Quarta-feira, 31 de Outubro de 2018

«A TAUROMAQUIA NÃO É UMA QUESTÃO DE GOSTO, É UMA QUESTÃO DE CIVILIZAÇÃO» AFIRMA NOVA MINISTRA DA CULTURA

 

Habemus Ministra da Cultura!

 

Pois já era tempo de termos uma Ministra da Cultura culta e interessada pela civilização, porque Portugal ainda se encontra num patamar muito medievalesco, no que respeita a certos actos bárbaros, validados por deputados da nossa desventurada Nação.

 

E tanto isto é verdade que ainda é possível ver por aí comentários como o que a imagem mostra, naturalmente oriundos de gente primitiva que ficou especada na Idade das Trevas e ainda não se apercebeu de que o mundo  se iluminou e evoluiu.

 

mINISTRA DA CULTURA.jpg

Que mentes mais deformadas! A tauromaquia é que quer, porque quer, impor a ditadura do gosto, porque desconhece a noção de civilização; e insulta a Humanidade, com os seus actos bárbaros, cruéis, violentos. Mas não nos surpreende que os tauricidas queiram inverter os papéis. Sonhar que têm alguma importância na sociedade é a única coisa que lhes resta.

 

É de louvar (e até que enfim, podemos louvar alguma coisa!) a resposta que a actual Ministra da Cultura, Graça Fonseca, deu a Vânia Dias, deputada pelo CDS/PP, a qual, na sua pobre infeliz intervenção no Parlamento, acusou o governo de discriminação e imposição de uma ditadura do gosto relativamente à manutenção do IVA a 13% para as actividades tauromáquicas, a que Graça Fonseca respondeu do seguinte modo:

 

“Senhora deputada, a tauromaquia não é uma questão de gosto, é uma questão de civilização e manteremos como está.”

 

(Aqui, dizemos nós, o IVA bem poderia subir para os 23%, porque a tortura de Touros é um mal social).

 

Depois de tantos anos a ver ministros a vergar-se à incultura, ouvir uma frase destas faz bem à alma.

 

Quanto ao desespero e desagrado dos tauricidas… temos pena.

 

Não há mal que sempre dure… e já é mais do que tempo de Portugal se descartar destas actividades bárbaras e medievalescas.

 

O tempo é outro!

 

Isabel A. Ferreira

 

Fonte da notícia:

https://protouro.wordpress.com/2018/10/30/a-tauromaquia-nao-e-uma-questao-de-gosto-e-uma-questao-de-civilizacao/

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:36

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CARTA ABERTA AOS MEMBROS DO GOVERNO PORTUGUÊS E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E AOS OUTROS, QUE NÃO SENDO NEM UMA COISA NEM OUTRA, APLICAM O AO90

 

É absolutamente inacreditável o que está a passar-se em Portugal no que respeita à aplicação do AO90.

 

E quando um de nós se dá ao trabalho de chamar a atenção dos organismos estatais ou dos órgãos de comunicação social ou de entidades ligadas ao governo português, ou de empresas privadas e outros, para a desobrigação da aplicação do AO90 = grafia brasileira, levamos com um comunicado chapa cinco, nitidamente concebido para mentes não-pensantes.

 

E se esse comunicado chapa cinco, determinasse que se afogassem todos no mar, para desafogarem o Planeta dos muitos que o esmagam com a sua idiotice, eles afogar-se-iam sem a mínima contestação.

 

ANGOLA.jpg

É ou não é um consolo para alma portuguesa olhar para a primeira página de um jornal e ver a Língua Portuguesa escrita correCtamente: Outubro, Novembro, direCtor, reCtificar… E com uma mensagem bem clara, que apenas os cegos mentais não conseguem apreender… Se bem que no AO90 não haja nada que possa ser reCtificado. A Língua Portuguesa estava de boa saúde e fixada, não havia qualquer problema de comunicação entre os países ditos lusófonos, portanto não se justificava, nem se justifica, uma reforma ortográfica, e muito menos uma reforma ortográfica tão idiota como esta.

 

Eis o comunicado chapa cinco que todos os que aplicam ilegalmente o AO90, em Portugal,nos enviam, a julgar que somos todos muitos parvos:

 

«Relativamente à grafia usada nos meios de comunicação (…) informamos que a resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 determina a aplicação do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa à grafia dos atos, decisões, normas, orientações, documentos, edições, publicações, bens culturais ou quaisquer textos e comunicações produzidos pelo Governo e pela Administração Pública, a partir de 1 de janeiro de 2012.

 

"A presente resolução do Conselho de Ministros determina a aplicação do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa no sistema educativo no ano letivo de 2011-2012 e, a partir de 1 de janeiro de 2012, ao Governo e a todos os serviços, organismos e entidades na dependência do Governo, bem como à publicação do Diário da República." in Diário da República, 1.ª série — N.º 17 — 25 de janeiro de 2011».

