexto pandémico, e perante a incorrecta deposição de resíduos de materiais usados na prevenção/combate à COVID-19, tais como luvas ou máscaras atiradas à rua ou depositadas em ecopontos, o PAN alerta que este é um comportamento que pode colocar em risco a saúde ou possível contaminação dos trabalhadores que contactam manualmente com estes resíduos.
Por isso, o Grupo Parlamentar do PAN – Pessoas–Animais–Natureza decidiu dar entrada na Assembleia da República de um projecto de resolução que visa a realização de uma campanha de informação nacional sobre a deposição de resíduos utilizados na prevenção da actual crise sanitária.
No entender do PAN, é urgente realizar uma campanha de informação nacional multimeios, junto de canais com maiores níveis de audiência, sobre a correcta prática de deposição de resíduos utilizados para prevenção à COVID-19, no contexto da actual crise sanitária.