 

Isto é o que costumamos receber dos que aplicam o AO90 = grafia brasileira.

 

Como podemos verificar, dizem que a RCM determina a aplicação do AO90 no sistema educativo (mais para o deseducativo), ao governo, e a todos os serviços, organismos e entidades na dependência do governo.

 

Ora vamos lá a ver: sendo assim, podemos concluir que os órgãos de comunicação social, os anunciantes, as empresas privadas, alguns escritores, alguns tradutores enfim, todos os que aplicam o AO90 são entidades na dependência do governo. Certo?

 

E se assim é, estamos muito mal, pois andam todos a governar-se à custa do erário público. Ou não?

 

Pois excelentíssimos acordistas,

 

Eu sei que a resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 DETERMINA a aplicação do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, mas também sei que NÃO OBRIGA à aplicação do pseudo-Acordo Ortográfico de 1990, porque essa resolução NÃO É LEI.

 

E por Lei, nenhum Português, ou instituições públicas, professores, serviços, organismos e entidades na dependência do governo, e muito menos a comunicação social e empresas privadas SÃO OBRIGADOS a aplicar uma ortografia ILEGAL, decalcada da grafia brasileira, a qual desvirtualiza a Língua Portuguesa, a língua oficial de Portugal, a da reforma ortográfica de 1945.

 

As resoluções do conselho de ministros são apenas deliberações. Não são leis. E ninguém, em Portugal, incluindo os organismos estatais ou dependentes do Estado, podem ser penalizados por se recusarem a não aplicar o ilegal AO90.

 

Só uma LEI OBRIGARIA a essa aplicação. E essa lei NÃO EXISTE.

 

O que existe é o Decreto-Lei n.º 35.228, de 8 de Dezembro de 1945, em vigor desde 1 de Janeiro de 1946, e que NÃO FOI REVOGADO. E é esta lei que obriga à NÃO APLICAÇÃO do AO90, em território português.

 

Além disso, o Estado português está a violar a Convenção para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial da UNESCO de 17 de Outubro de 2003, artigos 2 (a)   11 (a e (b) 12º, 13º, 17 e 19ª /2, e da qual Portugal é Estado-Membro; a Constituição da República Portuguesa e a Convenção de Viena de 23 de Maio de 1969 (inter-alia, artigos 9º , 14 , 17 e 24) ; e a Convenção Ortográfica Luso-Brasileira de 10 de Agosto de 1945, aprovada pelo Decreto-Lei Nº 35.228 de 8 de Dezembro de 1945, em vigor, em Portugal, desde 1 de Janeiro de 1946 até aos dias de hoje, e que foi denunciada unilateralmente pelo Brasil.

 

Em Portugal, quem aplica o AO90 ou está muito desinformado, ou é subserviente ao Poder, ou é ignorante por opção, uma vez que existe muita informação à qual faz orelhas moucas, ou comodista, ou outra coisa pior qualquer.

 

Em Portugal ninguém é OBRIGADO a aplicar o AO90, por este ser ilegal e inconstitucional, e não existir Lei que a tal obrigue. E é lamentável que organismos do Estado, incluindo o governo e a presidência da República e os professores estejam a cometer esta ilegalidade e inconstitucionalidade, e não defendam o Património Cultural Imaterial Identitário de Portugal, e as normas da Convenção de 2003, da UNESCO, para a defesa das Línguas Nacionais, e não anulem de imediato o AO90, que apenas os subservientes portugueses aplicam. Nenhum outro país o aplica, incluindo o Brasil, que é o maior interessado nesta que é já considerada a maior fraude de todos os tempos.

 

Portanto, peço desculpa, mas a justificação implícita no comunicado chapa cinco, que nos é reiteradamente enviado, é completamente descabida, para não dizer coisa pior.

 

Ninguém em Portugal é obrigado a grafar à brasileira.

 

E é lamentável que, nomeadamente, os governantes e os professores de Português estejam a dar tão mau exemplo ao País, e a enganar as crianças, o principal alvo deste linguicídio.

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:32

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Segunda-feira, 29 de Outubro de 2018

A HUMANIDADE AINDA NÃO ESTÁ PERDIDA

 

Buddhism & Animals Documentary | Buddhist

Como tudo isto é diferente do catolicismo!

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 19:12

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Domingo, 28 de Outubro de 2018

Toda a verdade sobre as touradas

 

Tudo o que é feito ao touro antes, durante e depois das touradas

 

VERDADE DA TOURADA.jpg

 Antitourada 

 

1 - PRAÇA DE TOIROS CALAFIA.

 

2 - Um dia fui lá, e fiquei muito assombrado com tudo aquilo que vi...

 

3 - A CORRIDA DE TOIROS PARA MIM, É MATAR POR DIVERSÃO…

 

4 - Talvez já tenhas ouvido dizer que a festa de touros é uma arte, mas não é… É uma ciência... A Ciência da Tortura. E nada na festa brava é genuíno, excepto a dor.

 

5 - Eles acreditam ser muito valentes… mas não o são. Porque, desde pelo menos 24 horas antes de entrar na arena, o touro é mantido numa prisão às escuras, para que ao soltarem-no, a luz e os gritos dos espectadores o assustem e ele tente fugir, saltando as barreiras, o que produz no público a ilusão de que o touro é feroz, mas a condição natural do touro é fugir, NÃO é atacar.

 

6 - Cortam-lhe os cornos para proteger o toureiro. Põem-lhe às costas sacos de areia, durante horas. Batem-lhe nos testículos e nos rins, provocam-lhe diarreia, deitando sulfatos na água que bebe, para que chegue fraco e desorientado à arena. Untam-lhe os olhos com gordura para lhe dificultar a visão e deitam-lhe nas patas uma substância que lhe produz ardor e o impede de ficar quieto, para fazer reluzir a actuação do toureiro.

 

7 - Os cavalos dos picadores: Escolhem-se cavalos que já não têm valor comercial, porque o animal morre em 3 ou 4 corridas no máximo. É muito comum que o animal sofra múltiplas quebras de costelas ou várias perfurações. Coloca-se-lhe uma capa a simular que esta o protege, mas na realidade é para que o público não veja as feridas do cavalo que, com frequência, apresentam vísceras expostas.

 

8 - O trabalho do picador, para mim é degradante… Se o toureiro percebe que o touro investe com muita energia, ordena ao picador que faça o seu trabalho: Consiste em sangrar o touro para o debilitar, cravando-lhe no lombo uma lança que destrói alguns músculos (trapézio, romboideu, espinal e semiespinal, serráteis e transversos laterais) e, além disso, lesiona vasos sanguíneos e nervos. Tudo isto para que o toureiro possa brindar com a sua expressão artística, que se supõe este espectáculo dever ter. Um único golpe forte poderia destroçar imediatamente o touro, por isso, é feito em três tempos, “para maior deleite dos aficionados”.

 

9 - E o das Bandarilhas ainda é pior…As bandarilhas asseguram que a hemorragia continue, por isso, tentam colocá-las justamente no sítio já picado com os ganchos metálicos. O gancho move-se dentro da ferida a cada movimento do touro e com o roçar da muleta, o peso das bandarilhas tem precisamente essa função. Algumas têm um arpão de 8 cm a que chamam "de castigo", que lhe cravam se conseguiu desviar-se da lança do picador. As bandarilhas prolongam o agravamento e aprofundamento das feridas internas. Não há limite para o número de bandarilhas: tantas quantas forem necessárias para destroçar os tecidos e a pele do touro…

 

10 - Tal como está Demostrado, é tudo dum Grande Valor… A perda de sangue e as feridas na espinha dorsal impedem que o touro levante a cabeça de maneira normal, e é quando o toureiro pode aproximar-se mais. Com o touro já próximo do esgotamento, o toureiro já não se preocupa com o perigo e pode até dar-se ao luxo de virar as costas ao touro, depois de um passe especialmente artístico, atirando o peito para fora e pavoneando-se para receber os aplausos do público em histeria. Quando o touro atinge este estado lastimável, o matador entra na arena numa celebração de bravura e de machismo, enfrentando um touro exausto, moribundo e confuso.

 

11 - E falta ainda a famosa Espada! O touro é atravessado por uma ESPADA de 80 cm de comprido, que pode destroçar-lhe o fígado, os pulmões, a pleura, etc., segundo o lugar por onde penetre no corpo do animal. De facto, quando destroça a grande artéria, o touro agoniza com enormes vómitos de sangue. Na hora de matar, se o touro tiver um pouco de sorte, morre duma estocada, mas não como se pensa duma estocada no coração, porque a espada penetra pulmões e diafragma, por vezes uma artéria maior, daí a hemorragia ser mais visível. Por vezes morrem afogados no seu próprio sangue…

 

12 - E a Tortura continua... O touro, numa tentativa desesperada por sobreviver, resiste a cair, e tenta caminhar penosamente até à porta por onde o fizeram entrar, procurando uma saída a tanto maltrato e dor. Mas então apunhalam-no na nuca com o DESCABELLO, uma outra espada que termina numa lâmina de 10 cm. Apesar destes terríveis tormentos, o animal não consegue morrer de imediato pela sua grande força, mas finalmente cai ao solo, porque a espada foi destruindo os seus órgãos internos…

 

13 - Mestres? Artistas? Valentes? Ou antes, Ignorantes, Assassinos e Cobardes…

 

14 - E prossegue… Rematam com a PUNTILLA de 10 cm, com a qual lhe tentam seccionar a espinal-medula, ao nível das vértebras atlas e axis. O touro fica assim paralisado, sem poder sequer realizar movimentos com os músculos respiratórios, pelo que morre por asfixia, muitas vezes afogado no seu próprio sangue, que lhe sai em grandes golfadas pela boca e pelo nariz.

 

15 - O Arrasto… Após lhe terem destroçado as vértebras, o touro perde o controlo sobre o seu corpo desde o pescoço para baixo. No entanto, a cabeça mantém-se intacta, pelo que está consciente de todo o horror que lhe está a acontecer e de como está a ser arrastado para fora da arena.

 

16 - NÃO SEJAS INDIFERENTE À SUA DOR… Consegues ver a lágrima que lhe escorre pela face? Não participes nestes eventos. As corridas de touros são uma tradição cruel que nos denigre como seres humanos.

 

17 - Antonio Gala, ex-toureiro, nascido em 1937, escreveu na crónica dominical do “El País”, a 30 de Julho de 1995, um artigo no qual confessava a sua "conversão" a anti-taurino: “E de repente [o touro] olhou para mim. Com a inocência de todos os animais reflectida nos olhos, mas também implorando. Era a revolta contra a injustiça inexplicável, a súplica face à crueldade desnecessária...”

 

18 - Reflecte, tal como eu… “A comiseração com os animais está tão intimamente unida com a bondade de carácter, que se pode afirmar que quem é cruel com os animais não pode ser boa pessoa.” Schopenhauer. Só os psicopatas gozam com o sofrimento doutros! Tu és um deles? Reflecte! Rejeita-a!!! Esta é uma tradição degradante que NÃO deve continuar …

 

19 - Como podes ajudar? Não assistas a corridas de touros; Não apoies políticos, artistas e comunicadores associados a esta crueldade; Não consumas produtos de empresas que as patrocinem; E o mais importante: Ensina os teus filhos a respeitarem os seres vivos…

 

20 - E, difundindo estas imagens, farás com que quem desfruta destas festas selvagens tome consciência do que faz… Recorda que por cada e-mail que envies podes fazer mudar a maneira de pensar de muita gente… Se tudo isto te tocou ao menos um pouco o Coração, une-te a mim!!!

 

21 - Ou, pelo menos, pensa bem nisto!!!

 

Fonte:

Ver mais fotos neste link:

http://pt.slideshare.net/mobile/AntiTourada/a-verdade-sobre-as-touradas

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 11:17

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Sexta-feira, 26 de Outubro de 2018

Fim do uso de animais selvagens no circo aprovado na Assembleia da República

 

Espero que aqui estejam incluídos também os Cães.

 

Os animais nos circos são barbaramente maltratados para que façam coisas para os quais não nasceram.

 

O único animal que deve ser permitido nos circos é o animal humano, que tem muito potencial para as artes circenses, sem precisar de torturar animais selvagens ou domésticos.

 

A primeira e última vez que levei os meus filhos ao circo, foi há muitos anos, quando vi o Vítor Hugo Cardinali a bater, na arena, num elefante que se recusou a fazer a vénia. Levou com um grosso cajado na tromba e as lágrimas escorreram-lhe pela cara.

 

E se isto foi em público, imagine-se às escondidas!

 

Além de que os elefantes estavam confinados a jaulas e extremamente stressados. Fotografei-os.

 

Os animais selvagens pertencem à selva, não aos circos.

 

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 Filhote de elefante a ser treinado para o circo, e se isto não são maus tratos… (Foto: PETA)

 

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 Treino de um macaquinho num circo da China. Os métodos de treino são bastante cruéis, e envolvem medo, privação e espancamento. Veja-se o ar assustadíssimo do pobre macaquinho. Só de ver estas imagens dá vontade de atirar fogo ao circo. (Foto Reuters)

 

Foi aprovado, esta quinta feira, na especialidade, o fim do uso de animais selvagens nos circos, tendo sido estabelecido um prazo de seis anos, passados os quais a utilização dos animais passa a ser punida com contra-ordenações.

 

André Silva, deputado pelo partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN), em Dezembro de 2017 promoveu este debate na Assembleia da República.

 

O novo diploma, hoje aprovado em sede de Grupo de Trabalho sobre Participação de Animais em Circos e ratificado na Comissão de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto, reúne propostas de alteração do PAN, PS e BE, a par do PCP e do PEV.

 

No documento, as referências a animais selvagens "reportam-se exclusivamente aos espécimes das espécies incluídas nas listas". Dessas listas de espécies fazem parte macacos, elefantes, tigres, leões, ursos, focas, crocodilos, pinguins, hipopótamos, rinocerontes, serpentes e avestruzes.

 

No entanto, nesta lista, devia constar todos e quaisquer animais não-humanos, uma vez que nenhum animal não-humano nasceu para as artes circenses, que é coisa exclusiva dos “humanos”. Não consta que os animais não-humanos possam ser treinados para substituir o Homem na Assembleia da República, que é um lugar onde há também bastantes palhaçadas. E se não servem para a AR, também não servirão para os circos.

 

Competirá ao Governo criar um programa de entrega voluntária de animais usados em circos, bem como uma linha de incentivos financeiros destinados à reconversão e qualificação profissional dos trabalhadores das companhias circenses (domadores ou tratadores) que entreguem voluntariamente os animais que utilizem.

 

O Governo terá ainda de definir uma entidade responsável por garantir o registo e tratamento de dados no Cadastro Nacional de Animais Utilizados no Circo, que terá também de efectuar as apreensões dos animais mantidos ilegalmente nos recintos e recolocar, em centros de acolhimento, os animais entregues voluntariamente pelos seus proprietários ou detentores.

 

Mas como não há bela sem senão, os representantes portugueses da Associação Europeia de Circos já se manifestaram contra esta proibição, defendendo que o uso de animais selvagens nos circos contribui para a preservação da biodiversidade. E isto só se for no planeta Marte, porque no Planeta Terra, não se preserva a biodiversidade torturando cruelmente animais selvagens para fazerem habilidades humanas. Isto só pode sair de cabeças onde não existe nenhum neurónio a funcionar.

 

Que se acabe com este tipo de palhaçada nos circos, e que se promovam as Artes Circenses, incluindo a Arte de Fazer Rir, que é nobre e dignifica o Homem. Mirem-se no Cirque du Soleil.

 

Isabel A. Ferreira

 

Fonte da notícia:

https://rr.sapo.pt/noticia/128640/fim-do-uso-de-animais-selvagens-no-circo-aprovado-no-parlamento?fbclid=IwAR15ff-AuTzZSlbnV2uWzAL3KEhFE2qLPxAxrHRVGtTbTud_BBZQQl9EFO4

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:05

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Quinta-feira, 25 de Outubro de 2018

MAS QUE BOVINOS TÃO BRAVOS!

 

Mais uma prova de que os Bovinos são mansos e brincalhões, quando não provocados: brincam como crianças, com outros seres muito mais frágeis do que eles.

 

Mas é óbvio que, se os atacam, defendem-se bravamente. Como qualquer outro ser vivo, incluindo o homem.

 

Só os muito, muito, muito ignorantes não sabem disto.

 

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:55

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Segunda-feira, 22 de Outubro de 2018

«Portugal existe! Que futuro?»

 

Um texto de Sérgio Medeiros para reflectir Portugal

 

Foto José Caria.png

 (Isto também é Portugal)

 

Um texto de Sérgio Medeiros

 

«Portugal é um país que investiu forte na formação do seu povo, em engenharias florestais, zoo técnicas, ambientais, mecânicas, civis, em arquitectos, em médicos, em gestores, economistas... e exportamos "aviões" a custo zero, mão de obra especializada para a Alemanha, e de lá, de lá chegam Mercedes a preço de ouro. Somos um povo macambúzio e ignorante! Não, políticos criminosos e vendilhões? Sim.

 

Cinquenta e três anos de vida. Filho de gente humilde. Filho da aldeia. Filho do trabalho. Desde criança fui pastor, matei cordeiros, porcos e vacas, montei móveis, entreguei roupas, fui vendedor ambulante, servi à mesa e ao balcão. Limpei chãos, comi com as mãos, bebi do chão e nunca tive vergonha. Na aldeia é assim, somos o que somos porque somos assim, sem tirar nem pôr.

 

Cresci numa aldeia que pouco mais tinha que gente, trabalho e gente trabalhadora.

 

Cresci rodeado de aldeias sem saneamento básico, sem água, sem luz, sem estradas e com uma oferta de trabalho árduo e feroz. Cresci numa aldeia com valores, com gente que se olha nos olhos, com gente solidária, com amigos de todos os níveis, com família ali ao lado. Cresci com amigos que estudaram e com outros que trabalharam. Os que estudaram, muitos à custa de apoios do Governo, agora estão desempregados e a queixarem-se de tudo. Os que sempre trabalharam lá continuam a sua caminhada, a produzir para o País e pouco se fazem ouvir apesar de terem contribuído para o apoio dos que estudaram e a nada receberem em troca.

 

Cresci a ouvir dizer que éramos um País em Vias de Desenvolvimento e ... de repente éramos já um País Desenvolvido, que depois de entrarmos para a União Europeia e que o dinheiro tinha chegado a "rodos" e que passamos de pobretanas a ricos "fartazanas". Cresci assim, sem nada e com tudo até me trazerem a esta porca miséria.

 

*E agora, o que temos nós?

 

Um país com duas imagens. A de Lisboa: cidade grandiosa, moderna, com tudo e mais alguma coisa, o lugar onde tudo se decide e onde tudo se divide, cidade com passado, presente e futuro. Enquanto a imagem do interior do país, é um território desertificado, envelhecido, abandonado, improdutivo, esquecido, pisado e desprezado.

 

* Um país de vícios;

 

- Esqueceram-se os valores, sobrepuseram-se os doutores;

- Não interessa a tua história, interessa o lugar que ocupas;

- Não interessa o que defendes, interessa o que prometes;

- Não interessa como chegaste lá, mas sim o que representas lá;

- Não interessa o quanto produziste, interessa o que conseguiste:

- Não interessa o meio para atingir o fim, interessa o que me podes dar a mim;

- Não interessa o meu empenho, interessa o que obtenho;

- Não interessa que critiquem os políticos, interessa é estar lá;

- Não interessa saber que as associações de estudantes das universidades são o primeiro passo para a corrupção activa e passiva que prolifera em todos os sectores políticos, interessa é que o meu filho esteja lá;

- Não interessa saber que as autarquias tenham gente a mais, interessa é que eu pertença aos quadros;

- Não interessa ter políticos que passem primeiro pelo mundo do trabalho, interessa é que o povo vá para o diabo.

 

* Um país sem justiça;

 

- Pedófilos que são condenados e dão aulas passados uns dias.

- Pedófilos que por serem políticos são pegados em ombros, e juízes que são enviados para as catacumbas do inferno;

- Assassinos que matam por trás e que são libertados passados sete anos por bom comportamento!

Criminosos financeiros que escapam por motivos que nem ao diabo lembram;

- Políticos que passam a vida a enriquecer e que jamais têm problemas ou alguém questiona tais fortunas;

- Políticos que desgovernam um país e "emigram" para Paris;

- Bancos que assaltam um país e que o povo ainda ajuda a salvar;

- Um povo que vê tudo isto e entra no sistema, pedindo favores a toda a hora e alimentando a máquina que tanto critica e chora, é um povo ou uma vassalagem à corrupção?

 

* Um país sem educação;

 

- Quem semeia ventos colhe tempestades;

- Numa época em que a sociedade global apresenta níveis de exigência altamente sofisticados, em Portugal a educação passou a ser um circo;

- Não se podem reprovar meninos mimados;

- Não se pode chumbar os malcriados;

- Os alunos podem bater e os professores nem a voz podem levantar;

- Entrar na universidade passou a ser obrigatório por causa das estatísticas;

- Os professores saem com os alunos e alunas e os alunos mandam nos professores;

- Ser doutor, afinal, é coisa banal, é prender a ser obediente e parasita.

 

* Portugal é um país que abandonou a produção endógena.

 

- Um país rico em solo, em clima e em tradições agrícolas que abandonou a sua história;

- Agora o que conta é ter serviços sofisticados, como se o afamado portátil fosse a salvação do país;

- Um país que julga que uma mega fábrica de automóveis dura para sempre;

- Um país que pensa que turismo no Algarve é que dá dinheiro para todos;

- Um país que abandonou a pecuária, a pesca e a agricultura;

- Que pisa quem ainda teima em produzir e destaca quem apenas usa gravata e rouba quem produz.

- Um país que proibiu a produção de Queijo da Serra artesanal na década de 90 e que agora dá prémios ao melhor queijo regional;

- Um país que diz ser o do Pastel de Belém, mas que esquece que tem cabrito de excelência, carne mirandesa maravilhosa, Vinho do Porto fabuloso, Ginjinha deliciosa, Pastel de Tentúgal tentador, Bolo Rei português, Vinho da Madeira, Vinho Verde, lacticínios dos Açores e Azeite de Portugal para vender e produzir em vez de eucalipto, e tanto, tanto mais... que sai da terra e da nossa história.

 

* Um país sem gente e a perder a alma lusa, este povo que depois dos feitos Egípcios, Gregos e Romanos nenhum outro fez tanto e em tão pouco tempo;

 

- Um país que investiu forte na formação de um povo, em engenharias florestais, zoo técnicas, ambientais, mecânicas, civis, em arquitectos, em advogados, em médicos, em gestores, economistas e marketeers, em cursos profissionais, em novas tecnologias e em tudo o mais, e que agora fecha as portas e diz para os jovens têm de emigrar;

 

- Um país que está desertificado e sem gente jovem, mas com tanta gente velha e sábia que não tem a quem passar tamanha sabedoria.

- Um país com jovens empreendedores que desejam ficar, mas são obrigados a partir;

- Um país com tanto para dar, mas com o barco da partida a abarrotar, não, não levamos armas e ideologias quando partimos, levamos os dedos para dignificarmos os nossos antepassados;

- Um país sem alma, sem motivação e sem alegria;

- Um país gerido por porcaria com alma de gatunos.

 

E agora, vale a pena acreditar?

 

Vale. Se formos capazes de participar, congregar novos ideais sociais e de mudar, não votes até conquistares o direito de participar nas decisões.

 

* Porquê acreditar?

Porque oitocentos anos de história, construída a pulso, não se destroem em tempo algum. Porque o solo continua fértil, o mar continua nosso, o sol continua a brilhar e a nossa alma, ai a nossa alma, essa continua pura e lusitana e cada vez mais fácil de amar. Quem não ama Portugal não é Português.

 

Espero que o autor não se sinta melindrado, caso venha a ler o seu escrito, cujo teor, não me pertence, foi apenas por mim desarranjado em coisa insignificante.

 

Vamos corrê-los à pedrada!

 

Vamos criar uma Associação Política para a Divulgação e Implantação de uma Democracia Directa, fazermos depois um programa político, em plena campanha eleitoral apelamos à abstenção e no dia das Legislativas marcharemos sobre a escumalha traidora de todo um povo. O mais antigo da Europa, e de seguida seguirmos o programa político até a implantação plena de uma democracia verdadeira.

 

LEGITIMIDADE & LEGALIDADE, não existe legalidade sem legitimidade. Assim, para que os actos "roubos" da administração sejam legais é necessário que o regime se encontre legitimado a legislar e a executar as leis. Lê com atenção o que a seguir se expõe.

 

A Legitimidade é o facto gerador da legalidade. Só alguém muito inocente pode acreditar na Legitimidade dos actores dos três poderes da República Portuguesa "poder legislativo, executivo, e judicial" para proteger o povo. É evidente que ninguém confia em partidos políticos "legisladores e executores" nem em julgadores "tribunais".

 

Assim, basta teres dois dedos de testa e pensares por ti mesmo para poderes concluir que a legitimidade de um sistema político reside na vontade popular "povo", e não na lei que a subverte. Portanto, qualquer regime "democrático" que se legitime pelos votos expressos, o poder político perde a legitimidade "moral", política e jurídica quando a abstenção superar os 50%. Assim, com a abstenção a superar os 50% nas legislativas, visto que é nestas eleições que legítimas o poder legislativo-assembleia-da-república e executivo-governo, qualquer acção emanada do ESTADO carece de legitimidade e consequentemente de legalidade, encontrando-se neste momento reunidas as condições para;

 

- Em 1910 com o derrube da monarquia constitucional a realeza foi espoliada de bens e da nacionalidade portuguesa sob o pretexto que a monarquia era uma usurpação do poder, da vontade e da soberania popular. Se naquele tempo o povo se encontrava oprimido, roubado e sob o jugo de uma forma de usurpação do poder e soberania popular, hoje sucede exactamente o mesmo pelo que urge agir de idêntica forma. Aliás, em matéria de soberania nacional estamos hoje com menores poderes de decisão sob o destino de todos nós "nação" do que naquele tempo, para o confirmar basta vermos como um conjunto de eurocratas que não foram eleitos ou submetidos a sufrágio impõem regras e disposições à pátria portuguesa;

 

- Recorrer à violência se necessário contra qualquer forma de usurpação da democracia não é crime, é o direito à conquista da liberdade e à libertação do jugo a que a "democracia" representativa nos impõe. É legitimo o recurso à força contra todos aqueles que te oprimem e limitam a liberdade de participares na tomada de decisões que a todos dizem respeito. Não voto, é urgente derrubar este regime, implantar uma democracia verdadeira, espoliar de bens todos aqueles que sob a capa do poder regimental "democracia parlamentar-representativa" enriqueceram e enriquecem indevidamente.

 

Abstenção pode muito bem ser revolução se tu quiseres, há quem roube malas, e quem roube nações inteiras com o teu voto.

 

Se mais quiseres apreender sobre a Democracia verdadeira procura a imagem de capa da página Artigo 21. Resistência e Desobediência. Clica na mesma e lê atentamente o texto a ela agregado.

 

Do tarde se pode fazer cedo, dando assim razão a que nunca é demasiado tarde para aprender. Não voto até que todos tenhamos o direito a votar na tomada de decisões. E tu, se não confias em partidos políticos e nos seus actores porque votas neles, és burro ou fazes-te?

 

Não voto, é urgente derrubar este regime, implantar uma democracia verdadeira, espoliar de bens todos aqueles que sob a capa do poder regimental "democracia parlamentar" enriqueceram e enriquecem indevidamente.

 

Sérgio Medeiros

 

Fonte:

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10214332984652841&set=a.2146984628529&type=3&theater

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:51

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A QUESTÃO É QUE SOMOS TÃO ANIMAIS COMO ELES…

 

 

A QUESTÃO.jpg

 

 

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publicado por Isabel A. Ferreira às 16:21

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Sexta-feira, 19 de Outubro de 2018

A REVOLTA DA DEPUTADA CIDINHA CAMPOS

 

Quando uma mulher desta envergadura fala assim, os homens CALAM-SE...

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:39

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Quarta-feira, 17 de Outubro de 2018

Para que conste que matar Touros e matar filhos são actos condenáveis à luz da Ética

 

Recebi um texto de Artur Soares,   “Escritor d’Aldeia”, e que aqui reproduzo.

 

DEFINIÇÃO.png

 

«PARA QUE CONSTE

Toiradas/aborto

 

O matador do touro na arena, pode ser homem bondoso e honesto. Dúvidas, também se podem colocar naqueles que gostam de assistir a tal massacre. E matar o touro na arena, é arte com certeza; mas desejar vê-lo morrer, pode ser falta de chá ou de sensibilidade;

 

Os portugueses atentos, os não feirantes nem alienados perante a vida social que teimam impor, conhecem as razões porque a lei do aborto em Portugal mata aos ziguezagues – a torto e a direito – porque todos, indirectamente, pagam para tais serviços, tais birras ou políticas cancerígenas;

 

Neste nosso enfadonho país em tantas coisas da vida social, hipocritamente chamam criminosos aos matadores de touros na arena. E aos que defendem o aborto e aos que defendem a liberdade de abortar, chamam-lhes democratas e progressistas. Foi pena – para tais defensores e decretantes – que não tivessem tido umas mães libertadas, que lhes fechassem as pernas ao nascer.

 

(In BICADAS DO MEU APARO – Artur Soares – escritor d’Aldeia)

 

(O autor não escreve segundo o novo acordo ortográfico)»

 

***

Senhor Artur Soares, não sei se interpretei bem ou mal o seu texto. é um textoi dúbio, que tanto dá para um lado, como para o outro.

Caso o tenha interpretado mal o texto, aqui deixo uns reparos.

 Vamos por partes.

Primeira parte:

 

O matador do Touro na arena jamais será bondoso e honesto, e muito menos um homem.

 

O matador do Touro na arena é uma criatura com aspecto humano, mas não passa de um ser desumano com instintos assassinos. Os seres humanos bondosos e honestos jamais irão torturar e matar seres sencientes, indefesos, inocentes e inofensivos, e previamente enfraquecidos, para uma arena, com o intuito de divertir os sádicos. Isso é coisa de psicopatas, algo bastamente estudado pelas Ciências do foro mental.

 

Matar um Touro na arena jamais foi um acto artístico, mas sim, um acto cruel, violento, sanguinário, cobarde, perpetrado por gente que sofre de graves deformações mentais, devido à miséria moral, social e cultural em que foi criada.

 

Os que assistem e gostam de tais actos, são sádicos, e babam-se ao ver SOFRER um ser vivo, seja ele humano ou não-humano. Gostam de ver sangue, esgares, estertores da morte, tudo isso englobado numa descomunal demência colectiva, também provocada pela miséria moral, social e cultural em que foram criados.

 

DE BEM E DO BEM.png

 

Nesta imagem fica explicado que uma pessoa do bem e de bem, jamais se regozija ao ver um torturador de touros morrer na arena. Essa morte pode ser-lhe indiferente, como são indiferentes as mortes dos terroristas, dos assassinos em série, dos que andam por aí a fazer mal à Humanidade. Ninguém chora essas mortes, a não ser a família. O mundo sente alívio e apenas diz que é menos um a espalhar o mal.

 

Os tauricidas correspondem aos terroristas dos Touros. E quando um desses tauricidas morre na arena, diz-se que é menos um a fazer mal aos Touros. E isto não é sinónimo de regozijo. Mas de alívio.

 

A insensibilidade, deixamos para os que torturam Touros e se regozijam (esses sim) com o sofrimento atroz deles, dos Touros).

 

Segunda parte:

 

Já vimos que a tauromaquia é uma estupidez assente na mais profunda ignorância. Tentar justificar esta estupidez com a chacina de crianças no ventre materno, o que socialmente se designa por aborto ou interrupção voluntária da gravidez, é algo que me deixou perplexa.

 

E ainda bem que falou nisto.

 

ABORTO.jpg

 Oito semanas: o embrião cresce a uma velocidade impressionante, protegido pelo saco fetal.  

Origem da foto:

https://manuelhborbolla.wordpress.com/2015/05/30/la-vida-fetal-y-nuestro-origen-remoto/feto-13/

 

Uma estupidez jamais pode ser justificada através de outra estupidez.

 

Não se misture a carnificina dos Touros, com a discussão da chacina de inocentes seres vivos dentro do santuário da vida, que é o útero de uma mulher.

 

A cobardia é igual. Matam-se seres indefesos, inocentes e inofensivos, unicamente por interesses dos mais variados. E tanto condeno a chacina de um Touro indefeso, inocente e inofensivo numa arena, como condeno a chacina de um ser, a quem chamariam filho (se o deixassem nascer) também indefeso, inocente e inofensivo dentro do útero materno, um lugar que deve ser de vida e não de morte.

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:29

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